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Arquitetura vernacular: O mais recente de arquitetura e notícia

Como a combinação da arquitetura tradicional africana e asiática pode aumentar a qualidade de vida na Tanzânia rural

O escritório Ingvartsen Architects voltou sua atenção para a "arquitetura do intercâmbio cultural" - não com o objetivo de explorar a identidade ou a estética, mas com um propósito prático em mente: minimizar a disseminação de doenças. O Projeto Magoda combina elementos asiáticos com métodos construtivos tradicionais africanos na vila de Magoda, na região de Tanga, Tanzânia, e foi colocado em prática com oito protótipos de residências. O projeto busca mostrar como o intercâmbio no design e arquitetura podem contribuir significativamente na solução de problemas para fins humanitários, não apenas melhorando a saúde e higiene, mas também o conforto e a felicidade dos usuários.

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Fricções Culturais: para uma transferência das arquiteturas tradicionais à produção contemporânea

Ensina-me a viver da sua maneira para eu poder ver o mundo através do seu entendimento.
Juan Downey, arquiteto e artista chileno.

A proposta Fricções Culturais: Para uma transferência das arquiteturas tradicionais à produção contemporânea, desenvolvida pelo arquiteto chileno Samuel Bravo Silva, tem como objetivo investigar as arquiteturas tradicionais em perigo de extinção ao longo das três principais bacias hidrográficas do mundo (Amazonas, Congo e Brahmaputra), como uma relação tanto física como significativa dos povos com a paisagem.

Olhando através de determinadas construções da paisagem, o autor pergunta-se como os povos se ocupam da fricção dos espaços tradicionais com a modernidade. Sua pesquisa indaga na experiência de Juan Downey, um arquiteto chileno que, nos anos setenta, aproximou-se do povo Yanomami no Amazonas; analisa sua própria obra construída no Deserto do Atacama e na Amazônia Peruana; e finalmente tira lições das arquiteturas tradicionais, desde os entornos típicos aos bairros periféricos.

Conheça em detalhe a proposta - finalista do Wheelwright Prize 2016 (Harvard GSD)-, a seguir.

Arquitetura e paisagem ribeirinha na Amazônia

As construções arquitetônicas e o modo de vida são elementos fundamentais para se entender a constituíção das populações. A pesquisadora Laelia Regina Batista Nogueira desenvolve na Amazônia um estudo para conhecer esse modo de vida do povo que habita as margens dos rios da região, mais conhecidos como ‘ribeirinhos’.

Com o apoio, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), a análise foi feita ao longo do Mestrado em Arquitetura e Urbanismo e teve como objetivo fazer uma abordagem a partir do conjunto de fenômenos (seca e cheia dos rios atrelado ao período de chuvas da região) para compreender a relação entre a arquitetura vernacular ribeirinha e a paisagem amazônica.

Por que criei um banco de dados para documentar a arquitetura vernacular africana?

A arquitetura é um componente único da cultura de um país, tanto quanto a sua linguagem, música, arte, literatura ou culinária. A arquitetura é também o mais visual de tais componentes culturais; as pirâmides do Egito, arranha-céus em Nova Iorque, um templo no Japão, cúpulas na Rússia, tudo transmite uma imagem única. Isso é chamado de "genius loci", o "espírito de um lugar". Cada país tem seu próprio genius loci, sua própria singularidade. Arquitetura vernacular é composta por materiais locais, derivada de costumes locais, técnicas que foram passadas de geração em geração. Mas a arquitetura vernacular na maioria (se não em todos) dos países africanos está prestes a desaparecer, sendo substituída por materiais e técnicas ocidentais.

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