Cerca de 50 voluntários da ONG Habitat para a Humanidade Brasil se mobilizam em uma inédita campanha para construir casas para quatro famílias na comunidade de Heliópolis, zona sul de São Paulo.
A ação conta com a participação dos voluntários em todas as etapas do processo, desde a área construtiva e social até a comunicação e mobilização de recursos. Eles visitaram as famílias e fizeram os projetos para cada casa, produziram materiais de comunicação, além de pensarem em estratégias para arrecadação de fundos. A meta da campanha, além de buscar engajar novos atores e alertar para a questão da moradia em um dos bairros mais vulneráveis da cidade, é arrecadar 60 mil reais até o dia 26 de dezembro para a construção das quatro casas, de acordo com os orçamentos realizados. Esta quantia está sendo arrecadada através de financiamento coletivo, na plataforma Habitat Juntos.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU) acaba de lançar uma publicação sobre a mobilidade urbana das mulheres em São Paulo.
O estudo, feito a partir de uma pesquisa realizada pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, mostra que as mulheres utilizam o transporte público coletivo com mais intensidade e andam mais a pé do que os homens. A utilização desses dois tipos de modais representa 74,6% dos deslocamentos feitos pelas mulheres, contra 62,5% dos homens.
O estudo aponta ainda que as mulheres mais pobres são as que mais utilizam esses transportes. Em uma família com ganhos mensais menores que R$ 1.244, 50% das viagens são feitas caminhando e 28% de ônibus.
Embora não costumem figurar nas publicações sobre sua obra, as residências de Paulo Mendes da Rocha revelam aspectos norteadores de seu pensamento. Por serem projetos experimentais, com os quais ele consolidou sua técnica e visão, constituem ricos objetos de estudo. Entre eles, a Casa Butantã, desenhada para o arquiteto e sua família em 1964, é quase um manifesto sobre uma nova maneira de morar. O concreto aparente, a continuidade dos espaços e a elegância das linhas despertam a atenção; mas é a concepção radical na qual se baseia a relação entre o privado e o comum o elemento inovador do projeto. A casa representa sua visão da arquitetura como experiência compartilhada do espaço – um dos elementos amplamente admirados em seu trabalho e mencionado pelo júri que o agraciou com o Prêmio Pritzker.
O livro oferece ao leitor uma visão completa da casa e busca transmitir o caráter experimental e lúdico de um dos projetos mais emblemáticos do arquiteto. Além da apresentação da arquiteta Catherine Otondo, a edição conta com posfácio de Flávio Motta, croquis e desenhos técnicos do projeto, depoimento inédito de Paulo Mendes da Rocha e ensaio fotográfico também inédito de seu filho – e o atual residente da casa – Lito Mendes da Rocha.
O Concurso Público Nacional de Ideias para Elementos de Mobiliário Urbano da Cidade de São Paulo, organizado pela SP Urbanismo, teve seus vencedores anunciados em 29 de novembro. O concurso buscou selecionar as melhores propostas para nove elementos ou famílias de elementos mobiliários: quiosques, sanitários públicos, abrigos em ponto de parada de táxi, papeleiras, bebedouros, paraciclos, balizadores e guarda-corpos.
Veja, a seguir, o projeto desenvolvido pelo escritório Térreo Arquitetos, que recebeu o terceiro prêmio.
Arquiteto brasileiro mais premiado da história, Paulo Mendes da Rocha é famoso não apenas por sua arquitetura mas também por seu jeito desaforado e jocoso de dar sua opinião. Agraciado este ano com o Leão de Ouro da Bienal de Veneza, o Prêmio Imperial do Japão e a Medalha de Ouro do RIBA, estes se juntam na prateleira de seu escritório a dois Prêmios Mies van der Rohe e ao Prêmio Pritzker de Arquitetura.
"Você fica muito tempo parado e as pessoas começam a te dar prêmios". Em conversa com a repórter Letícia Mori, da Folha de S. Paulo, Mendes da Rocha comenta sobre o livro que será lançado esta semana sobre a Casa Butantã e sobre o futuro da cidade de São Paulo.
CURSO ARQUITETURA MODERNA EM SÃO PAULO . JANEIRO DE 2017 Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha
História da Arquitetura: curso sobre a obra de quatro arquitetos brasileiros – Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha – com foco em suas produções em São Paulo. A arquitetura será discutida a partir da dimensão teórica e dos usos contemporâneos. Quatro visitas guiadas a prédios paradigmáticos – obras-chaves do modernismo em São Paulo – complementam as aulas expositivas. As aulas teóricas debaterão o contexto histórico dos projetos e arquitetos e as visitas comentadas serão oportunidades para experienciar os espaços e observar detalhes da construção no próprio local.
A rede social Instagram divulgou a lista com os lugares mais registrados pelos seus 500 milhões usuários espalhados pelo mundo e Nova Iorque ficou no topo da lista entre as cidades que mais apareceram nos perfis dos usuários.
O Brasil tem dois representantes: São Paulo, na quarta colocação, e Rio de Janeiro, na oitava. Também, pudera. Os brasileiros formam a segunda maior comunidade da plataforma, com mais de 35 mil contas -atrás apenas dos Estados Unidos.
Dentro do país, o local mais popular foi o Museu do Amanhã, na zona portuária carioca. Na sequência, ficou o Parque Olímpico, usado durante os jogos da Rio-2016.
No próximo dia 26.11, o LAMA.SP, plataforma independente no centro de São Paulo, celebra a abertura da primeira exposição individual da artista pernambucana Ana Catarina Mousinho na cidade.
https://www.archdaily.com.br/br/800480/hospital-compacto-cies-global-nn-arquitetos-associados-plus-oyto-arquitetura-planejamento-e-construcaoValentina Villa
Há exatamente quatro anos o Brasil e o mundo da arquitetura entravam de luto. O país perdia um dos seus protagonistas do século XX, o arquiteto carioca Oscar Niemeyer.
Entretanto, em seus 104 anos de vida o renomado arquiteto deixou grandes marcas e heranças para o Brasil. Seu estilo foi e será reconhecido em todo o mundo. As curvas, a iluminação e a profunda relação e entre suas obras e o ambiente foram suas mais marcantes características.
O projeto Refúgio polonês, do arquiteto Jakub Szczesny , sugere, a partir da casa provisória, de uma plataforma de atividades e da publicação, questionar os rótulos culturais em uma época de crescimento de políticas xenófobas. As indagações sobre o que é ser polonês, o que é ser brasileiro, fundamentam-se na ideia de que todas as construções identitárias são sempre resultados de processos heterogêneos.
Editado pela Casa do Povo e pela Editora Narrativa Um, o livro acompanha o projeto Refúgio Polonês como um todo e opera também como um (des)guia da participação da comunidade polonesa na formação de São Paulo, apontando assim para o devir judaico dos poloneses, a história polonesa dos judeus, a presença polonesa em São Paulo e a sobreposição de territórios numa cidade fértil em criação de outros espaços possíveis.
O Concurso Público Nacional de Ideias para Elementos de Mobiliário Urbano da Cidade de São Paulo, organizado pela SP Urbanismo, teve seus vencedores anunciados na última terça-feira, 29 de novembro . O concurso buscou selecionar as melhores propostas para nove elementos ou famílias de elementos mobiliários: quiosques, sanitários públicos, abrigos em ponto de parada de táxi, papeleiras, bebedouros, paraciclos, balizadores e guarda-corpos.
Veja, a seguir, o projeto desenvolvido pelo Estúdio Módulo, que recebeu o primeiro prêmio.
Um ano depois de seu lançamento, o Paulista Aberta é um sucesso de público. Mas fazer com que o projeto, que começou com a iniciativa de jovens engajados, virasse política pública não foi nada fácil. Essa história é contada pelo documentário Paulista Aberta pelas pessoas, que agora está completo no Youtube.
Além da luta para que a mobilização popular chegasse aos ouvidos dos gestores, os coletivos MinhaSampa e SampaPé, idealizadores do projeto, tiveram que dialogar com os moradores da região e convencer a sociedade civil de que era possível pensar a cidade de um jeito diferente. O documentário mostra os bastidores da conquista e seu impacto na mobilidade urbana e na sustentabilidade em São Paulo.