Rory Stott

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

Chipperfield e Herzog & de Meuron entre os seis finalistas do concurso para o novo edifício da LSE

A London School of Economics (LSE), em parceria co o RIBA, anunciou seis equipes finalistas do concurso para o novo edifício da universidade: a renovação do 44 Lincoln's Inn Fields, que quando for concluído será conhecido como Paul Marshall Building. Terceiro projeto a ser realizado na recente transformação do campus, o Paul Marshall Building vem na sequência do “Center Building Redevelopment” de Rogers Stirk Harbour + Partners, que recebeu aprovação de construção no início deste ano, e do elogiado Saw Swee Hock Student Centre, finalista do Stirling Prize de 2014.

MVRDV vence concurso para construir uma lagoa urbana em Taiwan

MVRDV vence concurso para construir uma lagoa urbana em Taiwan - Imagem de Destaque
Cortesia de MVRDV. Imagem © APLUS CG

O escritório MVRDV, juntamente com The Urbanist Collective e LLJ Architects, foi selecionado como vencedor de um concurso para transformar o centro de Tainan, em Taiwan, através de seu projeto para um novo corredor verde e lagoa urbana que conectará a região à orla da cidade. Transformando a área de Tainan conhecida como T-axis, a proposta converterá a Haian Road em um parque público que se conectará ao canal da cidade assim que o China-Town Mall for demolido, uma estrutura descrita pelo escritório como um "dente podre no centro de Tainan."

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Dubai equipará bombeiros com flutuadores para combater incêndios em arranha-céus

Dubai, com seu imponente Burj Khalifa e uma porção significativa dos maiores edifícios do século XXI, protegerá seu skyline futurista com um serviço de emergência igualmente futurista. Em um recente Dubai Airshow, a Diretoria de Defesa Civil da cidade anunciou um acordo com a empresa neozelandesa Martin Aircraft para fornecer equipamentos flutuadores aos bombeiros da cidade. O dispositivo proporcionará aos bombeiros acesso a locais muito altos e a possibilidade de sobrevoar espaços entre edifícios que são inacessíveis aos helicópteros.

Baidu divulga estudo sobre as cidades fantasmas na China

Nas ultimas décadas, a China tem passado pelo mais dramático processo de êxodo rural da história do planeta, então, pode-se pensar que tudo o é preciso para os planejadores urbanos é "construir, que as pessoas virão". No entanto, como a mídia ocidental frequentemente registra, a explosão urbana chinesa não tem acontecido sem algumas consequências imprevistas, e muitas novas cidades acabaram se tornando o que se convencionou chamar de "cidades fantasma", sem habitantes e com cada vez mais blocos residenciais sendo construídos. Tais estórias são comumente acompanhadas de relatos de espaços públicos esvaziados e uma vastidão de casas apagadas à noite, mas poucos dados concretos. Então, precisamente quão subpovoada uma cidade precisa ser para ser considerada uma "cidade fantasma", e quão abundantes são estas na China.

Segundo o MIT Technology Review, uma companhia chinesa de internet começou a buscar respostas para tais questões. Baidu, uma espécie de versão chinesa da Google, usou seu "Big Data Lab" para investigar os padrões de deslocamentos pendulares de seus 700 milhões de usuários, precisando exatamente quais cidades estão dramaticamente subpovoadas.

Ground Control: Como o concreto transforma nossa relação com a terra

O concreto sempre possuiu uma estreita relação com a terra; como material preferido para a criação das fundações dos edifícios, um dos seus usos mais comuns é efetivamente como o substituto mais viável para a terra. No século XX, a capacidade do concreto de transformar nossa interação com o solo foi levada a outro nível. Na medida que tanto arquitetos como engenheiros exploravam as oportunidades que oferece a combinação do concreto armado e da mentalidade modernista, foram feitas várias tentativas de substituir a terra de uma maneira mais dramática: através da criação de uma nova base, separada do chão. O exemplo mais difundido entre estes foi a autopista elevada que surgiu em todo o mundo, e a mais relevante para os arquitetos, as "ruas no céu", baseados em obras como a Robin Hood Gardens de Alison e Peter Smithson. Newcastle oferece um exemplo de cidade sobre esta teoria, iniciando um ambicioso plano para tornar-se a "Brasília do Norte" por meio da criação de uma rede elevada de passagens de pedestres totalmente separada dos automóveis. O projeto foi abandonado na década de 70 e estas ideias foram implementadas apenas em pequenas partes.

Depois da dramática queda do modernismo na década de 70 e 80, o projeto de reinterpretar o solo com concreto foi, em grande medida, esquecido. Claro que os arquitetos ainda utilizaram o concreto nos seus desenhos, mas estavam felizes com a relação puramente tradicional com a terra: seus edifícios era entes discretos que estavam assentados sobre a terra, e nada mais. Entretanto, este material explorado em profundidade no livro de 2001 de Stan Allen e Marc McQuade: Landform Building: Architecture's New Terrain, nos últimos anos demostrou que os arquitetos estão dispostos a trabalhar, uma vez mais, o solo com novas e emocionantes formas. Nos anos posteriores à publicação do Landform Building, esta tendencia se intensificou, como demostram os seguintes três projetos.

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É melhor abrir seu próprio escritório de arquitetura ou trabalhar como funcionário?

Para muitos arquitetos, ter seu próprio escritório é o sonho que guia suas carreiras. Em um campo como o da arquitetura, a ideia de ter liberdade para aceitar os projetos que mais lhe interessam e a liberdade criativa de tomar a decisão final em uma proposta parece o modo ideal de trabalho. Contudo, basta perguntar a qualquer arquiteto que fundou seu próprio escritório e ele provavelmente lhe dirá que ter sua própria firma não é algo tão romântico quanto parece e demanda muito esforço (não de projeto) para alcançar o sucesso. Na esteira da recessão dos últimos anos, muitos descobriram isso do jeito difícil, tornando autônomos sem necessidade e tendo que usar sua criatividade para conseguir ganhar algum dinheiro. 

Corinne Vezzoni et Associés é selecionado para projetar "bairro da criatividade e conhecimento" em Toulon

O escritório Corinne Vezzoni et Associés foi eleito vencedor de um concurso para projetar um novo "bairro da criatividade e conhecimento" em um terreno de um antigo hospital em Toulon, no sul da França. Trabalhando em associação com o escritório Devillers et Associés, a proposta de Corinne Vezzoni prevê 15.500 metros quadrados de área construída distribuídos em cinco edifícios: a TPM School of Art and Design, a Kedge International Business School, uma biblioteca de mídia, uma incubadora de companhias voltada a tecnologias digitais e uma nova sede para o Conselho Geral de Var.

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Colégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015

O escritório Allford Hall Monaghan Morris (AHMM) venceu o maior prêmio da arquitetura britânica, o RIBA Stirling Prize, com seu projeto para o Colégio Burntwood, superando projetos de Rogers Stirk Harbour + Partners (RSH+P), Niall McLaughlin Architects, Heneghan Peng Architects, McInnes Usher McKnight Architects (MUMA) e Reiach and Hall Architects. Anunciada pela presidente do RIBA, Jane Duncan, a seleção foi uma decisão unânime entre os jurados, que descreveram o colégio como "um edifício maduro para inspirar um comportamento maduro".

Colégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015 - Image 2 of 4Colégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015 - Image 3 of 4Colégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015 - Imagem de DestaqueColégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015 - Image 4 of 4Colégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015 - Mais Imagens+ 10

NLA e o prefeito de Londres selecionam os 10 vencedores do concurso "Crise Habitacional de Londres"

Após a seleção de 100 ideias para ajudar a resolver a crise de habitação em Londres, no mês passado, o New London Architecture (NLA) e o prefeito de Londres escolheram os vencedores que eles acreditaram apresentar os modelos exemplares para a capital do Reino Unido. Os projetos selecionados variam desde soluções arquitetônicas radicais, como o projeto Floating Homes, do Baca Architects, que propõe a criação de 7.500 novas residências flutuantes nos canais de Londres, até soluções econômicas radicais: como a recomendação de David Kroll para separar o valor das propriedades do valor da terra que ocupam.

Além de serem exibidas ao lado das outras 90 propostas em uma exposição no NLA, estes dez projetos serão apresentados para a Autoridade Regional de Londres para serem avaliados quanto à sua viabilidade como soluções reais para a crise. Juntos, esses dez projetos fornecem ideias sobre possíveis soluções - mas também a muitas causas diferentes - para a crise de habitação, em Londres. Leia mais sobre os projetos a seguir.

Grace Farms do SANAA pelas lentes de Paul Clemence

O fotógrafo Paul Clemence do ARCHI-PHOTO compartilhou conosco imagens do mais recente trabalho concluído do escritório japonês SANAA, Grace Farms em New Canaan, EUA. Conhecido como "The River" [ou 'O Rio'], pelo modo como flui pelo terreno de 13,4 metros de desnível, o edifício foi concebido para "se tornar parte da paisagem sem chamar atenção para si ou mesmo parecer um edifício", proporcionando aos visitantes vistas para o entorno natural que será preservado pela Grace Farms Foundation. O edifício em si será aberto para a Grace Community Church e outras comunidades e grupos sem fins lucrativos, que poderão usar o espaço para eventos culturais e comunitários. Veja, a seguir, a série fotográfica de Paul Clemence.

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Santiago Calatrava vence o Prêmio Europeu de Arquitetura 2015

O Chicago Athenaeum Museum of Architecture and Design e o European Centre for Architecture, Art, Design and Urban Studies anunciaram Santiago Calatrava como vencedor do Prêmio Europeu de Arquitetura 2015. Chamando Calatrava de "um teórico, filósofo e utópico visionário e um verdadeiro artista no ofício da engenharia e expressão arquitetônica", o presidente do Chicago Athenaeum, Christian Narkiewicz-Laine, notou que "é significativo que o Prêmio Europeu de Arquitetura homanageie Calatrava como um arquiteto, engenheiro, escultor e pintor."

Rock Print: um método construtivo que desafia a gravidade

Todo mundo sabe que se empilharmos camadas e camadas de pequenas pedras, o resultado é uma pilha de pedras. Este é um dos fenômenos menos dramáticos da natureza; no entanto, se você fizer uso de cordas, todo o processo é transformando. Esta é a ideia por trás de Rock Print, uma instalação na Bienal de Arquitetura de Chicago criada por Gramazio Kohler Research do ETH Zurique e Skylar Tibbits do Self-Assembly Lab do MIT, que utiliza apenas estes dois elementos para criar uma coluna de quatro apoios auto portante que pode literalmente voltar aos seus elementos constituintes após o uso.

Rock Print: um método construtivo que desafia a gravidade - Image 1 of 4Rock Print: um método construtivo que desafia a gravidade - Image 2 of 4Rock Print: um método construtivo que desafia a gravidade - Image 3 of 4Rock Print: um método construtivo que desafia a gravidade - Image 4 of 4Rock Print: um método construtivo que desafia a gravidade - Mais Imagens+ 12

Tomas Koolhaas divulga o teaser do documentário "REM"

"Acho que é muito melhor dizer", explica Rem Koolhaas, "que somos desafiados pelas necessidades das pessoas". A última fala do teaser divulgado pelo cineasta e filho de Rem, Tomas Koolhaas, resume perfeitamente por que "REM" é um dos documentários de arquitetura mais aguardados dos últimos anos. Completando três anos de produção, o filme de Tomas examina a incomparável obra de seu pai através dos olhos das pessoas que habitam seus edifícios, substituindo o discurso intelectual e, por vezes, impenetrável que geralmente envolve o trabalho do OMA por algo mais elemental.

O que Thomas Piketty pode nos ensinar sobre arquitetura?

Ano passado o livro "O Capital no Século XXI" de Thomas Piketty tomou de assalto o mundo da economia. Sua análise e crítica histórica do sistema capitalista se adequa perfeitamente às narrativas mais amplas que estão sendo construídas na esteira de uma crise financeira global. Mas que lições Piketty poderia oferecer aos arquitetos? Em um artigo publicado pelo The Architect's Newspaper, o sócio do OMA, Reinier de Graaf, examina o modo que o desenvolvimento da arquitetura no século XXI espelhou o crescimento econômico na medida em que o projeto de edifícios se tornou simultaneamente um sintoma e uma causa das tendências no capital. Leia o artigo completo - incluindo a questão de Graaf para os arquitetos do século XXI - aqui.

Série fotográfica mostra a Dominion Tower de Zaha Hadid em Moscou

O fotógrafo Laurian Ghinitoiu compartilhou conosco essa série de fotos sobre o trabalho de Zaha Hadid concluído mais recentemente, a Dominion Tower em Moscou. Liderado pelo Diretor de Projeto Christos Passas, o edifício apresenta oito pavimentos retilíneos empilhados e deslocados um em relação ao outro, criando aberturas em alongadas, já o interior conta com um átrio iluminado por uma claraboia e cruzado por um jogo de escadas. Veja a série de fotografias de Ghinitoiu, a seguir.

Vídeo: A remodelação do Estádio Olímpico de Londres

Antes mesmo de ser concluído, o legado do estádio para as Olimpíadas de Londres 2012, projetado pelo escritório Populous, ja era uma questão complicada. Originalmente projetado para ser desmontado após os jogos, um repentino interesse no estádio por equipes locais de futebol levou a uma mudança de opinião por parte do governo, resultando em novas exigências para o projeto, para que este fosse adaptado para partidas de futebol. O que se seguiu aos Jogos foi descrito pelo The Guardian como "um enorme e caro quebra-cabeça de engenharia" no qual "para todos os intentos e propósitos, o estádio foi completamente reconstruído."

Quais são as palavras mais estranhas que apenas arquitetos usam?

Não é segredo que as especificidades da profissão da arquitetura podem levar ao uso de muitos jargões. Com efeito, para muitos leigos a natureza opaca da linguagem usada por arquitetos pode ser uma das maiores barreiras que impedem a participação em discussões sobre o ambiente construído. Mas por que há esta justaposição entre o vocabulário comum e o profissional? Se quisermos tornar a profissão da arquitetura menos homogênea, não deveríamos conceitualizar um novo modo de falar sobre arquitetura? É por isso que queremos ouvir de nossos leitores: que palavras os arquitetos usam demais? E quais são os efeitos dessa linguagem, tanto dentro como fora da profissão?

BIG no Kickstarter: Existe um limite para o que pode ser financiado coletivamente?

A campanha Kickstarter lançada pelo BIG para financiar o desenvolvimento do seu "gerados de anéis de vapor" alcançou sua meta de $15.000 em menos de uma semana. A partir do dia 5 de setembro, o total arrecadado da campanha encontrava-se logo abaixo de $ 27,000, restando ainda mais 6 dias.

O BIG lançou uma campanha Kickstarter, com o objetivo de financiar a pesquisa e a criação de um protótipo de um "gerador de anéis de vapor", desenhado para coroar seu projeto Waste-to-Energy, em Copenhague. A campanha foi anunciada no dia 21 de agosto e causou uma grande agitação na imprensa, mas aqui no ArchDaily fomos relutantes em publicar as notícias da campanha, já que, definitivamente nos levou a fazer uma série de perguntas sobre a invenção, a participação do público, o crowdfunding e o dinheiro na arquitetura.

Claro que o BIG está longe de ser o primeiro a tentar financiar um projeto arquitetônico através do crowdfund. Entretanto, os projetos anteriores centraram-se geralmente em propostas que jamais conseguiriam alcançar o orçamento estipulado, por mais que fossem benéficas ao público, por se tratarem de projetos irreais e sonhadores ou complexas estruturas que dependendo do ponto de vista podem ou não serem classificadas como crowdfunding. O BIG é o primeiro exemplo de um estúdio de arquitetura estabelecido que lança uma campanha Kickstarter para um projeto que já está em construção. Isto fez com que várias pessoas, incluindo os funcionários do ArchDaily, se perguntassem: "Por que este dinheiro não foi incluído no orçamento do projeto?"