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Central Park: O mais recente de arquitetura e notícia

Por que o paisagismo é mais importante hoje do que nunca

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Philadelphia Navy Yards / James Corner Field Operations. Imagem © Halkin Mason Photography

A arquitetura paisagística está vivendo um momento especial. Recentemente, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos decidiu credenciar o campo de atuação com a prestigiosa designação STEM. Como parte das disciplinas educacionais de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) que se enquadram nessa categoria, os estudantes de arquitetura paisagística agora podem passar 24 meses procurando emprego em um período de treinamento, além dos 12 meses garantidos a qualquer recém-graduado de qualquer curso. O título também promete mais prestígio para os formandos, salários iniciais mais altos e maior flexibilidade de carreira. Torey Carter-Conneen, CEO da American Society of Landscape Architects (ASLA), entende a iniciativa como um avanço significativo para a "educação e prática da arquitetura paisagística, e isso é ótimo para a América e para a comunidade global".

A notícia corresponde a uma ênfase crescente na arquitetura paisagística como disciplina fundamental em todo o mundo nos últimos anos - uma prática intimamente ligada às noções de saúde pública, paisagismo, biofilia, sustentabilidade e rewilding ou restauração ecológica. Ela também destaca a relação íntima entre tecnologia e paisagismo. As propostas paisagísticas cada vez mais dependem da ciência e tecnologia avançadas para prever como as intervenções ecológicas podem alterar um terreno existente e determinar quais medidas produzirão o maior benefício tanto para os seres humanos quanto para a natureza em geral. O ideal contemporâneo de prados selvagens e florestas biodiversas pode existir livre de influências externas, mas o caminho para chegar lá a partir de um ponto de partida urbano requer assistência.

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Cidades abordam questões ambientais com gêmeos digitais e pesquisa climática

Cidades abordam questões ambientais com gêmeos digitais e pesquisa climática  - Imagem de Destaque
Foto por Jermaine Ee on Unsplash . ImageCentral Park

No início deste ano, algumas cidades de diferentes partes do mundo revelaram iniciativas que as ajudarão a entender melhor os efeitos das mudanças climáticas e moldar um espaço ambientalmente consciente. De cidades americanas criando gêmeos digitais para ajudar a reduzir as emissões de carbono, até a cidade de Brighton, no Reino Unido, obrigando o uso de tijolos para abelhas a fim de promover a biodiversidade e o Central Park se tornando um laboratório para estudar a adaptação às mudanças climáticas em parques urbanos, as cidades estão adotando uma abordagem multidisciplinar em diferentes escalas para abordar as questões ambientais.

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Espaços públicos: lugares de protesto, manifestação e engajamento social

Por definição, “espaço público” é uma terminologia que aborda a noção de propriedade da terra, sugerindo que esse não pertence a ninguém em particular, mas ao próprio estado e portanto, a todos e cada um de nós. Isso significa que a manutenção destes espaços é uma obrigação que recai sobre as administrações públicas, seja em âmbito municipal, estadual ou federal. Abertos, gratuitos e acessíveis, espaços públicos encontram a sua relevância não apenas em suas definições legais, mas principalmente quando assumem um papel ativo em direção à mudança.

Espaços públicos são lugares de protestos e manifestações – poderosas ferramentas de expressão social e transformação política. Desde a marcha em Washington por melhores oportunidades e liberdade de expressão em 1963, passando pela Primavera Árabe em 2010 até a mais recente onda mundial de manifestações em defesa da vida e contra toda forma de discriminação racial, historicamente, espaços públicos operam como uma importante ferramenta de transformação social. Em momentos como esse, enquanto ainda precisamos “ir às ruas” para lutar por nossos direitos, para nos fazer ouvir e sermos vistos, os espaços públicos finalmente voltam à estar no centro das atenções – lançando uma nova luz sobre o seu importante papel na construção da identidade coletiva e como ferramenta de expressão social.

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Torre mais estreita do mundo está perto de ser concluída em Nova Iorque

Localizado próximo ao Central Park, no centro de Manhattan, o 111 West 57th Street, o segundo edifício residencial mais alto do Hemisfério Ocidental, alcançou a marca dos 435 metros. Projetada pelo escritório SHoP, com arquitetura de interiores do Studio Sofield, a torre é considerada a mais esbelta do mundo.

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Cinco propostas utópicas para a reconstrução do Central Park - caso fosse destruído por um ataque eco-terrorista

O inusitado concurso de arquitetura "LA + ICONCOCLAST" acaba de divulgar os seus vencedores. A proposta dos organizadores para o concurso partiu de uma ideia maluca que só poderia acontecer no mundo da ficção: após um ataque eco-terrorista o Central Park de Nova Iorque teria sido completamente destruído, caberia aos participantes então desenvolver uma nova proposta ambiental para um dos mais emblemáticos parques urbanos do mundo. No total, mais de 380 arquitetos de trinta nacionalidades distintas entregaram suas propostas, foram quase duzentos projetos inscritos, cinco deles levaram o grande prêmio em um surpreendente empate técnico.

Equipes do Reino Unido, EUA, China e Austrália foram os vencedores, suas propostas apresentaram desde "mega-estruturas e novos conceitos ambientais até espaços públicos radicalmente democráticos". O presidente do júri, Richard Weller, elogiou os vencedores ressaltando a "capacidade criativa dos arquitetos para imaginar o futuro, ir além daquilo que conhecemos e propor novos desafios para o século XXI.”

Como seria o Central Park se outro projeto tivesse sido escolhido há 160 anos

O icônico Central Park de Nova Iorque foi projetado em 1858 por F.L Olmsted e C. Vaux, tendo sido escolhido em um concurso que contou com outras 32 inscrições. O edital desafiava os participantes a desenhar um parque que incluísse uma fonte, uma torre de vigia, uma arena de patinação, uma esplanada, quatro ruas transversais e um espaço de exposições.

Das 32 propostas alternativas, há registros de apenas uma ainda hoje. A única sobrevivente é a proposta do engenheiro John J. Rink. Para ter uma ideia de como o projeto de Rink seria contextualizado, as empresas NeoMam Studios e Budget Direct publicaram uma série de renderizações da proposta. Veja, a seguir, como seria um dos espaços verdes mais emblemáticos do mundo se a decisão tomada há 160 anos tivesse sido diferente.

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Projeto para a maior estrutura de madeira do mundo pode despoluir o lago do Central Park em Nova Iorque

Atendendo a demanda cada vez maior por espaços públicos em altura e a necessidade de soluções ambientais inovadoras, o estúdio DFA, com sede em Nova Iorque, idealizou uma torre de observação pré-fabricada de madeira com 217 metros de altura no Central Park em Nova Iorque que, se for construída, será a estrutura mais alta do mundo construída com este material.

Combinando "arquitetura, recreação, resiliência e turismo", a Torre do Central Park seria construída sobre o reservatório Jacqueline Kennedy, o lago artificial de 43 hectares, que abrange um oitavo da área total do parque e contém 3.75 bilhões de litros de água poluída.

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