Frank Gehry está "discretamente" trabalhando no masterplan para o Rio Los Angeles, na Califórnia. Antecipadamente anunciada pelo Los Angeles Times, o prefeito da cidade, Eric Garcetti, confirmou a notícia, dizendo que Gehry está trabalhando pro bono em "um masterplan, no sentido mais verdadeiro da palavra".
Na mais recente das séries de fotografias noturnas que constituem o projeto AIR, o premiado fotógrafo Vincent Laforet registrou o espraiamento da cidade de Los Angeles de uma altura de mais de três mil metros. Tendo iniciado o projeto em sua cidade natal, Nova Iorque, passando por Las Vegas e San Francismo, em breve AIR levará Laforet a outras cidades do mundo, como Paris, Londres e Tóquio.
Veja, a seguir, algumas das impressionantes fotografias de Los Angeles feitas por Laforet.
O cinema de ação clássico, caracterizado por altas doses de testosterona fílmica e um estilo impróprio encontrou o final da sua era no início dos anos 90. O gosto do público se concentrou nos filmes com efeitos especiais revolucionários, onde fantasias como “Jurasic Park” (1993) tornaram-se clássicos instantâneos no momento da sua estreia. Justo neste ano, onde se produziu o ponto de inflexão, vemos a estreia de “Demolition Man”. Apesar do mencionado anteriormente, sua acolhida entre o público foi boa, em grande parte pelo caráter irreverente e cômico que mostrava, quase como uma paródia, a fórmula clássica do cinema de ação, transportando-nos à um futuro pacífico onde somente os homens vindos do passado "bárbaro" da humanidade poderiam corrigir o rumo da mesma.
A premissa do filme, mesmo que simples, nos permite observar o processo de evolução da área metropolitana de Los Angeles. No presente (1996) nos mostra uma versão apocalíptica, uma cidade consumida pela violência e criminalidade onde somente a brutalidade policial consegue manter a ordem a preço de converter o território em um campo de batalha. Tal situação imaginária foi baseada no aumento da criminalidade na cidade e no ceticismo em encontrar uma solução clara para erradicá-la.
Projetado por Diller Scofidio + Renfro, o Broad Museum de Los Angeles tem inauguração prevista para dia 20 de setembro. Contudo, numa tentativa de diminuir a tensão em torno dos muitos atrasos e problemas legais que envolveram a obra, semana passada representantes da imprensa foram convidados a ver o edifício ainda em construção, onde tiveram uma prévia do tão aguardado acréscimo ao conjunto de museus da Grand Avenue de Los Angeles.
Segundo Christopher Hawthorn, crítico do LA Times, o encontro foi iniciado com um percurso pelo espaço, guiado pela arquiteta Elizabeth Diller. Domingo passado foi permitida a entrada de 3.000 pessoas, que compraram seus ingressos com meia hora de antecedência. Após essa breve abertura, o Broad Museum permanecerá interditado ao público até sua abertura oficial; até lá, quem não conseguiu vê-lo ao vivo, terá que se contentar com as imagens no Instagram e Twitter daqueles que tiveram a sorte de poder ver a obra por dentro ainda em fase de construção.
Preocupações em relação à sensibilidade ambiental da proposta para o Lucas Museum of Narrative Art em Chicago, comissionada pelo renomado diretor George Lucas, fez com que o projeto fosse temporariamente paralisado e pode inclusive impedir sua realização. Segundo a ação movida contra o museu pela associação "Friends of the Parks", ambientalistas acreditam que a proposta "montanhosa" em frente ao lago, concebida pelo escritório MAD Architects, perturbará o ecossistema do local.
De acordo com o Los Angeles Times, Lucas ainda não desistiu de Chicago. No entanto, considerando que Lucas queira ver seu museu concluído ainda em vida, o diretor de 70 anos de idade está começando a reconsiderar o campus da University of Southern California (USC), em Los Angeles.
Com mais de 7 bilhões de pessoas habitando o planeta, o maior crescimento populacional no último século aconteceu nas áreas urbanas. Agora, uma nova série de mapas interativos intitulados "The Age of Megacities" e desenvolvidos pela companhia de software ESRI permite-nos visualizar esses dramáticos efeitos e ver como o crescimento moldou a geografia de 10 das 28 maiores cidades do mundo. Definidas como áreas de desenvolvimento urbano contínuo com mais de 10 milhões de pessoas, o número de megacidades no mundo tende a aumentar; e enquanto Tóquio ainda lidera a lista das maiores megacidades , outras gigantes da Ásia estão se aproximando rapidamente.
BLOCK é um jogo que "romperá o limiar entre o digital e o físico" e permitirá que todos se tornam participantes ativos do futuro de Los Angeles. Descrito pela FAST Co.Existcomo "Minecraft da vida real", o jogo - que também apresenta similaridades com The Sims - se baseia na compreensão da interdependência das entidades da cidade, como as residências, os estabelecimentos comerciais, os parques e a infraestrutura. O objetivo do jogo é educar as pessoas e, ao mesmo tempo, gerar dados que servirão para criar padrões para a Los Angeles de 2050, produzindo o primeiro banco de dados de uma cidade do futuro. BLOCK permite que o jogador compreenda a ecologia da esfera urbana (focando em recursos como dinheiro, resíduos e capital social), encorajando, em última instância, o empreendedorismo "através do projeto de um urbanismo ecológico." Em suma, o jogo permite que novas oportunidades sejam concebidas na cidade.
Há algum tempo publicamos as 7 ideias que a urbanista Helen Leung desenvolveu para que os cidadãos possam recuperar de maneira rápida e econômica lugares abandonados das cidades antes que as autoridades decidam o que fazer com eles.
Mostramos agora como trabalham quatro organizações cidadãs dos Estados Unidos que se dedicam a difundir onde estão esses lugares e quais são suas características, visando recuperá-los através das ações e ideias das comunidades locais. Dessa forma, buscam fazer uma ponte entre quem vive próximo a esses espaços e aqueles que têm propostas para transformá-los em novos espaços públicos.
Conheça, a seguir, essas organizações e o modo como trabalham.
Tomando como exemplo o High Line, em Nova Iorque, diversas cidades têm desenvolvido projetos para criar novos espaços públicos em lugares em desuso. Alguns destes casos são: “The Goods Line Project”, em Sidney, e a transformação de um bairro central de Moscou a partir da recuperação de uma fábrica.
Nos Estados Unidos, três novas iniciativas, em Chicago, Los Angeles e novamente em Nova Iorque, buscam regenerar regiões abandonadas e que tem em comum o desejo de criar novos parques urbanos. Enquanto que, em alguns dos casos, os projetos surgiram a partir de autoridades, em outros tem sido impulsionados por organizações de cidadãos, o que, por si só já é uma grande demonstração de que iniciativas cidadãs podem chegar longe e melhorar efetivamente as cidades.
Veja, a seguir, as descrições, imagens e vídeos dos projetos.
Este time-lapse, intitulado "Above LA", é a declaração de amor de Chris Pritchard a Los Angeles. Filmado num intervalo de dois anos, Pritchard buscou mostrar a cidade através de uma perspectiva não tão usual - vista de cima. Alguns dos planos foram relativamente fáceis de serem filmados, outros, porém, demandaram trilhas e a invasão de propriedades privadas. Após essa empreitada de dois anos, Chris encoraja todos a encontrar um motivo para subir, ver a cidade de cima. "Do fundo do vale, essa cidade oferece tantas oportunidades para subir e olhar para baixo. Nunca pare de explorar."
Peter Zumthor e o Los Angeles County Museum of Art (LACMA) divulgaram uma nova proposta para o edifício que será o novo lar do Museum Row em Los Angeles. O novo projeto ainda apresenta os panos de vidro sinuosos e lajes de concreto orgânicas, mas na nova proposta parte do museu atravessará o Wilshire Boulevard, ocupando o que hoje é um estacionamento.
A mudança vem em resposta às críticas de que o projeto anterior colocaria a região de La Brea Tar Pits em risco, ameaçando sua condição de sítio ativo de pesquisas paleontológicas e popular destino turístico. A nova proposta exclui o temido risco, afastando-se dos limites adjacentes aos poços de betume sem, com isso, comprometer o espaço interno do museu.
Humildade e um grande sentimento de insignificância é o que se gera ao escrever sobre Blade Runner, filme culto e que traz uma grande reflexão, de múltiplas interpretações, as quais têm sido abordadas com grande maestria por muitos outros autores difíceis de superar. Essa resenha, humilde e respeitosa almeja criar em suas breves páginas uma aproximação a este grande imaginário, convidando ao leitor a maravilhar-se e perder-se em sua mitologia.
A imagem de Blade Runner nasce da ideia de representar o conceito de Megalópolis, cidade descomunal cuja extensão parece infinita e que não termina no horizonte. Cidade decadente, composta por um grande conglomerado de arranha-céus que nascem de subúrbios superpovoados e de chaminés industriais, as quais cospem fogo, como fosse o próprio inferno. Metáfora por todos os lados, com ruas cheias de poluição, violência, ruído, invasão publicitária, ingredientes de uma metrópole caótica a qual não é mais um exagero das características que definem a cidade atual.
Muitas cidades ao redor do mundo estão crescendo em tamanho e população a uma taxa meteórica. Neste contexto, uma equipe de pesquisadores está voltando sua atenção para o passado, com o objetivo de se preparar para o que está por vir.
Os pesquisadores da NYU Stern School of Business criaram o Urbanization Project com o objetivo de, através de dados gráficos, convencer a esfera política a planejar melhor as cidades tendo em vista o inevitável crescimento populacional.