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Infraestruturas: O mais recente de arquitetura e notícia

15 Anos depois, o que conseguimos? Muito mais carros e um planeta em chamas

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

Em 2007, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, propôs a tarifação de congestionamento em Manhattan. A Assembleia Legislativa do Estado rejeitou o plano. Quinze anos depois, ainda estamos debatendo a ideia, perdendo tempo enquanto o planeta queima.

O problema mais recente é que um novo estudo ambiental e modelo de tráfego do MTA, a avaliação ambiental do programa de pedágios do distrito empresarial central, diz que o que é bom para os 1,63 milhão de habitantes de Manhattan e também do planeta, em geral, aumentará a poluição no já insalubre ar no Bronx. Sim, é um problema. Transformar o perfeito em inimigo do bom também é um problema. Precisamos de um plano que beneficie a todos.

Entendendo os terraços andinos: infraestrutura natural e paisagem

Nas geografias de encostas e em conjunto com fatores como a precipitação e o excesso de água que promovem o escoamento superficial, produz-se uma série de impactos que levam a processos de perda de solo, água, nutrientes e sementes, com a consequente redução da produtividade agrícola (Posthumus, 2005). Nos contextos montanhosos andinos, esta situação se agrava pela variabilidade e escassez de água, assim como pela dificuldade de retenção da mesma (Canziani, 2007). Diante desses desafios, foram surgindo transformações e modificações territoriais conhecidas como andenes e terraços, que constituem uma das mais antigas práticas infra-estruturais de conservação e manejo hidrológico e do solo. Sua presença física, uso produtivo e importância cultural ainda estão presentes em muitas partes do mundo.

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Florestas para água: uma solução baseada na natureza para enfrentar crises hídricas

E se os formuladores de políticas, ao tomarem as decisões sobre como fazer investimentos públicos, não olhassem só para grandes obras de cimento e concreto, mas também prestassem atenção nas florestas?

Pensar na conservação, restauração e manejo da vegetação nativa – em outras palavras, em soluções baseadas na natureza – como alternativas de investimentos para melhorar a infraestrutura dos centros urbanos é uma abordagem inovadora que pode trazer grandes benefícios para a sociedade. Um exemplo disso está no setor de tratamento e abastecimento de água: as florestas podem desempenhar um papel tão importante nesse setor a ponto de ser considerada como uma infraestrutura natural.

5 Lições latino-americanas para a implementação de infraestruturas para a bicicleta

5 Lições latino-americanas para a implementação de infraestruturas para a bicicleta - Imagem de Destaque
Ciclovia em Bogotá, Colômbia. Foto © Alcaldía de Bogotá

A pandemia da Covid-19 levou muitas cidades a acelerar a implementação de ciclovias pop-up ou temporárias para facilitar viagens seguras durante os períodos mais críticos da crise sanitária. Muitas dessas ciclovias foram inovadoras em seus contextos – vide o caso de Buenos Aires, que implementou, pela primeira vez, ciclovias em grandes avenidas, oferecendo conexões mais diretas para quem pedala.

Grimshaw apresenta maior projeto de infraestrutura da Nova Zelândia

Grimshaw apresentou o projeto final do City Rail Link, ou CRL, o maior projeto de infraestrutura em Auckland, Nova Zelândia. O projeto inclui quatro novas estações de trem e trilhos subterrâneos em túnel duplo de 3,45 km, que podem estar até 42 metros abaixo do centro da cidade. Foi desenvolvido em colaboração com a WSP como parte da Link Alliance, um consórcio de sete empresas encarregadas de entregar as principais estações e túneis para o projeto CRL. O projeto das estações também foi desenvolvido em parceria com Mana Whenua, uma autoridade tribal local que visa integrar ao design a narrativa da história da criação maori, Te Ao Marama. A imagem e a identidade de cada estação são o resultado desta colaboração, e respondem às características de cada local conforme definido por Tāmaki Makaurau, o nome maori para a região geográfica da cidade de Auckland.

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Remoção das vias expressas: restaurando o tecido urbano e abrindo novas oportunidades de desenvolvimento

Remoção das vias expressas: restaurando o tecido urbano e abrindo novas oportunidades de desenvolvimento - Imagem de Destaque
Foto de Sandi Benedicta on Unsplash . ImageCheonggyecheon area

Nas últimas duas décadas, as ramificações sociais e econômicas das vias urbanas foram destacadas à medida que uma grande parte dessa infraestrutura de meados do século chega ao fim de sua vida útil, suscitando conversas sobre seu papel no planejamento urbano contemporâneo. A remoção das vias expressas implica na substituição da infra-estrutura de transporte por novos desenvolvimentos urbanos, amenidades verdes e redes viárias alternativas para promover um ambiente urbano mais saudável e um crescimento inteligente. Em alguns casos, a ideia de remoção é recebida com preocupação sobre o potencial aumento do tráfego e a gentrificação das áreas adjacentes à via, mas a pandemia exacerbou ainda mais a necessidade de espaços públicos de qualidade e colocou em questão, mais uma vez, a hegemonia do carro. A seguir, destacam-se vários projetos de remoção de vias expressas, discutindo como essas intervenções restauram o tecido urbano, reordenam comunidades e recuperam espaços urbanos para os habitantes da cidade.

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Novos espaços verdes não precisam levar à gentrificação

Décadas de renovação urbana, enraizadas em políticas de planejamento racistas, criaram as condições para que a gentrificação ocorresse nas cidades norte-americanas. Mas a principal preocupação com a gentrificação hoje é o deslocamento, que afeta principalmente as comunidades marginalizadas moldadas por um histórico de acesso negado a hipotecas. Na Conferência ASLA 2021 sobre Arquitetura Paisagística em Nashville, Matthew Williams e o Departamento de Planejamento da Cidade de Detroit, mostraram preocupação de que novos espaços verdes em sua cidade aumentem o valor de mercado das casas e "prejudiquem as comunidades marginalizadas". Entretanto, o investimento em espaços verdes não precisa necessariamente gerar o deslocamento dessas pessoas: se o projetos forem liderados pelas comunidades, podem gerar benefícios para todos.

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Estacionamentos ocupam 5% do território dos EUA: como repensar nossas cidades?

Estacionamentos ocupam 5% do território dos EUA: como repensar nossas cidades? - Imagem de Destaque
Vista aérea de um estacionamento. Imagem via Parking Industry

As cidades são muito criticadas pela forma como lidam com sua frota de veículos particulares, mas você já pensou em quanto do solo é dedicado aos estacionamentos térreos? Na verdade, esta pode ser uma das características mais marcantes da cidade do pós-guerra nos Estados Unidos. Habitação, instalações comunitárias e infraestrutura rodoviária muitas vezes atraem a atenção, mas a quantidade de área dedicada apenas para estacionar os carros é surpreendente.

Little Island Park e a colaboração entre arquitetos, empreiteiros e fabricantes: entrevista com Arup

O Pier 54 em Nova York tem uma história que remonta aos primeiros habitantes da cidade. Depois de ser severamente danificado em 2012 com a passagem do furacão Sandy, Barry Diller e a instituição Hudson River Park Trust trabalharam para criar soluções para reativá-lo e devolver o espaço ao público.

O projeto resultante, Little Island Park, tornou-se um oásis urbano de quase 10.000 metros quadrados, que se estrutura sobre 132 pilares e abriga anfiteatros, várias espécies de árvores e outras vegetações, além de outros atributos. A arquitetura foi desenvolvida pelo Heatherwick Studio, com paisagismo da MNLA, a obra apresentou inúmeras dificuldades, o que exigiu grande inovação e colaboração de diversos profissionais. A Arup, empresa global que desenvolve projetos de consultoria e engenharia, esteve envolvida no projeto desde o início. Conversamos com David Farnsworth, Diretor do escritório da Arup em Nova York e Diretor de Projetos no Little Island, Park sobre os desafios e a aprendizagem envolvidos neste processo:

Casas na árvore: do imaginário infantil à arquitetura

No dia 21 de setembro o planeta comemora o dia da árvore, uma data que tem como objetivo conscientizar a respeito da preservação da natureza. Ainda na infância estabelecemos algumas relações com a natureza que acabam fazendo parte do nosso imaginário se desenvolvendo e influenciando também na arquitetura. Selecionamos 22 projetos de usos variados que se inspiram na relação com a natureza e com esse imaginário. 

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Nossas cidades não são projetadas para pessoas com deficiência

Embora as leis que abordam as deficiências tenham sido postas em prática décadas atrás, os arquitetos ainda lutam com os requisitos e aperfeiçoamentos necessários. Um artigo recente do CityLab explorou como o aumento da velocidade e da eficiência nas cidades negligenciou a acessibilidade em bairros adensados. E, embora a "cidade de 15 minutos", cuja ideia central é que a população possa acessar serviços essenciais em um raio de 15 minutos de caminhada, possa parecer o futuro dos ambientes construídos, ela não atende à pessoas com deficiência ou seus movimentos.

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Miami apresenta plano para combater o aumento do nível do mar

No início deste mês, a cidade de Miami divulgou uma versão preliminar de seu plano abrangente de combate aos efeitos das mudanças climáticas. O chamado Stormwater Master Plan (SWMP) será implementado para diminuir a ameaça de inundações em toda a cidade, melhorar a qualidade da água na Baía de Biscayne e fortalecer seu litoral contra tempestades mais fortes e frequentes nos próximos 40 anos, em uma estimativa de custo geral de US $ 3,8 bilhões.

10 Cidades que incorporaram as bicicletas no planejamento urbano

Como será o futuro das cidades e dos transportes? Muitos indícios parecem apontar para as duas rodas, mostrando uma mudança em direção a um estilo de vida mais saudável e econômico. Embora isso seja verdade quando observamos alguns casos específicos, num panorama mais amplo, por que as pessoas optariam por andar de bicicleta se suas cidades não contam com a infraestrutura necessária?

A arquitetura desempenha um papel importante na promoção do uso de bicicletas. Cidades equipadas com ciclovias, bicicletários e instalações públicas para ciclistas acabam incentivando os cidadãos a evitar o uso de automóveis e a optar por este meio de transporte mais sustentável. Muitas cidades já começaram a remodelar sua infraestrutura urbana para receber melhor as bicicletas, seja por meio de ciclofaixas, ciclovias alargadas ou estacionamentos permanentes.

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Ponte de Moisés / RO&AD Architecten

Ponte de Moisés / RO&AD Architecten - PassarelaPonte de Moisés / RO&AD Architecten - PassarelaPonte de Moisés / RO&AD Architecten - PassarelaPonte de Moisés / RO&AD Architecten - PassarelaPonte de Moisés / RO&AD Architecten - Mais Imagens+ 10

  • Arquitetos: RO&AD Architecten
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  50
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Accoya

Albisola Superiore / 3S studio

Albisola Superiore / 3S studio - RemodelaçãoAlbisola Superiore / 3S studio - RemodelaçãoAlbisola Superiore / 3S studio - RemodelaçãoAlbisola Superiore / 3S studio - RemodelaçãoAlbisola Superiore / 3S studio - Mais Imagens+ 10

  • Arquitetos: 3S studio; 3S studio + voarino cairo voarino
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2011

A primeira linha comercial do Hyperloop entrará em operação em Abu Dhabi até 2020

A HyperloopTT (Hyperloop Transportation Technologies) divulgou os primeiros detalhes de seu projeto para o novo sistema comercial de transporte Hyperloop do mundo em Abu Dhabi. Localizado nos limites ente Abu Dhabi e Dubai, próximo do Aeroporto Internacional Al Maktoum e do local onde será realizada a Expo 2020, o HyperloopTT começará a operar em um trecho de dez quilômetros, o qual deverá potencializar o desenvolvimento futuro daquela que será a primeira rede comercial de Hyperloop nos Emirados Árabes Unidos e no mundo.

A primeira linha comercial do Hyperloop entrará em operação em Abu Dhabi até 2020  - Image 1 of 4A primeira linha comercial do Hyperloop entrará em operação em Abu Dhabi até 2020  - Image 2 of 4A primeira linha comercial do Hyperloop entrará em operação em Abu Dhabi até 2020  - Image 3 of 4A primeira linha comercial do Hyperloop entrará em operação em Abu Dhabi até 2020  - Image 4 of 4A primeira linha comercial do Hyperloop entrará em operação em Abu Dhabi até 2020  - Mais Imagens+ 12

De interstícios a infraestruturas / Eduardo Pimentel Pizarro

O que é favela, hoje, em São Paulo? Quais seus conflitos e potencialidades? Como arquitetos, urbanistas e planejadores poderiam propor uma forma mais gentil e inovadora de intervir nessa realidade? A partir destas questões são propostas estratégias de requalificação para a segunda maior favela da cidade de São Paulo, Paraisópolis.