Arquiteto chileno Nicolas Valencia é o ex-Chefe Editorial da ArchDaily, liderando uma equipe editorial global. Premiado como Arquiteto Jovem de 2022 pelo Colégio de Arquitetos do Chile ---- @nicolasvalencia.cl | nicolasvalencia.cl | hellonicolasvalencia@gmail.com
Arquitetos de peso integram a lista de oito escritórios finalistas que passaram para a segunda e última etapa do concurso para a recuperação do Salón de Reinos del Museo del Prado (Madri), um dos mais importantes museus de arte da Espanha e da Europa.
Selecionados entre 47 equipes participantes, os finalistas agora terão que apresentar suas propostas definitivas até o dia 30 de outubro; a decisão do júri será anunciada ainda este ano.
Na manhã de hoje em Viena, o júri do Prêmio Friederick Kiesler de Arquitetura e Arte 2016 divulgou o nome do vencedor de sua décima edição: Andrés Jaque, primeiro espanhol a receber a honraria.
Concedido alternadamente pela República da Áustria e a cidade de Viena, o prêmio celebra as "realizações extraordinárias na arquitetura e nas artes que tenham a ver com o posicionamento experimental e inovador de Frederick Kiesler e sua teoria das 'artes correlativas', transcendendo os limites entre as disciplinas tradicionais", de acordo com o estatuto do concurso.
Com a proposta A Limit-lesswall, a equipe de Mazzanti faz parte da atual edição da Trienal de Milão, na exposição 'Architecture as Art', que tem curadoria de Pierluigi Nicolin. Liderada pelo arquiteto Giancarlo Mazzanti, a equipe colombiana explora "como as condições sociais podem ser reexaminadas a partir dos elementos arquitetônicos".
“Uma parede rebelde, um caminho que se esconde e se revela, um espaço sensual, um longo pedaço de tecido, uma lâmpada, uma peça de roupa, um cinema, uma cama, um teatro de sombras, um estômago, um espaço sem limite” na XXI edição de um dos eventos de arte e arquitetura mais importantes do mundo e que traz de volta 20 anos de silêncio, graças ao patrocínio do BIE (Bureau International des Expositions), do governo Italiano, da cidade de Milão, da região de Lombarda e das lojas comerciais de Milão, Monza e Brianza.
Enquanto arquitetos, podemos assumir um papel realmente ativo nos problemas urgentes da sociedade? Malkit Shoshan, arquiteta curadora do pavilhão da Holanda na próxima Bienal de Veneza, defende que sim. E sua trajetória assim o evidencia. Em defesa da incorporação de um quarto 'D' nos critérios da ONU (Defesa, Diplomacia e Desenvolvimento) em suas missões de paz (capacetes azuis), Shoshan tem sido capaz de fazer sentar na mesma mesa engenheiros militares e os responsáveis por políticas públicas da Holanda para analisar o impacto urbano consequentes das missões de paz ao redor do mundo.
Shoshan focou na missão conjunta da Holanda e da ONU em Gao (Mali), que em 2012 foi declarada capital do Estado Independente de Azawad - uma nação não reconhecida pelas autoridades internacionais - depois da rebelião dos tuaregues de 2012 no país africano. "Estas missões de paz ocupam grandes extensões de terra em centenas de cidades ao redor do mundo, mas é um fato pouco discutido por nossa própria profissão", reflete Soshan.
Durante sua recente visita a Mali, conversamos com a curadora do pavilhão holandês sobre a declaração de princípios por parte da Holanda na próxima Bienal de Veneza: o impacto dos drones militares nos espaços públicos e o porque, segundo ela, de existir uma estreita relação entre a arquitetura, políticas públicas e ideologia. "Com o desenho, podemos dispor dos recursos das missões de paz nas comunidades que estão cansadas dos conflitos militarizados, os grandes períodos de seca, fome e doenças", afirma.
O Comitê Organizador da Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo anunciou a suspensão da décima edição do evento internacional até novo aviso. A X BIAU aconteceria em São Paulo, entre os dias 4 e 8 de junho deste ano.
Juntamente com os jogadores da equipe, o conselho de diretores, presidido por Josep Maria Bartomeu, apresentou a maquete do projeto, que terá suas obras iniciadas em meados de 2017 e ampliará a capacidade do estádio para 105 mil espectadores. Além disso, a organização publicou uma série de vídeos sobre o projeto, incluindo uma explicação de como será construído sem interferir no calendário de partidas da equipe.
Com 15 projetos elaborados por arquitetos e grupos locais de arquitetura, a Venezuela apresentou Forças Urbanas, sua participação na próxima Bienal de Veneza 2016. A amostra exibirá "a transformação pela qual têm passado os espaços populares do país", explicou Isis Ochoa, Ministra para as Comunas e Movimentos Sociais, em uma recente conferência de imprensa no Museu Nacional de Arquitetura (Caracas).
"Vamos participar com 15 projetos desenvolvidos por diversos grupos de arquitetos que envolvem mais de 400 profissionais, jovens talentos da arquitetura, do design e das artes urbanas", explica Ochoa.
New City School, Frederikshavn / Arkitema Architects . Image Cortesía de Arkitema Architects
Na Colômbia, o arquiteto estadunidense Frank Locker tem assessorado a Secretaria de Educação de Bogotá, guiando arquitetos e construtores sobre o modelo de uma nova infraestrutura escolar, capaz de enfrentar as constantes mudanças sociais e culturais da sociedade colombiana. Com vasta experiência em arquitetura educacional e ambientes para aprendizagem, Locker afirma que estamos nos limitando a replicar, literalmente, o modelo espacial das prisões, sem interesse algum em estimular uma formação integral, flexível e versátil.
Segundo o professor da Harvard GSD, continuamos repetindo a grande fórmula do século XX: professores transmitindo um conhecimento rígido e básico, de caráter unidirecional e massivo às novas gerações, ignorando o fato de que todos os estudantes possuem distintas motivações, interesses e habilidades. A comparação com a prisão não é exagero. "Com que espaço você relacionaria uma fila de salões de porta fechada com um corredor no qual não se pode estar sem permissão e um sinal sonoro que ordena entrar, sair, terminar ou começar as aulas?", questiona Locker.
Trinta e um países do mundo todo já confirmaram sua participação na primeira Bienal de Design de Londres (London Design Biennale). De acordo com a organização, será um prestigiado evento global no qual os países participantes apresentarão novos trabalhos de design contemporâneo, destacando a inovação, a criatividade e suas pesquisas.
Concebida como "um novo marco do calendário cultural mundial", a Bienal abrirá suas portas a partir do próximo 07 de setembro e durante 20 dias irá expor as reflexões de diversos grupos de países dos cinco continentes sobre o papel do design no futuro de nossa sociedade: Albânia, Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Bahrein, Bélgica, Chile, Croácia, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, Índia, Indonésia, Israel, Itália, Japão, Coréia do Sul, Líbano, México, Nigéria, Noruega, Paquiistão, Palestina, Polônia, Portugal, Rússia, África do Sul, Suécia, Suíça, Tunísia, Turquia e o desenho de casa, Reino Unido.
A temática desta primeira edição da Bienal - Utopia by Design - se configura pelas comemorações feitas pelo Somerset House, sobre os 500 anos de 'Utopia', histórica publicação de Thomas Morus. Neste sentido, a Bienal de Design de Londres será a peça central de UTOPIA 2016, projeto do centro cultural londrino.
Tomando a lista da QS como base, listamos a seguir as 7 universidades da América Latina e de Portugal que foram destacadas pela instituição internacional. Além da posição mundial em arquitetura, também citamos a colocação da universidade no geral, arquitetos famosos que já passaram por estas escolas e também o link para ver suas respectivas reputações acadêmica, no mercado de trabalho e a quantidade de citações em artigos e no H-Index.
Restauração do antigo hospital militar para a Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Granada. Imagem via CSCAE
Entre as 449 obras apresentadas, o júri da XIII Bienal Espanhola de Arquitetura e Urbanismo (XIII BEAU) divulgou a lista dos 22 projetos vencedores desta edição do concurso espanhol. "(Os vencedores) mostram atitudes diferentes no modo de intervir sobre o patrimônio, a cidade e a paisagem com soluções inovadoras e qualificadas", explica o júri.
"Baseiam-se em ações que melhoram o entorno urbano e paisagístico dos locais, com propostas de acordo com as problemáticas e os recursos disponíveis, com capacidade para se tornar referências de um contexto e testemunho de seu tempo", justifica o júri em relação a sua decisão.
Espaços de Paz 2014 em Pinto Salinas, desenvolvido por Oficina Lúdica e PKMN. Image Courtesy of PICO Estudio
Em suas funções de teórico, crítico, catedrático e conselheiro de Habitação em Barcelona após as últimas eleições municipais na Espanha, conversamos com Josep Maria Montaner, doutor arquiteto e catedrático da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona, autor de Después del movimiento moderno (1993) e Arquitectura y política (2011, com Zaida Muxí).
Após sua publicação mais recente, A condicção contemporânea da arquitetura(2015), Montaner fala sobre as tendências atuais da disciplina: sua dualização como resposta da crescente desigualdade econômica, a comercialização e exportação da linguagem formal, o estado das publicações impressas e a relação entre arquitetura e política em anos de transformação social.
"A arquitetura e o urbanismo estão recuperando o papel político e social que haviam tido em outros momentos de mudança. Se não o fazem, a arquitetura ficará à margem do futuro", diz Montaner.
O júri, composto por cinco membros do clube, três membros do Col.legi d’Arquitectes de Catalunya e um membro da prefeitura de Barcelona, selecionou por unanimidade a proposta nipo-espanhola, destacando que se trata de um projeto "aberto, elegante, sereno, atemporal, mediterrâneo e democrático. [Além disso], decompõe e trata com engenhosidade a grande altura do campo, fruto da necessária ampliação da instalação."
REBOOT, proposta do Uruguai para a Bienal de Veneza 2016. Cortesia de Facundo Romero Pío
O júri do concurso para o Pavilhão do Uruguai na Bienal de Veneza 2016, composto por Bernardo Martín, Emilio Nissivocia e Patricia Bentancur, selecionou recentemente como proposta vencedora o projeto REBOOT . "A proposta incorpora o desafio que significa ampliar os limites do pensamento", explicaram os jurados sobre sua decisão.
A proposta que representará o Uruguai na Bienal de Veneza é liderada por Marcelo Danza, curador responsável juntamente com Antar Kuri, Borja Fermoselle Allué, José de los Santos, Diego Cataldo, Facundo Romero, Mateo Vidal e Marcelo Staricco. Miguel Fascioli assumirá o posto de comissário do projeto.
A Itália e a UNESCO firmaram no dia 16 de fevereiro deste ano, em Roma, um acordo para criar uma força especial italiana e um centro em Turim para treinar especialistas na proteção do patrimônio em áreas marcadas por conflitos armados ao redor do mundo. O acordo foi proposto a partir de uma emenda sugerida pela Itália à UNESCO em outubro do ano passado, que contou com o apoio de 53 países e o Conselho de Segurança da ONU.
Idealizado como um desdobramento cultural dos Capacetes Azuis - as forças pacificadoras da ONU - este contingente será composto, inicialmente, por 30 investigadores policiais especializados em casos de roubo de obras de arte e também por 30 arqueólogos, restauradores e historiadores de arte que "já estão preparados para ir onde a UNESCO os enviar", se acordo com o Ministro da Cultura da Itália, Dario Franceschini.
Continuando nossa cobertura de Espaços de Paz 2015 em Venezuela, lhes apresentamos uma série de reflexões sobre os desafios que representa o trabalho com uma comunidade quando falamos de desenho participativo sobretudo quando as gerações mais jovens de arquitetos latino-americanos começam a mostrar interesse e dedicação por esta forma de metodologia.
Durante uma semana, percorremos os projetos em construção do Espaços de Paz em Caracas, Barquisimeto, San Carlos, Cumaná e La Guaira: todos localizados em bairros socialmente frágeis e comunidades desconfiadas de intervenções deste tipo por promessas anteriores jamais cumpridas. Por isso, aproveitamos esta oportunidade para refletir e conversar com arquitetos e vizinhos, tentando responder uma das perguntas fundamentais por trás da fotografia do final feliz: como realmente de ganha a confiança ao trabalhar com comunidades? Conheças as lições a seguir.
A Argentina estará presenta na 15ª Bienal de Arquitetura de Veneza com "experimentAR, poéticas desde la frontera", tema de seu pavilhão nacional que tem curadoria de Atilio Pentimallie cuja direção artística está a cargo de Alejandro Vaca Bononato.
Organizado pela ESARQ-UIC, #UrbanMaking foi o título da 18° edição do Taller Vertical, o workshop transversal universitário catalão, no qual os estudantes desenharam e construíram com o objetivo de "(re) projetar elementos de mobiliário urbano pensando em todos os setores da população, enfatizando aqueles setores tradicionalmente menos considerados, que promovem inclusão, interação, inovação, aprendizagem e mudança".
Dirigido por Raquel Colacios e Iván Llach e coordenado por Marta García Orte e Alex F. Azofra, a presente edição do workshop premiou com o primeiro lugar o protótipo Park(ing) birds por “um ícone ecológico capaz de conviver em um entorno urbano. A inteligência de passar de um elemento individual a um coletivo, soma de pequenos objetos. Uma peça muito bem resolvida a nível formal e construtivo".