Acessibilidade ainda é um desafio para o BRT de Belo Horizonte. Na imagem, o sistema ainda em obras. Foto: Mariana Gil/WRI Brasil
Melhorar o transporte público requer um olhar atento não apenas para os veículos e as linhas, mas para como as pessoas entram e saem deles. Com frequência se vê o planejamento urbano não levar em conta todos os tipos de pessoas e como elas usam um sistema de transporte.
https://www.archdaily.com.br/br/910169/trecho-do-brt-de-belo-horizonte-mostra-a-importancia-da-acessibilidadePaula Manoela dos Santos
A Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte reabriu o Museu de Arte da Pampulha após interrupção dos projetos e exposições e do Bolsa Pampulha. Desde o dia 16 deste mês, os visitantes podem participar do projeto Museu por Dentro, que oferece uma aproximação à história, arquitetura e acervo do museu, bem como à paisagem que o envolve.
O novo projeto oferece diferentes atividades, como uma visita guiada pelas dependências internas do edifício e a observação por meio de lunetas do Conjunto Moderno da Pampulha, composto pela Igreja São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Iate Tênis Clube, a Casa Kubitschek e o próprio Museu de Arte.
A Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte lançou um edital para receber propostas de ocupação da Casa do Baile, projeto de Oscar Niemeyer na Pampulha. As propostas enviadas pelos interessados devem estar relacionados com as temáticas de arquitetura, urbanismo e design.
Este é o primeiro volume de uma série imaginária de guias de domesticidades. Dedicado a Belo Horizonte, integra uma coleção fictícia à espera de ser completada com outras cidades mundo afora. Um guia de código aberto a ser recriado por aventureiros sedentários, aficcionados pelas paisagens íntimas dos websites imobiliários, colecionadores de prosaicas imagens de apressados corretores e por cartógrafos amadores do vouyerismo comercial.
Um guia portátil para visitas remotas aos lugares não visitáveis das cidades, aos espaços cotidianos alheios, às formas de habitar particulares e à privacidade anônima – um manual de navegação para expedições rumo ao espaço insuspeitado da vida
A literatura é sempre vista relacionada ao privado, a subjetividade, ao particular. E a leitura, ainda mais de poesias, poucas vezes, é pensada junto a um espaço público, ou como um fator de organização da vida social, como capaz de estabelecer formas próprias de convívio, laços comunitários, aproximação entre as pessoas. Pensa-se muito pouco na literatura instituindo modos de estar e ser no mundo com os outros, com os iguais, e com os comuns. Mas a realidade urbana é outra, os saraus, eventos em que escritores e interessados se encontram para declamações e trocas de poesia, músicas ou performances, está mudando a forma como se entende a leitura, a literatura e a cidade.
O ATLAS AMBULANTE é formado pela experiência da cidade de Belo Horizonte do ponto de vista de seis ambulantes: Antônio Lamas, vendedor de biju, Osmar Fernandes, amolador de facas, Robson de Souza, vendedor de pirulitos, Jefferson Batista, vendedor de algodão doce e Agnaldo e Marlene Figueiredo, empalhadores e restauradores de cadeiras.
O ATLAS AMBULANTE funde a estratégia do retrato com a cartografia. O retrato, sem perder as suas inerentes atribuições de identidade, é posto a operar como um atlas, instância cuja função é o entendimento espacial. Mas nele o ambulante não é uma abstração ou idealização nem é o sujeito anônimo
GUIA MORADOR reúne narrativas da cidade cotidiana que revelam pequenas histórias, práticas e modos de vida para muito além do que nos contam os guias turísticos.
Feito por moradores a partir de uma metodologia deamostragem aberta para o acaso, este guia nos conduz por Belo Horizonte a partir de águas que afloram espontaneamente (BICAS), de fluxos de objetos e dejetos movidos a tração animal (CARROCEIROS), da experiência e memória dos cinemas de rua (CINEMA), do hip hop no viaduto onde os poetas modernos ensaiavam travessuras (DUELO), das vítimas do progresso que não descansam em paz (FANTASMAS), da bola que rola na
No ano de 1969, William Ramos Abdalla foi convidado a projetar uma residência para sua irmã e família, em um terreno instigante: localizado aos pés da Serra do Curral e às margens da Praça do Papa.
A leveza do bloco de concreto e sua relação intima com a Serra direcionaram o partido arquitetônico do edifício, que inicialmente era composto por dois grandes balanços estruturados por quatro esbeltos pilares, coroados por uma cobertura em paraboloides hiperbólicos, marco da obra de Abdalla. Porém, a complexidade estrutural trouxe a necessidade da alteração da volumetria, que ganhou sua forma final após as palavras da cliente, poeta, expressou com o movimento em arcos de seus braços o desejo em trazer a montanha para a casa – surgem daí os grandes arcos em concreto aparente que trazem a leveza à implantação da residência.
Fabricantes: Hunter Douglas, Herman Miller, BM Consultoria em Esquadrias, Cebrace, Dacapo Revestimentos Cimentícios Especiais, +10Design On Divisórias, Di Martino Indústrias Metalúrgicas, Ecotelhado, FAB Pisos Elevados, Home Office Móveis para Escritório, IESA Soluções em Alumínio, Interface, Itaim Iluminação, Medabil, Vitra-10
PISEAGRAMA é a única revista sobre espaços públicos do Brasil. Desde a sua fundação em 2010, foram publicadas dez edições da revista, dedicadas aos temas Acesso, Progresso, Recreio, Vizinhança, Descarte, Cultivo, Passeio, Extinção, Autogestão e Recursos. A revista PISEAGRAMA é uma publicação independente e sem fins lucrativos. Por isso, precisa da sua assinaturapara continuar existindo. Saiba mais, a seguir.