Os trabalhos de renovação na Pirâmide de Menkaura em Gizé, no Egito, têm gerado críticas nas plataformas online nos últimos dois dias. Apelidado pelo chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito como "o projeto do século", a renovação em curso tem como objetivo restaurar o estilo original da pirâmide reconstruindo a camada de granito. Inicialmente, a pirâmide era revestida de granito e perdeu parte da sua cobertura ao longo do tempo.
Em um vídeo publicado no Facebook, é possível ver os trabalhadores fixando peças de granito ásperas na base da pirâmide. Na verdade, a egiptóloga Mónica Hanna referiu-se a isso como "absurdo" e criticou a falta de aderência às diretrizes globais de renovação. De fato, o projeto de três anos, liderado por uma missão colaborativa entre o Egito e o Japão, tem suscitado um ceticismo generalizado, com especialistas comparando-o ao "endireitamento da Torre de Pisa".
De acordo com o The Guardian, a disputa destaca preocupações mais significativas sobre a preservação histórica do Egito, um país que depende significativamente do turismo. Recentemente, o distrito antigo do Cairo foi destruído, levando a mobilizações da sociedade civil em torno do planejamento urbano e questões históricas. Da mesma forma, as autoridades da Alexandria recentemente questionaram a decisão de repintar os elaborados tetos da mesquita de Abu al-Abbas al-Mursi de branco, após renovações no século XV.
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Visão 2030 da Arábia Saudita através de mega projetosA renovação da pirâmide continua sendo uma questão controversa e ponto central de debate. Os críticos enfatizam a importância de preservar o rico legado do Egito e seguir as normas internacionais, enquanto os funcionários dão mais ênfase à restauração. No geral, o conflito levanta a questão da preservação e da sua relação com a modernização.
Recentemente, a capital do Uzbequistão anunciou a sua conferência inaugural: "Where in the World is Tashkent". Ela visa realçar a importância do diversificado patrimônio arquitetônico e realinhar-se com o caráter único da cidade. Da mesma forma, a Skidmore, Owings & Merrill (SOM) concluiu recentemente os trabalhos de restauração do Lever House, um dos marcos modernistas de Nova Iorque. Por fim, o projeto cultural europeu U-RE-HERIT lançou recentemente uma iniciativa para proteger o patrimônio arquitetônico e a memória da Ucrânia.
Notícia via The Guardian.
