O atual impasse inspirou o escritório Allies and Morrison a projetar uma opção alternativa – que pudesse tanto poupar os contribuintes, como criar um novo projeto que se estendesse pelo Tâmisa. Muitas das reclamações em relação ao projeto original foram associadas ao custo de construir uma nova ponte que atenderia necessidades de transporte limitadas; Allies and Morrison eliminaram este problema, simplesmente ao relocar o percurso verde em uma infraestrutura existente, a Blackfriars Bridge.
Os edifícios brutalistas no filme de Ben Wheatley foram inspirados em parte pelas Torres Trellick e Balfron de Ernö Goldfinger’s em Londres. Imagem Cortesia de Magnolia Pictures
Para arquitetos, se eu posso generalizar toda uma comunidade profissional, existem poucos novelistas louvados como J.G. Ballard. Borges ou Calvino possuem sua significante porcentagem de admiradores, emprestando um adjetivo usado para descrever edifícios, Ballard é o mais icônico das figuras literárias - especialmente para os fãs de concreto. Tendo testemunhado a guerra enquanto criança, recebido treinamento em medicina, e posteriormente escrevendo a partir de um subúrbio de classe média, Ballard escreveu textos sobre a vida urbana que continuam a ser visceralmente desconfortantes.
O primeiro arranha-céu feito em madeira de Londres pode estar mais próximo da realidade após pesquisadores apresentarem ao prefeito de Londres, Boris Johnson, uma proposta conceitual de uma torre de 80 andares e 300 metros de altura feita em madeira para a região de Barbican.
O pavilhão do Reino Unido para a Expo Milão 2015, intitulado The Hivee projetado por Wolfgang Buttress, foi relocado para o jardim botânico do centro de Londres. A impressionante (e fotogênica) colmeia metálica foi concebida para oferecer aos visitantes uma ideia da vida de uma abelha operária; seus 169.300 componentes de alumínio - que atingem 17 metros de altura e são iluminados por centenas de luzes LED - criam uma experiência que coloca em foco a importância deste inseto polinizador. Após a reconstrução da instalação, o fotógrafo Laurian Ghinitoiu voltou suas lentes para o pavilhão em seu novo contexto.
O anexo de dez pavimentos projetado por Herzog & de Meuron para o Tate Modern em Londres, aberto oficialmente ao público na semana passada, é o mais recente de uma série de ambiciosos projetos realizados pela renomada galeria. Localizado acima dosTanks, primeiras galerias dedicadas à arte performática e instalações de vídeo do mundo, a forma piramidal do edifício proporciona 60% a mais de espaços expositivos para a instituição. Dois dias antes da inauguração, o fotógrafo Laurian Ghinitoiu registrou uma série de imagens do tão aguardado edifício.
O Victoria and Albert Museum divulgou sua mais recente instalação: o Elytra Filament Pavilion,um projeto que apresenta o resultado de quatro anos de pesquisa sobre a integração da arquitetura, engenharia e princípios de biomimética através de experimentações de como sistemas de fibras biológicas podem ser transferidos à arquitetura.
A estrutura de 200 metros quadrados é inspirada em princípios de construção leve encontrados na natureza, precisamente, "as estruturas fibrosas das conchas das asas anteriores dos besouros voadores conhecidos como elytra", afirma o comunicado de imprensa.
Um jardim, um aquário, um parque, um estacionamento, um centro de pesquisas...no subsolo. A ideia é aproveitar os espaços nas cidades que não estão sendo utilizados para transforma-los em locais habitáveis.
Proposta de Zaha Hadid Architects. Cortesia de Heathrow Media Centre
O aeroporto Heathrow está divulgando as primeiras imagens das propostas de ampliação encomendadas aos escritórios Zaha Hadid Architects, Grimshaw, HOK, e Benoy. A encomenda exigia "ideias ousadas para criar um aeroporto sustentável de primeira classe que oferecesse inovações em serviços aos passageiros, integrasse comunidades locais e exibisse o melhor da arquitetura britânica." Desafiando os arquitetos a expandirem os limites do que é atualmente a tipologia do aeroporto, as propostas deveriam dar um passo em direção à mudança do projeto de aeroportos globais.
O Museu de Londres anunciou as seis equipes finalistas para projetar um novo museu em West Smithfield. O concurso internacional foi organizado pela Malcolm Reading Consultants, com um orçamento estimado entre 130 e 150 milhões de libras esterlinas. O museu auxiliará a preservar e regenerar a parte histórica de Londres, reinaugurar o museu popular e proteger uma série de edifícios protegidos.
As belezas naturais do Rio de Janeiro, o centro histórico de Salvador, a cultura mineira de Ouro Preto e o Plano Piloto de Brasília estão sendo divulgados na Exposição Itinerante dos Patrimônios Culturais da Humanidade no Brasil, em cartaz em Londres, Inglaterra. Ao todo, doze regiões listadas pela Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) fazem parte da mostra, que acontecerá até 11 de maio na Embaixada do Brasil em Londres.
O arquiteto Thomas Heatherwick foi selecionado como vencedor do Lifetime Achievement Award 2016 do Tribeca Film Festival (TFF). Parte da sétima premiação anual do TFF, Tribeca Disruptive Innovation Awards (TDIA), o Lifetime Achievement Award será entregue a Heatherwick por sua "dedicação em unir design, arquitetura e planejamento urbano em um único espaço de trabalho em seu próprio estúdio".
O Studio Esinam, em colaboração com o fotógrafo britânico Rory Gardiner, divulgou a "Utopia", uma série fotográfica que registra e homenageia a arquitetura brutalista de Londres.
Fotografada no início deste ano, a série captura alguns dos maiores exemplos do brutalismo londrino, como por exemplo o Barbican Estate, o Royal National Theatre, a Hayward Gallery, a Trellick Tower e o projeto Robin Hood Gardens.
O uso da bicicleta como meio de transporte é uma revolução silenciosa e inevitável. Ao menos esta foi a conclusão a qual chegou um relatório do Transport for London (TfL), que indica que, em poucos anos, o número de ciclistas será superior ao de motoristas na capital inglesa.
O documento analisou o aumento do uso da bicicleta no período de 1990 a 2014. Neste intervalo, a quantidade de veículos particulares no centro de Londres caiu pela metade, passando de 137 mil para 64 mil. Ao mesmo tempo, a quantidade de ciclistas aumentou de 12 mil para 36 mil na região central (dados mostrados no gráfico abaixo, estando em verde o número de ciclistas e em amarelo o de condutores). E as boas notícias não param por aí: quando se observam os números de toda a cidade, vemos um crescimento de 40 mil ciclistas em 1990 para 180 mil em 2014.