O escritório OMA divulgou o projeto de um novo edifício de escritórios em Amsterdã, que substituirá a sede de um banco construída nos anos 1980. Localizado em uma das principais avenidas da cidade, o edifício de cinco pavimentos é definido pelas características de seu entorno. Apresentando volumes de vidro na fachada que se volta à avenida e tijolos na fachada que se volta à área residencial, o Apollolaan 171 busca estabelecer um diálogo com a arquitetura Berlage do século XX do distrito sul de Amsterdã.
Nos últimos anos, assistimos a um maior reconhecimento do esforço coletivo que é a arquitetura e a crescente valorização das diferentes profissões que participam no processo de projeto. Dentro de cada edifício extraordinário, a engenharia estrutural desempenha um papel essencial na materialização da ideia arquitetônica. O artigo destaca as contribuições passadas e presentes da engenharia para o ambiente construído, personalidades que ficaram à sombra dos arquitetos apresentando suas intenções de projeto e a colaboração entre engenheiros e arquitetos hoje.
Dentre os escritórios mais amplamente difundidos e consolidados no mundo, o OMA - Office for Metropolitan Architecture, fundado na década de 1970 por Rem Koolhaas, Elia Zenghelis, Madelon Vriesendorp e Zoe Zenghelis, definitivamente faz parte do panteão dos mais famosos. Fato curioso é que, embora receba grandes comissões e já tenha construído obras emblemáticas em diversos países, o escritório é frequentemente associado a uma abordagem menos centrada no projeto arquitetônico, extrapolando os limites rígidos do campo disciplinar e englobando outras áreas de atuação.
Há três anos, a Jersey City Redevelopment Agency (JCRA) selecionou o escritório holândes OMA, para projetar um novo museu na Journal Square, no centro da cidade. Recentemente, foi revelado que o prédio será o lar de nada menos que o primeiro Centro Pompidou norte-americano: o Centro Pompidou × Jersey City.
Localizadas no extremo norte do Brooklyn, justo onde o Newton Creek desemboca no East River, as torres residenciais Greenpoint Landing projetada pelo arquiteto sócio do OMA de Nova Ioque, Jason Long, acabam de entrar em fase final de construção; enquanto a Torre Norte está atualmente com 90 metros de altura, e a Torre Sul já superou a marca dos 120 metros. Juntas, as duas torres disponibilizarão 745 novas unidades residenciais ao bairro do Brooklin além de criar uma nova orla pública com vistas para o skyline de Manhattan.
Fred Kent, fundador da organização sem fins lucrativos Project for Public Spaces, declarou em certa ocasião que “Quando se planejam cidades com ênfase no trânsito e veículos automotores, o resultado é uma cidade repleta de carros e congestionamentos. Quando se planeja cidades para pessoas, por outro lado, o que se obtêm é uma cidade agradável de se viver e repleta de espaços públicos.” Isso tudo pode até parecer bastante óbvio, entretanto, nossa sociedade está passando hoje por uma mudança de paradigma, com mais e mais cidades abrindo mão de seus espaços e infraestruturas para veículos e privilegiando pedestres e espaços públicos.
Você pode se surpreender, mas os dias de compras nas lojas físicas estão longe de acabar - na verdade, eles estão em fase de revitalização, para criar um modelo totalmente novo de experiência e design, de forma a atrair novamente os consumidores para as lojas. A ascensão do e-commerce e a pausa causada pela pandemia COVID-19 serviram como um catalisador perfeito para a criação de um novo modelo de experiência, através de recursos projetuais exclusivos, avanços tecnológicos e customização, que revitalizarão as lojas físicas no futuro.
O OMA e o escritório GMP venceram o concurso de planejamento e arquitetura para a Cidade da Ciência e Tecnologia do Futuro de Chengdu, na China. A equipe desenvolverá a primeira fase do plano diretor geral, segundo preceitos de Desenvolvimento Orientado para o Trânsito (TOD), e um Parque Educacional Internacional de 460 mil metros quadrados.
Um novo filme produzido pelo OMA / Reinier de Graaf intitulado The Hospital of the Future [O Hospital do Futuro] foi lançado como parte da exposição Twelve Cautionary Urban Tales no Centro de Criação Contemporânea Matadero em Madri. Considerado um “manifesto visual”, o curta-metragem de 12 minutos questiona antigas convenções de saúde no campo da arquitetura em termos de metodologia de construção dos hospitais e suas tipologias. Investigando o papel que a doença desempenhou na formação das cidades, o filme oferece uma perspectiva possível para o futuro dos projetos voltados à área da saúde.
O concurso internacional RENAZCA anunciou as cinco equipes finalistas que podem ser responsáveis por revtaliizar o centro financeiro de Azca em Madri, Espanha, segundo informa o jornal El País. A convocatória, dirigida por Martha Thorne, visa transformar o distrito no nó econômico e cultural mais importante da capital espanhola. A equipe vencedora será revelada no final de Janeiro e será responsável por transformar a área em um novo espaço urbano aberto, sustentável e conectado à cidade.
Embora Dallas não seja a cidade mais famosa ou conhecida do Texas, ela tem se estabelecido como um ponto de referência no mapa da arquitetura contemporânea. Muito disso se deve ao fato de sua altíssima concentração de estruturas arquitetônicas projetadas pelas mãos dos mais importantes e afamados arquitetos e escritórios de arquitetura do mundo. Como uma das cidade com maior concentração de estruturas arquiteturas icônicas por quilômetro quadrado dos Estados Unidos e do mundo, Dallas é habitada por projetos desenvolvidos por nada mais nada menos que seis arquitetos vencedores do Prêmio Pritzker. Da Ópera de Norman Foster ao Museu da Natureza e Ciência de Thom Mayne, esses são alguns dos projetos mais emblemáticos que fazem de Dallas, a capital texana da arquitetura contemporânea.
Na medida em que as forças que moldam nosso ambiente construído mudam, envolvendo, nesta mudança, tecnologia, redes e sistemas complexos, profissionais da arquitetura precisam visualizar mais do que o espaço físico; precisam produzir narrativas sobre como operar melhor dentro dessa nova paisagem social. Nesse contexto, a arquitetura especulativa parece nunca ter sido tão crítica. Este artigo examina os meios que atualmente questionam as condições do ambiente construído e explora novas possibilidades arquitetônicas.
O OMA desenvolveu recentemente uma proposta para o primeiro parque subaquático de esculturas e recife artificial de Miami. Trabalhando em parceria com Ximena Caminos e a BlueLab Preservation Society, o projeto tem como objetivo proteger e preservar a vida marinha e a resiliência costeira de Miami. Chamado de ReefLine, o projeto terá 11 km de extensão e contará com um parque de esculturas, opções de mergulho com snorkel e um recife artificial.
A escola de arquitetura é, acima de tudo, um território de experimentação e descobertas, um lugar onde futuros profissionais começam a desenvolver suas principais ideias e a pavimentar o seu próprio caminho. Ao longo de seus anos de estudo, os futuros arquitetos e arquitetas aprendem a lidar com problemas e assuntos complexos, a confrontar-se com os principais desafios da vida profissional. Isso significa que é neste momento que os alunos começam a construir sua própria identidade como arquitetos, a cristalizar seus próprios valores e a desenhar o rumo que a sua carreira irá tomar. Neste artigo nos perguntamos como o aprendizado e as experiências vividas dentro da universidade se refletem na carreira de um arquiteto? Fazendo uma viagem no tempo, visitamos o passado de alguns importantes nomes da arquitetura contemporânea para melhor entender como se deu a sua transição da escola para a prática, verificando as reverberações de sua formação em seus primeiros projetos profissionais e no futuro desenvolvimento de suas carreiras.
Facebook Data Centre. Image Courtesy of Liam Young
Centros de processamento de dados, linhas de produção automatizadas, torres de telefonia e depósitos são algumas das principais tipologias utilitárias que povoam o nosso ambiente construído, infra-estruturas cada vez mais importantes para o desenvolvimento da vida cotidiana. Ainda que estejam longe de tangenciar o interesse da maioria dos arquitetos e arquitetas, estas tipologias estão se fazendo cada dia mais presentes em nossas vidas e, consequentemente, no discurso arquitetônico — levantando questões sobre como podemos dar um novo significado à estas estruturas que sustentam as engrenagens da nossa atual sociedade.
Em seu vídeo mais recente, o fotógrafo Laurian Ghinitoiu e o cineasta Arata Mori levam os espectadores em um passeio virtual pelo Centro de Convenções e Exposições MEETT, o novo parque de exposições de grande escala de Toulouse, projetado pelo OMA. O filme constrói uma narrativa sobre este projeto que transita nos limites entre arquitetura, infraestrutura, masterplan e espaço público.