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Mulheres Arquitetas: O mais recente de arquitetura e notícia

Resultado: Se o próximo Pritzker fosse alguém que fala português, em quem você apostaria? Veja as sugestões que recebemos.

Há algumas semanas, apresentamos um panorama para encorajar nossos leitores e leitoras a imaginarem o seguinte: se o próximo Pritzker fosse alguém que fala português, em quem você apostaria?

Exposição sobre o papel das mulheres na arquitetura é destruída em Portugal

A exposição "Arquitetas XIX-XX" sobre o papel das mulheres na história da profissão, montada na Universidade da Beira Interior em Portugal, foi vandalizada na noite de sexta-feira para sábado da semana passada. Realizada no Mestrado Integrado em Arquitetura do Departamento de Engenharia Civil da universidade, a mostra ocupava o átrio do edifício e foi destruída, provavelmente, a murros e pontapés, segundo informa uma matéria publicada pelo jornal português Expresso.

Com o objetivo de refletir sobre o fato da "visibilidade das mulheres arquitetas, no contexto da História da Arquitetura consolidada, ser diminuta e não fazer justiça à sua presença efetiva e real no fazer cidade e arquitetura", a exposição, organizada por Patrícia Santos Pedrosa, tratou de exibir os resultados de uma pesquisa sobre a produção e presença de arquitetas dos últimos dois séculos que contribuíram para ampliar "o modo de fazer, pensar e questionar a arquitetura".

Amanda Levete é reconhecida com o Prêmio Jane Drew 2018 para mulheres na arquitetura

A arquiteta britânica Amanda Levete foi escolhida como vencedora do Prêmio Jane Drew 2018 para mulheres na arquitetura, em reconhecimento "a uma arquiteta que, através do sério compromisso com o exercício profissional, tem fortalecido o importante papel que as mulheres sempre desempenharam na prática da arquitetura."

Amanda Levete é fundadora do escritório de arquitetura de Londres, AL_A. A generosa arquiteta chegou a dividir com o seu antigo escritório metade do Prêmio Stirling, que ganhou na época em nome do escritório Future Systems, o qual dirigia com seu então marido, Jan Kaplický. Juntos, projetaram edifícios que mudaram paradigmas na arquitetura e foram amplamente aclamados pela crítica, como o Birmingham Selfridges e o Media Center, vencedor do Prêmio RIBA Stirling em 1999.

Em 2009 a arquiteta abandonou o Future Systems para então criar o AL_A, onde desde então vem traçando seu próprio caminho com sucesso indiscutível através de projetos corajosos e arrojados. Alguns dos trabalhos mais conhecidos da empresa incluem o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) em Lisboa, o Centro Comercial da Embaixada Central em Bangkok, o MPavilion de 2015 em Melbourne e a recém-inaugurada ampliação do museu V&A em Londres.

Elissa Aalto: o legado de uma arquitetura vernacular escandinava

Elsa Mäkiniemi – Elissa Aalto, foi uma arquiteta finlandesa que a partir de 1949 trabalhou junto a seu marido Alvar Aalto. Depois do falecimento de Alvar, ela comandou o escritório Alvar Aalto & Co. até a sua morte, em 1994.

Ela concluiu os projetos inacabados de Alvar Aalto e defendeu seus trabalhos já prontos contra alterações injustificáveis. 

12 Mulheres na Fotografia de Arquitetura (parte 2)

Há algum aspecto ou marca recorrente que distingue, na essência, o olhar de fotógrafas e fotógrafos de arquitetura? Essa talvez seja mais uma daquelas perguntas de caráter retórico frequentemente usadas como argumento ao lançar luz sobre obras produzidas por mulheres e para a qual não se tem resposta precisa. 

Sem a pretensão de encontrar esta resposta - e dando seguimento ao nosso primeiro artigo que reunia uma seleção de mulheres na fotografia de arquitetura -, apresentamos aqui uma nova compilação de profissionais que merecem atenção pela qualidade de seus registros fotográficos. Veja nossa lista, a seguir:

Carla Juaçaba: a valorização do contexto na arquitetura brasileira

Carla Juaçaba é uma arquiteta que trabalha no Rio de Janeiro, onde se dedica ao desenho de diversos espaços com um olhar disciplinado que destaca o particular e exuberante contexto brasileiro.

Os 9 temas de arquitetura que você deve conhecer em 2018

O ano de 2017 já passou, mas deixou-nos uma série de aprendizados e novos conhecimentos que nos permitirá enfrentar com melhores ferramentas o desafiante 2018. Que surpresas este ano nos trará?

Em um espécie de jogo de previsões, pedimos a nossos editores do ArchDaily em espanhol, que projetem, com base em suas reflexões de 2017, quais serão os temas em que ouviremos falar entre arquitetos durante no ano de 2018, que acaba de começar.

Novo site documenta a obra de mulheres pioneiras na arquitetura

A Beverly Willis Architecture Foundation lançou um novo site chamado "Pioneering Women of American Architecture". O site procura promover e documentar mulheres importantes para a história da arquitetura, sendo o resultado de numerosas entrevistas, pesquisas e documentação fotográfica. Desde 2012, Beverly Willis e Wanda Bubriski têm trabalhado para trazer visibilidade à obra de arquitetas dos EUA.

Mary Turner Shaw: a arquitetura moderna na habitação coletiva australiana

Mary Turner Shaw teve uma longa e multifacetada carreira, desempenhando ao longo da sua vida diversas funções, como designer (especialista em design de cozinhas), administradora de projetos públicos e privados, historiadora e pioneira em compilar uma coleção sobre livros de arquitetura. 

O fato de ter permanecido ao longo da sua vida como uma "eterna aprendiz" a levou a transcender em cada uma das tarefas que desempenhou, até converter-se, inclusive, em uma das primeiras historiadoras a escrever sobre degradação ambiental.

Projeto "São Paulo por Elas" busca dar visibilidade ao trabalho das arquitetas brasileiras

O GT-Mulheres do SASP - Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo e o Centro Universitário Fiam Faam lançaram o projeto São Paulo por Elas, que busca conhecer e dar visibilidade ao trabalho das arquitetas brasileiras.

Segundo as idealizadoras, o projeto é um esforço "contra a invisibilização das arquitetas" e pretende "mapear e expor nossas profissionais". Para contribuir com o projeto, é preciso preencher o formulário com informações sobre a obra que você deseja inserir no mapa.

Alison Smithson: uma reflexão sobre a arquitetura moderna (nos contextos urbano, industrial e social)

Alison Margaret Gill, arquiteta britânica, foi uma das poucas mulheres de referência e reconhecida no campo da arquitetura e urbanismo em meados do século XX. Junto com seu marido, Peter Smithson, foram protagonistas da cultura londrina dos anos cinquenta. 

Dedicaram-se, ao longo de sua carreira, a estudar novas e inovadoras formas de entender e produzir a arquitetura e a cidade. Ela foi membro do Independent Group, e uma das fundadoras do Team 10.

Eileen Gray: a exploração autônoma do funcional e abstrato

Eileen Gray - Kathleen Eileen Moray Gray - foi uma das mais importantes designers e arquitetas do início do século XX.

Sua atividade profissional se desenvolveu à parte da corrente geral da modernidade durante toda sua carreira, primeiro dedicada a técnica do laqueado, logo como designer de móveis e, finalmente, como arquiteta autodidata.

Em um período onde os designers eram em sua maioria homens, e quase sempre afiliados a um movimento artístico-intelectual, ela manteve-se incondicionalmente independente. Sua obra não se desenvolveu seguindo padrões claramente estabelecidos, de modo que expressa o resultado de um processo de investigação bastante pessoal.

Anna Maria Niemeyer: mobiliário, design de interiores e arte contemporânea

Nascida no Rio de Janeiro, Anna Maria Niemeyer foi uma arquiteta, designer e galerista.

Filha única do famoso arquiteto Oscar Niemeyer, trabalhou com seu pai na construção de Brasília depois de ter sido responsável pelo desenho de interiores de vários edifícios públicos na cidade.

Nos anos setenta criou uma linha de móveis, exposta em diferentes instituições no Brasil e outros países. Em 1977 fundou a Galeria Anna Maria Niemeyer, um espaço dedicado à difusão e comercialização de arte contemporânea no Rio de Janeiro.

Truus Schröder: permutação, experiência espacial e geometria

Arquiteta holandesa, co-autora junto a Gerrit Rietveld da famosa casa Schröder, hoje patrimônio da humanidade.

Lina Bo Bardi: poesia material e imaterial

Apesar de nascida na capital italiana, Lina Bo Bardi tornou-se uma das figuras mais importantes a sintetizar a cultura brasileira ao mundo e ao próprio país, unindo arquitetura, política e cultura popular. Seu perfil inquieto e sua ânsia à quebra de tradicionalismos fez do Brasil o território ideal à aplicação de seus ideais.

Entre os elementos arquitetônicos que Lina trabalhou ao longo de sua obra, a qualidade material e cultural é fundida na busca pela integral poesia dos espaços. Para além dos elementos concretos e solidificados, a arquiteta buscou o desenvolvimento de um trabalho pautado pela presença dos elementos culturais e uma intensa discussão política, idealizando uma arquitetura pautada pelo rompimento de barreiras entre o erudito e o popular.

Franca Helg: a articulação entre os preceitos modernos e as preexistências arquitetônicas

Franca Helg nasceu em MIlão em 1920. Constituiu parte ativa da geração de arquitetos e intelectuais que protagonizou a reconstrução física e cultural das cidades italianas após a Segunda Guerra Mundial. 

Helg trabalhou e desenvolveu um interessante processo de inversão e articulação dos preceitos modernos com modelos tradicionais de produção industrial e preexistências arquitetônicas nas cidades.

Arquiteturas e Urbanismos do sul em debate

No início de outubro aconteceu em Foz do Iguaçu, o I Encontro Internacional do MALOCA Grupo de Estudos Multidisciplinares em Urbanismos e Arquiteturas do Sul, com o objetivo de apresentar os resultados do seu primeiro triênio (2014-2016) e debater os rumos das pesquisas do grupo para o triênio 2017-2019. Sediado na Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA, em Foz do Iguaçu, o grupo de pesquisa MALOCA tem atuado a partir das necessidades prementes de buscar respostas a questões na área voltadas para o contexto de ensino, hábitos de morar e construir, políticas públicas e direitos humanos, sob uma perspectiva decolonial, com ênfase na América Latina e no Sul global. Com vistas a uma arquitetura da autonomia ou uma arquitetura cidadã no Brasil e na América Latina, o MALOCApossui três linhas de pesquisa: (1) Ensino de Arquitetura e Urbanismo na América Latina; (2) Hábitos de morar e de construir no contexto latino-americano e (3) Políticas públicas, território, direitos humanos e sociais. O grupo de pesquisa forma uma rede internacional de aproximadamente 20 pesquisadores/as de instituições em diversas regiões do Brasil, como as federais do Ceará, Bahia, Ouro Preto, São João del Rei, Tecnológica do Paraná e de São Paulo e ainda pesquisadoras da Bolívia e de Cabo Verde, consolidando o diálogo de saberes a partir do Sul. Originário do quadro docente do curso de arquitetura e urbanismo da UNILA, atualmente está vinculado também com o programa de pós-graduação em Políticas Públicas e Desenvolvimento na mesma instituição.

Kazuyo Sejima: habitar entre o material e o abstrato

Kazuyo Sejima nasceu em Ibaraki, Japão, en 1956. É sócia fundadora do escritório SANAA, junto com Ryue Nishizawa. Trabalhadora incessante, construiu uma sólida trajetória profissional em diversos países.

A escala do necessário calibra uma incessante busca pela persistência experiencial do espaço (micro e coletivo) através do etéreo das formas, das figuras, dos materiais e seus limites. Sua arquitetura propõe habitar entre o material e o abstrato.