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Pierre Chareau, o misterioso arquiteto por trás da the Maison de Verre

Este artigo foi originalmente publicado na Metropolis Magazine como"New Retrospective Glimpses the Man Behind the Maison de Verre."

Pierre Chareau foi um arquiteto cuja maior parte dos edifícios foi demolida; um designer de interiores cujos projetos foram todos remodelados; e um cenógrafo cujos filmes você não pode ver. Estas nem são as circunstâncias mais auspiciosas para remontar uma retrospectiva, mas uma exposição ainda em curso no Museu Judaico, projetado por Diller Scofidio + Renfro (DS+R), tenta fazer isso.

Chareau, mais conhecido por seu único edifício ainda de pé, a Maison de Verre em Paris, desafia qualquer classificação ordenada. Sem nenhum tipo de formação arquitetônica, trabalhou brevemente como designer de móveis para uma empresa britânica para então seguir sozinho, criando um corpo idiossincrático de mobiliários, projeto de interiores para o cinema e a vida real e uma série de casas.

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Mulheres no comando: conheça o Studio Gang

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No ano passado tive a oportunidade de visitar o Studio Gang, certamente um dos escritórios mais conceituados e inspiradores da atualidade, liderado pela arquiteta Jeanne Gang. Ali pude conversar um pouco com sua equipe sobre o espaço de trabalho, alguns de seus projetos, sobre o futuro da arquitetura, o papel das mulheres nesta profissão e até mesmo sobre as inspirações para o projeto da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília.

O problema dos vazios urbanos em Campo Grande / Ângelo Marcos Vieira de Arruda

Inegavelmente, um dos maiores problemas urbanísticos de Campo Grande, são os vazios urbanos existentes em seu território.

Desde os primórdios dos planos diretores, diversas diretrizes tentaram regular a produção do espaço urbano, levando em conta sempre a necessidade de urbanizar os vazios, de sorte a permitir que a mancha urbana fosse contínua. A partir da década de 1970, a cidade recebeu contingentes populacionais em função de sua futura condição de capital de Mato Grosso do Sul em 1979 e, com isso, acelerou-se a urbanização descontrolada e os limites do perímetro foram sendo ampliados e os parcelamentos novos surgindo, disputando espaço com os conjuntos habitacionais públicos e com as ocupações irregulares em curso. Resultado ao fim da década, a cidade teve quase 200 favelas, mais de 10 mil novas casas construídas e uns 120 mil lotes vazios ao fim dos anos 1990.

A complexa simplicidade da arquitetura iraniana

A geografia do Irã consiste em grande parte de um planalto central do deserto, cercado por serras. Devido ao fato do país ser coberto principalmente por terra, areia e rocha, a arquitetura iraniana faz intenso uso de elementos de tijolo ou adobe. A maioria dos edifícios vistos em cidades maiores, como Teerã e Isfahan, são construídos usando métodos de amarração de tijolos similares, como pode ser visto em outras partes do mundo, mas certas construções, normalmente aquelas que datam mais atrás, apresentam incríveis tesouros geométricos. E não pára por aí - antiga arquitetura iraniana muitas vezes apresenta uma camada de azulejos sobre as construções de tijolos que podem criar maravilhas geométricas. A arte de criar complexidade usando elementos incrivelmente simples foi dominada pela arquitetura iraniana. Em um mundo arquitetônico onde a construção se tornou oculta por camadas de gesso e madeira compensada, poderíamos aprender muito com a beleza da geometria estrutural do Irã, onde a pele e a estrutura são (quase sempre) a mesma coisa.

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Dez cidades abrem ruas para devolvê-las às pessoas

A chegada e a popularização dos automóveis fizeram com que os espaços onde as pessoas caminhavam fossem segregados e colocados nas bordas das vias. Esses locais foram sendo cada vez mais comprimidos, os tempos para atravessar as ruas tornaram-se cada vez menores, até chegarmos aos dias atuais, de total predominância do automóvel sobre o pedestre. Porém, com o rápido aumento do número de pessoas nas grandes cidades e com os níveis de poluição do ar passando dos limites aceitáveis, essa realidade pode estar chegando ao fim. Aos poucos, importantes metrópoles mundiais como Nova York, Londres e São Paulo colocam em prática a chamada pedestrianização.

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Como abordar um projeto de arquitetura? Um guia passo a passo

Se você também se sente sobrecarregado pelas etapas a serem seguidas ao trabalhar em um projeto, talvez se interesse em saber que os chilenos Domingo Sarmiento e Rodrigo Ortiz, membros do Comité de Arquitectos Jóvenes del Colegio de Arquitectos (CAJ), divulgaram um documento que serve de base para as etapas do desenvolvimento desenvolvimento de um projeto. 

Desde a etapa de aprovação pelas autoridades até os projetos complementares, o documento, intitulado Desarrollo de un proyecto: pauta base para el desarrollo de un encargo, busca servir de orientação e apoio a todos os arquitetos jovens que estão iniciando seu exercício profissional e procuram compreender os procedimentos do desenvolvimento de um projeto. 

Oslo lança plano para subsidiar a compra de bicicletas elétricas

O esforço da capital norueguesa em busca de uma alta qualidade atmosférica originou iniciativas focadas no fomento da mobilidade sustentável, dentre as quais o plano que visa proibir a circulação de automóveis no centro da cidade, previsto para entrar em vigor em 2019.

Com esta mudança no trânsito, a ideia é contribuir com a redução das emissões de poluentes em 50% até 2020, com base nas emissões da cidade em 1990. 

Edições AR: Revisando os 120 anos da revista The Architectural Review

Edições AR: Revisando os 120 anos da revista The Architectural Review - Image 2 of 4
Cortesia de The Architectural Review

ArchDaily continua a parceria com a revista The Architectural Review, trazendo introduções curtas aos temas das edições mensais da publicação. Nesta introdução à edição de dezembro - janeiro 2017 - comemoração do 120° aniversário da revista - a editora Christine Murray discute o legado desta, que vem há mais de um século, sendo uma das revistas de arquitetura mais respeitadas e aguarda, com expectativa, o futuro da publicação. "Olhando para a frente, estamos empenhados em fazer as coisas de maneira diferente - o que, paradoxalmente, é o que sempre fizemos", explica ela.

O arquivo da The Architectural Review é uma grande caixa de curiosidades - uma cacofonia de vozes, estilos, ilustrações e fotografias, ultrajes e encantos, personalidades e tendências, polêmicas, falhas e fetiches. Ao criar esta edição de aniversário, comemorando os 120 anos de crítica, queríamos capturar a diversidade e excentricidade dessa conversa arquitetônica. Como tal, o conteúdo do arquivo é organizado não cronologicamente, mas em temas perenes que ecoaram e evoluíram ao longo das décadas, da tecnologia à educação - forças que moldaram a profissão.

Economize tempo com esse método eficiente para gerenciar modelos do Revit

Este artigo foi originalmente publicado pela ArchSmarter como "The Best Strategy for a Super Effective Revit Template."

A melhor coisa sobre os modelos do Revit é quanto tempo eles podem fazer você economizar. A pior coisa sobre os modelos do Revit é quanto tempo eles levam para serem criados.

É uma sinuca de bico. Para economizar tempo, você precisa gastar tempo. Não é fácil encontrar esse tempo quando você tem projetos faturáveis para fazer e prazos para atender. Acredite em mim, eu sei.

E quando você terminar o modelo, quantas vezes você precisará revê-lo e atualizá-lo? E se você tem um projeto que é um tipo de edifício completamente novo? Seu modelo ainda funciona para esse tipo de edifício? E se você precisar seguir o padrão BIM de uma outra empresa? Você pode modificar seu modelo para atender as suas necessidades?

"MethodKit for Cities": 105 cartas para discutir e planejar o futuro de nossas cidades

Planejamento urbano pode ser uma tarefa difícil dependendo dos elementos envolvidos, como tempo, participantes e tópicos.

Desde 2012, a empresa sueca MethodKit se dedicou em elaborar kits para simplificar as tarefas em diversos campos profissionais, utilizando cartas que definem questões e guiam discussões.

Inicialmente, estes kits foram orientados para o design e tecnologia digital, no entanto, esta ferramenta colaborativa e fácil de utilizar foi logo expandida para a arquitetura e planejamento urbano.

"MethodKit for Cities": 105 cartas para discutir e planejar o futuro de nossas cidades - Image 4 of 4

Y-GSA – O treinamento prático em ateliê integrado no Japão / Mariko Terada

O Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) da PUC-Rio lança agora o segundo número da revista PRUMO cujo tema é o Ensino da Arquitetura. O objetivo dessa publicação é reunir reflexões críticas e experiências de pesquisadores, professores e jovens arquitetos que colocam em questão os atuais processos de formação do profissional nos cursos de graduação. Ou seja, esse novo número da PRUMO busca colaborar com o entendimento de como a pluralidade e complexidade do mundo contemporâneo, a ausência de certezas, a polifonia e, até mesmo, o borramento dos campos disciplinares determinaram (ou deveriam determinar) novas práticas de ensino em diferentes escolas de arquitetura.

Por que precisamos de ateliê (“studio”, no original) educacional no Japão? A resposta está na Y-GSA, uma escola de pós-graduação para arquitetos em formação. 

Biblioteca Sant Antoni - Joan Oliver do RCR Arquitectes, pelas lentes de Pedro Kok

Na esteira do anúncio dos vencedores do Prêmio Pritzker 2017, concedido aos arquitetos Rafael Aranda, Carme Pigem e Ramon Vilalta, do escritório RCR Arquitectes, o fotógrafo de arquitetura Pedro Kok compartilhou conosco uma série de fotografias da Biblioteca Sant Antoni - Joan Oliver, localizada em Barcelona, Espanha.

Como outros projetos do trio catalão, a biblioteca se destaca por sua materialidade e técnicas construtivas, fazendo intenso uso da transparências e luz. 

Biblioteca Sant Antoni - Joan Oliver do RCR Arquitectes, pelas lentes de Pedro Kok - Image 1 of 4Biblioteca Sant Antoni - Joan Oliver do RCR Arquitectes, pelas lentes de Pedro Kok - Image 2 of 4Biblioteca Sant Antoni - Joan Oliver do RCR Arquitectes, pelas lentes de Pedro Kok - Image 3 of 4Biblioteca Sant Antoni - Joan Oliver do RCR Arquitectes, pelas lentes de Pedro Kok - Image 4 of 4Biblioteca Sant Antoni - Joan Oliver do RCR Arquitectes, pelas lentes de Pedro Kok - Mais Imagens+ 5

Geometrias esquecidas de Madri, pelas lentes de Joel Filipe

Após uma primeira série de fotografias que revelava geometrias arquitetônicas de Madri, Joel Filipe compartilhou novamente seu trabalho conosco; desta vez, a série Into the Fog. Nestas fotografias, Filipe apresenta, através de uma camada de neblina, arquiteturas conhecidas do skyline da capital espanhola.

Geometrias esquecidas de Madri, pelas lentes de Joel Filipe - Image 1 of 4Geometrias esquecidas de Madri, pelas lentes de Joel Filipe - Image 2 of 4Geometrias esquecidas de Madri, pelas lentes de Joel Filipe - Image 3 of 4Geometrias esquecidas de Madri, pelas lentes de Joel Filipe - Image 4 of 4Geometrias esquecidas de Madri, pelas lentes de Joel Filipe - Mais Imagens+ 7

China inaugura a maior ciclovia elevada do mundo

Em fevereiro, a cidade de Xiamen inaugurou a primeira ciclovia elevada da China, que, com seus 8 quilômetros de extensão, se tornou a maior ciclovia elevada do mundo.

A construção da infraestrutura foi impulsionada pelo Governo Municipal de Xiamen com o objetivo de oferecer aos habitantes novas alternativas de deslocamento que não congestionem as ruas nem poluam o ar. 

Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia

A história do que é agora a República da Bielorrússia é turbulenta. O país fez parte do Império Russo, ocupado pelos alemães durante as duas Guerras Mundiais, dividido entre a Polônia e a União Soviética, tendo, finalmente,declarado sua independência em 1991. Embora a Bielorrússia seja agora uma nação independente, é também um pais isolado que se manteve inalterado desde a década de 1990, sendo amplamente visto como uma espécie de lapso temporal, a janela mais conservada para a vida na antiga União Soviética.

O fotógrafo Stefano Perego documentou recentemente o legado soviético pós-guerra da arquitetura da Bielorrússia dos anos 60-80 e compartilhou conosco suas fotografias. Veja-as a seguir.

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Quem são os RCR Arquitectes? 9 coisas que você deve saber sobre os vencedores do Prêmio Pritzker 2017

Hoje, o Pritzker, o prêmio mais importante da arquitetura, anunciou Rafael Aranda, Carme Pigem e Ramon Vilalta, os três fundadores do escritório catalão RCR Arquitectes, como vencedores da edição de 2017. Como projetistas de uma arquitetura estilística e fisicamente local - o trabalho do RCR Arquitectes encontra-se principalmente na Catalunha, embora tenham desenvolvido recentemente projetos na França e na Bélgica - o escritório criou um forte perfil no nordeste da Espanha e uma espécie de culto entre os círculos acadêmicos em todo o mundo. No entanto, outros membros da comunidade arquitetônica se vêem forçados a procurar um mecanismo de busca mais próxima. Para essas pessoas, os seguintes 9 fatos ajudarão a obter as informações necessárias para entender aos mais novos ganhadores do Prêmio Pritzker de Arquitetura.

WRI Cidades Sustentáveis disponibiliza online a publicação "O Desenho de Cidades Seguras"

A publicação O Desenho de Cidades Seguras trata de temas como: a melhoria no desenho urbano com o intuito de ampliar espaços para o pedestre; a redução de velocidade dos veículos, que ameaça todos os usuários das vias; a promoção de espaços públicos de alta qualidade para pedestres e ciclistas e a melhoria no acesso ao transporte coletivo.

O WRI Ross Centro para Cidades Sustentáveis, responsável pela publicação, acredita que tornar as viagens urbanas mais seguras não tem a ver só com a saúde, mas também com a qualidade de vida e com a criação de cidades sustentáveis, competitivas, igualitárias e inteligentes. Prover uma infraestrutura segura e cômoda oferece novas oportunidades para todos. 

Confórmi: Como as referências visuais ecoam através do tempo

Confórmi (também no Instagram) é um projeto que começou há dois anos como uma forma de organizar as referências visuais do seu curador. Davide Trabucco, de Bolonha, descreve o arquivo como "um instrumento de trabalho pessoal" que posiciona elementos aparentemente dicotômicos em uma relação visual. Todas essas imagens, acredita Trabucco, "já estão presentes em nosso imaginário coletivo e na cultura visual". Seu impacto visual é claro: formalmente e esteticamente, cada emparelhamento visual "é imediatamente compreensível - até mesmo para leigos."

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