Os canais de Amsterdã, na capital da Holanda, somam mais de 100 quilômetros e não estão a salvo da poluição plástica. Entretanto, uma curiosa invenção está chegando na cidade para resolver este problema. Trata-se da “The Great Bubble Barrier”, uma tecnologia que cria bolhas na água tornando mais fácil a captação de lixo plástico.
O ranking das melhores cidades do mundo para se viver em 2022 produzido pela Global Finance acaba de ser divulgado. Realizado a partir de oito parâmetros diferentes que calculam e comparam a qualidade de vida das pessoas que vivem em áreas urbanas, como economia, cultura, população, meio ambiente etc., a edição deste ano também levou em consideração o número de mortes por Covid-19 para cada mil habitantes nos diferentes países. Com dados do Global City Power index, Johns Hopkins University, Statista e Macrotrends, a lista busca oferecer uma visão completa, unindo métricas tradicionais a novos fatores.
O primeiro lugar ficou com Londres, no Reino Unido, uma cidade que, embora não tenha obtido classificações altas em suas métricas de Covid-19, ainda lidera a lista devido às pontuações em cultura, acessibilidade e crescimento populacional. Tóquio ficou com a segunda posição, mostrando pontuação baixa no parâmetro população, decaindo em número de habitantes na última década. Xangai vem em seguida, na terceira posição, devido aos números relativamente baixos de mortes por Covid-19 e ao forte crescimento populacional. Singapura e Melbourne ficaram em 4º e 5º lugares.
A concentração da população mundial em centros urbanos torna os terrenos cada vez mais caros nas grandes cidades. Além disso, com as mudanças climáticas, o aumento do nível do mar coloca em risco a moradia de milhões de pessoas em todo o mundo – calcula-se que 800 milhões de pessoas estarão em risco até 2050.
A vida sobre a água pode ser uma solução para estes dois grandes problemas. Esta ideia deu origem a um bairro em Amsterdã, capital da Holanda, país que sempre se adaptou muito bem às adversidades e tem um quarto do seu território abaixo do nível do mar.
Com canais que somam mais de 100 quilômetros de extensão, Amsterdã acaba de apresentar um barco totalmente elétrico e autônomo. A ideia é que o modelo funcione como um táxi aquático, transportando até cinco pessoas por vez.
Batizado de Roboat, o veículo é capaz de operar por 10 horas ininterruptamente sem um piloto a bordo. A recarga é feita sem fio, por aproximação e sem intervenção humana. Outras tecnologias incluem sensores e câmeras de 360 graus com inteligência artificial.
Uma cidade ativa é aquela que estimula seus habitantes a serem fisicamente ativos em seu cotidiano. Isso não quer dizer que ela almeja transformar os cidadãos em atletas olímpicos, mas que dispõe de espaços para ciclistas e pedestres se locomoverem com segurança e de infraestrutura adequada para que pessoas de todas as idades possam praticar esportes, se divertir e relaxar ao ar livre. Dessa forma, as atividades físicas, em maior ou menor intensidade, se tornam parte natural do dia-a-dia da população.
O escritório OMA divulgou o projeto de um novo edifício de escritórios em Amsterdã, que substituirá a sede de um banco construída nos anos 1980. Localizado em uma das principais avenidas da cidade, o edifício de cinco pavimentos é definido pelas características de seu entorno. Apresentando volumes de vidro na fachada que se volta à avenida e tijolos na fachada que se volta à área residencial, o Apollolaan 171 busca estabelecer um diálogo com a arquitetura Berlage do século XX do distrito sul de Amsterdã.
Schoonschip é um inovador bairro circular de Amsterdã, um projeto comunitário definido para se tornar um protótipo para empreendimentos urbanos flutuantes. Com um masterplan elaborado pelo escritório de arquitetura holandês Space & Matter, o projeto compreende 46 residências em 30 lotes de água conectados por um cais e que emprega recursos descentralizados e sustentáveis de energia, água e sistemas de esgoto. Com o último de seus edifícios concluído este ano, o empreendimento apresenta uma estratégia de adaptação importante de ser considerada, em face das mudanças climáticas e da elevação do nível do mar.
O MVRDV acaba de apresentar o seu mais novo projeto para a cidade Amsterdã. Chamado de "De Oosterlingen", a nova criação do escritório holandês está composta por sete edifícios residenciais sustentáveis na Ilha de Oostenburg, a leste do centro da capital. A proposta desenvolvida pela equipe do MVRDV organiza os edifícios paralelamente como em um 'código de barras' verde, dando forma a um conjunto coeso porém diverso, conformado por distintos acabamentos de fachadas como madeira, vidro, tijolo reciclado além de integrar compostos de origem orgânica e biológica.
A introdução de novas técnicas e materiais, juntamente com as inovações na infraestrutura, resultantes da revolução industrial, abriu o caminho para a habitação vertical. Investigando especificamente um período de tempo em que um fluxo populacional foi direcionado para as cidades e as divisões de classes sociais foram questionadas, este artigo analisa a evolução da planta residencial na Europa entre 1760 e 1939.
Estudando a transformação da unidade habitacional durante a revolução industrial até o período entre guerras, este artigo destaca quatro exemplos proeminentes que repensaram os layouts tradicionais e responderam aos desafios de sua época. Ainda hoje influentes, os modelos mencionados, restaurados para uso, fazem parte do tecido urbano do século XXI. Localizados em Londres, Paris, Amsterdã e Moscou, as plantas mostram os padrões de bem-estar interior em constante mudança, diretamente ligados a uma metamorfose mais ampla, equalizando e proporcionando o crescimento das populações urbanas. Descubra a evolução das unidades habitacionais, desde as casas geminadas até as cidades-jardim da Inglaterra; o Bloco de Haussmann, uma vida vertical para uma burguesia moderna; a Extensão de Amsterdã, das Alcovas aos Blocos de Habitação Social; e a Transition Type House na Rússia.
A medida que os ambientes urbanos se tornam cada vez mais densos, é preciso aproveitar ao máximo cada centímetro quadrado de área disponível. Pensando nisso, arquitetos e arquitetas do mundo todo recentemente descobriram o enorme potencial das coberturas existentes dos edifícios urbanos, na maioria das vezes, espaços subutilizados e de difícil acesso. Além do mais, coberturas e telhados chegam a somar juntas até 25% da área de superfície total disponível em uma cidade. Podendo ser utilizadas tanto como áreas verdes e cultiváveis quanto como espaços públicos e acessíveis, estes jardins suspensos estão sendo pouco a pouco incorporados à infraestutura urbana de várias cidades ao redor do mundo. Neste contexto, este artigo procura analisar em profundidade o real potencial desta estratégia para a criação de uma nova camada de espaços públicos acessíveis em cidades densamente ocupadas.
Os escritórios de arquitetura e paisagismo Felixx e Orange Architects projetaram um novo conjunto habitacional no coração de IJburg, Amsterdã. Concebido para ocupar uma ilha artificial, o projeto abrangerá também parte de uma marina e contará com programas comerciais e uma série de espaços públicos.