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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Uma utopia de Le Corbusier chamada Bogotá

Originalmente publicado como "Una utopia llamada Bogotá", este artigo abre uma nova colaboração do ArchDaily em Espanhol. Se trata da Bogotá Visível, um projeto de identidade digital e divulgação da Faculdade de Arquitetura e Design da Universidade dos Andes.

Tudo é descoberto pelo avião. As cidades, acima de tudo, são melhor vistas de cima, pois só então podem ser compreendidas em seu nascimento, seu desenvolvimento, felicidade e tristeza, sua economia, seus limites e potencial geográfico. "Do avião, você pode descobrir seu futuro de maneira melhor", disse Le Corbusier, polêmico criador do século XX, quando pensou nas cidades modernas. "E agora, no último sábado eu estava à noite em Nova Iorque e na manhã de segunda-feira, cheguei aqui. É um passeio fantástico".

A primeira visita de Le Corbusier à Colômbia foi em junho de 1947. Chegou por convite de Eduardo Zuleta Ángel, delegado do país na ONU, depois de outro dos muitos fracassos arquitetônicos que teve que enfrentar em sua carreira: havia participado na proposta para a construção da sede das Nações Unidas em Nova Iorque, mas rejeitaram seu projeto. Abatido pelo não do júri, Zuleta convida-o a ministrar duas conferências para que o público de Bogotá pudesse conhecer suas ideias.

Uma utopia de Le Corbusier chamada Bogotá - Image 3 of 4Uma utopia de Le Corbusier chamada Bogotá - Image 6 of 4Uma utopia de Le Corbusier chamada Bogotá - Image 7 of 4Uma utopia de Le Corbusier chamada Bogotá - Image 11 of 4Uma utopia de Le Corbusier chamada Bogotá - Mais Imagens+ 7

Uma em cada cinco cidades brasileiras encolheu nos últimos 16 anos

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 2001 e 2017, uma a cada 16 cidades brasileiras reduziu de tamanho. Entre as que tiveram suas populações reduzias, a grande maioria se enquadra nas categorias pequena ou média, com menos de 100 mil habitantes.

Das cidades com população superior a cem mil, apenas três registraram diminuição: Ilhéus-BA, Foz do Iguaçu-PR e Lages-SC. 

O que impede os planejadores urbanos de criarem novos bairros caminháveis?

O que impede os planejadores urbanos de criarem novos bairros caminháveis? - Image 1 of 4
Uma rua caminhável em Washington, DC. Imagem © Usuário Flickr dewita-soeharjono licença CC BY 2.0

Este artigo foi originalmente publicado por Common Edge como "Por que Não Conseguimos Criar Comunidades Caminháveis Completamente Novas?"

Eu vivi por 40 anos em bairros onde você pode caminhar até uma loja, um cinema, um restaurante, inclusive nos meus tempos de faculdade. Eu cresci em uma casa de fazenda com rua interna de acesso à garagem, mas na vida adulta estive sempre em partes caminháveis das cidades.

Outros também redescobriram as alegrias e os benefícios dos lugares caminháveis. Primeiro apenas algumas pessoas, depois uma onda delas. Embora em números totais ainda pode ser um gosto de uma minoria, é um desejo que agora está na moda, anunciado em filmes e programas de TV. Menos pessoas hoje aspiram viver numa casa grande com garagem para três carros.

O que é planejamento cicloinclusivo?

A bicicleta é um meio de transporte presente há décadas em cidades brasileiras, principalmente pela capacidade de dar acesso, a baixíssimo custo, ao trabalho, equipamentos públicos, serviços e lazer. Com dificuldade para arcar com o custo da tarifa do transportes públicos das grandes cidades, uma parcela da população sempre usou a bicicleta para os deslocamentos cotidianos. Mais recentemente, o aumento constante de níveis de congestionamentos, ruídos urbanos e poluentes levou também outro segmento da sociedade a adotar a bicicleta diariamente, buscando para além da qualidade de vida mostrar às pessoas como uma cidade pode ser melhor e mais sustentável através da bicicleta. Isso tem gerado um efeito surpreendente para o debate público, que está cada vez mais abordando a importância de tornar nossas cidades mais cicloinclusivas.

Adaptado para o português do termo em inglês bike friendly, o termo cicloinclusivo se refere à promoção do uso da bicicleta de forma integrada ao sistema de mobilidade urbana de uma cidade. O planejamento cicloinclusivo é muito mais do que construir ciclovias: trata-se de transformar a cidade em um lugar seguro e confortável para todos, com pertencimento, cidadania e interações entre as pessoas nos espaços públicos.

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Linha do Tempo da Política Nacional - Plataforma de Pesquisa Colaborativa

Inscrições abertas até 06 de setembro. Vagas limitadas.

A Escola da Cidade - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo promove de 19 de setembro a 12 de dezembro, projeto de plataforma de pesquisa que construirá a Linha do Tempo da Política Nacional. Com inscrições abertas aos interessados, a proposta é desenvolver a construção de uma linha que organizará, de forma cronológica e crítica os fatos ocorridos no âmbito da política nacional brasileira, nos últimos três anos. A pesquisa, que se insere na sequência de Desenho da Faculdade, e é reconhecida pelo Conselho Científico da Instituição,

Exposição "Cartografias das Territorialidades Culturais" - SESC Campo Limpo e Escola da Cidade

A Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, por meio do seu Conselho Científico, em parceria com o Sesc Campo Limpo promove a partir do dia 02 de setembro, em Campo Limpo, a exposição "Cartografias das Territorialidades Culturais", fruto da pesquisa que está sendo desenvolvida para esta unidade do Sesc, com a coordenação dos professores Pedro Sales e Pedro Vada.

Como o desenho das "células urbanas" afeta a função e o sucesso dos bairros

À medida que as áreas urbanas se desenvolvem, cada cidade forma uma lógica estrutural única. Com esta estrutura geralmente concebida de forma ad hoc, termos políticos como "área metropolitana" e "vizinhança" nem sempre são úteis ao analisar e comparar o desempenho das cidades. Na busca de novas ferramentas analíticas, Robin Renner desenvolveu um sistema de classificação anatômico em seu novo livro Urban Being: Anatomy & Identity of the City. Através de uma investigação reflexiva sobre as áreas urbanas existentes em todo o mundo, usando imagens de satélite e experiências pessoais, o Urban Being oferece uma visão de como as redes de transporte e as paisagens das ruas podem ser melhor organizadas para promover um ambiente metropolitano saudável.

A análise de Renner varia de macro-regiões que podem, até mesmo, cruzar fronteiras do país para os espaços definidos entre as estradas arteriais nas cidades, que ele chama de "células urbanas". Como os bairros e as unidades em que os habitantes residem, as células urbanas são importantes quando se examina a identidade e a eficiência de uma cidade. Elas são definidas tanto por suas propriedades físicas quanto pelas ações que ocorrem dentro delas. Abaixo está uma pequena amostra de como Renner analisa as células urbanas no livro.

Como o desenho das "células urbanas" afeta a função e o sucesso dos bairros - Image 1 of 4Como o desenho das "células urbanas" afeta a função e o sucesso dos bairros - Image 2 of 4Como o desenho das "células urbanas" afeta a função e o sucesso dos bairros - Image 3 of 4Como o desenho das "células urbanas" afeta a função e o sucesso dos bairros - Image 4 of 4Como o desenho das células urbanas afeta a função e o sucesso dos bairros - Mais Imagens+ 1

Cidades ativas são cidades para o brincar

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A importância de brincar na infância colabora para o desenvolvimento social, físico e emocional das crianças. Essa atividade permite que elas que interajam de modo espontâneo umas com as outras e com o espaço, desenvolvendo sua criatividade e sua capacidade de  compartilhar e conviver em sociedade.

Para uma parcela da população, o ato de brincar é relacionado a playgrounds em condomínios fechados. Essa escolha por espaços privados está associada a uma visão negativa sobre a cidade, de que ela é insegura, violenta e degradada. Essas crianças só conhecem a cidade através da janela do carro, do transporte escolar, ou através de uma grade, e isso pouco contribui para seu aprendizado e desenvolvimento, já que deixam de conviver com pessoas diferentes e de aprender sobre o local em que vivem. Para outra parcela da população, o brincar é limitado a espaços informais, não projetados originalmente para essa atividade. Na maioria dos bairros periféricos faltam áreas de lazer para crianças, que, por falta de opção, acabam se expondo aos riscos de locais impróprios para o brincar.   

O que gera a densidade urbana e quais os efeitos do adensamento nas cidades

Estima-se que as aglomerações humanas em espaços fixos passaram a ser o modelo dominante (em relação às comunidades nômades) há cerca de 15 mil anos, com o domínio de atividades como a agricultura e a domesticação de animais para pecuária. Desde esses primeiros assentamentos, passando pelos burgos e chegando às áreas urbanas que conhecemos hoje, um traço em comum definiu o que entendemos por cidades: são, antes de tudo, aglomerações de pessoas.

Gehl Institute lança guia gratuito sobre como as prefeituras podem melhorar a vida nas cidades

Os espaços públicos estão, cada vez mais, sendo valorizados pelos seus habitantes. Sua importância reside no que é essencial para a vitalidade do espaço urbano e que determina a qualidade de vida de seus habitantes.

O valor dos acontecimentos que se desenvolvem no espaço público é tão importante que é responsável pela construção da vida pública das cidades. Este conceito, “vida pública”, tem sido o objeto de pesquisa do Gehl Institute, estabelecido em 2015 em Nova Iorque pelo estudio Gehl do reconhecido arquiteto e urbanista Jan Gehl, devido aquilo que, no seu ponto de vista, deveria ser prioridade para todos os prefeitos do mundo.

Marco regulatório, PPP e concessões são tema do ciclo de mobilidade urbana do Arq. Futuro e FGV

Organizado pelo Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da FGV em parceria com o Arq. Futuro, novo encontro irá discutir a importância da implementação de novos modelos para viabilizar projetos nas cidades


No dia 29 de agosto, o Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da FGV, em parceria com o Arq.Futuro, realiza mais um debate sobre Mobilidade Urbana. Desta vez o tema será Marco Regulatório, PPP e Concessões.

O encontro irá discutir a importância da implementação de novos modelos de financiamento e gestão para viabilizar projetos nas cidades, que estão sem recursos, e vai debater questões

2ª Mostra de Projetos de Urbanismo Colaborativo

O Instituto COURB anuncia a abertura da Chamada para a 2ª Mostra de Projetos de Urbanismo Colaborativo e convida equipes de todo o Brasil a enviarem propostas para apresentação no 2º Encontro de Urbanismo Colaborativo, a ser realizado em Brasília/DF entre os dias 19 e 21 de Outubro de 2017.

Durante os três dias, o evento promoverá sessões temáticas com painéis, palestras e debates, reunindo alguns dos principais nomes do país no assunto, além de oficinas criativas e a segunda versão da Mostra de Projetos de Urbanismo Colaborativo, cujo objetivo é premiar iniciativas já em andamento que promovem soluções colaborativas para

Pocket Parks: novo e compacto modelo aos espaços públicos

Nos últimos anos, órgãos públicos, arquitetos, urbanistas, designers e cidadãos têm discutido o futuro das Cidades, buscando refletir sobre os rumos que a Arquitetura e Urbanismo deverão tomar sob o emaranhado de problemas urbanos e sociais enfrentados, na tentativa de elaboração estratégica que possa ser capaz de melhorar a qualidade do espaço público e a vida dos usuários.

Contanto, alguns movimentos vêm surgindo espontaneamente na tentativa de aplicar simples ações que possam colaborar para o desenvolvimento de “novos” espaços públicos em resposta ao movimento de ocupação urbana e necessidades imediatas em que as cidades brasileiras vêm passando.

2º Encontro de Urbanismo Colaborativo

Depois do sucesso da primeira edição ano passado, em Curitiba, o Instituto COURB leva o 2º Encontro de Urbanismo Colaborativo para Brasília, no Distrito Federal, nos dias 19, 20 e 21 de Outubro.

O Encontro reunirá os atores dos setores público, privado, acadêmico e da sociedade civil ligados ao planejamento e construção das cidades para compartilhar ferramentas e métodos de engajamento cidadão na construção de ambientes urbanos cada vez mais inclusivos.

Nesta edição, o Instituto COURB deseja propagar e consolidar a rede de urbanismo colaborativo , além de promover a integração e o fortalecimento de parcerias para se

Santa Úrsula convida TransLAB

Na terça-feira, dia 22 de Agosto, o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula - USU recebe o TransLAB.URB, "braço investigativo" sobre a cidade e o meio urbano, ligado ao Translab, Laboratório Cidadão e Instituto de Pesquisa em Inovação Social de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

O arquiteto urbanista, ativista social e Placemaker, Leonardo Márquez Brawl, co-fundador do Translab, vai propor três atividades ao longo do dia:

11h - ATIVISMO URBANO - roda de conversa aberta ao público
Compartilhando experiências da realidade ativista do profissional urbanista, cidadão e agente transformador da cidade.

14h - PLACEMAKING - oficina c/ inscrições via DACAU

CineRua: Lugar e passagem

O IVM Brasil - Instituto Cidade em Movimento convida para o evento "CineRua: lugar e passagens". Ocupação efêmera de um estacionamento, transformando-o em cinema a céu aberto. Local para encontro de pessoas, não de carros!

Escola da Cidade abre inscrições para Modelagem 3D

INSCRIÇÕES DA DISCIPLINA ABERTA ACONTECEM ATÉ 31.08; AULAS COMEÇAM DIA 17 DE OUTUBRO

A Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo está com inscrições abertas até 31.08 para a disciplina aberta de Modelagem 3D, direcionada a estudantes de Arquitetura e Urbanismo.

Disciplina Aberta – Modelagem 3D – 2º Semestre 2017
Professores: Pedro Ivo Freire I Pedro Barros

A fim de proporcionar a alunos de arquitetura e urbanismo subsídios para o enfrentamento das questões de representação de projeto, capacitando-os a desenvolver processos de elaboração, a Disciplina Aberta – Modelagem 3D ministrada pelos professores Pedro Ivo Freire e Pedro Barros busca exercitar a

Prefeitura de Buenos Aires tornará a avenida Corrientes exclusiva para pedestres à noite

Com o objetivo de recuperar a emblemática avenida como passeio peatonal, as autoridades municipais de Buenos Aires apresentaram o projeto "Calle Corrientes", uma intervenção que converterá a avenida em uma via peatonal noturna no trecho entre as ruas Callao e Floria, entre as 19h e as 2h.