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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Como 'fazer' cidade considerando as diferenças de gênero?

A luta das mulheres pelo reconhecimento de que sua contribuição para a sociedade não é apenas reprodutivo tem sido constante. De invisíveis e relegadas ao domínio do privado, hoje as mulheres tem passado a assumir novos papéis que antes lhes eram negados e os espaços ganhos, vão sendo modificados na maneira em que participam da vida da cidade.

No entanto, o excesso de burocracia, indolência e falta de vontade tem deixado as mudanças físicas da cidade em uma evidente defasagem, distanciadas das mudanças ideológicas, deixando-as, muitas vezes, no discurso do como deveria ser.

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Urbanismo inclusivo: empoderando as crianças em nossas cidades

Ao falar de planejamento urbano e espaço público, é importante pensar nas diferentes vivências que uma mesma cidade oferece aos seus habitantes. O urbanismo inclusivo é um tema amplo que pode ser abordado a partir de diferentes enfoques: gênero, acessibilidade e meios de transporte, por exemplo. Idealmente, a cidade deve ser projetada levando em consideração as situações particulares da população, acomodando diferentes experiências dentro de um mesmo espaço compartilhado. 

Semana Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo do IESP - SAAU'17

Curso de Arquitetura e Urbanismo do IESP promove a SAAU’17, Semana Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo.

O Instituto de Educação Superior da Paraíba promoverá mais uma edição de sua Semana Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo. A SAAU’17 é um evento organizado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo e será realizado entre os dias 03 e 07 do mês de abril.O tema está voltado à experiência da cidade: “pense fora da casa” é o título que define o evento. O objetivo principal será proporcionar aos participantes a experiência de discutir a cidade em seus mais diversos aspectos, sejam eles sociais, culturais, políticos

O problema dos vazios urbanos em Campo Grande / Ângelo Marcos Vieira de Arruda

Inegavelmente, um dos maiores problemas urbanísticos de Campo Grande, são os vazios urbanos existentes em seu território.

Desde os primórdios dos planos diretores, diversas diretrizes tentaram regular a produção do espaço urbano, levando em conta sempre a necessidade de urbanizar os vazios, de sorte a permitir que a mancha urbana fosse contínua. A partir da década de 1970, a cidade recebeu contingentes populacionais em função de sua futura condição de capital de Mato Grosso do Sul em 1979 e, com isso, acelerou-se a urbanização descontrolada e os limites do perímetro foram sendo ampliados e os parcelamentos novos surgindo, disputando espaço com os conjuntos habitacionais públicos e com as ocupações irregulares em curso. Resultado ao fim da década, a cidade teve quase 200 favelas, mais de 10 mil novas casas construídas e uns 120 mil lotes vazios ao fim dos anos 1990.

Densidade urbana pode ser fator chave para a economia de energia até 2050

A densidade urbana é um ponto muito importante para o futuro das cidades. Seguindo os princípios do Desenvolvimento Urbano Orientado pelo Transporte Sustentável (DOTS), por exemplo, entre os fatores que cidades mais compactas conseguem melhorar está a eficiência energética dos prédios. Agora, uma pesquisa publicada na PNAS comprova que quanto mais dispersa a população, maior o consumo de energia.

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© Robin Murphy, World Resources Institute, via The CityFix Brasil. Licença CC BY-NC-SA 2.0

Primeiras Aulas - O Projeto da Cidade Contemporânea

PRIMEIRAS AULAS

Para celebrar os 40 anos da Unesp, o Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo e o Departamento de Ciências Humanas da FAAC – Unesp Bauru propõem uma série de "Primeiras Aulas" Públicas mensais, com grandes Mestres que ajudaram a construir e consolidar direta e/ou indiretamente um itinerário de pesquisa.
As próximas Primeiras Aulas tem como pauta “O Projeto da Cidade Contemporânea”:

- No dia 03 de março a Profa. Dra. Beatriz Kühl abordará sobre “O papel Patrimônio Arquitetônico no Projeto da Cidade Contemporânea”.


- No dia 17 de março o Prof. Dr. Fernando de Mello Franco falará

Participação social e place branding: missões para as novas gestões municipais

O Brasil vive um cenário político e econômico conturbado, no qual as cidades carecem de propostas e soluções concretas para as questões urbanas. Nesse contexto, um ponto relevante para as novas administrações municipais é a “visão de cidade”. Além de estabelecer as metas para o futuro, essa visão precisa ser compreendida pela população, a fim de que possa traduzir seus anseios.

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CAJ: Ao Quê Nos Leva - ciclo de palestras 2017/1

Aqui, estamos em constante contato com o desconhecido. A diversidade, assim como nos faz únicos, também nos faz iguais. Sempre em movimento, buscamos o que nos forma e ao quê nos leva.

CAJ: AO QUÊ NOS LEVA, é a segunda edição do ciclo de palestras organizado pelo Centro Acadêmico Joan Villà do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

Gratuito, o evento acontecerá nos dias 20, 22 e 23 de fevereiro de 2017, entre 8h e 21h, no Auditório Raphael Galvez Dazzani (Rua Álvaro Alvim, 90 - Vila Mariana).

Embora a participação presencial seja exclusiva para alunos

CAU/SP lança edital de projetos para a valorização da arquitetura e urbanismo

O CAU/SP vai receber, até o dia 24 de fevereiro, propostas de Organizações da Sociedade Civil (OSC) de projetos ou atividades que favoreçam a promoção da Arquitetura e Urbanismo e a valorização do exercício profissional de arquitetos e urbanistas.

O Edital de Parcerias deste ano conta com uma verba orçamentária de R$ 1,45 milhão, e tem por objetivo apoiar a difusão de conhecimento técnico, científico e cultural.

TU Delft oferece curso online e gratuito sobre desafios urbanos em países emergentes

Rethink the City. New Approaches to Global and Local Urban Challenges” é um curso online e gratuito oferecido pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Delft, nos Países Baixos, a partir de 28 de março deste ano.

O curso tem como objetivo abordar os desafios urbanos nos países emergentes, oferecendo uma nova perspectiva que permite compreender e analisar o sul global. Por isso, os conteúdos estão estruturas em três eixos temáticos: "justiça espacial", "criação e gestão de habitações" e "resiliência urbana". 

Captura da mais valia urbana: Uma fonte de financiamento pouco utilizada / Víctor Rocco

Ao estudarmos modelos de localização entendemos a acessibilidade como a facilidade com a qual se podem realizar atividades e como se dá o vínculo entre os sistemas de transporte e os usos do solo [1.] A acessibilidade é medida, usualmente, como o número de atividades que podem ser realizadas em um determinado tempo. A duração do deslocamento entre as atividades espacialmente distribuídas é chave na eleição de onde e com que frequência realizá-las. Além disso, influenciam na decisão do lugar onde viver. Por isso, existe a natural disposição a pagar, ceteris paribus, por melhor acessibilidade. A construção de novas obras de infraestrutura e transporte público melhora a acessibilidade e aumenta o valor dos imóveis. Mas isso requer fundos que, no caso de corredores de transportes ou linhas de metrô, alcançam cifras significativas. Por isso é relevante discutir sobre alternativas para seu financiamento.

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Depois do êxodo rural / Álvaro Domingues

No tempo em que os animais não falavam, distinguia-se muito bem a cidade do campo – a cidade era urbana e o campo era rural. Simplicíssimo. Assim são as definições claras que tudo explicam pelo que claramente precisa de ser explicado e vice-versa. Nessas idades tautológicas ainda nem sequer tractores havia para revolver e amaciar a terra. Trabalhava-se de sol a sol, esperava-se o bom tempo, o calor e a chuva quando fizessem mais falta, pelo S. Miguel eram as colheitas e Santiago pinta o bago. Nas romarias estrelejavam foguetes, sermões e missas cantadas, longas procissões e malgas de vinho para os farnéis.

Guia do urbanista tático: materiais e projeto

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O urbanismo tático corresponde às intervenções que permitem experimentar mudanças na cidade por um período determinado, oferecendo uma aproximação ao impacto causado caso a iniciativa fosse, de fato, executada. 

Em todo o mundo existem vários casos que, diante das necessidades da população, buscaram soluções a partir de intervenções feitas com materiais econômicos e de rápida implementação. 

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Novas cidades jardins? Arquitetos britânicos desaprovam novo plano governamental

No primeiro dia de janeiro deste ano, o governo do Reino Unido anunciou o plano de criar 14 novas vilas jardim e três cidades jardim na Inglaterra. Explicando o conceito de "cidade jardim", o Departamento de Comunidades do Governo Local descreveu que seriam assentamentos com número variável de moradias entre 1.500 e 10.000, totalizando 48 mil novas habitações.

No entanto, a comunidade de arquitetos do Reino Unido tem zombado das propostas e da linguagem utilizada pelas autoridades ao fazer o anúncio, destacando que a ideia parece se basear em um entendimento pobre do conceito de cidade jardim cunhado por Ebenezer Howard ao fim do século XIX. Vários arquitetos indicaram que os planos são relativamente fracos em um país que, segundo estimativas, está em déficit em relação às centenas de milhares de novas moradias que devem ser construídas anualmente.

IAB debate: Qual nosso projeto para as marginais?

Veja a transmissão ao vivo aqui

Game of Thrones: política e fundação urbana em cidades de ficção

O que diferencia uma cidade de uma aldeia? Qual é a distinção entre esses dois grupos de edifícios e ruas, aparentemente similares entre si? Por que se reconhece a origem neolítica da aldeia enquanto a primeira cidade continua sendo um mistério? Mesmo que aldeia e cidade possam ser consideradas similares, a cidade possui um elemento único e inovador que a diferencia: a cidadania, a civitas.

Enquanto a aldeia não passava de um sistema urbano eficiente para a convivência de um grupo de pessoas, a fundação de uma cidade implica a instituição de uma ideia muito concreta de sociedade, de um compromisso entre indivíduos para ordenar o mundo a partir de critérios compartilhados.

A civitas é precisamente essa ideia de ordem social, o conjunto de tradições, leis, princípios e crenças que dão origem à comunidade civil. Por uma lado, a urbe é a forma urbana é especialmente dedicada a institucionalizar essa ideia da sociedade. Observe que estamos falando de ruas ou casas, mas sim do momento da instituição, isso é, da fundação da cidade. Como diria Fustel de Coulanges, enquanto a civitas é um patrimônio imemorial acumulado ao longo dos séculos, a urbe é formada em um dia. Enchê-la de ruas, casas e lojas é apenas uma consequência.

20 casos de gentrificação documentados para conhecer, analisar e debater

Como fenômeno de transformação urbana, o conceito de gentrificação ganhou uma grande força nos últimos anos, saindo das discussões acadêmicas e alcançando, inclusive, os meios massivos de comunicação que simplificaram sua definição. Na sequência, como uma verdadeira caça as bruxas, parece que todos somos, ao mesmo tempo, gentrificadores e gentrificados. 

Desde sua origem, como conceito nos anos 60, a maioria dos autores optaram por diferenciar, especificar e categorizar os processos de gentrificação segundo sua localização (países desenvolvidos/sul global), seus fomentadores (investimento público, 'sofisticação' urbana, imobiliárias, especuladores) e suas consequências (expulsão de residentes, hipsterização urbana, 'recuperação' urbana).

Deste modo, fizemos uma seleção de 20 casos documentados em diferentes formatos pelo Museo de los Desplazados (Museu dos Desalojados) uma iniciativa digital e colaborativa criada pelo coletivo espanhol Left Hand Rotation, também autores do projeto audiovisual Ficción Inmobiliaria.

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Rodovias urbanas: apagar o fogo com gasolina?

A construção de mais rodovias urbanas continua em muitos lugares. Na América Latina, vemos projetos sendo desenvolvidos em Santiago (Américo Vespucio Oriente), Lima (Linha Amarela), Quito (Solución Vial Guayasamín), São Paulo (Rodoanel Mário Covas) e Cidade do México (Segundo Piso a Cuernavaca), apenas para citar alguns.

Na Colômbia, o Governo Nacional acaba de anunciar um novo programa para melhorar o acesso às áreas urbanas durante o XVIII Congresso da Câmara Colombiana de Infraestrutura. Nas palavras do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, “nosso objetivo também é transformar o acesso às cidades. Não vale a pena economizar tempo em viagens interurbanas se esse tempo é perdido em áreas urbanas”. Com isso, o presidente se volta ao grande desafio dos congestionamentos urbanos. Construir sistemas rodoviários surpreendentes não leva a uma infraestrutura de transporte mais eficiente e melhor se, dentro do perímetro urbano, o tráfego impede a fácil navegação nas ruas da cidade.

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