Com a abertura de sua estrutura reticulada que lembra uma nuvem no Hyde Park na semana passada, Sou Fujimoto se tornou o arquiteto mais jovem no panteão dos arquitetos do Pavilhão Serpentine Gallery. O pavilhão é uma encomenda anual para uma estrutura temporária, sempre feita a um arquiteto conhecido que ainda não tenha construído no Reino Unido. Em anos anteriores foi atribuída a Herzog & de Meuron com Ai Weiwei (2012), Peter Zumthor (2011), Jean Nouvel (2010), SANAA (2009), indo até o pavilhão original projetado por Zaha Hadid em 2000.
Com uma história tão prolífica de arquitetos famosos ao longo dos últimos 13 anos, o projeto etéreo de Fujimoto tem uma grande promessa a cumprir. Mas apesar dessas altas expectativas, críticos de arquitetura vêm falando muito bem sobre o novo projeto. Veja uma rodada completa de opiniões a seguir.
Nesta quinta feira a inauguração oficial do Serpentine Pavilion, de Sou Fujimoto, aconteceu no Hyde Park, Londres. Foi a primeira vez que o público pôde interagir com a estrutura.
O pavilhão, que já recebeu o apelido de "nuvem" por sua forma e leveza, é constituído por uma grelha de aço tridimensional de módulos de cerca de 40 centímetros. A estrutura é interrompida para permitir acesso ao público, bem como para gerar usos diferentes ao redor, abaixo e acima dela.
Mais imagens e a declaração do arquiteto a seguir.
O Pavilhão da Serpentine Gallery 2013, projetado pelo arquiteto japonês Sou Fujimoto,foi concluída e abriu as suas portas para a imprensa. E nós compartilhamos com nossos leitores as fotografias de Iwan Baan. Fujimoto realizará uma palestra para um grupo pequeno de participantes neste sábado, quando o pavilhão abre suas portas para o público. A estrutura semi-transparente estará aberta até 20 de outubro.
Fijumoto (41 anos) é o arquiteto mais jovem a receber a missão de construir o famoso pavilhão, assim como os renomados arquitetos Herzog & de Meuron e Ai Wei Wei (2012), Peter Zumthor (2011), Jean Nouvel (2010), SANAA (2009), etc. O arquiteto descreve seu trabalho como "... uma paisagem artificial: um terreno transparente que incentiva as pessoas a interagir e explorar o lugar de várias maneiras com o contexto de Kensington Garden, eu vejo o verde vivo do entorno unindo-se com a geometria construída.Um novo ambiente é criado, quando o natural e o artificial fundem-se, não só o arquitetônico, não somente o natural, mas uma única união de ambos. "
The Guardian realizou artigos e algumas reportagens em vídeo por Oliver Wainwright.
Mais imagens por Iwan Baan a seguir. Você pode ler o artigo Em construção aqui.
A contribuição de Sou Fujimoto para a 13ª edição do Serpentine Gallery Pavilion está começando a tomar forma através da "nuvem geométrica" que foi lentamente erguida entre as árvores da paisagem rústica dos Kensington Gardens, em Londres. Quando for concluída em junho, a estrutura treliçada de 350 m² unirá dois mundos - o natural e o construído pelo homem - criando um lugar exuberante e semi-transparente que abrigará uma série de espaços sociais flexíveis, além de uma vibrante flora.
Na seqüencia, mais imagens do fotógrafo Laurence Mackman.
Por Guillermo Tella, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil
A cidade de Londres conta com diversas ferramentas jurídicas que regulam a construção dos edifícios, buscando resguardar a segurança das pessoas e dos bens. As normas de edificação são muito rigorosas e extensas, particularmente no que diz respeito à segurança das construções e aos materiais utilizados. Quanto a usos, tipologias, alturas e ocupação do solo, o Parlamento delegou funções aos “Local Council”, de acordo com critérios estabelecidos pelos planos de desenvolvimento.
A capital britânica tenta há vários anos viabilizar a bicicleta como alternativa real de transporte. Nos últimos dez anos, o volume de bicicletas na cidade aumentou mais de 150%. Hoje, cerca de 300 mil ciclistas circulam pelas ruas de Londres diariamente.
Os investimentos da prefeitura para tornar as vias londrinas mais seguras e atraentes para ciclistas aumentaram de dois milhões de libras em 2001 (R$ 6 milhões) para 100 milhões de libras (R$ 300 milhões) este ano, mas grupos cicloativistas defendem que ainda há muito a fazer para que o veículo sobre duas rodas seja a opção de transporte preferido dos londrinos.
O Museu de Design de Londres anunciou os vencedores das sete categorias para o anual Designs of the Year Awards, celebrando os melhores do design internacional pelos últimos 12 meses. Entre os vencedores das sete categorias estão a renovação e releitura de uma torre envelhecida em Paris e os gráficos "silenciosos" de David Chipeperfield para a Bienal de Arquitetura de Veneza em 2012, 'Common Ground'.
O prefeito de Londres, Boris Johnson, há algumas semanas anunciou o ambicioso Plano Diretor de US$ 1.510 milhões, para aperfeiçoar a infraestrutura para bicicletas e melhorar a rede de ciclovias deste meio de transporte. O objetivo deste plano não somente busca ampliar a possibilidade de transitar pela cidade de bicicleta, como também tentará descongestionar o centro da capital e os sistemas de transporte públicos.
Há dois anos, o Hospital Great Ormond Street em Londres possuía um grande quintal em seu fundo. Então, como parte da reforma, um segundo edifício foi construído a poucos metros da primeira propriedade, resultando em um espaço sem uso entre as edificações. Para aproveitar esta nova área, a empresa Studio Weave criou uma instalação artística e musical que foi posicionada neste pequeno pátio, que pode ser desfrutada pelos pacientes em seus quartos.
“Lullaby Factory” é uma rede de caldeiras, chaminés, megafones e grandes tubulações que juntos criam uma paisagem metálica para todos aqueles que passam pelo primeiro hospital infantil da Inglaterra. Para adequar-se a seus jovens pacientes, as estruturas converteram-se em instrumentos musicais e reproduzem canções de ninar.
Em Londres, a cada vez que uma pessoa passa seu cartão Oyster nos ônibus ou metrôs, sua viagem é contabilizada e visualizada como um dos milhões de pontos de dados que se movem durante o dia pela cidade. Ao final de cada dia, o conjunto obtido revela os deslocamentos de milhares de pessoas de um lado ao outro na cidade.
O vídeo, elaborado por Jay Gordon, planejador de transportes e investigador do MIT, mostra em um minuto, em formato time-lapse as 16 milhões de transações no transporte público efetuadas durante uma quarta-feira típica do ano de 2011.
O artigo a seguir é escrito por Simon Henley da Henley Halebrown Rorrison (HHbR). Sua coluna London Calling olha para a realidade do dia-a-dia de Londres, sua cultura arquitetônica e seu papel como um centro global de arquitetura. Tradução Archdaily Brasil.
Como cidade, Londres é mais que nunca uma capital arquitetônica para a progagação e comsumo da cultura do design. Tem a maior concentração de escritórios de arquitetura do que qualquer cidade no mundo. Publicações, exibições, eventos e uma variedade de pop-ups, pavilhões e charretes (sem mencionar as populares pecha-kuchas) também atestam este fato. Escolas como a Architectural Association(AA) em London’s Bedford Square formaram as mentes de uma série de arquitetos internacionais do Star System.
Tem também o próprio skyline - recheado de talentos transplantados. A Torre Shard, de Renzo Piano,a mais recente e a mais alta, se eleva pro sobre as outras. A controversa torre Walkie-Talkie, do uruguaio Rafael Viñoly, que 'incha' ao passar do dia. As obras recentes de Herzog & de Meuron no Tate Modern.Jean Nouvel e seuShopping Center na St Paul, e os váriosedifícios corporativos de gigantes comerciais americanos de 1980 no Distrito de The City of London por SOM, KPF and HOK.
Refletindo neste estado de "cultura de arquitetura de ponta 'versus' alta cultura de comissionamento", não se pode deixar de ver um abismo curioso em Londres. Em alguns aspectos, somos ainda hoje muito parecido com os Vitorianos. Grandes inventores que deixaram para o resto do mundo o legado de tocar nossas invenções para frente.
Seria Londres verdadeiramente a capital mundial de arquitetura? Ou um posto comercial metropolitano, um exportador de idéias arquitetônicas? Leia mais de Simon Henley, a seguir...
Desde os diversos âmbitos da vida, quando um ano começa, tentamos olhar para trás e refletir em forma de retrospectiva sobre que experiências e situações ao longo dos 365 dias anteriores resultaram mais ou menos satisfatórias, como tratando de fazer um balanço que nos permita refletir sobre os momentos que o marcaram. Nesta linha, parece-me interessante recuperar em matéria urbanística, o que foi a manifestação territorial do evento e espetáculo esportivo mais importante do mundo: os Jogos Olímpicos.
À medida que aumenta a pressão para resolver a crise da aviação do Reino Unido, o prefeito de Londres nomeou Zaha Hadid Architects (ZHA) ao lado de uma equipe de especialistas em aviação para desenvolver planos para um novo grande aeroporto no sudeste da Inglaterra. A equipe deverá resolver o debate sobre como e onde o próximo grande aeroporto da capital será construído, decisão que irá desempenhar um papel fundamental no futuro da economia britânica.
De acordo com Zaha Hadid: "Este trabalho é fundamental para oferecer as soluções de transporte mais integradas para Londres e o Reino Unido. Permitirá que a cidade mantenha sua posição como um dos mais importantes centros econômicos, comerciais e culturais do mundo; delineando o futuro crescimento da cidade e desenvolvimento, sempre fundado na conectividade global".
A cidade de Londres acaba de receber um sistema moderno de coleta seletiva de lixo que ainda incorpora em sua lixeiras que transmitem informações em tempo real, das 6h às 23h59.
O projeto Praça das Artes, de autoria de Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci (Brasil Arquitetura) e Marcos Cartum, venceu o Icon Awards em Londres, nesta última quinta-feira, na categoria Edifício do Ano. O projeto concorria com obras de grandes nomes da arquitetura internacional: Herzog & de Meuron (concorrendo com o Parrish Art Museum, em Long Island, Nova York), Renzo Piano (concorrendo com a torre The Shard, em Londres), o SANAA (concorrendo com o Louvre-Lens, museu de arte em Lens, no norte da França) e Hugh Broughton (que disputava com o Halley VI, estação de pesquisas na Antártica).