Em 1968, a pequena cidade de Gibellina, na Sicília, foi arrasada pelo colossal terremoto Belice, de magnitude 5,5 que matou centenas e deixou 100.000 desabrigados. Os planejadores não conseguiram reconstruir Gibellina em seu terreno original. A nova cidade - Gibellina Nuova - foi construída a 11 quilômetros (7 milhas) de distância. Antecipando-se ao projeto e à construção de Gibellina Nuova, e na esteira da tragédia do terremoto de Belice, o prefeito convocou vários artistas para apresentarem propostas de projetos para decorar a nova cidade. Um destes artistas foi o prolífico pintor e escultor italiano “polimaterialista” Alberto Burri (1915-1995).
https://www.archdaily.com.br/br/958190/a-psicogeografia-da-monumental-land-art-cretto-di-burriLilly Cao
Lina Bo Bardi, uma das mais importantes arquitetas da história brasileira, foi reconhecida postumamente pela Bienal de Veneza com o Leão de Ouro Especial pelo conjunto de suas conquistas.
Dois meses e onze dias após o início de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia por Covid-19. Para conter a ameaça que estava se alastrando, pessoas e autoridades tiveram que criar estratégias coletivas e mudar seus comportamentos. Esta batalha entre vírus e humanidade também colocou em xeque a existência e manutenção de uma das criações humanas mais importantes: as cidades.
Como símbolo do ambiente onde acontecem encontros casuais entre pessoas diferentes e experiências diversas, as pessoas governando ambientes urbanos foram desafiadas a convencer e, em alguns casos, forçar sua população a ficar em casa como principal medida para conter o contágio.
https://www.archdaily.com.br/br/957827/o-cenario-da-pandemia-pode-gerar-cidades-caminhaveisLeticia Sabino e Louise Uchôa
Vista geral do edifício industrial revitalizado com jardim. Imagem Cortesia de Foster + Partners
O escritório britânico Foster + Partners está liderando uma grande reforma em um edifício histórico de Madri, na Espanha. O projeto consiste na construção de um conjunto corporativo para a Acciona e busca requalificar uma antiga edificação industrial de 1905, criando mais de 10 mil metros quadrados de escritórios.
Carmen Espegel é arquiteta doutora pela Escola de Arquitetura de Madri. O seu trabalho é sustentado por três áreas complementares: acadêmica, pesquisa e atividade prática profissional. Trabalha de forma independente desde 1985, fez parte do atelier espegel-fisac arquitectos durante vinte anos - sendo sócia fundadora - e atualmente dirige o escritório espegel arquitectos. Sua orientação de pesquisa tem se concentrado principalmente na área de habitação, mulheres na arquitetura e crítica arquitetônica.