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Construção: O mais recente de arquitetura e notícia

Maciço, furado, cerâmico e de concreto: tipos de tijolos e suas aplicações

Talvez o mais elementar dos materiais de construção, o termo “tijolo” é utilizado muitas vezes como sinônimo do bloco cerâmico, mas ele não se limita apenas a isso. Usar tijolos em sua construção significa optar por projetos que podem ser modulares, otimizados, e principalmente, versáteis. Este artigo explora o que são e quais as finalidades dos diferentes tipos de tijolos mais usuais na construção civil.

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Steel framing: vantagens de um sistema modular de construção seca

O steel frame é um sistema composto por perfis de aço galvanizado, de espessura entre 0,80 mm e 3 mm, dobrados a frio, e montados como quadros estruturais, com montantes verticais e horizontais. Para envolver os perfis estruturais, são utilizadas chapas de OSB, cimentícias ou de gesso acartonado, que podem receber acabamentos e pinturas interna e externamente. No interior das paredes pode-se incluir materiais isolantes, como lã mineral, de vidro, ou outros, para aumentar o isolamento termo acústico. No sistema steel frame, toda a parte elétrica e hidráulica é instalada antes do fechamento dos painéis, tornando o processo mais eficiente e sem quebras e desperdícios de materiais. Limpeza da obra, eficiência e rapidez são pontos chave neste sistema construtivo altamente disseminado pelo mundo.

Arquitetura com painéis SIP: casas pré-fabricadas de construção rápida e alto desempenho

Os painéis SIP, assim chamados por seu nome em inglês - Structural Insulated Panels - são painéis autoportantes compostos por um núcleo de espuma rígida localizado entre dois revestimentos estruturais, geralmente placas OSB. Resistentes e leves, os painéis são fabricados de forma controlada na fábrica e posteriormente transferidos para o canteiro de obras, permitindo a montagem rápida de pisos, paredes e tetos, e gerando um envelope térmico e acústico hermético. A espessura do painel corresponderá à soma das espessuras de cada um de seus componentes, e seu peso não deve ultrapassar 20 kg por metro quadrado.

Arquiteto mexicano cria sistema construtivo com tecnologia de "pré-fabricação inteligente"

Arquiteto mexicano cria sistema construtivo com tecnologia de "pré-fabricação inteligente" - Image 1 of 4Arquiteto mexicano cria sistema construtivo com tecnologia de "pré-fabricação inteligente" - Image 2 of 4Arquiteto mexicano cria sistema construtivo com tecnologia de "pré-fabricação inteligente" - Image 3 of 4Arquiteto mexicano cria sistema construtivo com tecnologia de "pré-fabricação inteligente" - Image 4 of 4Arquiteto mexicano cria sistema construtivo com tecnologia de pré-fabricação inteligente - Mais Imagens+ 18

O renomado arquiteto mexicano Miguel Ángel Aragonés apresenta dez anos de pesquisa materializada em seu mais recente projeto intitulado "Casa PI", cuja sigla se traduz em um novo método de construção de "pré-fabricados inteligentes". Patenteado na Suíça, este sistema busca quebrar o paradigma habitacional a partir de um projeto integral que combina a estrutura da casa com o mobiliário e as novas tecnologias de automação na arquitetura.

Como evitar os erros mais comuns ao construir com bambu

Embora o bambu tenha um potencial incrível como material de construção, os esforços para construir estruturas duráveis de bambu muitas vezes falham, com erros cometidos tanto no projeto quanto no processo de construção. As estruturas de bambu são frequentemente criticadas por sua falta de durabilidade e, antes que a tecnologia de tratamento fosse descoberta, esta era uma das armadilhas para construir com o material. Hoje em dia, empresas de arquitetura como a IBUKU provaram que, se bem projetadas, tratadas e mantidas corretamente, uma estrutura de bambu pode durar toda a vida.

Além do tratamento inadequado, há outros erros cometidos ao construir com bambu e eles são frequentemente ignorados, mas têm o mesmo peso para garantir a longevidade de uma estrutura de bambu. Existem muitos guias excelentes que explicam como construir com bambu, no entanto, as informações são insuficientes ao abordar o que não fazer. Neste artigo, vamos compartilhar como evitar os erros mais comuns ao construir com bambu.

A beleza dos pisos de pedra: tipos, texturas e opções para a arquitetura

O estudo das rochas permite o entendimento da formação do nosso território. Seus tipos, os desenhos formados, as camadas, revelam a história. Junto à atmosfera e à hidrosfera, a litosfera é um dos grandes elementos do sistema terrestre, que recebe a biosfera. A camada sólida mais externa dos planetas é constituída por pedras e solos e, quanto às pedras, há diversas formas de classificá-las. A mais comum é separá-las por conta dos seus processos de formação, como ígneas, sedimentares ou metamórficas. Enquanto as rochas sedimentares constituem cerca de 5% da crosta terrestre, os restantes 95% são de rochas ígneas ou metamórficas.

Por conta de sua durabilidade e resistência, juntamente aos seus desenhos variados e cores, as pedras têm sido utilizadas como materiais de construção e revestimento há centenas de anos. Para os pisos, a pedra permanece sendo uma opção nobre e elegante, que além de possuir uma alta inércia térmica e estabilidade estrutural, agrada a muitos por conta da textura agradável ao toque.

"As tecnologias para enfrentar os desafios habitacionais de hoje são as mesmas que nos levarão ao espaço": entrevista com Jason Ballard

Fundada no ano de 2017 e nomeada uma das “Empresas Mais Inovadoras do Mundo” em 2020, a ICON está revolucionando a industria da construção civil de cima a baixo, desafiando os limites impostos pelas tecnologias atualmente disponíveis no mercado. Relativamente jovem, a start-up com sede no Texas começou desenvolvendo e construindo projetos de casas impressas em 3D nos Estados Unidos e no México como uma estratégia para enfrentar os desafios impostos pela atual crise habitacional. Simultaneamente, esta frente de ação está sendo explorada como um campo de testes para o desenvolvimento de novos sistemas construtivos que poderiam ser futuramente utilizados em viagens exploratórias fora do planeta Terra. Nesta empreitada, a ICON tem buscado se aproximar de importantes parceiros como o BIG e também a NASA.

Figurando na lista dos 100 líderes emergentes que estão moldando o futuro da humanidade, a Times’ Next 100, Jason Ballard, CEO e cofundador da ICON conversou diretamente com nossos editores do ArchDaily, contando um pouco mais sobre o início da empresa, os desafios impostos pela crise habitacional no planeta e como a ICON tem investido em novas tecnologia de impressão 3D como uma ferramenta para transformar a industria da construção civil no mundo hoje, além é claro, da recente parceira firmada com o escritório de arquitetura de Bjarke Ingels.

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Edifício de oito pavimentos é construído em apenas 100 dias em Santa Catarina

O Edifício Level, um prédio corporativo de oito pavimentos construído na região central de Tubarão, em Santa Catarina, levou apenas 100 dias para ficar pronto, sendo 20 deles dedicados exclusivamente à acoplagem no local. Isso porque foi utilizado o método construtivo off-site, ou seja, feito em fábrica. Por suas dimensões e prazos, o edifício off-site está sendo considerado um marco na construção civil brasileira. “É o maior edifício de construção off-site volumétrica da América Latina”, comemora Ricardo Mateus, CEO e fundador da Construtech Brasil ao Cubo, realizadora da obra.

Lina Bo Bardi e sua escada helicoidal de madeira: tradição e modernidade

O conjunto do Unhão, cuja construção data do século XVII, constituía-se de um engenho de açúcar com casa-grande, capela e senzala, tombado no ano de 1943. Salvador era a principal cidade brasileira na época da construção, em que o Brasil era uma colônia portuguesa, com a mão-de-obra sobretudo de escravizados, e do seu porto saía grande parte da produção de açúcar para exportação. O conjunto chamou a atenção da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi desde sua primeira visita em 1958, na época que ela passou alguns anos trabalhando e dando aulas na capital baiana. Com participação decisiva de Lina na definição do programa e da própria implantação, as edificações foram restauradas para receberem o Museu de Arte Popular e a Universidade Popular. Mas em todo o conjunto, o elemento que chama a atenção por sua plasticidade, funcionalidade e simbolismo, é a escada helicoidal de madeira.

Construindo casas com blocos gigantes: U-Build e o futuro da autoconstrução

É difícil encontrar alguém que nunca brincou de LEGO quando criança. E se pensássemos em edifícios como grandes jogos de montar? U-Build é um sistema de construção modular em madeira desenvolvido pelo Studio Bark para ser fácil de construir, agradável de habitar e simples de desconstruir no final da sua vida útil. O sistema remove muitas das dificuldades associadas à construção tradicional, capacitando indivíduos e comunidades a construir suas próprias casas e edifícios. O sistema usa usinagem CNC de precisão para criar um kit de peças, permitindo que a estrutura do edifício seja montada por pessoas com habilidades e experiência limitadas, usando apenas ferramentas manuais simples.

Arquitetura do Amanhã: projetando negócios sustentáveis


Qual o papel da madeira na arquitetura contemporânea?

 

Imaflora lança evento para debater necessidades, perspectivas e oportunidades que a sustentabilidade pode trazer para a arquitetura e para os negócios

 

Debater para poder resgatar e valorizar o uso da madeira na arquitetura e na construção civil. Este será o mote do evento virtual “Arquitetura do amanhã: projetando negócios sustentáveis” que será realizado no dia 11 de março, pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), com o Núcleo da Madeira e a AMATA. O encontro, que será gratuito, busca provocar o setor para o importante papel que tem

Os desafios de construir um edifício flutuante de madeira, autossuficiente e completamente reutilizável

Todos que já construíram alguma coisa; uma maquete, uma casa de passarinho ou um pequeno mobiliário, têm a clara noção da quantidade de coisas que podem sair errado durante o processo. Um parafuso que é impossível de apertar até o fim, uma tábua de madeira empenada, uma desatenção ou um erro de cálculo que podem frustrar os planos de uma hora para outra. Quando transportamos isso para uma escala de uma edificação, com inúmeros processos e diferentes pessoas envolvidas, sabemos o quão complexo uma obra pode se tornar e quantas coisas podem sair do controle, demorando mais tempo e demandando mais recursos para finalizar. E ao falarmos de uma edificação que precisa flutuar, ser completamente autossuficiente e, depois de cumprir sua vida útil, poder ser completamente reutilizada. Você conseguiria imaginar os desafios técnicos de construir algo assim?   

Madeira carbonizada: a técnica tradicional japonesa cada vez mais popular no mundo

Ancestral, vernáculo, minimalista e harmonioso. Para muitos, essas palavras definem a arquitetura do Japão, um país que há muito tempo serve como fonte de inspiração cultural e tecnológica para inúmeras sociedades em todo o mundo. As técnicas populares japonesas atingiram até os cantos mais remotos do mundo, ganhando força em vários campos que variam de artesanato técnico à inovação digital. Dentro do campo da arquitetura, a apropriação e a reinvenção de vários materiais e sistemas de construção - como o uso de madeira carbonizada nas fachadas - tem sido um tema duradouro.

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Casa é construída com impressão 3D e argila na Itália

O aumento exponencial da população versus a falta de acomodações acessíveis é um problema que afeta áreas urbanas de todo o mundo. Para auxiliar nesta questão, a empresa italiana Mario Cucinella Architects propõe um novo modelo de habitação circular. Trata-se de uma casa impressa em 3D com materiais orgânicos.

O protótipo usa recursos encontrados regionalmente, como é o caso da argila de origem local – sendo a primeira casa impressa do tipo. Isso reduz as emissões de transporte de materiais e também garante que o edifício seja zero desperdício.

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Como utilizar e reutilizar as chaminés na arquitetura

Francis D. K. Ching [1] caracteriza uma chaminé como “estrutura vertical incombustível, que contém um conduto através do qual a fumaça e os gases de uma fogueira ou fornalha são impelidos para o exterior e por meio do qual é criada uma corrente de ar”. Enquanto seus canos podem ficar ocultos em paredes ou outras estruturas, o topo da chaminé geralmente permanece proeminente, com o intuito de levar os gases de dentro para fora, sem sujar o ambiente ou prejudicar a saúde dos ocupantes. Sendo elementos verticais, há chaminés que se tornam grandes marcos na paisagem urbana, sobretudo em projetos industriais. No momento do desenho, decidir sobre o “peso” que terá a chaminé no projeto é imprescindível. Na Casa Milá, por exemplo, Gaudí coroa o edifício de formas sinuosas e curvilíneas com chaminés esculturais. Há casos em que a sobriedade da construção é espelhada em sua chaminé e outros que o elemento vertical busca ser o mais oculto possível. Recentemente, também, muitas chaminés têm sido reformadas para novos usos ou novas tecnologias mais limpas. Seja no papel de destaque, de integração ou oculto na edificação, veja abaixo algumas dicas de projeto e possibilidades de uso.

Como as arquiteturas flutuantes não afundam?

O ambiente aquático sempre fascinou sonhadores e pesquisadores. Por volta de 1960, em meio à acirrada corrida espacial da Guerra Fria, o explorador francês Jacques Cousteau desenvolveu equipamentos para desvendar as profundezas do mar - como o Aqualung - que permaneciam tão ou mais inexploradas que o próprio espaço sideral. Ele chegou a afirmar que em 10 anos poderíamos ocupar o fundo do mar como “aquanautas” ou 'oceanautas”, onde seria possível passar períodos longos, extraindo recursos minerais e até cultivando alimentos. Sessenta anos depois o fundo do mar ainda é reservado a poucos, e a humanidade tem se preocupado mais com as enormes quantidades de plástico nos oceanos e o aumento do nível dos mares por conta do aquecimento global. Mas estar próximo de um corpo d’água continua fascinando grande parte das pessoas. Seja por interesse ou pela necessidade de ganhar espaço em cidades com riscos de inundação ou populosas demais, propostas utópicas e exemplos interessantes de arquiteturas flutuantes têm figurado no arquivo de projetos do ArchDaily. Mas quais as diferenças fundamentais entre construir casas em terra e casas na água e de que forma esses edifícios permanecem na superfície e não afundam?