Amanda Levete é reconhecida com o Prêmio Jane Drew 2018 para mulheres na arquitetura

A arquiteta britânica Amanda Levete foi escolhida como vencedora do Prêmio Jane Drew 2018 para mulheres na arquitetura, em reconhecimento "a uma arquiteta que, através do sério compromisso com o exercício profissional, tem fortalecido o importante papel que as mulheres sempre desempenharam na prática da arquitetura."

Amanda Levete é fundadora do escritório de arquitetura de Londres, AL_A. A generosa arquiteta chegou a dividir com o seu antigo escritório metade do Prêmio Stirling, que ganhou na época em nome do escritório Future Systems, o qual dirigia com seu então marido, Jan Kaplický. Juntos, projetaram edifícios que mudaram paradigmas na arquitetura e foram amplamente aclamados pela crítica, como o Birmingham Selfridges e o Media Center, vencedor do Prêmio RIBA Stirling em 1999.

Em 2009 a arquiteta abandonou o Future Systems para então criar o AL_A, onde desde então vem traçando seu próprio caminho com sucesso indiscutível através de projetos corajosos e arrojados. Alguns dos trabalhos mais conhecidos da empresa incluem o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) em Lisboa, o Centro Comercial da Embaixada Central em Bangkok, o MPavilion de 2015 em Melbourne e a recém-inaugurada ampliação do museu V&A em Londres.

© wikimedia user Seriousarchfan. Licensed under CC BY-SA 3.0. ImageAmanda Levete

Quanto à escolha de Levete, Paul Finch, chefe de edição da AJ e Architectural Review comentou: "Amanda Levete é uma arquiteta de carreira notável em vários aspectos, sua atividade profissional ganhou prestígio internacional ao longo dos últimos anos levando sua voz aos quatro cantos do mundo".

Lançado em 1998 (e de edição anual desde 2012), o Prêmio Jane Drew agora é co-organizado pela The Architectural Review e The Architects 'Journal como parte da série de Prêmios Mulheres na Arquitetura.

© Flickr user leiris202. Licensed under CC BY-NC 2.0. ImageMadelon Vriesendorp's cover for Delirious New York (1978)

Além disso, a co-fundadora do OMA e também artista plástica, Madelon Vriesendorp, foi escolhida como vencedora do Prêmio Ada Louise Huxtable de 2018, voltado para "profissionais da arquitetura em um campo mais amplo que contribuíram significativamente para o desenvolvimento do ambiente construído".

Vriesendorp é mais conhecida por seus primeiros trabalhos como co-fundadora do Office for Metropolitan Architecture (OMA) junto a Rem Koolhaas e Elia e Zoe Zenghelis em 1972. Posteriormente deixou a arquitetura para dedicar-se à pintura, a ilustração e a moda. São suas as ilustrações que aparecem no canônico livro de Rem Koolhaas, Nova Iorque Delirante, incluindo a imagem original da capa, representando o Empire State Building antropomorfizado, deitado na cama ao lado do Chrysler Building.

Nesta ocasião Paul Finch comentou: "Madelon Vriesendorp é uma raridade: uma verdadeira artista que tem uma profunda compreensão do mundo da arquitetura, e por isso seu trabalho atento e espirituoso proporciona um contraponto sugestivo para este nosso mundo de tijolo e argamassa".

Via The Architectural Review and The Architects’ Journal

Sobre este autor
Cita: Lynch, Patrick. "Amanda Levete é reconhecida com o Prêmio Jane Drew 2018 para mulheres na arquitetura" [Amanda Levete Wins 2018 Jane Drew Prize for Women in Architecture] 08 Fev 2018. ArchDaily Brasil. (Trad. Libardoni, Vinicius) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/888336/amanda-levete-e-reconhecida-com-o-premio-jane-drew-2018-para-mulheres-na-arquitetura> ISSN 0719-8906

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