Vista aérea de parte do centro de São Paulo. Foto de Sergio Souza, via Unsplash
A Prefeitura de São Paulo acaba de disponibilizar a cartografia 3D de toda a cidade no Portal GeoSampa. A nova ferramenta possibilita visualizar edificações, árvores, obras de engenharia, entre outras geometrias, tridimensionalmente no mapa. O conteúdo também está disponível para download.
Frank Lloyd Wright foi um dos arquitetos norte-americanos mais influentes a nível mundial, percursor do Movimento Moderno, da arquitetura orgânica e do movimento Prairie School. A obra de Wright adquiriu cada vez mais importância através dos anos e isso se refletiu em diversas ações que buscam conservar sua obra, já que, recentemente, 8 de seus projetos foram inscritos na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.
Ao visitar uma cidade onde nunca estivemos, é comum frequentar lugares turísticos, aqueles pontos "imperdíveis" propagandeados nas mídias. Por outro lado, ao estabelercemos residência em um lugar, é provavél que passemos a frequentar outros locais menos conhecidos, ficando, às vezes, muito tempo se passar pelos pontos turísticos mais famosos de nossa cidade. O artista Eric Fischer desenvolveu um projeto que explora justamente a diferença no modo de ver - e fotografar - uma cidade a partir do ponto de vista de turistas e locais. Intitulado Locals and Tourists, o trabalho compila os mapas de 136 das maiores - e mais visitadas - cidades do mundo.
A plataforma Atlas da Expansão Urbana demonstra por meio de mapas, imagens de satélites e dados sobre mudanças espaciais o crescimento de centenas de cidades do mundo. Desenvolvido desde 2012 pela Universidade de Nova York, a ONU-Habitat e o Instituto Lincoln de Políticas do Solo, o principal objetivo do Atlas é analisar o desempenho e identificar as tendências na implementação da Nova Agenda Urbana.
Mais de 120 mapas antigos da David Rumsey Map Collectionforam inseridos no Google Maps e Google Earth, permitindo conhecer como eram no passado diferentes partes do globo. As cartografias podem ser vistas acionando a camada "Rumsey Historical Maps" no Earth ou através desta versão do Maps desenvolvida para o projeto.
Com base no Censo de 2010, o Nexo Jornal desenvolveu uma série de cartografias do Brasil que revelam porções do território densamente ocupadas e urbanizadas, outras praticamente desertas. Para o levantamento, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE divide o país em cerca de 13 milhões de quadrados de aproximadamente 40 mil m² e contabiliza o número de habitantes em cada um deles.
Educational Landscape, é um projeto de visualização de dados em uma interface interativa, a partir de um mapa de densidade-ponto que representa a população com 25 anos ou mais, classificada segundo o nível de escolaridade.
Nível de escolaridade – recorte do mapa da exposição Divisões Sólidas
A exposição Muros de Ar no pavilhão brasileiro da Bienal de Veneza de 2018 apresentou 17 projetos de diferentes regiões do país, selecionados a partir de uma chamada aberta, além de uma série de grandes desenhos cartográficos que abordam diferentes aspectos da urbanização do país através das lentes da arquitetura. Nesta publicação apresentamos a série de dez mapas presentes no catálogo da exposição Muros de Ar, como recortes dos mapas da exposição, estudo desenvolvido pelo Mapping-lab em colaboração com os curadores do Pavilhão do Brasil (Gabriel Kozlowski, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa e Sol Camacho) e equipe.
São Paulo. Imagem via Visualhunt.com. Licença CC0 1.0 Universal (CC0 1.0) Public Domain Dedication
O Governo Federal lançou em junho a publicação Áreas Urbanizadas do Brasil 2015, produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com imagens do satélite RapidEye, produzidas entre os anos de 2011 a 2014. O mapeamento mostra que as maiores áreas urbanizadas do país são São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Goiânia. Juntas, essas cinco aglomerações urbanas possuem mais de 2.500 km².
O conhecido ditado "todos os caminhos levam a Roma" parece ser verídico, ao menos, é o que aponta a equipe do Moovel Lab de Stuttgart, que se dedica a pesquisas de mobilidade urbana. Intitulado Roads to Rome, o projeto mapeou rotas terrestres de todo o continente europeu que convergem para a cidade eterna.
A partir de uma malha de 26.503.452 km² que cobre toda a Europa, os pesquisadores definiram 486.713 pontos de partida que foram sobrepostos ao mapa de ruas do continente. Em seguida, um algoritmo desenvolvido para o projeto calculou a rota mais curta entre cada um dos pontos e a capital italiana.
O mapa-múndi de Urbano Monte reconstruído pela Universidade de Stanford. Image via David Raumsey Map Collection, Universidade de Stanford
Especialistas da Universidade de Stanford montaram digitalmente o que é considerado o maior mapa-múndi produzido no século XVI. De autoria do cartógrafo milanês Urbano Monte, a representação do mundo de 1587 fora dividida em 60 páginas e publicada na forma de atlas, porém, com instruções claras sobre como remontá-la.
David Rumsey, diretor da coleção de mapas históricos da universidade, adquiriu o mapa de um historiador em 2017. A publicação conta com apenas uma outra cópia manuscrita no mundo e nunca antes havia sido montada na forma do mapa concebido por Monte.
Lar de Frank Lloyd Wright por muitos anos, Oak Park, no estado de Illinois, também é o local com a maior concentração de casas e edifícios projetados pelo arquiteto. Tendo construído no local durante quase quatro décadas, Wright usou Oak Park como um lugar para experimentar novas técnicas e evoluir seu estilo projetual.
Com isso em mente, o ilustrador Phil Thompson, da Cape Horn Illustration, criou um mapa dos projetos do Wright em Oak Park. Organizado de forma cronológica e por localização, o mapa permite estabelecer conexões entre as estruturas, mostrando como os projetos evoluíram de telhados de palha a coberturas planas, de pequenas casas a grandes edifícios.
https://www.archdaily.com.br/br/878115/mapa-ilustrado-mostra-a-evolucao-dos-projetos-de-frank-lloyd-wrightAD Editorial Team
Lançado este mês, o site Hoodmaps é uma plataforma de mapeamento colaborativo que oferece aos usuários a oportunidade de percorrer uma cidade como um habitante local. Ao "pintar" partes da cidade usando uma paleta de seis cores que representam "universitários", "hipsters", "turistas", "ricos", "engravatados" e "normais", o Hoodmaps busca oferecer uma representação visual rápida dos habitantes das cidades.
O site possui milhares das maiores cidades de todo o mundo e está sendo constantemente atualizado e editado com conteúdos novos dos usuários que marcam o Google Maps com informações sobre as diferentes regiões de cada cidade. O criador da plataforma, Pieter Levels, observou a necessidade desse tipo de mapa ao viajar e ficar frustrado com a dificuldade em encontrar as áreas culturais das cidades que visitava.
Quão satisfeito você está com o serviço de coleta de lixo de sua cidade? Seus parques? Como sua cidade lida com o controle de pragas? E quanto aos sem-teto? Na maior metrópole dos EUA, que cobre uma área de 1.213,37 km² e é o lar de mais de 8,5 milhões de pessoas, a percepção dos nova-iorquinos sobre a cidade e seus serviços urbanos revela sua "distribuição desigual de oportunidades", segundo uma pesquisa realizada pelo New York Times.
O projeto também mostra uma relativa satisfação com os serviços médicos de emergência e de bombeiros, e indica que a população acredita que o uso dos impostos, a questão da habitação pública e o tráfego podem ser melhorados.
Dando seguimento aos lançamentos regulares de mapas e guias de cidades, a editora londrina Blue Crow Media produziu recentemente o Brutalist Paris Map, em colaboração com Nigel Green e Robin Wilson da Photolanguage. Tendo já abordado os edifícios brutalistas mais emblemáticos de Washington D.C., o mapa o mais recente destaca mais de 40 exemplos parisienses da arquitetura brutalsta.
Cortesia de Teddy Cruz + Fonna Forman. Cortesia de Curry Stone Design Prize
Os fundadores do Estudio Teddy Cruz + Forman, o arquiteto Teddy Cruz e a politóloga Fonna Forman, abordaram, em uma recente entrevista publicada pela Univision, os desafios trabalhados em seu estúdio no contexto da fronteira entre México e Estados Unidos, especificamente entre Tijuana e San Diego.
"No discurso político atual, a fronteira entre EUA e México é um ponto de criminalização", afirma Cruz. "Porém, estamos tratando de elevá-la ao status de local de criatividade", acrescenta o arquiteto. Forman por sua vez, comenta que, além da fronteira que mais gerou discussão nos últimos tempos, as fronteiras se "reproduzem de muitas maneiras - fisicamente, socialmente e psicologicamente" - em todo o mundo.
https://www.archdaily.com.br/br/805427/teddy-cruz-e-fonna-forman-com-nossas-intervencoes-estamos-tentando-diluir-a-fronteiraArchDaily Team
Em nossa sociedade global, o movimento dos seres humanos de um país para outro teve um impacto extraordinário, mudando nossas percepções através da troca de idéias e introdução de novas culturas. Isso pode ser visto na adoção de técnicas arquitetônicas tradicionais na arquitetura contemporânea, bem como na disseminação de abordagens arquitetônicas contrastantes, como o Estilo Internacional e o regionalismo crítico.
Agora, neste novo mapa interativo produzido por Max Galka de Metrocosm, esses movimentos foram rastreados e ilustrados em um infográfico atraente e fácil de ler.
Planto de Buenos Aires e arredores, Carlos de Chapeaurouge, 1909. Buenos Aires: Compañía Sudamericana de Billetes de Banco. Fuente: Biblioteca Nacional, 912 (821.1-191.8). Imagem via Novick, A., Favelukes, G. e Vecslir, L. (2015). Mapas, planes y esquemas en la construcción del Gran Buenos Aires. Anais do IAA, 45(1), 55-72. Licença sob CC BY 3.0
O artigo de Alicia Novick, Graciela Favelukes e Lorena Vecslir - na publicação número 45 da revista "Anales del IAA" propõe um percurso de pesquisa por certos pontos de inflexão considerados ilustrativos do processo de construção da imagem da Grande Buenos Aires. Conheça alguns trechos do artigo a seguir: