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Eficiência energética: O mais recente de arquitetura e notícia

8 (Novos) materiais eficientes energeticamente que os arquitetos devem conhecer

Se os arquitetos estão tentando atingir o Architecture 2030 Challenge ou buscando sua própria missão para economizar energia, eles têm a oportunidade de projetar edifícios que podem limitar as emissões de carbono e serem resilientes contra a mudança nas condições climáticas.

Para ajudar os arquitetos a atingir suas metas, uma nova onda de química e ciência dos materiais está trazendo materiais inovadores e sistemas construtivos para o mercado. De espumas de isolamento avançadas a revestimentos de paredes, esta próxima geração de materiais de alto desempenho ajudará a acelerar projetos energeticamente eficientes.

Saiba mais sobre alguns dos materiais de alta performance da atualidade e do futuro próximo.

IV Semana Luz no Ambiente Tropical

A IV Semana Luz no Ambiente Tropical ocorrerá entre os dias 6 a 10 de novembro de 2017, com cerimônia de abertura e minicursos na UFAL nos dias 6 a 8 e palestras no Senai nos dias 9 e 10, em Maceió-AL. Organizado pelo Grupo de Pesquisa em Iluminação (Grilu), do Laboratório de Simulação em Conforto Ambiental e Eficiência Energética - LABSICA, situado no Centro de Tecnologia (CTEC) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
A IV SLAT representa a parceria entre pesquisadores e profissionais de diversas instituições e áreas que atuam em linhas de pesquisa complementares, tendo a luz natural

Inscrições abertas! Concurso "Morando em Recuos"

O Concurso “Morando nos recuos” vem para incentivar a discussão acerca da produção arquitetônica por meio da construção de um módulo de moradia individual para estudantes, atentando às questões sustentáveis, bioclimáticas e de eficiência energética, e que atenda às necessidades básicas de alimentação, lazer, descanso e higiene.

Como integrar os 12 princípios da permacultura para um projeto realmente sustentável

Os 12 princípios publicados aqui são explicados detalhadamente no livro Permaculture: Principles and Pathways Beyond Sustainability, de David Holmgren.

Em 1978, os ecologistas australianos David Holmgren e Bill Mollison cunharam pela primeira vez o conceito de permacultura como um método sistemático. Para Mollison, "permacultura é a filosofia de trabalhar com e não contra a natureza, após uma observação longa e porfunda." [1] Enquanto isso, Holmgren define o termo como "aquelas paisagens conscientemente projetadas que simulam ou imitam os padrões e as relações observadas nos ecossistemas naturais." [2]

Em 2002, Holmgren publicou o livro Permacultura: Princípios e Caminhos Além da Sustentabilidade, que define 12 princípios de projeto que podem ser utilizados como um guia ao gerar sistemas sustentáveis. Estes princípios podem ser aplicados a todos os processos diários a fim de humanizá-los, aumentar a eficácia, e, a longo prazo, assegurar a sobrevivência da humanidade.

E se nós aplicá-los ao processo de concepção de um projeto de arquitetura?

Em detalhe: Bloco cerâmico dissipador de calor

Com o objetivo de aproveitar as vantagens da argila como materia prima característica da região de Cúrcuta, no município de Norte de Santander, na Colômbia, os arquitetos Miguel Niño e Johanna Navarro criaram Sumart Diseño y Arquitectura SAS, um escritório que projeta e desenvolve soluções arquitetônicas sustentáveis.

Um de seus projetos de maior êxito é o Bloco Termodisipador (BT),um elemento cerâmico projetado com uma secção transversal irregular que permite que a ventilação passe através dos blocos dissipando rapidamente a temperatura acumulada, reduzindo a quantidade de calor emitido no interior do edifício.

Em detalhe: Bloco cerâmico dissipador de calor - Em DetalheEm detalhe: Bloco cerâmico dissipador de calor - Em DetalheEm detalhe: Bloco cerâmico dissipador de calor - Em DetalheEm detalhe: Bloco cerâmico dissipador de calor - Em DetalheEm detalhe: Bloco cerâmico dissipador de calor - Mais Imagens+ 9

Água e eficiência energética serão os destaques da Greenbuilding Brasil 2015 entre 11 e 13 de agosto, em São Paulo

O Greenbuilding Brasil 2015- Conferência Internacional e Expo, que acontece entre 11 e 13 de agosto, tem como objetivo estimular e trazer as novas tendências. Inscreva-se gratuitamente até às 23h59 de hoje.

3 espaços públicos iluminados a partir dos passos das pessoas

Uma pessoa durante toda a sua vida dá, em média, 150 milhões de passos. Se o movimento dos passos das centenas ou milhares de pedestres fosse aproveitado para produzir energia, conseguem imaginar os lugares que poderiam ser iluminados?

A empresa britânica Pavegen já imaginou, e em 2009 desenvolveu uma espécie de ladrilho que, ao ser pisado, gera energia elétrica e ilumina os espaços públicos. Com essa invenção, eles transformaram um campo de futebol de uma favela no Rio de Janeiro no primeiro do mundo a produzir eletricidade a partir do movimento dos seus jogadores.

Além disso, também aplicaram esses ladrilhos em lugares muito utilizados, como o terminal 3 do aeroporto de Londres – o mais transitado do mundo – e uma estação de trens na França, por onde passam, diariamente, mais de 5 mil pessoas, a fim de demostrar que esta tecnologia é uma alternativa que pode ser aproveitada nas cidades como uma fonte de produção de energia limpa e pouco invasiva.

Confira os vídeos dos 3 projetos da Pavegen, a seguir.

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Em detalhe: Fachada biológica por Studio Marco Vermeulen

Em detalhe: Fachada biológica por Studio Marco Vermeulen - En Detalle
© Ronald Tilleman

Atualmente, a indústria petroquímica busca ansiosamente por novos materiais orgânicos que eventualmente possam substituir aqueles derivados do petróleo. Ainda que estas investigações estejam em fase inicial, são muito significativas para o campo da arquitetura e construção.

Essa estação receptora de gás, projetada pelo Studio Marco Vermeulen, é revestida por painéis fabricados com Nabasco, um composto de bioresina e fibras de cânhamo produzido pela NPSP Composites, transformando-se na primeira fachada do mundo a ser construída com base em resíduos orgânicos.

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Ruas solares: podem se tornar uma realidade?

Trazer conceitos de eficiência energética aos nossos espaços públicos é uma ideia que já vem sendo estudada há década. Neste contexto, alguns projetos interessantes têm surgido, como a ciclovia Solarpath no parque Christ’s Pieces em Cambridge, na Inglaterra.

Nos Estados Unidos, dois pesquisadores estão desenvolvendo o Solar Roadways, um sistema que, se implementado, substituirá o asfalto das ruas e ciclovias por painéis solares e luzes LED cobertos por vidro reforçado e, segundo eles, reduziria em até 70% os acidentes de trânsito à noite. Além disso, a proposta conta com um sistema de aquecimento que ajudaria a derreter a neve.

Embora o vídeo do projeto tenha sido avisto por sete milhões de pessoas, algumas pessoas acham que seu alto custo pode ser uma barreira. De acordo com um dos desenvolvedores, 1,5 quilômetros destas ruas poderiam produzir energia para 428 lares nos EUA

Governo torna obrigatório que edifícios públicos federais sejam energeticamente eficientes

Desde a década de 1990, quando um decreto presidencial criou o selo Procel de eficiência energética, muitos brasileiros começaram a prestar atenção na etiqueta indicativa de consumo antes de comprar um eletrodoméstico. A obrigatoriedade do selo foi estendida para edifícios públicos federais no mês passado através da publicação no Diário Oficial da União pela Secretaria de Logística e Tecnologia da normativa IN02/2014, que obriga edificações novas ou em processo de reformas a serem “etiquetadas”.

Dos 25 prédios públicos que já possuem a ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia) no país, cinco estão em Florianópolis, e destes, quatro são prédios do campus da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), dentre os quais o Restaurante Universitário.

Dentre os aspectos que contribuem para uma boa classificação estão algumas estratégias passivas, como o uso de cores claras para a pintura - refletindo parte da radiação solar - , aproveitamento da iluminação natural nos espaços internos, emprego de vegetação na cobertura, etc.

Quatro coisas sobre a Copa do Mundo no Brasil que poucos sabem, todos deveriam saber, e têm pouco a ver com futebol

Apesar das controvérsias sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil, um fato que é certamente positivo - e pouquíssimo divulgado - é que quatro dos estádios construídos para o evento esportivo somam 5,4 MW de produção de energia elétrica proveniente de células fotovoltaicas.

Primeiro Solar Decathlon América Latina será realizado em Cali, Colômbia, em 2015

Para os que não conhecem, o Solar Decathlon é um concurso criado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos em 1999 que realizou sua primeira edição internacional em 2010, desafiando equipes universitárias a projetar e construir residências acessíveis, inovadores e energeticamente eficientes que utilizem apenas o sol como fonte de energia. Pela primeira vez em sua exitosa história a competição realizará uma versão latino-americana, prevista para dezembro de 2015; a sede escolhida foi Santiago de Cali, Colômbia.

Um das diferenças que a versão latino-americana trará é que a tradicional exposição das casas (Vila Solar) não será desmontada ao final no evento. Como comenta o prefeito de Cali, Rodrigo Guerrero, "desta vez, ao fim do evento, não se desmontará os pavilhões. Deixaremos eles ali para que seja um bairro modelo que servirá de laboratório e referência."

Mais detalhes a seguir.

'Nave Tierra': a casa autossustentável de Michael Reynolds na Argentina

Há alguns meses nossa série Cinema e Arquitetura mostrou a história de Michael Reynolds; um arquiteto visionário e rebelde que impulsionou uma série de iniciativas experimentais em todo o mundo, desafiando o que é dado como certo e promovendo um novo tipo de arquitetura baseada na reciclagem e na autossuficiência.

O projeto “Tol-Haru, la Nave Tierra del Fin del Mundo" - localizado em Ushuaia, Argentina (em um terreno doado pelo Município) - está sendo completamente construído com materiais reciclados e poderá gerar energia através dos ventos e do sol para seu próprio aquecimento e resfriamento, além de reutilizar a água da chuva e reciclar seus próprios resíduos.

Mais detalhes do novo projeto de Reynolds a seguir.

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Rawlemon: gerador esférico que melhora em 35% a eficiência dos painéis solares

O sol é a maior fonte de energia sustentável da terra. Há mais de 30 anos a tecnologia tem nos ajudado a converter esta fonte inesgotável de energia para o funcionamento das nossas cidades, contudo, o movimento da terra sempre tornou difícil a tarefa de absorvê-la plenamente. O projeto Rawlemon, de André Broessel, se volta à produção de uma energia mais limpa, com uma pegada de carbono mais baixa e melhor rendimento no uso e conversão desta energia solar renovável.

O projeto é composto por uma esfera perfeitamente simétrica e transparente - fácil de integrar aos edifícios - que aumenta em 35% a eficiência dos painéis fotovoltaicos tradicionais.

Mais detalhes a seguir.

Rawlemon: gerador esférico que melhora em 35% a eficiência dos painéis solares - Image 1 of 4Rawlemon: gerador esférico que melhora em 35% a eficiência dos painéis solares - Image 2 of 4Rawlemon: gerador esférico que melhora em 35% a eficiência dos painéis solares - Image 3 of 4Rawlemon: gerador esférico que melhora em 35% a eficiência dos painéis solares - Image 4 of 4Rawlemon: gerador esférico que melhora em 35% a eficiência dos painéis solares - Mais Imagens+ 11