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Materials: O mais recente de arquitetura e notícia

O que é arquitetura “cradle to cradle”?

O termo “cradle to cradle” foi cunhado pelo arquiteto estadunidense William McDonough e pelo engenheiro químico alemão Michael Braungart em seu livro-manifesto Cradle to Cradle: Remaking the Way We Make Things, lançado em 2002. Trata-se de uma teoria que não é meramente arquitetônica, mas se aplica em qualquer produto, promovendo uma abordagem biológica à fabricação na qual os componentes são considerados nutrientes em um “metabolismo saudável”.

Ladrilhos hidráulicos modernistas: um dos grandes tesouros de Barcelona

Refletindo sobre como serão os materiais do futuro, falaremos de um material que está em alta em Barcelona e que talvez nos leve a responder essa questão sugerindo que, como sempre acontece, tudo volta.

Os ladrilhos hidráulicos há alguns anos voltaram a ser tendência, despertando interesse pelo seu alto valor artesanal e pelos seus diversos desenhos, perfeitos para combinar ambientes tradicionais com detalhes de vanguarda.

Natureza e tecnologia: paredes que podem cultivar plantas

A relação da arquitetura com a natureza é complexa. Se, por um lado, buscamos paisagens naturais para emoldurar, por outro, tentamos a todo custo evitar patologias causadas pela presença de raízes e folhas em nossas paredes e estruturas. Ao mesmo tempo que lançamos mão de tetos verdes, jardins verticais e floreiras para aproximar as cidades da vegetação e melhorar o conforto das pessoas, nos conformamos em construir edifícios com materiais completamente dissociados da fauna e flora. Ainda que a revolução com os biomateriais e novas tecnologias esteja mudando isso aos poucos, devemos nos perguntar se as estruturas e edifícios precisam necessariamente estar separados da natureza em que se apoiam. Foi essa dúvida que motivou os pesquisadores da Universidade da Virginia (UVA) a desenvolverem estruturas geometricamente complexas impressas em 3D feitas de solo, onde as plantas pudessem crescer livremente.

Transformando edifícios existentes em residências através da inovação com materiais

Considerando o tempo, a energia e o impacto ambiental de um processo de construção, a arquitetura deve explorar diferentes metodologias que funcionam com o ambiente construído existente. Por exemplo: Como dar vida a um edifício esquecido? A reutilização adaptativa oferece novas oportunidades a edifícios abandonados, seguindo a ideia de que a boa arquitetura deve ser durável, inovadora e reciclável.

Os arquitetos não devem projetar apenas para o presente, mas também devem pensar em como adaptar os edifícios para o futuro. Em vista da situação atual do mundo em relação à crise climática e aos recursos naturais disponíveis, a reutilização adaptativa explora estratégias para a sustentabilidade e a inovação projetual, trabalhando para reduzir o consumo de energia, com menos emissão de carbono e impacto social positivo.

Como as Filipinas estão usando materiais nativos e locais na arquitetura contemporânea

A história e a formação cultural das Filipinas estão refletidas na paisagem construída por todo o país, com suas estruturas e habitações que expressam várias influências das nações que ocupavam as ilhas.

Quando falamos sobre arquitetura e habitações filipinas, de modo geral, podemos pensar na primeira casa filipina conhecida: Bahay Kubo. A Bahay Kubo é uma pequena cabana composta por nipa, bambu e outros materiais regionais. Comumente, muitas pessoas ainda optam por adotar este tipo de habitação, que se modernizou com o passar do tempo e permanece como conceito em casas contemporâneas.

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Casa é impressa com terra, babosa e clara de ovo em sete semanas

Unindo novas e velhas técnicas construtivas, os pesquisadores do Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha (IAAC) ergueram uma pequena estrutura de terra com impressão 3D. É o primeiro projeto do tipo realizado na Espanha.

“Trata-se de um protótipo que representa a ponte entre o passado – arquitetura vernacular de barro – e o futuro – tecnologia de impressão 3D em larga escala – que não só servirá para mudar a arquitetura do futuro, mas também será muito útil para enfrentar o clima atual e a crise habitacional em todo o mundo”, afirma o Instituto.

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Incluindo aspectos de bem-estar aos projetos arquitetônicos

Hoje em dia, bem-estar é uma palavra comumente usada no design e em outras áreas. Mas o que isso realmente significa? De acordo com o National Wellness Institute, o conceito é definido como "um processo ativo pelo qual as pessoas tomam conhecimento e fazem escolhas para uma existência mais bem-sucedida". Isso pode ser visto de diferentes perspectivas, como fatores ambientais, intelectuais, espirituais e físicos. Embora esses elementos possam ser integrados separadamente na vida de alguém, eles também podem se complementar e trabalhar juntos. Por exemplo, o exercício não apenas fornece benefícios físicos, mas contribui para o bem-estar emocional também.

Usando vidro colorido para realçar projetos de arquitetura: 20 exemplos contemporâneos

Usado por artesãos em todo o mundo por milhares de anos, o vidro colorido é uma das formas de arte mais antigas. Suas origens datam do século VII, quando janelas coloridas começaram a adornar igrejas, catedrais e conventos - geralmente representando símbolos religiosos e histórias bíblicas. Eles se expandiram para mesquitas e palácios islâmicos durante o século VIII, e na Idade Média podiam ser encontrados em inúmeras igrejas em toda a Europa. Intrincados trabalhos em vidro atingiram o esplendor máximo nos edifícios monumentais do período gótico, resultando em vitrais gigantes e elaboradas com figuras, padrões e geometrias extremamente complexas. No entanto, hoje em dia isso já não é exclusivamente reservado para locais de culto proeminentes ou estruturas antigas. De mãos dadas a métodos inovadores de produção e novas tecnologias, o vidro colorido retornou na arquitetura contemporânea, embelezando edifícios com seus toques ousados e animados.

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Resultado do 15º Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura: indústria, inovação e infraestrutura

O Centro Brasileiro da Construção em Aço divulgou os vencedores do 15º Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura. Com abrangência nacional, as equipes foram desafiadas a abordar o tema “Indústria, Inovação e Infraestrutura”.

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Como as cidades podem adquirir madeira de origem sustentável

O espaço ocupado pelas construções nas cidades tem crescido rapidamente. Em todo o mundo, a área ocupada pelo piso de edifícios pode dobrar até 2060. Construir e manter a infraestrutura urbana exige quantidades significativas de energia e recursos materiais. Dessa forma, a maneira como as cidades constroem – e com quais materiais – exerce um impacto sobre até que ponto as metas de sustentabilidade são atingíveis ou mesmo realistas. As cidades precisam se certificar de que estão usando materiais de baixo impacto para o planeta e que possam ser renovados. Esse cenário aponta uma oportunidade para a madeira.

Sofás modulares para interiores flexíveis: brincando com a geometria

Junto à parede ou num canto da sala, a maioria dos sofás parecem relegados a permanecerem encostados em alguma superfície, de preferência com uma TV à frente. Sendo peças geralmente muito grandes, sua localização pode ser motivo de preocupação, engessando o espaço e conformando fluxos sem a flexibilidade tão valorizada nos tempos atuais. É por isso que alguns apontam o sofá como uma peça âncora em um design de interiores, já que dificilmente mudará e interferirá no restante dos elementos da casa.

Sofás modulares, por outro lado, conferem flexibilidade e versatilidade a estes móveis. Compostos por partes separadas, podem adotar diversas configurações conforme a necessidade, criando distintas ambiências e mudando completamente o layout e a distribuição dos ambientes. Neste artigo abordamos algumas opções de sofás modulares e como as suas geometrias podem dinamizar os interiores rapidamente, trazendo exemplos de produtos presentes no catálogo do Architonic.

Impermeabilização: saiba como proteger sua construção da umidade

Concreto, metal ou madeira, todos os materiais de construção se degradam com o tempo quando expostos à água e umidade. Além disso, cada elemento construtivo está mais ou menos exposto a essas intempéries, da fundação ao telhado. Em todos os casos é necessário prever camadas de proteção que impeçam a água de ter contato com o material em estado bruto — a impermeabilização—, garantindo a manutenção e longevidade da obra.

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Materiais e técnicas de construção dos povos indígenas brasileiros como futuro para a arquitetura

“Devíamos admitir a natureza como uma imensa multidão de formas, incluindo cada pedaço de nós, que somos parte de tudo”, diz Ailton Krenak, renomado líder indígena, no seu livro Ideias para adiar o fim do mundo. A cultura dos povos originários não entende humanidade e meio ambiente como coisas separadas ou superiores uma à outra, mas sim, como partes de um todo. Por meio desse entendimento particular do universo, esse povos são conduzidos à uma apropriação sensível do território, com crenças estruturantes que se refletem também na sua arquitetura, elevando o próprio conceito de sustentabilidade a outro patamar, já que, a natureza não é vista como um recurso a ser utilizado, ela é pensada como parte da comunidade.

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O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México

Atualmente, conhecer as propriedades dos materiais utilizados nas construções vernaculares é importante se quisermos garantir uma melhor qualidade de vida no que se refere à habitabilidade dos espaços que vêm evoluindo à medida que novas tecnologias surgem no mercado. Hoje, o desenho dos espaços representa um compromisso com o meio ambiente natural e, consequentemente, um compromisso com a melhoria da qualidade de vida.

O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México - Image 3 of 4O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México - Image 8 of 4O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México - Image 9 of 4O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México - Image 2 of 4O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México - Mais Imagens+ 5

Redescobrindo o Pavilhão de Barcelona através de suas inovações materiais: aço, vidro e mármore

O Pavilhão alemão de Mies Van der Rohe e Lilly Reich para a Exposição Internacional de Barcelona de 1929 é conhecido como o edifício moderno que mais foi escrito sobre. Mas não importa quantas vezes o pavilhão seja redesenhado para análise, sempre existem novos ângulos para interpretá-lo. Identificar sua capacidade de redefinir a imagem alemã, enquanto genuinamente introduzindo novas estratégias que continuam presentes nos projetos de arquitetura contemporânea são dois elementos-chave das intenções dos arquitetos por trás de sua estratégia projetual.

'Temos que nos afastar da frieza do funcionalismo. É um erro acreditar que, para entender o problema da arquitetura moderna, é suficiente reconhecer uma necessidade de soluções racionais. A beleza na arquitetura, que é uma necessidade e finalidade para o nosso tempo e para períodos anteriores, não pode ser alcançada, a menos que possamos ver além da simples utilidade quando construímos.' - Mies van der Rohe