Em 31 de janeiro, andaimes e barreiras de construção foram desmontados na 56 Leonard Street, revelando a primeira obra de arte permanente de Anish Kapoor na cidade de Nova York. A escultura de 15 metros de comprimento, 6 metros de altura e 40 toneladas é parcialmente coberta por um edifício residencial projetado por Herzog & de Meuron. A escultura espelhada lembra outra obra de Kapoor, a Cloud Gate, também conhecida como The Bean, localizada em Chicago.
O escritório Practice for Architecture and Urbanism (PAU) de Nova York foi selecionado para projetar o novo Portal das Cataratas do Niágara. O projeto busca requalificar o espaço, atrair novos visitantes e estimular a economia local. Como parte da “Estratégia de Desenvolvimento de Downtown Niagara Falls” o projeto também visa fortalecer as conexões entre o centro de Niagara Falls e o Parque Estadual de Niagara Falls. A conclusão está prevista para 2024.
As cidades evoluem ao longo de décadas ou séculos, cada momento de mudança se constrói em transições sociais e arquitetônicas ainda maiores. As metrópoles do mundo inteiro estão constantemente sujeitas a forças sociais, políticas, econômicas ou ambientais que alteram sua identidade fundamental — um caráter que deve ser dinâmico. À medida que as cidades se desenvolvem em tamanho e impacto, os avanços na compreensão das cidades e do urbanismo se tornam mais complexos.
As cidades são formadas a partir de uma sequência de narrativas, características, relações e valores socioespaciais que refletem a identidade do lugar. A subsistência da cidade também depende de seu povo e de uma relação mútua com ele. Junto com suas comunidades e suas circunstâncias, as cidades se transformam para refletir as necessidades e os valores de seus moradores.
Living Breakwaters, Staten Island, Nova York. Imagem cortesia de SCRAPE
“A supertempestade Sandy em 2012 foi um alerta para Nova York e fez a cidade perceber que precisava se preparar melhor para as mudanças climáticas”, disse Adrian Smith, vice-presidente da ASLA e líder da equipe de projetos de capital de Staten Island com a NYC Parks. Devido às tempestades de Sandy, “várias pessoas em Staten Island morreram e milhões foram perdidos em danos materiais”.
No 10º aniversário de Sandy, Smith, junto com Pippa Brashear, diretora da SCAPE, e Donna Walcavage, diretora da Stantec, explicaram como projetar com a natureza pode levar a comunidades costeiras mais resilientes. Durante a Semana do Clima de Nova York, elas conduziram centenas de pessoas por dois projetos on-line interconectados no extremo sudoeste da ilha: Living Breakwaters e seu companheiro em terra — o Tottenville Shoreline Protection Project.
A cena é quase idêntica, não importa em que bairro de Nova York você esteja. Sacos de lixo e outros objetos grandes se amontoam em calçadas estreitas, esperando sua vez de serem levados pelos trabalhadores e caminhões de lixo. Grandes roedores buscam abrigo em suas casas temporárias de plástico, alimentando-se de restos descartados, sendo comum serem avistados pelos moradores da cidade de Nova York. A cidade que nunca dorme tem um problema maior do que as luzes piscando e as ruas barulhentas: é todo esse lixo que fica nas calçadas.
A Transportation Alternatives e o Massachusetts Institute of Technology iniciaram uma nova ferramenta digital, o Spatial Equity NYC, para ajudar os usuários a entender como o restrito espaço da cidade de Nova York é distribuído. A ferramenta avalia o uso de ruas, calçadas e espaços públicos - fatores que influenciam dados como poluição, fatalidades no trânsito, acessibilidade ou qualidade do ar. Os dados coletados mostram uma correlação direta entre bairros com comunidades de baixa renda e de cor e as formas prejudiciais em que o espaço público é usado, que acarretam em problemas de saúde e mobilidade.
O governador do estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo, anunciou recentemente que a Adjaye Associates e o Studio Zewde serão os escritórios de arquitetura responsáveis pelo projeto de reurbanização de parte do Campus do Centro Psiquiátrico de Kingsboro no East Flatbush, Brooklyn. O projeto, orçado em US$ 400 milhões, está sendo desenvolvido no contexto da Vital Brooklyn, uma iniciativa que pretende investir mais de 1,4 bilhão de dólares na transformação de uma área subutilizada de aproximadamente 3 hectares em pleno centro do Brooklyn em um novo e vibrante bairro sustentável.
A cidade de Nova Iorque tem agora três edifícios de Steven Holl: o Higgins Hall Insertion no Pratt Institute no Brooklyn (2005), o Campbell Sports Center da Columbia University em Upper Manhattan (2013) e a Hunters Point Community Library em Long Island City, Queens, inaugurado em setembro do ano passado. O evento coincidiu com a publicação do novo livro de Holl, Compression, que leva uma imagem abstrata da Biblioteca em sua capa. Este é o quinto volume da produção teórica do arquiteto, um trabalho há 30 anos em andamento, publicado pela Princeton Architectural Press. O novo edifício, do tamanho do letreiro vermelho de néon da Pepsi instalado nas proximidades, é um robusto paralelogramo de concreto, marcado por aberturas de vidro que percorrem a fachada cortando vários pavimentos. Construído em frente a um passeio público a poucos metros do East River, de frente para o complexo das Nações Unidas, o edifício se encontra em um privilegiado lugar de destaque. O novo prédio é um ponto de referência, visível da orla leste de Manhattan e das balsas e, embora tenha levado nove anos para ser concluído, sua simples existência é um sinal positivo do compromisso de Nova Iorque com projetos públicos.
Nossas cidades, vulneráveis por natureza e desenho, geraram o maior desafio que a humanidade precisa enfrentar. Com a expectativa de que a grande maioria da população se estabeleça em aglomerações urbanas, a rápida urbanização levantará a questão da adaptabilidade à futuras transformações sociais, ambientais, tecnológicas e econômicas.
De fato, a principal problemática da década questiona como nossas cidades irão lidar com fatores que mudam rapidamente. Ela também analisa os aspectos mais importantes a serem considerados para garantir o crescimento a longo prazo. Neste artigo, destacamos os principais pontos que ajudam a proteger nossas cidades no futuro criando um tecido habitável, inclusivo e competitivo que se adapta a qualquer transformação futura inesperada.
Cortesia de JDS Development Group/ 111 West 57th Street
Localizado próximo ao Central Park, no centro de Manhattan, o 111 West 57th Street, o segundo edifício residencial mais alto do Hemisfério Ocidental, alcançou a marca dos 435 metros. Projetada pelo escritório SHoP, com arquitetura de interiores do Studio Sofield, a torre é considerada a mais esbelta do mundo.
A decisão de estruturar um filme dentro de uma marcação temporal específica provou geralmente subtrair uma certa seriedade e credibilidade diante do público das gerações futuras, sobretudo dentro do cinema de ficção científica e de futuros catastróficos. Ainda que "Fuga de Nova Iorque" não seja a exceção a regra, sua referência temporal expirada ganha um novo valor, pois nos permite examinar o contexto histórico em que foi produzida e os fantasmas sociais onde encontrou a base para seu argumento.
O filme adota um futurismo negro, similar a distopia (término muitas vezes utilizado como sinônimo), refere-se a um futuro hipotético onde a humanidade atravessa uma realidade mais escura do que brilhante. Enquanto a distopia opta por um claro enfoque onde a maior parte dos elementos que compõem a sociedade estão em desequilíbrio, o futurismo negro é mais um sentimento generalizado de pessimismo, onde certos elementos põem em questão o desenvolvimento da humanidade.
Se algo caracterizou ao longo dos anos a saga dos games "Final Fantasy" é a profundidade das suas histórias e personagens, assim como o desdobramento imaginativo para recriar seus mundos extraídos praticamente de sonhos. A etapa, da qual esteve encarregado Hironobu Sakaguchi, fundador da saga, é amplamente reconhecida por explorar todos estes elementos, a nível de considerar seus trabalhos como obras-primas; impecáveis mundos de fantasia nos quais o jogador se encontra profundamente imerso como na melhor das literaturas ou no filme mais clássico.
Dentro de todas aquelas fantasia, talvez a que agora é nosso tema de análise, é, de fato, a mais incompreendida. Nem os críticos, nem o público em geral a receberam com ânimo, feito que levou a falência a companhia Square, que a produziu, carregando um maior estigma e rejeição como se fosse uma lenda obscura.
A 42nd Street de Nova Iorque é uma das avenidas mais visitadas da cidades, reunindo em seus 3,5 quilômetros de extensão alguns pontos emblemáticos como a Times Square, a Biblioteca Pública, o edifício Chrysler, a praça das Nações Unidas, o Edifício da ONU e alguns importantes teatros.
Seu aspecto atual é decorrente de um plano de regeneração urbana implementado nas décadas de 1970 e 80. Contudo, para continuar intervindo nessa rua, o Instituto para a Mobilidade Urbana Racional (IRUM) e a organização cidadã Vision 42 lançaram o concurso internacional Vision42Design, com o qual buscavam projetos que permitissem a implementação de uma linha de VLT, planejada há mais de 40 anos.
O único requisito era que os projetos cumprissem com os seguintes objetivos: criar um espaço que seja amigável com os pedestres, livre de automóveis e que conte com um bulevar sustentável. A seguir, mostramos quatro propostas finalistas do concurso que reuniu mais de 200 inscritos.