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Arquitetura humanitária: O mais recente de arquitetura e notícia

Construir esperança através do desenho: A abordagem inovadora da Journeyman International à arquitetura humanitária

A arquitetura, ao longo da história, sempre esteve associada à elite e aos mais ricos, que encomendavam edifícios suntuosos para satisfazer suas necessidades estéticas e funcionais. Essa tendência remonta a civilizações antigas: faraós egípcios construíam pirâmides e templos imponentes, imperadores romanos erguiam anfiteatros e palácios magníficos. A arquitetura era, e muitas vezes ainda é, um símbolo de poder e prestígio. Com o tempo a profissão se expandiu para abranger diversos tipos de edifícios e públicos, desde residências simples até estruturas públicas e comerciais e o avanço da tecnologia e das técnicas de construção tornou-a mais acessível em termos de custos. Mas a desigualdade em relação ao acesso a bons projetos de arquitetura ainda prevalece, especialmente em países subdesenvolvidos ou contextos vulneráveis socialmente. Diversas regiões enfrentam sérios problemas de habitação, infraestrutura e planejamento urbano devido à falta de recursos e investimentos adequados, com condições construtivas precárias, com áreas de favelas, falta de saneamento básico e edifícios inseguros.

"Nossa profissão abdicou de sua responsabilidade para com o planeta:" uma conversa com Yasmeen Lari

Durante a participação no Congresso Mundial de Arquitetura UIA 2023 em Copenhague, o ArchDaily teve a oportunidade de conversar com Yasmeen Lari, a primeira arquiteta do Paquistão e vencedora da RIBA Royal Gold Medal de Arquitetura em 2023. Yasmeen Lari ganhou reconhecimento internacional por seus esforços na preservação do patrimônio e no ativismo humanitário, destacando as possibilidades de praticar arquitetura em comunidades desfavorecidas. Sua abordagem inovadora e socialmente consciente tem tido um impacto significativo tanto em seu país de origem quanto internacionalmente. Ao projetar para comunidades resilientes, seu trabalho também está alinhado com os objetivos do Congresso Mundial de Arquitetos UIA e com a forma como a arquitetura pode contribuir para os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

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DAGOpen OÜ vence concurso para projetar residência unifamiliar para a crise da Ucrânia

O escritório DAGOpen OÜ venceu recentemente o concurso de projeto de arquitetura para residências ucranianas com sua proposta "Hata". A competição convidou 17 escritórios estonianos e ucranianos para desenvolverem "um projeto padrão para pequenos grupos de residências unifamiliares modernas a serem construídas na Ucrânia".

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Shigeru Ban projeta hospital de madeira laminada cruzada na Ucrânia

O arquiteto japonês Shigeru Ban anunciou a intenção de colaborar com a prefeitura de Lviv para projetar uma expansão para o hospital municipal. Maior hospital da Ucrânia, esta unidade viu um aumento no número de pacientes desde o início da guerra, levando à necessidade de aumentar sua capacidade. A proposta de Shigeru Ban utiliza madeira laminada cruzada e juntas inspiradas em técnicas tradicionais de construção em madeira para criar um ambiente seguro e acolhedor para cura e recuperação.

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Norman Foster Foundation e Holcim desenvolvem abrigos modulares para bem-estar de refugiados

Muita gente precisa de abrigo. Guerras, eventos climáticos extremos, fome… Infelizmente estes eventos são frequentes e geram migrações em grande escala. Receber pessoas que estão em uma situação extremamente vulnerável é um desafio. Garantir conforto, bem-estar e acolhimento é uma questão humanitária. Hoje são cerca de 103 milhões de pessoas deslocadas no mundo, e as mudanças climáticas podem aumentar muito este número.

Arquitetura de pés descalços: 10 projetos de Yasmeen Lari, vencedora da RIBA Royal Gold Medal 2023

Yasmeen Lari, reconhecida como a primeira arquiteta do Paquistão, teve um impacto significativo tanto em seu país de origem quanto internacionalmente devido à sua abordagem inovadora e socialmente consciente em relação à arquitetura. Através de uma visão sistemática, o trabalho de Lari leva em consideração a cultura local, as oportunidades específicas da região e os desafios. Nascida no Paquistão em 1941, Yasmeen Lari mudou-se para Londres com sua família aos 15 anos. Depois de se formar na Oxford Brooks School of Architecture, ela voltou ao Paquistão aos 23 anos para iniciar a Lari Associates com seu marido, Suhail Zaheer Lari. O casal se estabeleceu em Karachi. Ali, ela começou a estudar as cidades antigas do Paquistão e a arquitetura vernacular de terra, despertando seu interesse pelo patrimônio arquitetônico e pelas técnicas tradicionais de seu país. Em 1980, ela cofundou a Heritage Foundation of Pakistan com seu marido, uma fundação ativa na preservação do rico patrimônio cultural do Paquistão.

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Arquitetura como ativismo: o trabalho ecofeminista de Yasmeen Lari

O Chulah paquistanês de Yasmeen Lari — um fogão ao ar livre usado por mulheres no sul da Ásia — é uma intervenção poderosa que destaca o compromisso da arquiteta com o ativismo feminista e ambiental. O projeto aborda simultaneamente questões de desmatamento, poluição e riscos à saúde enfrentados por mulheres em áreas rurais. Seu design é sistêmico, localmente específico e consciente das necessidades dos mais vulneráveis na sociedade: mulheres e natureza. Seu vasto corpo de trabalho humanitário elaborado em Yasmeen Lari: Architecture for the Future, abre diálogo para ver a arquitetura através da lente ecofeminista.

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Um ano de guerra na Ucrânia: iniciativas humanitárias e culturais para ajudar um país em crise

Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia após uma grande escalada do conflito que existia desde 2014. Um ano depois, a guerra ainda está em andamento. Tanto soldados quanto civis foram vítimas, além de milhões de pessoas que se tornaram refugiados, migrando para áreas mais seguras na Europa ou na própria Ucrânia. Instalou-se, assim, uma grave crise humanitária e de refugiados. Os conflitos também ameaçaram o patrimônio cultural e arquitetônico da Ucrânia, já que museus, monumentos e marcos históricos se tornaram alvos.

As implicações também estão atingindo a Europa e o mundo, à medida que os recursos energéticos e os suprimentos de alimentos se tornam mais escassos, prejudicando algumas economias. Ainda assim, os países ocidentais permaneceram unidos em seu apoio à Ucrânia, conforme relatado por agências de notícias internacionais. Apesar das dificuldades econômicas, o apoio internacional foi mobilizado por meio de várias iniciativas na esperança de ajudar os deslocados, proteger o patrimônio cultural e traçar um plano de reconstrução.

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Salvando o sudeste asiático: 5 projetos sociais feitos por arquitetos locais

A arquitetura tem sido criticada por ser uma indulgência elitista primária. A maioria dos projetos arquitetônicos é financiada pelos ricos e vista como um meio de trazer beleza ao ambiente circundante. A arquitetura, no entanto, é uma moeda de dois lados com a funcionalidade equilibrando a estética. Com a capacidade de criar estratégias para soluções radicais, os arquitetos encontram-se igualmente na vanguarda da resolução de questões complexas. O contexto do sudeste asiático oferece um grande desafio com vários problemas sociais, dando aos arquitetos a chance de "salvar o mundo" com design humanitário.

UNDP e Tosin Oshinowo reconstroem vila para uma comunidade de desabrigados na Nigéria

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP) está trabalhando com o governo nigeriano para desenvolver o Rebuilding Ngarannam, um programa de estabilização no nordeste da Nigéria que oferece uma nova vila a uma comunidade desabrigada pelo grupo radicai islâmico Boko Haram. O novo plano urbano e infraestrutura foram projetados pela arquiteta nigeriana Tosin Oshninowo, que consultou a comunidade para criar um assentamento que reflita e dialogue com sua cultura. A primeira fase, que inclui habitação e serviços essenciais, como educação e saúde, deve ser concluída no verão de 2022.

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Respostas arquitetônicas para crises humanitárias: indo além do projeto

Após décadas de crises socioculturais e econômicas em todo o mundo, a comunidade arquitetônica percebeu que é hora de "projetar como se ela se importasse". E com isso, abraçou um movimento que viu arquitetos e designers usarem suas habilidades a fim de desenvolver soluções para crises humanitárias, desde a construção de habitações modulares e mapeamento de paisagens, até o desenvolvimento de aplicativos ou documentários, tudo de um ponto de vista altruísta. Mas, já que, o trabalho pro bono ainda não está enraizado no ethos da arquitetura, como os arquitetos romperam com o modelo tradicional de arquitetura “corporativa” e estabeleceram uma forma de garantir a responsabilidade ética pelo bem-estar humano?

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Quando arquitetos se mobilizam em tempos de crise

Nos últimos meses, a comunidade de arquitetura vem tentando trazer sua contribuição para a luta contra a pandemia. A disseminação global dessa crise pode ter desencadeado um esforço coordenado e, mais visível, mas não é a primeira vez que os profissionais se mobilizam em momentos de crise. Ao longo dos anos, desastres naturais e emergências fizeram com que vários arquitetos se envolvessem em iniciativas de auxílio a desastres, bem como em uma ampla gama de ações humanitárias. Neste artigo, analisaremos diferentes ocasiões em que arquitetos e iniciativas contribuíram de forma significativa, ajudando as comunidades afetadas a superar as dificuldades.

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5 Organizações que usam a arquitetura como resposta a emergências

A arquitetura pode ser uma ferramenta de transformação social, e a crença nesta afirmação é o que motiva o trabalho de muitas ONGs dedicadas à construção de moradias em comunidades carentes, promovendo a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico além de proporcionar uma maior resiliência destas pessoas e comunidades. Essas organizações costumam operar em duas grandes fretes: assistência em situações emergenciais e estratégias de desenvolvimento sócio-econômico – sendo que muitas delas procuram atuar em ambas frentes. Neste artigo procuramos elencar algumas das principais fundações que têm se dedicado à arquitetura de emergência ao longo dos últimos anos, destacando seu papel em recentes crises humanitárias assim como de que maneira podemos colaborar para fortalecer estas rede de assistência humanitária em tempos de crise.

Os projetos humanitários de Shigeru Ban

Os projetos humanitários de Shigeru Ban - Imagem de Destaque
Catedral Cardboard. Imagem © Stephen Goodenough

Shigeru Ban, Premio Pritzker de 2014, é conhecido pelo seu uso inovador de materiais assim como pela sua abordagem compassiva em seus projetos. Por um pouco mais de três décadas, Ban, fundador da Voluntary Architects Network, também aplicou seu extenso conhecimento em materiais recicláveis, principalmente papel e papelão, para construções de alta qualidade, abrigos de baixo custo para vítimas de desastres em todo o mundo – Ruanda, Haiti, Turquia e Japão, são alguns dos países que receberam seus projetos.

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Seminário Latino-Americano "Risco, resiliência, arquitetura humanitária e incremental housing em favelas"

1º Seminário Científico Internacional em questões de Risco, Arquitetura Humanitária e Gênero Risco, resiliência, arquitetura humanitária e incremental housing em favelas: O papel das universidades, dos(as) profissionais de arquitetura, das áreas sociais e das Marias & Marielles
5 — 6 de Dezembro 2019, 8h — 17h
Pontifícia Universidade Católica
Rio de Janeiro, Brasil

Pesquisadores e professores de diversas instituições, entre as quais o CIAUD, da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, a PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), a Universidade Federal Fluminense, a Universidade Internacional de Catalunya (Master em Sustainable Emergency Architecture, Barcelona) e ainda a Universidade da Beira

Arquitetura pós-desastre: 10 exemplos inspiradores

Após um desastre natural ou um conflito, a arquitetura desempenha um papel fundamental não apenas na reconstrução da infraestrutura perdida, mas também na necessidade de conforto e segurança para os afetados. Uma arquitetura pós-desastre bem-sucedida deve atender tanto à necessidade de abrigo imediato a curto prazo quanto às necessidades de reconstrução e estabilidade a longo prazo. Oito anos após o terremoto de 2010 no Haiti, os desalojados continuam residindo em abrigos temporários sem acesso adequado a encanamentos e eletricidade, revelando a importância crítica de atender às necessidades de longo prazo após desastres e conflitos.

Abaixo, você verá 10 exemplos de arquiteturas pós-desastre, desde propostas de baixo custo em um curto prazo, até aquelas que reconstroem comunidades inteiras do zero:

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Shigeru Ban trabalha com voluntários para construir abrigos temporários para vítimas das inundações no Japão

O arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker, Shigeru Ban, conhecido por seus projetos humanitários ao redor do mundo, convocou a participação de arquitetos voluntários através de sua rede "Voluntary Architects’ Network" (VAN) para ajudar as vítimas das recentes inundações no sul do Japão. Até o momento, pelo menos 210 pessoas foram mortas por inundações e deslizamentos ocorridos na semana passada, e para piorar, uma forte onda de calor têm prejudicado ainda mais os esforços das equipes de resgate.

Shigeru Ban e os membros da VAN tem trabalhado em colaboração com estudantes voluntários para construir sistemas de divisórias com tubos de papelão nos centros de acolhida às vitimas das enchentes. Estas estruturas temporárias foram concebidas para oferecer maior privacidade para as famílias acolhidas, configurando unidades modulares de quatro metros quadrados.

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Shigeru Ban lança campanha para construir abrigos emergenciais no Nepal

O escritório Shigeru Ban Architects, juntamente com a Voluntary Architects' Network (VAN), anunciou planos de enviar abrigos e equipamentos emergenciais para ajudar as vítimas do terremoto no Nepal que ocorreu dia 25 de abril. O plano é dividido em três etapas e prevê, primeiramente, o envio e montagem de tendas com repartições de plástico conseguidas através de doações para p,oferecer abrigo imediato às vítimas. Alguns meses depois, o escritório japonês, através de uma colaboração com arquitetos e estudantes locais, construirá habitações temporárias com materiais disponíveis na região.

Habitações permanentes fazem parte da terceira fase do plano, no entanto, poucos detalhes sobre isso foram divulgados até o momento. Para ajudar a iniciativa liderada por Ban, clique aqui.