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Monumentos: O mais recente de arquitetura e notícia

Passado negativo: o processo de construção do Monument Against Racism

O antimonumento 2146 Stones – Monument Against Racism / The Invisible Monument é uma intervenção realizada em 1993 na praça Saarbrücken por Jochen Gerz e alunos de sua disciplina na faculdade Hochschule der Künste Saar, em Saarbrücken, Alemanha. Realizada segundo a prática constante de vigilância [1] de Gerz, a obra é fruto de um momento de inquietação na produção artística alemã que questionava a arte representativa de uma geração nascida no pós-guerra, assim como a busca de quem ao mesmo tempo viveu os eventos da 2ª Guerra Mundial, do início e do fim do Muro de Berlim, enquanto havia um esforço nacional para evitar as memórias do Holocausto.

Los Angeles anuncia finalistas para projetar memorial às vítimas do massacre chinês de 1871

A cidade de Los Angeles selecionou seis finalistas para o concurso de projeto de um novo memorial dedicado às vítimas do massacre chinês de 1871. Em um dos capítulos mais sombrios da história da cidade, em 24 de outubro de 1871, cerca de 10% da população chinesa da época, pelo menos 18 residentes, foram assassinados por uma multidão de manifestantes. O memorial busca aumentar a conscientização pública sobre o assassinato em massa com motivação racial de 1871, ao mesmo tempo, em que aborda as preocupações contemporâneas sobre raça, intolerância e violência. O memorial foi anunciado pela primeira vez em abril de 2021, e está previsto para ser construído próximo ao local do massacre e ao Museu Sino-Americano.

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Questão monumental: como ficam os lugares de memória no futuro das cidades?

Qual é a história que o espaço público da sua cidade conta? Quem são as pessoas homenageadas em monumentos espalhados por ela? Questões como estas levaram a uma série de insurgências nos últimos anos em diversas cidades. As noções de memória e representatividade ampliaram a reflexão sobre qual narrativa construímos em nossos espaços, fato que tem desencadeado numa indagação urbana para o futuro: afinal, o que queremos lembrar (ou esquecer) através dos símbolos que erigimos (ou destruímos) nas cidades?

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Homomonument: a importância de um espaço de representatividade na cidade

Homomonument: a importância de um espaço de representatividade na cidade - Imagem de Destaque
Homomonument in Amsterdam. Photo: Geert-Jan Edelenbosch, CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons

Quando você caminha pela cidade, você tem medo de ser você mesmo? Por mais estranha que a pergunta possa soar para alguns, ela é realidade para grande parte de pessoas LGBTQIA+, que em algum momento já foram vítimas de hostilidades ao serem notadas performando fora do padrão heteronormativo no espaço público. Se a violência parte de camadas sociais que vão além do espaço desenhado, isso não exime a importância de pensar projetos que podem extrapolar a esfera física e inserir um elementar fator simbólico e de representatividade para incluir e educar seus cidadãos. Esse é o caso do Homomonument, que há mais de três décadas se tornou uma plataforma de celebração e manifestação queer no coração de Amsterdã.

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MVRDV projeta Memorial Nacional LGBTQ2+ no Canadá

O Instituto do Patrimônio Histórico do Canadá acaba de anunciar os cinco projetos finalistas do concurso de arquitetura para o Monumento Nacional LGBTQ2+, uma iniciativa concebida com o principal intuito de dar voz as histórias de milhões de pessoas, as quais foram por anos excluídas da narrativas oficiais não apenas no Canadá, mas em todo o mundo. Entre as propostas selecionadas para a segunda fase do concurso está The Lens, um projeto que procura transformar um dos principais símbolos de opressão em um novo elemento de orgulho, apropriando-se da paisagem natural para criar um espaço de empatia e identidade. Desenvolvido em parceira pelo escritório canadense Fathom studio, o MVRDV e o Two Row Architect, a proposta busca expressar resiliência, criando um espaço didático e de memória ao mesmo tempo em que circunscreve um novo espaço de encontro e socialização para a comunidade 2SLGBTQQIA+.

A psicogeografia da monumental land art Cretto di Burri

Em 1968, a pequena cidade de Gibellina, na Sicília, foi arrasada pelo colossal terremoto Belice, de magnitude 5,5 que matou centenas e deixou 100.000 desabrigados. Os planejadores não conseguiram reconstruir Gibellina em seu terreno original. A nova cidade - Gibellina Nuova - foi construída a 11 quilômetros (7 milhas) de distância. Antecipando-se ao projeto e à construção de Gibellina Nuova, e na esteira da tragédia do terremoto de Belice, o prefeito convocou vários artistas para apresentarem propostas de projetos para decorar a nova cidade. Um destes artistas foi o prolífico pintor e escultor italiano “polimaterialista” Alberto Burri (1915-1995).

Natureza construída: quando a arquitetura desafia a escala humana

Ir além da escala humana não é novidade. Por séculos, construtores, engenheiros e arquitetos têm criado edifícios monumentais para marcar a espiritualidade ou o poder político. Palácios, edifícios governamentais ou templos sempre atraíram a admiração e reverência das pessoas, alimentando a ainda não totalmente compreensível obsessão por construções em grande escala.

Hoje em dia, algumas das maiores e mais impressionantes estruturas estão menos relacionadas a funções religiosas ou governamentais e parecem estar se voltando para programas mais culturais. Além disso, na maioria das vezes, as estruturas são abertamente releituras da natureza.

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Uruguai construirá o primeiro grande memorial mundial às vítimas do coronavírus

O escritório de arquitetura Gómez Platero projetou um memorial para homenagear as vítimas da COVID-19. Localizado no Uruguai, o primeiro monumento de grande escala dedicado às vítimas mundiais do coronavírus receberá o nome de "Memorial Mundial à Pandemia" – um espaço de luto e reflexão sobre os impactos humanos no planeta.

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Materializando o intangível: 8 memoriais ao redor do mundo

A Arquitetura é frequentemente atribuida à ideia de abrigo, desde as construções primórdias. No entanto, o memorial é um dos poucos tipos de arquitetura cuja função fundamental não é abrigar, mas sim, lembrar. Espaço que respeitosamente tem como objetivo dar memória àqueles que se foram em atos heróicos ou lamentavelmente vítimas de cruéis eventos históricos, que pode então ser entendido como um monumento ou edifício cujo propósito é fundamentado em materializar a emoção do intangível, criando uma memória coletiva e lembrada através do tempo.

Vozes Contra o Racismo: outras narrativas sobre o território paulista

Vozes Contra o Racismo: outras narrativas sobre o território paulista - Image 1 of 4Vozes Contra o Racismo: outras narrativas sobre o território paulista - Image 2 of 4Vozes Contra o Racismo: outras narrativas sobre o território paulista - Image 3 of 4Vozes Contra o Racismo: outras narrativas sobre o território paulista - Image 4 of 4Vozes Contra o Racismo: outras narrativas sobre o território paulista - Mais Imagens+ 41

Outros corpos, espaços e linguagens, que são invisibilizados ou simplesmente parecem não caber na atual cidade de São Paulo, estão sendo projetados em sua paisagem. "Vozes Contra o Racismo" é uma mostra e proposição que insere novos imaginários para a cidade que está em constante disputa de narrativas. Através do evento, até o dia 24 de agosto, a rua deixará de ser apenas um espaço de trânsito para abrigar também obras de arte, os edifícios se tornarão telas e monumentos serão apagados para servir de suporte a expressões artísticas que apresentam rumos que normalmente são invisibilizados pela história.

As estátuas mais altas do mundo (e o que elas representam)

Espalhadas nas cidades e marcando pontos de referência na paisagem, o que representam as estátuas mais altas do mundo?

Monumentos tradicionais da arquitetura iraniana são reimaginados como arranha-céus

Monumentos tradicionais da arquitetura iraniana são reimaginados como arranha-céus - Image 1 of 4Monumentos tradicionais da arquitetura iraniana são reimaginados como arranha-céus - Image 2 of 4Monumentos tradicionais da arquitetura iraniana são reimaginados como arranha-céus - Image 3 of 4Monumentos tradicionais da arquitetura iraniana são reimaginados como arranha-céus - Image 4 of 4Monumentos tradicionais da arquitetura iraniana são reimaginados como arranha-céus - Mais Imagens+ 5

Monumentos tradicionais da arquitetura iraniana são frequentemente construídos abaixo do solo devido às especificidades técnicas dessa cultura vernacular. Palácios, mesquitas e edifícios públicos são construídos com apenas um ou dois andares, e a arquitetura iraniana raramente apresenta torres ou arranha-céus.

Os monumentos condenados da Europa revolucionária, pelas lentes de Darmon Richter

O pesquisador britânico Darmon Richter lançou recentemente o Monumentalism, um estudo visual de mais de 200 fotografias que mostram projetos construídos pelos regimes socialistas do século XX em todo o mundo. Essas fotos foram feitas em mais de 30 países diferentes e retratam diferentes assuntos, desde desfiles militares na antiga União Soviética até memoriais revolucionários.

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E se o Arco do Triunfo fosse um elefante? Ilustrações mostram como alguns monumentos poderiam ter sido

Monumentos urbanos são elementos fundamentalmente para a identidade de uma cidade. Permanecem impassíveis observando-nos de cima enquanto aparecem na maioria das fotos de cada visitante. Mas eles continuariam instantaneamente reconhecíveis se tivessem sido projetados de outra forma?

O icônico Arco do Triunfo em Paris poderia ter sido um elefante gigante, grande o suficiente para receber banquetes e outros eventos sociais enquanto o Lincoln Memorial em Washington D.C poderia ter sido uma enorme pirâmide.

O GoCompare compilou uma série de ilustrações sobre projetos não construídos dos monumentos mais conhecidos e visitados do mundo, apresentando-os em um contexto moderno de modo a celebrar as formas que poderiam ser tão banais quanto agora nos parecem absurdas. Estas são as nossas favoritas:

Escola de Arquitetura de Paris lança concurso internacional para um Monumento ao Brexit

Como parte do tema de pesquisa do ano 2017/18 da Escola de Arquitetura de Paris, que está discutindo as implicações infraestruturais da saída do Reino Unido da União Européia, a instituição lançou um concurso internacional de arquitetura chamado Brexit Monuments.

Clássicos da Arquitetura: Acrópole de Atenas / Ictinus, Callicrates, Mnesikles e Phidias

O Partenon, talvez o exemplo mais célebre da arquitetura grega clássica, foi apenas o primeiro de uma série de edifícios notáveis construídos sobre a Acrópole Ateniense na sequência das Guerras Persas. Liderado pelo famoso estadista Pericles, a Cidade-Estado embarcou em um ambicioso programa de reconstrução que substituiu tudo o que havia sido arrasado pelos persas. O novo complexo, embora dedicado aos Deuses e às lendas que cercavam a Acrópole, era tanto uma declaração da glória de Atenas como um lugar de culto -monumentos de um povo que tinha erigido das cinzas de uma guerra para tornar-se o mais poderoso e próspero no mundo antigo.

Clássicos da Arquitetura: Acrópole de Atenas / Ictinus, Callicrates, Mnesikles e Phidias - Edifícios Religiosos, FachadaClássicos da Arquitetura: Acrópole de Atenas / Ictinus, Callicrates, Mnesikles e Phidias - Edifícios Religiosos, Fachada, Pilar, ArcoClássicos da Arquitetura: Acrópole de Atenas / Ictinus, Callicrates, Mnesikles e Phidias - Edifícios Religiosos, Fachada, ArcoClássicos da Arquitetura: Acrópole de Atenas / Ictinus, Callicrates, Mnesikles e Phidias - Edifícios Religiosos, FachadaClássicos da Arquitetura: Acrópole de Atenas / Ictinus, Callicrates, Mnesikles e Phidias - Mais Imagens+ 9