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Crise: O mais recente de arquitetura e notícia

Nossas cidades ainda não estão mortas!

Este artigo foi publicado originalmente na Common Edge.

Desde que a pandemia atingiu às cidades, é possível perceber uma alta no número de reportagens urbanas pessimistas. E não é difícil entender o porquê. Em 2020, as cidades centrais dos Estados Unidos passaram das histórias de sucesso de "volta por cima" para lugares fantasmas; o transporte perdeu quase todos os passageiros; dezenas de milhares de lojas e restaurantes fecharam; e boa parte da população com maior poder aquisitivo se mudou para os subúrbios e ou cidades distantes.

Como o capital privado torna a crise imobiliária ainda pior

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

A crise habitacional dos Estados Unidos não é um problema recente. Mas relatos recentes de hedge funds privados comprando casas isoladas e geminadas, podem deixar uma situação difícil ainda pior. Quando os hedge funds compram essas propriedades, essas casas provavelmente não voltarão ao mercado imobiliário. Elas desaparecem por agora e, provavelmente, para sempre.

Respostas arquitetônicas para crises humanitárias: indo além do projeto

Após décadas de crises socioculturais e econômicas em todo o mundo, a comunidade arquitetônica percebeu que é hora de "projetar como se ela se importasse". E com isso, abraçou um movimento que viu arquitetos e designers usarem suas habilidades a fim de desenvolver soluções para crises humanitárias, desde a construção de habitações modulares e mapeamento de paisagens, até o desenvolvimento de aplicativos ou documentários, tudo de um ponto de vista altruísta. Mas, já que, o trabalho pro bono ainda não está enraizado no ethos da arquitetura, como os arquitetos romperam com o modelo tradicional de arquitetura “corporativa” e estabeleceram uma forma de garantir a responsabilidade ética pelo bem-estar humano?

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As cidades podem prosperar em tempos de crise? 3 perguntas para as cidades em 2022

Surtos de doenças contagiosas podem exercer uma influência de longo prazo no desenho urbano – muitos moldaram de forma inegável a maneira como as cidades modernas são e operam. Parques, ruas largas e até mesmo os banheiros de nossas casas são um legado importante de surtos de cólera no passado. Hoje estão tão incorporados em nosso dia a dia que são considerados elementos básicos das cidades modernas. Ao longo de gerações, as cidades se recuperaram do choque inicial do contágio e reconstruíram a confiança das pessoas depois de períodos de incerteza.

Banco do Brasil lança pacote de créditos para arquitetos em meio à crise de COVID-19

Atendendo à solicitação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, o Banco do Brasil anunciou um pacote de medidas com condições especiais para apoiar arquitetos e urbanistas e as empresas do setor nesse momento de impacto econômico causado pelo coronavírus.

Como está organizada a prática da arquitetura?

Há muitos anos os escritórios e estúdios de arquitetura funcionam da mesma maneira, muito embora as bases empresariais e administrativas dos arquitetos possam ser questionadas. 

A isso, acrescenta-se o fato de que muitos escritórios estão acostumados a péssimas práticas de trabalho, agindo muitas vezes no limite da lei ou mesmo fora dela. Assim, parece que é necessário seguir pensando em voz alta, na esperança de que se produzam algumas mudanças. 

X Semana da Arquitetura FCT UNESP


DELÍRIO E CRISE

“- Sim, com efeito, a Cidade... É talvez uma ilusão perversa!...”.
A Cidade e as Serras – Eça de Queirós

Nas ultimas décadas, o rompimento com a ideologia moderna, os avanços tecnológicos e a ampliação da cultura e economia global, fomentam a criação de signos arquitetônicos com maior liberdade formal, singularidade e personalismo no desenho. Se por um lado esses elementos possibilitam a nova exploração de formas e materiais na obtenção de maior variedade na linguagem arquitetônica, por outro, distanciam-se da tão sonhada universalidade do acesso à arquitetura buscada pelos modernos.
Nesse novo contexto, de efemeridade e fluidez, há uma preocupação

Crises e a Expansão do Campo da Arquitetura / Diego Fagundes

O mundo de hoje é definido por um constante estado de crise. Da degradação ambiental, envelhecimento da população, instabilidade financeira, desastres naturais, escassez de habitação, migração global, xenofobia, e uma disparidade de riqueza crescente, para citar apenas alguns; nossas sociedades estão cada vez mais sendo desafiadas por questões sistêmicas em uma escala sem precedentes. Todas estas crises têm consequências espaciais que os arquitetos estão bem preparados para enfrentar e, no entanto, em vez de entrar a fundo em tais questões, parece que estamos tendo nossa própria crise: uma crise de relevância.

"Réinventer Calais", a proposta de PEROU para enfrentar a crise migratória

A associação multidisciplinar de pesquisadores chamada PEROU (Polo de Exploración de Recursos Urbanos)convida arquitetos, urbanistas e estudantes de todo mundo a responder ao problema da crise migratória em Calais, no norte da França, convertida em ponto estratégico para os imigrantes e local onde foi criado um campo de refugiados conhecido como "the Jungle".

Com a recente crise migratória na Europa, "the Jungle" se expandiu: em março passado, formou-se uma cidade invisível de mais de cinco mil habitantes de diversas origens, etnias e religiões. Dentro dela, a vida diária segue seu curso "normal": restaurantes, lojas, escolas, locais de culto religioso e moradias foram construídas com o esforço conjunto de imigrantes, voluntários e moradores locais. Portanto, entre seus objetivos, o PEROU pretende "proteger e não destruir o que os imigrantes, habitantes de Calais e voluntários de todo o mundo construíram juntos. Além de observar e aprender sobre a situação atual do acampamento para conseguir resistir à situação de crise e transformar a cidade de Calais de modo a incluir os imigrante."

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Josep Maria Montaner: 'Hoje vivemos uma total dualidade da arquitetura'

Em suas funções de teórico, crítico, catedrático e conselheiro de Habitação em Barcelona após as últimas eleições municipais na Espanha, conversamos com Josep Maria Montaner, doutor arquiteto e catedrático da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona, autor de Después del movimiento moderno (1993) e Arquitectura y política (2011, com Zaida Muxí).

Após sua publicação mais recente, A condicção contemporânea da arquitetura (2015), Montaner fala sobre as tendências atuais da disciplina: sua dualização como resposta da crescente desigualdade econômica, a comercialização e exportação da linguagem formal, o estado das publicações impressas e a relação entre arquitetura e política em anos de transformação social.

"A arquitetura e o urbanismo estão recuperando o papel político e social que haviam tido em outros momentos de mudança. Se não o fazem, a arquitetura ficará à margem do futuro", diz Montaner.

Josep Maria Montaner: 'Hoje vivemos uma total dualidade da arquitetura' - Image 1 of 4Josep Maria Montaner: 'Hoje vivemos uma total dualidade da arquitetura' - Image 2 of 4Josep Maria Montaner: 'Hoje vivemos uma total dualidade da arquitetura' - Image 3 of 4Josep Maria Montaner: 'Hoje vivemos uma total dualidade da arquitetura' - Image 4 of 4Josep Maria Montaner: 'Hoje vivemos uma total dualidade da arquitetura' - Mais Imagens+ 4

Reino Unido, Brasil e Angola entre os países mais procurados por arquitetos portugueses

Recentemente a agência de comunicação da Ordem dos Arquitectos de Portugal revelou que o Reino Unido é o país cuja procura por arquitetos portugueses tem se mantido "em contínuo crescimento", seguido do Brasil e Angola.

Os dados da OA - entidade que passa os certificados aos profissionais que querem sair do país para se inscreverem em ordens estrangeiras - indicam que os pedidos de certificados aumentaram 0,75 por cento de 2013 para 2014 (531 certificados em 2013 para 535 em 2014).

No entanto, nos três anos anteriores, o aumento de pedidos foi de 71,65 por cento em 2011, 54,88 por cento em 2012, e 15,43 por cento em 2013, período em que o setor da construção sofreu um forte impacto da crise econômica em Portugal.

Arquitetos(as) e nosso direito ao fracasso

Com ou sem a crise, a pergunta é inevitável para os arquitetos: "E depois do diploma, o que fazer?". Dominado por esta dúvida existencial, faz dois anos que o recém titulado arquiteto espanhol Pedro Hernández resumiu o futuro de seus colegas em três possibilidades: conseguir uma bolsa, migrar para outras bolhas imobiliárias ou se reinventar. E à milhares de quilômetros no hemisfério sul, a multifacetada arquiteta chilena Valentina Rozas confessava numa entrevista que "existem coisas que me interessam, vou até elas e elas não funcionam. Parte das oportunidades que tenho agora é poder fracassar. Acredito que temos que nos dar este espaço para podermos fracassar ou renunciar".

Concentramos neste último na continuação.

Twitter Urbano: Projeto 19 Caracteres / TBWA Lisboa

Sem projetos em Portugal, Siza admite a possibilidade de fechar o escritório

Saturação da Imagem / Neil Leach