De forma muito parecida à cidade de Berlim, Tóquio é uma cidade absolutamente moderna. Muito se deve ao fato de ter sido intensamente bombardeada durante a segunda guerra mundial, destruindo grande parte da cidade e reduzindo a sua população à metade. Mas o Japão ressurgiu e se reergueu durante a segunda metade do século XX. Atualmente, sua arquitetura minimalista e experimental desperta o interesse de arquitetos e arquitetas todo mundo mundo, atraindo um número considerável de turistas todos os anos. Tóquio é o resultado de uma soma de diferentes valores, das novas tecnologias as mais antigas tradições construtivas.
Tóquio é uma cidade caótica, no sentido de não ter se desenvolvido a partir de um planejamento urbano coordenado para toda a cidade. No século 18, já tinha cerca de 1 milhão de habitantes, em uma configuração onde a maioria da população vivia em condições semelhantes às favelas brasileiras da atualidade. Os densos subúrbios de Tóquio lembram as periferias brasileiras, com construções baixas mas próximas umas das outras, em terrenos estreitos e com uma ampla diversidade de usos. Além disso, Tóquio apresenta uma multiplicidade de tipologias arquitetônicas, diferentes meios de transporte dividindo o mesmo espaço e, não diferente das cidades brasileiras, outdoors e fios elétricos aparentes destoando na paisagem urbana.
O Goldman Sachs divulgou um relatório sobre os efeitos das mudanças climáticas em cidades de todo o mundo. O estudo explorou as principais mudanças que transformarão o planeta e destacou várias metrópoles que correm o risco de sofrer inundações.
Os arquitetos da Pelli Clarke Pelli Architects divulgaram seu primeiro projeto no Japão, um complexo em altura que contará com o edifício mais alto do país, com 330 metros de altura. O escritório dos EUA projetou três torres para o distrito de Toranomon-Azabudai, em Tóquio, como parte de um projeto de regeneração urbana da área central da capital.
Mapacadé um site que oferece downloads de arquivos .dwg de dezenas de cidades. Com 200 metrópoles em seu banco de dados, os fundadores da plataforma compartilharam conosco um conjunto com as maiores cidades do Brasil, Portugal e do mundo.
Os arquivos contêm layers com polilinhas fechadas de edifícios, ruas, rodovias, limites de cidade e dados geográficos - tudo pronto para uso em programas CAD como Autocad, Rhino, BricsCad e SketchUp.
Viajar pelo Japão pode ser uma experiência impressionante para um turista ocidental - especialmente se este tiver alguma relação com a arquitetura. Além das enormes diferenças culturais, o país é conhecido por uma produção arquitetônica riquíssima - oito dos 42 laureados do Prêmio Pritkzer são japoneses - que mantém sua consistência desde os anos 1960.
O fotógrafo de arquitetura britânico Peter M. Cook documentou a cidade de Tóquio e sua evolução por mais de vinte anos. Após registrar o desenvolvimento da cidade e seus edifícios com uma câmera de grande formato, seu primeiro livro de fotos foi publicado pela editora Hatje Cantz Verlag. As 100 fotografias monocromáticas revelam a história de uma das cidades mais icônicas do mundo.
Seja como um objeto isolado ou parte de um conjunto de edifícios, arranha-céus são ícones excêntricos que habitam os principais centros urbanos do planeta. Uma metáfora da modernidade, do sucesso e da riqueza, arranha-céus são sinônimos da arquitetura das mais vibrantes cidades do mundo como Nova Iorque, Dubai e Singapura.
Cada vez mais altas e onipresentes nos quatro cantos do mundo, ainda há muito para se descobrir e explorar sobre estas estruturas. O ano de 2018 nos apresentou novas abordagens, tecnologias e localizações para a tipologia arquitetônica mais celebrada dos tempos modernos. Passando por novos materiais e formas, os projetos de edifícios em altura começaram a abordar aspectos que vão muito além da simples eficiência e altura, propondo superar novos desafios e explorando novas formas. A seguir apresentaremos alguns dos projetos mais inovadores e as principais tendências em projetos de arranha-céus apresentados ao longo deste ano:
O designer monde, de Tóquio, criou uma série de suportes de livros inspirados nos estreitos becos da capital japonesa. Segundo o My Modern Met, os suportes, feitos de madeira cortada a laser e equipados com iluminação, transmitem a “sensação vertiginosa de percorrer as vielas da cidade”.
O projeto levou dois anos e os resultados foram apresentados no evento de artes e ofícios Design Festa, e atraíram a atenção de lojas do Japão, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá.
https://www.archdaily.com.br/br/907405/becos-de-toquio-viram-inspiracao-para-suportes-de-livrosNiall Patrick Walsh
O Instituto Real de Arquitetos Britânicos (RIBA) anunciou a lista de quatro projetos finalistas na disputa pelo Prêmio Internacional RIBA de 2018. Um prêmio bienal aberto a qualquer arquiteto qualificado do mundo, o Prêmio Internacional busca nomear o edifício "mais inspirador e significativo" do mundo. Os critérios para consideração incluem a demonstração de “excelência em desenho, ambição arquitetônica e [entrega] de impacto social significativo”.
O Centro de Globalização e Estratégia da Escola de Negócios IESE de Barcelona divulgou sua lista anual das cidades mais inteligentes do mundo. Em seu quinto ano, o Índice IESE Cidades em Movimento calculou as pontuações de desempenho de 165 cidades em 80 países com base em uma análise exaustiva de indicadores econômicos e sociais. Centros de energia globais familiares mantiveram sua posição no topo da lista, enquanto categorias ampliadas de avaliação ajudaram algumas pequenas cidades a avançar sua colocação drasticamente.
Em parceria com o arquiteto japonês Kengo Kuma, o Airbnb está organizando uma experiência arquitetônica única e sem precedentes. Lançado como uma espécie de evento, o site recebeu milhares de reservas, mas como haviam apenas cinco vagas exclusivas, a gigante dos serviços de hospedagem precisou escolher por sorteio os cinco felizardos que acompanharão Kengo Kuma em uma visita guiada ao novo estádio Olímpico de Tóquio, projetado para os jogos de 2022. O renomado arquiteto está colaborando com o Airbnb para oferecer esta experiência exclusiva, que além da "visita às obras do estádio olímpico, contará com um encontro informal em seu próprio escritório, onde os sorteados poderão conhecer de perto o trabalho do célebre arquiteto".
Planejado para o dia 31 de julho deste ano, as vagas para o evento já estão esgotadas. A ideia da empresa de hospedagem é oferecer uma experiência única para aqueles que sempre sonharam em conhecer de perto o trabalho de um dos mais importantes arquitetos do mundo.
https://www.archdaily.com.br/br/898548/airbnb-promove-visita-guiada-com-kengo-kuma-ao-estadio-olimpico-de-toquio-2022Niall Patrick Walsh
O crescimento e expansão das áreas metropolitanas foram evidentes ao longo da última década. Os edifícios estão ficando mais altos e as áreas urbanas, maiores. E se houvesse uma maneira de prever esse crescimento e expansão?
Um recente estudo realizado por pesquisadores espanhóis da Universidade da Coruña descobriu que o aumento do número de arranha-céus em uma cidade reflete o padrão “de certos sistemas biológicos auto-organizados”, conforme relatado pela ScienceDaily. O estudo usa "algoritmos evolutivos genéticos" para prever o crescimento urbano, mirando especificamente o distrito de Minato em Tóquio. O arquiteto Ivan Pazos, principal autor do novo estudo, explicou a ciência por trás do algoritmo: "Operamos dentro da computação evolutiva, um ramo da inteligência artificial e aprendizagem automática que usa as regras básicas da genética e a lógica da seleção natural de Darwin para fazer previsões."
Leia mais sobre o estudo e o que isso pode significar para as estimativas de verticalização dos centros urbanos.
Edifícios em altura feitos de madeira são atualmente uma obsessão entre arquitetos, com novos projetos sendo frequentemente anunciados como "o edifício de madeira mais alto" de determinada região. No entanto, o mais recente projeto divulgado pela empresa japonesa Sumitomo Forestry Co., em pareceria com o escritório Nikken Sekkei, vai simplesmente acabar com qualquer chance de disputa, firmando-se como o primeiro arranha-céu superalto de madeira do mundo, a ser construído em Tóquio.