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Mulheres Arquitetas: O mais recente de arquitetura e notícia

Denise Scott Brown: urbanismo, trabalho interdisciplinar, docência e pesquisa

Arquiteta, urbanista e teórica, escritora e educadora cujos projetos e ideias influenciaram os arquitetos e pensadores em todo o mundo.

Denise Scott Brown (sobrenome de solteira, Lakofski) trabalhou em colaboração com Robert Venturi no escritório Venturi, Scott Brown and Associates (VSBA) na ampla gama de projetos do escritório de arquitetura e como diretora encarregada pelos projetos de planejamento urbano e urbanismo. Sua experiência com trabalho interdisciplinar, docência e pesquisa contribuiu com a amplitude e profundidade do projeto arquitetônico do VSBA.

Charlotte Perriand: a coerência entre arquitetura, interiores e mobiliário

Charlotte Perriand tornou-se conhecida através de suas colaboração com Le Corbusier e Fernand Léger. Ainda que, em uma época onde era bastante incomum que uma mulher se tornasse arquiteta, desenhista e artista, a carreira de Perriand se estendeu ao longo de três quartos de século e abrangeu lugares tão diversos como o Brasil, Congo, Inglaterra, França, Japão, Papua Nova Guiné, Suíça, e Vietnam.

Patricia Llosa Bueno: o olhar do arquiteto como uma das circunstâncias intrínsecas ao projeto

Para Patricia Llosa Bueno, a arquitetura é “a confluência de circunstâncias intrínsecas ao projeto”. Dentro deste cenário, o arquiteto é apenas um fator, com rumo próprio e inúmeras influências, entre as quais ela destaca os livros que se lê e os projetos referenciais que se visita.

Odile Decq: "Mais de 50% dos estudantes são mulheres, e desaparecem depois de formadas"

Em março deste ano aconteceu a quarta edição do MEXTRÓPOLI Festival Internacional de Arquitectura y Ciudad na Cidade do México. Por ocasião do festival, tivemos a oportunidade de conversar com Odile Decq, arquiteta fundadora do Studio Odile Decq e da escola de arquitetura CONFLUENCE INSTITUTE, que desde 2015 recebe alunos do mundo todo em Lyon, França.

Decq comentou conosco sobre a intenção por trás do uso da cor nos projetos que caracterizam seu estúdio, a motivação para fundar seu próprio instituto de arquitetura e os desafios que as mulheres ainda enfrentam para se posicionar no campo profissional. A arquiteta está convencida de que, para atingir a igualdade de gênero na arquitetura, é necessário colocar o tema em debate. 

Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores

Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores - Image 4 of 4Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores - Image 5 of 4Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores - Image 13 of 4Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores - Image 20 of 4Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores - Mais Imagens+ 18

Sob o título de "A oficina dos Sonhos", as arquitetas Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem (RCR Arquitectes), junto com Jacob Benbunan, co-fundador de Saffron, foram desafiadas a materializar os sonhos de quatro criadores locais, personalidades inspiradoras no âmbito da arquitetura, da culinária, da literatura e da paleoantropologia, respectivamente.

Em uma iniciativa criada por American Hardwood Export Council (AHEC), a IE School of Architecture & Design e HAY Festival Segovia, os arquitetos e designers convidados trabalharam lado a lado com seus inspiradores, sempre levando em conta a principal condição: as peças deveriam ser desenhadas unicamente em madeira, a partir do amplo catálogo de árvores dispostas pela AHEC e seriam fabricadas pelos artesãos da legendária carpinteira espanhola La Navarra.

Benedetta Tagliabue, inspirada na sabedoria técnica dos shakers de Nova York, desenhou um conjunto de mesas para Martha Thorne. Izaskun Chinchilla criou uma 'nuvem' de utensílios para a dupla de cozinheiros vascos Juan Mari e Elena Arzak. Carme Pigem desenhou uma poltrona especialmente adaptada para as atividades (e o corpo) do escritor Javier Cercas, enquanto Jacob Benbunan concebeu uma cabana móvel para o paleoantropólogo Juan Luis Arsuaga.

Carme Pinós recebe o Prêmio Berkeley-Rupp 2016 por sua contribuição à igualdade de gênero na arquitetura

A arquiteta espanhola Carme Pinós foi premiada com o Berkeley-Rupp Prize 2016, concedido pelo College of Environmental Design (CED) da UC Berkley e que oferece US$ 100 mil a um designer ou arquiteto que "tenha realizado uma contribuição significativa no avanço pela igualdade de gênero na arquitetura, e cujo trabalho enfatize o compromisso com a sustentabilidade e a comunidade." Além da quantia em dinheiro, o prêmio inclui também uma cadeira de um semestre, uma conferência pública e uma exposição no CED.

Arquitetas conquistam paridade na composição de chapa para o processo eleitoral do Sindicado dos Arquitetos de São Paulo

No último dia 30 de junho foi realizada a assembleia-geral ordinária do SASP, que pautou a abertura do processo eleitoral, assim como seu regimento e calendário. Durante o encontro, os presentes acolheram as diretrizes do Grupo de Trabalho Mulheres na Arquitetura (GTMA), aprovando a paridade de gênero na composição da(s) chapa(s) que disputará(ão) a eleição para a diretoria da entidade.

O texto, lançado um dia antes da assembleia, preconizava que “deve-se garantir a paridade de gênero nos espaços de representação do SASP, a saber, na eleição de delegados sindicais, na composição de diretoria, na indicação de representantes de conselhos participativos, nos grupos de trabalho e afins”. Por meio de votação, ficou estabelecido, portanto, que a(s) chapa(s) deverá(ão) ser composta(s) com um mínimo de 50% de mulheres, tanto em sua executiva quanto nas diretorias regionais, nessa próxima eleição para a diretoria do SASP.

A Arquitetura precisa reconhecer, além do papel social, os debates sobre Raça e Gênero / Stephanie Ribeiro

Resolvi fazer arquitetura de forma bem inocente depois de ter feito vários testes vocacionais que encontrei no Google. Quando descobri ser um dos cursos mais concorridos nas universidades públicas brasileiras, pensei em desistir. Mas já estava fisgada pela história da arquitetura e seu papel social.

Entretanto, nada é perfeito. Arquitetura e Urbanismo é um dos cursos mais elitizados nas mais renomadas universidades brasileiras e isso reflete também para fora das salas de aula. O arquiteto passou a servir aos mais ricos, deixando de lado as necessidades urbanas e os mais pobres.

IAWA convida mulheres latino-americanas a compartilharem seus legados na arquitetura

O Arquivo Internacional de Mulheres na Arquitetura (International Archive of Women in Architecture Center - IAWA), em colaboração com a Iniciativa Latino-Americana da Paisagem, lançou uma chamada internacional para reunir o valioso trabalho das arquitetas pioneiras na arquitetura da paisagem na América Latina. Este chamado tem o objetivo não apenas de conservar o legado arquitetônico em termos de paisagismo, mas também aproveita a oportunidade para convidar mulheres ligadas à arquitetura, urbanismo e outras áreas relacionadas a compartilharem suas histórias. 

Vale mencionar que o IAWA foi fundado há três décadas com o objetivo de fazer conhecer as contribuições ao entorno urbano realizadas por mulheres arquitetas e reunir todas estas experiências em arquivos abertos ao público. Nesta recente iniciativa, o IAWA tem como alvo principal trabalhos de arquitetas latino-americanas realizados antes e durante o século XX que tenham sido pioneiros de algum modo. 

Debate "Feminismo e planejamento urbano: Construindo pontes" aborda o papel das mulheres na construção das cidades

O Coletivo Mulheres na Arquitetura (GTMA) promove, como parte da série de Debates Ciclos Urbanos do SASP, o debate Feminismo e planejamento urbano: Construindo pontes com intuito de pensar em formas de transcender a invisibilidade das mulheres na construção das cidades.

Arquitetas falam sobre diferenças de gênero em artigo do New York Times

Diferenças de gênero na arquitetura continuam a ser motivo de preocupação e uma recente pesquisa realizada pelo AIA mostra que as mulheres sentem que muito pouco ou nenhum progresso aconteceu para superar estes obstáculos. Após o recente falecimento de Zaha Hadid, pioneira e inspiração para muitas arquitetas e designers, o New York Times lançou uma pesquisa online perguntando a arquitetas sobre suas experiências na profissão. Leia alguns trechos das mais de duzentas respostas recebidas, a seguir.

Comic Break: "Sexismo na Arquitetura"

Temos o prazer de anunciar uma nova parceria com o Archtexts! Neste primeiro artigo de suas contribuições bimestrais, o tema - embora abordado através do humor - é bastante sério: sexismo e desigualdade de gênero na arquitetura.

Desde o falecimento de Zaha Hadid há três semanas, o mundo da arquitetura tem refletido sobre seu legado. Suas realizações na arquitetura são impressionantes não apenas por seus projetos inovadores, mas também por terem obtido reconhecimento em uma profissão dominada por homens; mas não sem ter experienciado várias formas de sexismo ao longo de sua jornada profissional. A página Architexts, especializada quadrinhos sobre arquitetura, usa o humor para abordar aspectos e estereótipos frequentes na profissão da arquitetura, incluindo alguns negativos.

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Por que a representação igualitária para mulheres na arquitetura é melhor para todos

No atual debate sobre as mulheres na profissão de arquitetura, é difícil ouvir um argumento do porque da representação igualitária é importante, geralmente é assumido como um imperativo moral inquestionável. No entanto, neste artigo originalmente publicado no Huffington Post como "Why Women's Leadership Is Essential for Architects," Lance Hosey argumenta que, independente de sua posição na igualdade como um imperativo moral, a melhor representação de mulheres na arquitetura poderia beneficiar todos na profissão - e de maneiras bastante tangíveis.

Recentemente, no Dia Internacional das Mulheres, o Instituto Americano de Arquitetos, (AIA em sua sigla em inglês) publicou "Diversity in the Profession of Architecture," seu primeiro relatório de diversidade em uma década. Esta publicação acompanhou a criação no mês de dezembro da "Comissão da Igualdade na Arquitetura," um painel de vinte arquitetos, educadores, e profissionais da diversidade para pesquisar sobre diversidade e inclusão na profissão. O novo relatório documenta uma pesquisa com mais de 7.300 profissionais de arquitetura e estudantes, incluindo homens e mulheres, 79% deles brancos e 21% de outras etnias.

Odile Decq recebe o Prêmio Jane Drew de 2016

Odile Decq ganhou o Prêmio Jane Drew de 2016 através da anual Premiação Mulheres na Arquitetura realizada pela Architectural Review's (AR). Co-fundadora do Studio Odile Decq, a arquiteta francesa foi homenageada por ser um "uma criativa fonte de energia, que rompe paradigmas e defensora da igualdade". Seu diversificado portfólio varia de galerias de arte e museus, à habitações sociais e infraestruturas. Ficou conhecida pelo edifício incubadora Cargo em Paris e pelo Museu Nacional do Parque Geológico de Fangshan Tangshan em Nanjing, China.

O que pode ser feito para eliminar a desigualdade entre gêneros na arquitetura

Nos últimos anos, muita atenção tem sido dada ao debate de gênero na arquitetura e muitos se perguntam por que, em pleno século XXI, nossa profissão se mostra ainda tão desafiadora para as mulheres. De muitas maneiras, o foco lançado sobre o tema "mulheres na arquitetura" parece bem sucedido: em 2014, Julia Morgan se tornou a primeira mulher a ser premiada com a AIA Gold Medal e embora Denise Scott-Brown possa (ainda) não ter sido retroativamente premiada com o Prêmio Pritzker, a decisão do AIA de abrir sua premiação para mais de uma pessoa por vez finalmente permitiu que Scott-Brown se juntasse a Morgan na (pequeníssima) lista de mulheres premiadas. No Reino Unido, Zaha Hadid foi condecorada com a RIBA Gold Medal este ano, fazendo dela a primeira mulher na história a receber o prêmio sem dividi-lo com um sócio homem. No entanto, apesar destes aparentes avanços por igualdade na arquitetura, ainda vemos notícias como a recente pesquisa elaborada pelo AR, que mostra que as desigualdades entre gêneros estão, de fato, aumentando.

Hoje, no Dia Internacional da Mulher, queremos abrir a discussão entre nossos leitores para saber o que pode ser feito. O que os escritórios, as instituições e a mídia podem fazer para diminuir a desigualdade entre os gêneros em nossa profissão? Deixe suas opiniões na seção de comentários a seguir; as melhores respostas farão parte de um próximo artigo relacionado.

Jeanne Gang é eleita a arquiteta do ano pelo "AR 2016 Women in Architecture Awards"

A página The Architectural Review anunciou as vencedoras do 2016 Women in Architecture Awards, que reconheceu este ano a arquiteta mexicana Gabriela Etchegaray com o Moira Gemmill Prize for Emerging Architecture e Jeanne Gang com o Architect of the Year Award. Ao premiar Gang e Etchegaray, o AR nota que ambas "demonstraram excelência em projeto e comprometimento em trabalhar de forma sustentável e democrática com as comunidades locais".

AR seleciona 15 finalistas para o Women in Architecture Awards

O Architectural Review (AR) revelou as candidatas para seus prêmios Woman Architect of the Year 2016 e Moira Gemmill Prize for Emerging Architecture. Tatiana Bilbao, Jeanne Gang, Kazuyo Sejima e Charlotte Skene Catling estão entre as finalistas do Woman of the Year por seus respectivos impactos na profissão e habilidades de inspirar mudanças no campo da arquitetura.

Onze mulheres estão entre as finalistas do Moira Gemmill Prize for Emerging Architecture, selecionadas pelo "uso de inovações na arquitetura para catalisar mudanças sociais positivas." Veja, a seguir, a lista completa.

Primeira edição da revista Arquitetas Invisíveis será lançada em abril

A primeira edição da Revista Arquitetas Invisíveis, iniciativa de um coletivo feminino formado por cinco jovens arquitetas e urbanistas de Brasília, será lançada em abril deste ano. A publicação será possível graças ao envolvimento de 366 colaboradores que doaram recursos para a realização do projeto. O custo estimado era R$ 46.835. Porém, com a participação voluntária de simpatizantes foi possível atingir a marca de R$ 53.416, superando a meta estipulada.