O Serpentine Pavilion 2019, do arquiteto japonês Junya Ishigami, está tomando forma em Londres. Uma série de fotografias de Laurian Ghinitoiu mostra o projeto com sua cobertura de forma livre. Ishigami é o segundo mais jovem arquiteto a projetar o pavilhão, e seu trabalho é conhecido por uma abordagem leve e efêmera. O pavilhão de 2019 consiste em uma superfície de ardósia que se eleva do solo, sustentada por pilotis que formam uma espécie de campo interno sob a cobertura.
Se o sinal mais seguro do início do verão em Londres é a aparição de um novo pavilhão em frente à Serpentine Gallery, talvez seja justo dizer que o verão termina quando o pavilhão é desmontado. As instalações ganharam destaque desde sua edição inaugural em 2000, atuando como uma espécie de honra exclusiva e indicação de talento para os escolhidos para construir ali. Arquitetos anteriores incluem Zaha Hadid, Rem Koolhaas e Olafur Eliasson.
Em nosso mundo em constante mudança, onde ideologias e formas de vida estão ameaçadas, a história está sendo desconsiderada. A Trienal de Bruges deste ano coloca a questão: “Quão flexível, líquida e resistente uma cidade histórica como Bruges pode ser em uma época em que nada mais parece certo?” Em paralelo, a inspiração por trás dessa ideia está na geografia da cidade em si. Bruges é uma cidade envolvida e permeada por água e tem sido uma metáfora para a cidade líquida há muito tempo. Till-Holger Borchert e Michel Dewilde, curadores da Trienal de Bruges de 2018, pediram a artistas e arquitetos que traduzissem a fluidez e o legado artístico da cidade em instalações pitorescas, permitindo que os visitantes se tornassem parte do processo criativo.
No dia 22 de setembro teve início o outono no hemisfério norte. Esta estação do ano oferece grandes oportunidades para a fotografia de arquitetura, com a luz do sol assumindo uma intensidade reduzida e a vegetação, tons alaranjados e avermelhados. A seguir, reunimos 10 fotografias que apresentam famosas obras de arquitetura em contextos outonais, registradas por fotógrafos como Francisco Nogueira, Jorge López Conde e Steve Montpetit.
Com duração de quase duas décadas, a exibição anual do Serpentine Gallery Pavilion tornou-se um dos eventos mais esperados tanto para a comunidade de arquitetos londrinos quanto para comunidade global. Na edição deste ano foi apresentado não apenas um pavilhão, mas quatro "casas de verão" adicionais, evidenciando que programa não mostra ainda nenhum sinal de abrandamento. Cada um dos dezesseis pavilhões anteriores foram instigantes, deixando uma marca indelével e forte mensagem à comunidade arquitetônica. E mesmo todos os pavilhões sendo removidos após suas curtas temporadas de verão para ocupar propriedades privadas distantes, eles continuam sendo compartilhados através de fotografias e em palestras de arquitetura. Com o lançamento do Pavilhão, que ocorreu dia 16 de junho, vamos olhar para trás e relembrar todos os pavilhões anteriores e sua importância para o público arquitetônico.
O Louisiana Hamlet Pavilion, projetado por SelgasCano em colaboração com Helloeverything foi desmontado de sua localização original e será reconstruído na favela de Kibera, em Nairobi, onde assumirá a função de uma escola. A estrutura, que está a caminho de um dos maiores assentamentos informais daquele país, substituirá uma estrutura em ruínas que atualmente abriga 600 alunos. O pavilhão, originalmente comissionado pelo Louisiana Museum of Modern Art (Copenhague), foi relocado após uma decisão tomada por Iwan Baan, SelgasCano, o museu e Second Home.
Mesmo recém inaugurado, o Pavilhão da Serpentine Gallery de SelgasCano e os comentários que gerou entrou dentre os leitores de ArchDaily já são tão coloridos quanto o próprio pavilhão, com críticas que vão desde "o pior Serpentine Gallery Pavilion já feito" à "monstro de sacola de lixo", e alguns outros que não vale a pena repetir aqui. Isto pode surpreender algumas pessoas, mas aqui no ArchDaily nós realmente lemos a seção de comentários, e nós sabemos: à menos que você seja a corajosa e persistente alma que comenta como "notyourproblem," que acha que "deve ser excitante entrar em todos estes túneis", há uma grande chance de você ter odiado este pavilhão, e a palavra odiar aqui não é apenas uma expressão.
Mas seria este despedimento violento justificado? Em suma, seria o pavilhão de SelgasCano tão ruim quanto você pensa? Felizmente, não somos a única publicação que está dando cobertura extensiva ao fato: como é de costume, o Serpentine Gallery atraiu um grande número de célebres críticos britânicos. Descubra o que eles acharam do Pavilhão após o salto.
Na cerimônia de abertura do Serpentine Pavilion, projetado por SelgasCano, a Serpentine Gallery lançou um conjunto de imagens realizadas por Iwan Baan que capturam a desenfreada explosão de cores que apresenta a envolvente plástica ETFE do pavilhão. Sendo sempre um dos principais atrativos arquitetônicos do verão londrino, este ano o Serpentine Pavilion cumpre seu 15º aniversário e estará exposto até o dia 18 de outubro.
Veja mais imagens após o intervalo e fique atento às próximas notícias!
O Serpentine Gallery Pavilion de 2015 foi oficialmente inaugurado hoje em Londres, exibindo, pela primeira vez, uma estrutura colorida e lúdica projetada pelo escritório espanhol SelgasCano. Com uma estrutura metálica mínima envolvida por painéis e fitas de ETFE coloridas, o projeto é composto por "corredores secretos" que dão acesso ao espaço interno principal inspirado na caótica rede de metrô de Londres.
Com recentes avanços na tecnologia de construção, Revolution PreCraft espera democratizar o projeto de estruturas pré-fabricadas oferecendo uma linha de produtos que incorporam o distrito espacial e as marcas sociais dos designers. Veja a seleção da linha Revolution Precraft a seguir.
Em um artigo para o The Observer, Rowan Moore examina a "Second Home", um novo "hub criativo" em Londres projetado pelo escritório espanhol SelgasCano, recentemente selecionados para projetar o Serpentine Pavilion 2015. Para Moore, o projeto, que é o primeiro edifício do escritório no Reino Unido, oferece uma "leveza e graça, bem como inventividade, e consciência de quando parar." O edifício foi concebido para ser fluido, permitindo que empresas start-up criativas entrem e saiam segundo seus modelos de negócio. Grandes mesas emergem do chão e "zonas e itinerância" facilitam o pensamento criativo. Segundo a análise de Moore, não há "refrigeradores de água, nem copa nem microondas."
O escritório espanhol SelgasCano foi selecionado para projetar o Serpentine Gallery Pavilion de 2015. O pavilhão será construído nos Kensington Gardens, em Londres, durante o verão e servirá de espaço de encontros e trocas sociais sem função definida.
Liderado por José Selgas e Lucía Cano, este será o primeiro escritório espanhol a projetar o pavilhão, com a AECOM, mais uma vez, oferecendo serviços de engenharia e soluções técnicas. Embora o projeto não seja revelado até fevereiro de 2015, SelgasCano comentou o seguinte:
"Esta é uma oportunidade maravilhosa e única de trabalhar em um Jardim Real no centro de Londres. Ambos os contextos - 'Jardim' e 'Londres' - são muito importantes para nós no desenvolvimento desse projeto. [...] Jardim e Londres (o que melhor define Londres?) serão os elementos a serem expostos e desenvolvidos no Pavilhão. Para isso, usaremos apenas um material que servirá de tela para ambos: a transparência. Esse 'material' deve ser explorado em todas as suas possibilidades estruturais, evitando outro material secundário que o sustente, e as mais avançadas tecnologias serão necessárias para alcançar tal transparência."