Usar o carro é uma escolha individual que gera muitos prejuízos coletivos. Foto: Nelson Antoine/Shutterstock
Por décadas, carros têm sido associados a uma promessa de praticidade, autonomia e conforto. Do ponto de vista individual, pode até ser verdade. Mas a priorização do automóvel no desenho das cidades torna a mobilidade urbana ineficiente e fomenta a desigualdade ao privar grande parte da população do acesso a oportunidades. Usar o carro é uma escolha individual que gera muitos prejuízos coletivos. Cobrar pelos custos sociais dessa escolha é uma forma promissora de desestimulá-la e, ao mesmo tempo, gerar recursos para a mobilidade sustentável.
https://www.archdaily.com.br/br/976544/por-que-cobrar-pelo-uso-dos-carros-e-uma-solucao-justa-e-inteligente-para-a-mobilidade-sustentavelLuis Antonio Lindau, Cristina Albuquerque, Guillermo Petzhold e Fernando Corrêa
Com o início do novo ano analisamos os projetos mais esperados para 2022. Em uma mistura de programas culturais e comerciais, os projetos estão localizados nos cinco continentes, muitos com previsão de construção para vários anos. Projetados em uma ampla gama de escalas, eles representam uma mistura de paisagens interconectadas, museus e novos arranha-céus.
Assim como outras profissões, Arquitetura e Urbanismo muitas vezes gira em torno de um linguajar próprio. O que pode parecer um termo básico para profissionais da área, muitas vezes podem soar completamente estranho ou sem sentido para aqueles que iniciam seus estudos ou são curiosos pelo campo. Por esse motivo, criamos um pequeno glossário com algumas palavras que são importantes para ampliar o seu vocabulário e colaborar para uma futura discussão sobre o seu projeto.
https://www.archdaily.com.br/br/975974/vocabulario-de-termos-basicos-de-arquiteturaEquipe ArchDaily Brasil
Ao redor do mundo, os museus funcionam como símbolos culturais - espaços de significado que frequentemente se tornam símbolos da paisagem arquitetônica de uma cidade. Exemplos históricos como o Museum de Fundatie, na Holanda, e o Museu do Louvre, na França continuam a atrair milhões de visitantes, com as intervenções arquitetônicas contemporâneas sobre eles redefinindo suas contribuições espaciais a seus contextos locais.
Temos usado tecido para criar abrigos por milhares de anos, tornando-se uma forma arquetípica de construção. Hoje, a arquitetura contemporânea tem redescobrindo o princípio da tenda e levou seu desenvolvimento adiante, implementando novas tecnologias para gerar tecidos mais avançados e duráveis que permitem a extensão de áreas maiores. Tornando-se um setor altamente especializado na indústria da construção, várias formas têxteis tornaram-se comuns em uma ampla gama de aplicações arquitetônicas - não apenas para estruturas temporárias, mas também para edifícios permanentes. Para além da sua utilização em fachadas, estas podem ser utilizadas em interiores para criar espaços altamente funcionais com experiências sensoriais únicas.
A fachada é um dos fatores mais importantes em determinados edifícios, podendo transformar completamente a experiência dos ocupantes e o desempenho energético. O Whole Building Design Guide mostra que a fachada pode ter uma participação de até 40% no uso total de energia do edifício. Além do uso de energia, as fachadas também impactam significativamente a produtividade dos ocupantes dentro de um edifício e, claro, a aparência do mesmo. Existem muitos fatores que contribuem para a criação de uma fachada de alto desempenho. Neste artigo, descrevemos as 5 principais coisas que uma equipe de projeto deve considerar.
https://www.archdaily.com.br/br/975291/5-pontos-a-considerar-ao-projetar-uma-fachada-de-alto-desempenhoSponsored Post
Poner la mesa. Image Cortesía de Florencia Köncke y Paula Olea Fonti
"Pôr a mesa" é uma reflexão ilustrada das arquitetas Florencia Köncke e Paula Olea Fonti. Nos parágrafos seguintes, as autoras desenvolvem uma primeira abordagem do estudo da mesa como "o centro de nossa noção de domesticidade"(1). Na relação entre espaço, objetos e pessoas e como catalisador social de encontro e troca.
https://www.archdaily.com.br/br/975334/por-a-mesa-reflexoes-ilustradas-sobre-o-elemento-central-da-vida-domesticaFlorencia Köncke + Paula Olea Fonti
Instant City - ICSID 1971. Image Cortesía de OAB Office of Architecture in Barcelona
André Ricard e Daniel Giralt-Miracle, membro responsável pelo o ADI/FAD, propõem a ilha de Ibiza como sede do congresso bienal do ICSID em 1971. Assim começa a história. A essa altura, o chamado “Urquinaona Design Open Group” já existia em Barcelona. O grupo, com Carlos Ferrater à frente, ofereceu ajuda à organização do congresso. Eles negaram pois tudo parecia já organizado. Junto com Fernando Bendito, Ferrater pergunta sobre a hospedagem dos alunos. Eles ainda não tinham nada. Surge a oportunidade que estavam esperando. Milhares de convites são enviados para estudantes de todo o mundo. O número de respostas é maior que o número de inscritos.
Video games e mundos virtuais estão cheios de ambientes criativos para explorar, tempos alternativos para conhecer e estilos arquitetônicos inventados para folhear em cada realidade em que escolhermos mergulhar. Com os avanços recentes em tecnologia, maiores do que em qualquer momento da história, estamos testemunhando gerações de consoles e PCs com habilidade de produzir cenários praticamente reais, onde jogadores podem perambular, se perder, e explorar todas as nuances pertencentes a essas realidades praticamente autênticas.
Embora a pesquisa pareça ser intrínseca ao processo de projeto, a pesquisa arquitetônica é um caminho profissional em si, cujo objetivo é destacar evidências científicas e explorar alternativas fora das normas pré-estabelecidas ou considerações empíricas. Seu objetivo é criar uma estrutura de conhecimento que possa informar o design visando alcançar resultados objetivamente melhores. A seguir, discutimos o papel e o estado da pesquisa em arquitetura, algumas áreas de investigação proeminentes e os arquitetos ou instituições que dedicam seu trabalho a esses assuntos.
A escolha pelo uso de carros particulares é compreensível para além da chamada “cultura do automóvel”. A possibilidade de um transporte que leva da origem direto ao destino, com horário flexível e que oferece sensação de segurança justifica seu uso, especialmente em locais onde os sistemas de transportes mais sustentáveis não atendem toda a população de forma satisfatória. Mas será que os motoristas realmente pagam pelos impactos que causam?
https://www.archdaily.com.br/br/976456/entenda-por-que-voce-paga-pelos-carros-mesmo-se-nao-usa-losITDP Brasil
O conceito de "cidade ideal" é algo que se fala muito hoje, quando olhamos para o futuro e pensamos em que aspectos da vida urbana sentimos serem mais importantes para que os habitantes prosperem em uma comunidade saudável. Entretanto, as cidades ideais foram concebidas durante o Renascimento italiano, com arquitetos e urbanistas que priorizaram a lógica em seus projetos focalizando os valores humanos, as capacidades urbanas e as recorrentes ondas de revoluções culturais e artísticas que influenciaram os projetos de planejamento em larga escala.
Para um designer ou arquiteto, o feio não tem sido historicamente algo pelo qual se esforçar. No entanto, culturalmente, estamos cada vez mais cansados da perfeição.
Depois de anos de projetos se comportando de maneiras igualmente simples e ordeiras, especialmente no século XX com o racionalismo e a pureza do modernismo, ansiamos por expressões que sejam menos higiênicas e, ao mesmo tempo, mais humanas.
No início do século XX, o artista Luigi Russolo apresentou sua obra “Dinamismo di une Automobile” (Dinamismo de um Automóvel), que representava o poder e a força da velocidade de um veículo automotivo. Russolo era um entusiasta do futuro e uma das principais vozes do futurismo, uma vanguarda artística que apreciava o desenvolvimento tecnológico e a inovação.
https://www.archdaily.com.br/br/976371/reduzir-a-velocidade-dos-veiculos-pode-melhorar-o-transitoRuan Victor Amaral
Mais de 60 anos após sua morte, a história de Frank Lloyd Wright permanece relevante e intensamente estudada devido ao grande legado que ele deixou à arquitetura. Considerado o primeiro arquiteto verdadeiramente estadunidense e a primeira "estrela" de seu ofício, Wright continua vivo através de seus edifícios, sua influência e sua presença na imaginação dos arquitetos. Surpreendentemente, contudo, mais da metade dos 1.171 projetos de Wright nunca foram construídos.
Concreto armado com ferragem exposta. Imagem via Shutterstock
Concreto armado é o material de construção mais usado no mundo. No Brasil, o maior expoente da arquitetura nacional, Oscar Niemeyer, era um apaixonado pelo elemento, pois dizia que era o único que conseguia dar forma às suas curvas sinuosas.
Construtores amam o concreto, tornando-o o material de construção mais usado no mundo – mas a produção do cimento usado na maioria do concreto é responsável por 8% das emissões globais de gases do efeito estufa.
As cidades são muito criticadas pela forma como lidam com sua frota de veículos particulares, mas você já pensou em quanto do solo é dedicado aos estacionamentos térreos? Na verdade, esta pode ser uma das características mais marcantes da cidade do pós-guerra nos Estados Unidos. Habitação, instalações comunitárias e infraestrutura rodoviária muitas vezes atraem a atenção, mas a quantidade de área dedicada apenas para estacionar os carros é surpreendente.
A arquitetura é uma área ampla que apresenta diversas possibilidades de atuação. Cada vez mais os jovens arquitetos têm se esforçado para descobrir novos caminhos e desbravar outros espaços profissionais. A arquitetura efêmera, com seu caráter experimental e artístico, tem papel relevante nessa trajetória, fazendo os profissionais observarem e discutirem questões urbanas e sociais, paisagem e meio ambiente. Apresentamos aqui exemplos de instalações temporárias que explicitam essas questões e transformam seu entorno.