A quinta edição do Open House Lisboa aconteceu entre os dias 2 e 3 de julho. Com as temperaturas da capital portuguesa acima dos 30ºC, subiu também o número de visitas em comparação com o ano passado e, com os horários mais flexíveis desta edição, diminuiu significativamente o tempo de espera para visitar os locais mais concorridos.
O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria. Ponto 3 do artigo 65º da Constituição Portuguesa
Um grupo informal de habitantes da cidade de Lisboa juntou-se à volta de uma preocupação comum: a percepção de uma abrupta alteração das dinâmicas da cidade e sobretudo da grande subida do preço da habitação. Começaram por conversar casualmente sobre o que os preocupava. Essas conversas tornaram-se mais regulares. As inquietações comuns tornaram-se mote para a organização de um debate à volta do tema.Das conversas e de alguma pesquisa foi escrito, a várias mãos, o texto abaixo.
MAAT à beira do rio Tejo em Lisboa. Image Cortesia de Amanda Levete Architects
Localizado à margem do rio Tejo, em Lisboa, o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), projetado pela britânica Amanda Levete, foi inaugurado hoje, às 12h (horário local) ao público. Após uma intensa última semana de obras, o museu abriu suas portas para convidados na noite de ontem, oferecendo os primeiros vislumbres de quatro exposições temporárias e do novo espaço cultural na capital portuguesa - cuja curadoria está a cargo de Pedro Gadanho, ex-curador de arquitetura no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.
Após três anos no MoMA, Gadanho diz que um dos objetivos do museu que agora dirige será não apenas aumentar o espaço expositivo para os artistas contemporâneos do país, mas também apostar na parceria com instituições internacionais. “Ter exposições que estavam fora e que não vinham a Portugal”, como The World of Charles and Ray Eames (inicialmente prevista para outubro, mas já reagendada para março), que “nunca viria a Portugal se não fôssemos nós a trazê-los”, afirmou o arquiteto.
Este ano o Open House Lisboa-- já em sua 5ª edição -- adiantou sua programação e abrirá as portas de alguns dos melhores espaços da capital portuguesa entre os dias 2 e 3 de julho, aproveitando melhor os dias luminosos do verão do hemisfério norte e equilibrando melhor a programação com a Trienal de Lisboa ao longo do ano.
A capital portuguesa lançou mais uma iniciativa em favor dos que defendem uma muito necessária mudança do paradigma da mobilidade em Lisboa, assunto que tem ocupado o topo da agenda da mídia e da política na cidade. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) prepara-se para anunciar, em breve, o avanço para a criação de uma rede cicloviária com cerca de 90 quilômetros de extensão, a qual deverá ser concretizada ao longo de 2016 e 2017. A intervenção não implica, porém, a construção das tradicionais ciclovias.
Atingido por um incêndio em 1988, o bairro do Chiado, em Lisboa, teve boa parte de seus edifício danificada ou parcialmente destruída pelas chamas e passa, há mais de uma década, por um intenso projeto de restauração e recuperação liderada por ninguém menos que Álvaro Siza.
Dentre as estratégias empregadas pelo Pritzker português, apresentadas originalmente em 1989, está a reorganização dos percursos peatonais e a criação de passarelas elevadas que visam facilitar o acesso e o fluxo dos moradores e visitantes. Segundo a Câmara Municipal de Lisboa, Siza concluiu recentemente a ligação entre um dos pátios do Convento do Carmo (Pátio B) ao Largo do Carmo e aos Terraços do Carmo através de um percurso para pedestres.
A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou recentemente o Plano de Acessibilidade Pedonal, uma iniciativa que prevê a aplicação de 100 medidas até 2017 que facilitarão a mobilidade na capital do país. Algumas destas medidas consistem na criação de mais calçadas, ciclovias e o rebaixamento de alguns passeios, no entanto, uma das estratégias tem gerado polêmica: a retirada da calçada portuguesa.
O Plano de acessibilidade agora aprovado prevê que seja retirada a calçada portuguesa da cidade de Lisboa nos “locais onde represente um perigo”, já que esta dificulta o deslocamento das pessoas mais idosas e ou com problemas de locomoção em geral.
Em construção à margem do rio Tejo, o novo Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) tem inauguração prevista para o segundo semestre deste ano. Projeto da Fundação EDP, o museu funcionará em um edifício projetado pela arquiteta britânica Amanda Levete.