Projetado pelo Renzo Piano Building Workshop, o novo edifício do Istanbul Modern, o primeiro museu de arte moderna e contemporânea da Turquia, foi aberto ao público em 4 de maio de 2023. A cerimônia oficial de abertura do museu será realizada em uma data posterior. O museu, com mais de 10.500 metros quadrados, está localizado na beira-mar de Karaköy, um distrito histórico no encontro do estreito de Bósforo e com o estuário de Golden Horn. O novo edifício oferece espaços para exposições temporárias, programas educacionais interdisciplinares, exibições de filmes e uma extensa coleção de arte.
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Jenny Holzer, installation at Guggenheim New York. Foto: fluido & franz, CC BY-NC-SA 2.0 via Flickr
A luz está presente na arte há séculos. Pensar o barroco ou o gótico sem este elemento seria impossível. No entanto, foi no século XX que artistas começaram a explorar qualidades lumínicas e as transformaram num meio próprio para materializar a arte. Esculturas, instalações imersivas e formas de moldar o ambiente através da luz, suas cores e intensidades, trouxeram novas percepções espaciais ao traçar uma relação única com a arquitetura.
O artista internacionalmente reconhecido Olafur Eliasson inaugurou sua mais recente instalação de arte pública em Doha, no Qatar. A instalação, chamada “Shadows Traveling on the Sea of the Day” (Sombras viajando no mar do dia), pode ser acessada mergulhando pela paisagem acidentada do deserto ao norte de Doha, passando pelo Forte Zubarah e pela vila de Ain Mohammed. A obra de arte é visível de longe, mas a experiência é melhor quando visitada — e suas sombras recompensam a jornada.
Em setembro passado, a União Europeia lançou a New European Bauhaus, uma iniciativa destinada a transformar o ambiente construído em algo mais sustentável e com maior valor social. O projeto, moldado por meio de um processo de co-design sem precedentes, convida agora arquitetos, estudantes, especialistas e cidadãos a compartilhar ideias, exemplos e desafios que ajudarão a definir as etapas concretas do movimento.
Uma das diversas empresas afiliadas da Carlo Ratti Associati, a Scribit, acaba de firmar uma parceria com a organização sem fins lucrativos Little Sun, criada pelo artista plástico dinamarquês-islandês Olafur Eliasson. As empresas uniram suas forças - e suas tecnologias - para desenvolver um sistema capaz de criar gráficos da trajetória solar em milhares de casas e apartamentos ao redor do mundo. As equipes da Scribt e da Little Sun esperam conscientizar as pessoas à respeito das mudanças climáticas, promovendo novas ferramentas para a melhor compreensão do fenômeno, instigando uma mudança de comportamento das pessoas para com o futuro do nosso planeta.
Você poderia se considerar um arquiteto caso você não tivesse uma velha caixa de LEGO, da qual você não consegue se desfazer, armazenada em um sótão ou em algum lugar qualquer?
O LEGO tornou-se parte da consciência coletiva da arquitetura - uma inspiração, uma ferramenta de modelagem, um motorista nostálgico, uma raison d'être para os arquitetos que cresceram construído mundos com as pequenas peças e imaginando realidades alternativas. Com a conclusão das obras da LEGO House, projetada pelo BIG em Billund, a LEGO volta a ser o foco das atenções. Mas, como veremos neste breve documentário, ela nunca deixou de ser.
Quais são suas referências? É uma pergunta que escutamos durante toda a carreira. Imagens de projetos e arquiteturas que admiramos convertem-se no ponto de partida para muitos estudantes e arquitetos no momento de enfrentar um papel em branco. São ferramentas úteis para lidar com novos programas e tipologias, mas, também, podem ser uma faca de dois gumes, cortando a criatividade e criando projetos pouco originais que margeiam o plágio.
Mas, estas referências devem ser sempre do mundo arquitetônico? Estudando outras disciplinas as referências se tornam menos literais e podem se tornar um exercício mais rico e subjetivo.
Aqui apresentamos uma seleção de artistas cujos trabalhos respondem as mesmas problemáticas que enfrentamos na arquitetura. Atmosfera. Composição. Espaço. Estrutura. Geometria. Luz. Materialidade. Sociedade. E caso você conheça outras referências interessantes para compartilhar, deixe suas contribuições nos comentários ao final.
Com duração de quase duas décadas, a exibição anual do Serpentine Gallery Pavilion tornou-se um dos eventos mais esperados tanto para a comunidade de arquitetos londrinos quanto para comunidade global. Na edição deste ano foi apresentado não apenas um pavilhão, mas quatro "casas de verão" adicionais, evidenciando que programa não mostra ainda nenhum sinal de abrandamento. Cada um dos dezesseis pavilhões anteriores foram instigantes, deixando uma marca indelével e forte mensagem à comunidade arquitetônica. E mesmo todos os pavilhões sendo removidos após suas curtas temporadas de verão para ocupar propriedades privadas distantes, eles continuam sendo compartilhados através de fotografias e em palestras de arquitetura. Com o lançamento do Pavilhão, que ocorreu dia 16 de junho, vamos olhar para trás e relembrar todos os pavilhões anteriores e sua importância para o público arquitetônico.
Como parte da série "Panorama" apresentada este ano, a organização Friends Of The High Line anunciou a instalação "The Collectivity Project", de Olafur Eliasson, que permanecerá em exposição até o dia 30 de setembro no High Line. A instalação, que já passou por Tirana, Oslo e Copenhague, mostra uma paisagem urbana imaginária interativa feita com duas toneladas de blocos de LEGO, a qual pode ser desmontada e reconstruída pelos visitantes.
“Elements of Architecture,” a exposição com curadoria de Rem Koolhaas na Bienal de Veneza 2014, investigou diversos componentes estruturais e técnicos da arquitetura como, por exemplo, pisos, paredes, portas, escadas e banheiros. Mas por que a luz não estava entre eles?
Meu manifesto pela inclusão da luz como elemento fundamental da arquitetura - a seguir.
Pavilhão dedicado à obra de Claudia Andujar, projetado pelos Arquitetos Associados. Image Cortesia de folha.uol
O Instituto Inhotim, famoso não apenas por sua enorme coleção de arte contemporânea, mas também por ter transformado a pacata cidade de Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte, em um destino para arquitetos e entusiastas da arquitetura, anuncia a criação de outros dois pavilhões para setembro deste ano.
Um deles será dedicado à obra de Claudia Andujar na Amazônia, expondo desde seus primeiros contatos com os índios, passando pela série “Marcados” e concluindo com seu trabalho fotográfico mais recente na floresta.