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Arquitetura vernacular: O mais recente de arquitetura e notícia

Os méritos do greenwashing: estigma social em torno da construção natural na Índia

Nos últimos anos, a Índia testemunhou o ressurgimento do interesse em materiais de construção naturais, impulsionado pelo aumento das preocupações ambientais e um crescente desejo de resgatar estilos de vida tradicionais. De Mumbai, com suas movimentadas ruas, às tranquilas aldeias de Kerala, arquitetos, construtores e comunidades estão se unindo para explorar o potencial da terra, do bambu, da cal e de outros materiais orgânicos na criação de estruturas que sejam relevantes para cada contexto e que também incorporem os ideais contemporâneos do país. Essa mudança em direção ao uso de materiais naturais e recursos vernaculares reflete um movimento em prol da sustentabilidade e de uma conexão mais profunda com a natureza.

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Interiores biofílicos: 21 projetos que misturam arquitetura com natureza

Os humanos são programados para responder positivamente à natureza; o som crepitante do fogo, o cheiro de chuva fresca no solo, as características medicinais das plantas e da cor verde, a proximidade dos animais etc. Isso, junto com as condições ambientais críticas de hoje e a rápida urbanização, mudou o foco dos arquitetos para projetos ecologicamente conscientes que aproximam as pessoas da natureza. Eles exploraram várias abordagens: estruturas de taipa, materiais e móveis reciclados, projetos guiados pela luz solar... A prática foi tão impulsionada pela onda verde que as linhas se confundiram entre o que é verdadeiramente sustentável e ecológico e o que é greenwashing. Mas o que proporcionou a conexão biológica mais inata com a natureza foi a biofilia e o ato de "trazer o exterior para dentro" através do design.

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Pátios: o coração das casas indianas multigeracionais

A arquitetura residencial na Índia é um reflexo direto das práticas étnicas e estilos de vida de seus cidadãos. As primeiras casas foram desenvolvidas como unidades de assentamentos comunitários maiores. A arquitetura das residências indianas está profundamente emaranhada com valores culturais, frequentemente centrados nas ideias de família e relações comunitárias. Geralmente, uma única casa abriga uma grande família e atende às necessidades de várias faixas etárias sob o mesmo teto. A vida multigeracional exige uma sintaxe espacial específica para possibilitar conexões.

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Como a tecnologia pode contribuir com a arquitetura vernacular?

A indústria de arquitetura e construção passou por uma transformação com a integração de diversas ferramentas digitais, agora essenciais para o processo de design. A adoção dessas tecnologias tem efetivamente acelerado as operações, aprimorado a eficiência e elevado a qualidade do design. No entanto, essa mudança digital também gerou uma divisão digital que vai além da acessibilidade às ferramentas e softwares. Ela abrange o desafio crucial de integrar comunidades tradicionais e indígenas no contexto do desenvolvimento urbano. Será que a tecnologia avançada pode apoiar o crescimento da arquitetura vernacular? Será que as práticas construtivas indígenas podem encontrar um lugar na visão de um futuro digitalizado?

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"Temos que mudar toda a definição do que é ser arquiteto": entrevista com Yasmeen Lari

Nesta entrevista do Louisiana Channel com Yasmeen Lari, a renomada arquiteta paquistanesa fala sobre o papel dos arquitetos e as mudanças de perspectiva necessárias na indústria hoje em dia. Premiada com a RIBA Royal Gold Medal 2023 por seus esforços humanitários, Lari enfatiza a necessidade de repensar a indústria da arquitetura para lidar com as disparidades sociais e deficiências de recursos. Na entrevista, Lari reflete sobre sua educação, formação arquitetônica e sua prática atual.

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Parede caiada: como fazer e quais os benefícios dessa pintura econômica?

Uma técnica que tem sido usada há séculos, principalmente em regiões de clima quente e seco, a parede caiada - também conhecida como parede de cal ou parede branca - pode ser realizada em ambientes internos e externos. Além da economia que ela pode proporcionar, seu aspecto mais rústico carrega em si diversos benefícios que vão além do valor estético que, ao apresentar um tom mais claro e uma textura marcante, concebe um relevante contraste entre o edifício e o entorno. Saiba suas vantagens e como fazer o revestimento, a seguir.

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Explorando a sabedoria vernacular: uma jornada pela arquitetura enraizada na tradição e na comunidade

Em um momento marcado por desafios ambientais e uma crescente demanda por autenticidade e diversidade cultural, os arquitetos estão recorrendo cada vez mais aos sistemas de conhecimento indígena não apenas como fontes de inspiração, mas como soluções viáveis para se adaptar e responder aos desafios locais e globais. Como guardiãs tradicionais da terra, as comunidades indígenas possuem uma compreensão profunda de seus ecossistemas, materiais disponíveis localmente, normas culturais e restrições sociais. Esse conhecimento é valioso para a arquitetura contemporânea, podendo ajudá-la a se adaptar tanto às pessoas quanto aos seus ambientes.

As práticas vernaculares e indígenas estão surgindo como base para a reimaginação arquitetônica, dando informações sobre disposições espaciais, escolha de materiais e técnicas de construção, ao mesmo tempo em que permite a integração da inovação e da expressão contemporânea. Essa cuidadosa combinação de tradição e modernidade pode ter um impacto significativo em termos de sustentabilidade, pois arquitetos que adotam a abordagem indígena para aproveitar os recursos disponíveis podem não apenas criar estruturas enraizadas em seu contexto, mas também minimizar o impacto ecológico da construção. Além disso, colaborar diretamente com as comunidades indígenas leva a projetos que priorizam a participação comunitária, a sensibilidade cultural e ao desenvolvimento sustentável.

Como utilizar tons terrosos na arquitetura: do vernacular ao contemporâneo

Das construções vernaculares às tendências de interiores contemporâneas, os tons terrosos ajudam a criar ambientes acolhedores, orgânicos e harmoniosos, utilizando uma variedade de tons que lembram a terra, o barro, a areia, a pedra e outros elementos naturais. Assim, carregam em si uma sensação de conexão com a natureza. Essas cores podem ser encontradas em diversos materiais de construção, pinturas ou revestimentos, e permitem a criação de um jogo de texturas ímpar. A seguir, veja alguns projetos que podem servir de inspiração para pensar essas composições.

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Pigmentos naturais na arquitetura: fontes, aplicações e por que usar

Frente às urgências climáticas do planeta, campos diversos estão pressionados a reformular seus funcionamentos e atuações, e a arquitetura não está de fora. Afinal, o ambiente construído e a indústria da construção civil são responsáveis por uma porcentagem considerável da emissão de gás carbono na atmosfera. Repensar e reestruturar a cadeia construtiva – do projeto à execução – é a ordem do dia para os profissionais envolvidos com construção.

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Arquitetura vernacular para um clima em mudança: livro explora estratégias para uma transição sustentável

À medida que os desafios impostos pelas mudanças climáticas aumentam em número e intensidade, aumenta também a necessidade de encontrar práticas de construção sustentáveis que se conectem aos ecossistemas e meios de subsistência, em vez de prejudicá-los. Embora muitas vezes negligenciada na busca por inovação, a arquitetura vernacular pode oferecer respostas para questões contemporâneas. Essa linha da arquitetura não apenas depende de materiais disponíveis localmente, mas também do conhecimento indígena das condições locais, como orientação solar, padrões de vento, necessidades de ventilação e comportamento dos materiais ao longo do tempo. A Dra. Sandra Piesik, diretora e arquiteta da 3 ideas e fundadora da HABITAT Coalition, explora esse potencial em seu novo livro, Habitat: Vernacular Architecture for a Changing Climate [Habitat: Arquitetura Vernacular para um Clima em Mudança].

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O chamado do Chthuluceno para a arquitetura

Questões climáticas têm sido pauta principal nas discussões sobre o futuro das cidades, mas certamente não são novas. O alerta para a irreversibilidade das ações humanas sobre o planeta percorre o discurso científico desde a década de 1980, pelo menos. Frente às urgências ambientais cada vez mais frequentes, Donna Haraway, no livro Staying with the trouble: Making kin in the Chthulucene, sugere uma mudança de atitude da parte humana do planeta para assegurar não apenas uma recuperação ambiental (ainda que parcial), mas a própria sobrevivência da espécie.

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A arquitetura tropical da monção asiática

A arquitetura tropical, um termo amplamente utilizado no discurso arquitetônico, carece de uma definição consistente. O adjetivo "tropical" refere-se à zona entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, que cobre mais de 40% da superfície da terra. O calor é possivelmente a única característica compartilhada desta faixa. A zona tropical possui uma variedade de climas, desde áridos até úmidos, bem como uma variedade de contextos geográficos, sociais e econômicos. Ao contrário das zonas temperadas ou árticas, um único termo abrangente é usado para descrever a arquitetura dos trópicos.

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Elementos vernaculares aplicados em habitações contemporâneas

A arquitetura vernacular é um conceito complexo, que pode ter diferentes entendimentos a depender de onde estamos situados, e está presente em tipologias arquitetônicas variadas. Ela é profundamente conectada às suas raízes e seu local de origem, elementos que são definidores de muitas de suas características, a partir de aspectos específicos como cultura, clima, topografia, vegetação e da disponibilidade de materiais e recursos em cada região. Suas construções também costumam estar atreladas às técnicas construtivas tradicionais de cada lugar, que foram elaboradas e desenvolvidas pelas populações, num panorama histórico mais amplo, a partir dos recursos que dispunham à mão.

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O papel da sombra na arquitetura vernacular

Sempre que a luz incidir sobre uma superfície haverá sombra, não importa o quão insignificante seja seu foco. Os contornos reais dificilmente serão visíveis, mas outras formas virão à tona nesse jogo de claro e escuro. No caso de serem projetadas pela dança solar, soma-se às sombras uma dinâmica latente que pode ser usada para intensificar fenômenos do cotidiano, quebrando a monotonia do espaço. Aberturas ortogonais em um longo corredor ou tramados de peças vazadas em um pátio são exemplos de elementos construtivos que criam manchas de luz e sombra trazendo, além do deleite estético, conforto térmico aos seus usuários. Dessa forma, torna-se evidente que esses elementos intangíveis são partes essenciais em um ambiente tanto que, muito antes de Louis Kahn declarar o poder das sombras, eles já vinham sendo manipulados.

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Global Challenges anuncia 9 finalistas para a edição de 2022

O Global Challenge acaba de anunciar os finalistas para a edição de 2022 da competição. Destacando e celebrando os esforços de iniciativas de autoconstrução lideradas por comunidades, o Global Challenge oferece uma plataforma para essas iniciativas se conectarem com parceiros e colaboradores em nível global.

Das 19 inscrições recebidas, em 16 de fevereiro de 2023, o júri da competição, composto por muitos arquitetos, designers e pensadores de todo o mundo, incluiu Johann Baar (The Hilti Foundation), David Barragan (Al Borde Arquitectos), David Basulto (ArchDaily), Ole Bouman (DesignSociety), David Cole (Building Trust International), Kira Intrator (Aga Khan Development Network), Irene Plan-chuelo Gómez (TECHO Internacional), Doina Petrescu (Universidade de Sheffield), Rob Breed e Changfang Luo (Architecture-in-Development), selecionou nove finalistas.

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