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Cidades Inteligentes: O mais recente de arquitetura e notícia

UNStudio lança startup focada no bem estar das pessoas nas cidades do futuro

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Cortesia de UNStudio

Um crescente número de novas tecnológicas nesse início de século abriu caminho à teorização e a implementação das chamadas Smart Cities, ambientes urbanos projetados com base em dados técnicos e concebidos para serem eficientes. Embora a maioria das inovações tecnologias estejam relacionadas à infraestrutura, uma nova startup chamada de UNSense acaba de ser lançada com uma abordagem voltada ao ser humano, com foco na saúde e no bem-estar das pessoas.

Fundada por Ben van Berkel, diretor do escritório holandês UNStudio, e com sede em um centro de inovação de Amsterdã, a UNSense pretende usar dados técnicos para projetar intervenções em espaços urbanos de modo a qualificar a saúde física, mental e social das pessoas. Como empresa irmã independente do UNStudio, a UNSense se especializará em tecnologia orientada ao usuário para desenvolver uma arquitetura focada nas pessoas - uma abordagem de "software" que oferece um contraponto ao "hardware" do UNStudio.

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Smart Cities: a promoção da desigualdade?

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como"Can the Wired City Also Be the Equitable One?"

Uma cidade é inteligente quando toma melhores decisões, e há apenas dois tipos de decisão: a estratégica e a tática. As decisões estratégicas determinam a coisa certa a fazer. As decisões táticas escolhem a maneira certa de fazê-la. A tecnologia inteligente não é inteligente se nos faz confundir, enquanto cidadãos, as decisões estratégicas com as táticas. Em outras palavras, há muitas decisões sobre o funcionamento de uma cidade que felizmente podemos delegar à tecnologia. Mas há questões de governança, de determinação de nosso destino, de decidir o que é certo fazer enquanto sociedade que, se delegarmos, abdicaremos. "Governar é escolher", disse uma vez John F. Kennedy.

Os vários consultores e representantes de empresas de alta tecnologia que vieram conversar comigo quando eu era o Diretor de Urbanismo da cidade de Nova York me prometiam uma cidade inteligente como um lugar onde os semáforos ficaram sempre verdes e as portas dos elevadores estavam sempre abertas, prontas para a nossa chegada. Eles prometiam uma cidade que antecipa nossas necessidades a cada passo, dada a tentadora forma com que, hoje, nossos dispositivos pessoais estão conectados, com aplicativos que parecem nos conhecer melhor que nós mesmos. Agora, com o advento da internet das coisas no horizonte próximo, estamos preparados para tornar as cidades inteligentes uma realidade. Imagine o incrível poder de uma cidade inteira sincronizada com nossas preferências e nosso movimento!

Rio de Janeiro terá primeiro laboratório brasileiro de cidades inteligentes

O Rio de Janeiro será a primeira cidade do Brasil a sediar um laboratório focado no estudo de cidades inteligentes. A iniciativa é resultado de um acordo de cooperação técnica entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Instituto Nacional de Metereologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), no valor de R$ 2,5 milhões. O espaço servirá para a realização de pesquisas, certificações e testes de tecnologias criadas para as smart cities.

Dentro do laboratório haverá também uma mini cidade para simulações em ambiente controlado, visando a observação e elaboração de critérios técnicos, padrões e procedimentos de conformidade que possam facilitar a aplicabilidade destas inovações nas cidades.

Sete passos para cidades mais inteligentes

Sete passos para cidades mais inteligentes - Image 5 of 4

Atualmente existe um debate acalorado sobre o verdadeiro significado de uma cidade inteligente ou smart city. Enquanto municipalidades buscam melhorar seus serviços, a academia discute as consequências de uma cidade mais informatizada e empresas estabelecem centros de pesquisa para desenvolvimento de soluções para problemas urbanos. Estaria a cidade inteligente mais dependente de sistemas tecnológicos inovadores ou de processos participativos eficientes?

EUA investem US$ 160 milhões na instalação de sensores para tornar as cidades mais inteligentes

Na corrida por cidades mais inteligentes, a Casa Branca anunciou um investimento de US$ 160 milhões para a integração de sensores em cidades de todas as partes dos EUA. A iniciativa visa gerar dados em tempo real para organizações locais, companhias e governos, que os utilizarão para responder de forma mais rápida e efetiva aos problemas e questões urbanas. Uma abordagem complicada a problemas complicados, a iniciativa envolve diversas organizações e fundos federais para lidar com questões como criminalidade, trânsito e mudança climática. Saiba mais a seguir.

Cursos gratuitos de arquitetura e design online

Devido à grande popularidade dos cursos online abertos, aprender nunca foi tão fácil (ou conveniente). Páginas como Coursera e edX oferecem aulas gratuitas de universidades renomadas de todas as partes do mundo, incluindo Harvard, MIT a Universidade de Hong Kong. Embora alguns cursos sejam mais estruturadas e incluam um plano de ensino, tarefas de casa, testes e a opção de receber um certificado, outros podem ser feitos em um ritmo mais independente.

Seguindo nosso popular artigo MIT, Harvard e TU Delft oferecem cursos online gratuitos de arquitetura, compilamos uma lista de cursos online relacionados à arquitetura, engenharia, urbanismo e design. Então, se você quer embarcar em um novo tema ou se aprofundar em algo que já conhece, dê uma olhada nesses cursos online gratuitos a seguir.

Cidades inteligentes ou vulgaridade de interesses?

Houve alguma vez cidades estúpidas? Teriam sobrevivido as cidades, a construção humana mais complexa, se não houvesse inteligência coletiva? Somente a distribuição de água, a iluminação e a energia, a eliminação de resíduos, a construção em altura, o abastecimento de alimentos, a organização do transporte, etc. supõem tecnologias e modos de gestão de inteligência acumulada e de capacidade de inovação permanente. Agora a moda é descobrir que as cidades podem ser inteligentes. Se não fossem não existiriam.

Na realidade se trata de um reclame publicitário. Das cidades? Aparentemente sim, mas a fama dura pouco. Houve tantas cidades adjetivadas para atrair atenção e nenhuma memorável. Pela simples razão de que a todas é mais ou menos possível aplicar o adjetivo promissor. Além disso, este adjetivo quase nunca é qualificativo, mas define da cidade. Cidades patrimônio da humanidade? A UNESCO encontrou um nicho bastante lucrativo, é preciso pagar pelo título. Em toda parte encontramos patrimônio. Cidades globais? Saskia Sassen selecionou a principio três cidades globais, mas outras grandes cidades protestaram. Ampliou a lista, mas teve então que estabelecer categorias. Quase ninguém estava satisfeito. Além disso, se muitas eram globais, perdia-se o valor de distinção. No final, assim como Castells, acabou reconhecendo que todas as cidades, algumas mais e outras menos, têm dimensões e elementos globalizados.

Esqueça os carros voadores - Cidades inteligentes precisam de cidadãos inteligentes

Este artigo, escrito por Carlo Ratti, apareceu originalmente no The European intitulado "The Sense-able City". Ratti fala das forças motrizes por trás do movimento Cidades Inteligentes e explica por que pode ser melhor focar na adaptação de cidades já existentes com as novas tecnologias ao invés de construir novas.

Qual era espaço vazio apenas alguns anos atrás agora está se tornando New Songdo na Coréia, Masdar, nos Emirados Árabes Unidos ou PlanIT em Portugal - novas "cidades inteligentes", construídas a partir do zero, estão brotando por todo o planeta e os atores tradicionais, como governos, urbanistas e promotores imobiliários, estão, pela primeira vez, trabalhando ao lado de grandes empresas de Tecnologia e Informação - como a IBM, Cisco e Microsoft.

As cidades resultantes são baseadas na idéia de se tornar "laboratórios vivos" para novas tecnologias em escala urbana, diluir a fronteira entre bits e átomos, habitação e telemetria. Se o arquiteto francês do século 20 Le Corbusier avançou no conceito da casa como uma "máquina de morar", estas cidades poderiam ser imaginadas como microchips habitáveis​​, ou "computadores ao ar livre".

Leia para saber mais sobre a ascensão das Cidades Inteligentes.

Inteligência coletiva e participação cidadã

Imagine que a calçada em frente à sua casa se encontra em mau estado. Você tropeça nela cada vez que sair na rua, motoristas sempre têm que desviar e torna-se desconfortável andar de bicicleta. Você vai até a Prefeitura, faz uma solicitação de reparos para resolver o problema e depois de horas insistindo para que alguém entenda seus requerimentos, milagrosamente te recebem com os braços abertos. Mas não podem dar solução alguma. “Não estávamos cientes, existem outras prioridades, não há recursos”, dizem.

Em uma época em que os cidadãos, em especial os chilenos, se vêm em uma crise de representação, em um estado de desconfiança política generalizada, a sociedade tem manifestado uma necessidade crescente de contornar a maneira de pensar e fazer cidades, buscando uma forma mais descentralizada, inclusiva e representativa. Com isto, o urbanismo tem tentado formular, cada vez mais, projetos “de baixo para cima”, isto é, em vez de partir do geral ao particular, partir do próprio cidadão e suas demandas e necessidades. Com isto, surgem diferentes abordagens ou aproximações de como fazer uma cidade de forma mais democrática e inclusiva, e estas abordagens andam junto com instrumentos e ferramentas cada vez mais localizadas.

Bate-papo sobre "Cidades Inteligentes" no IAB-RS / Porto Alegre - RS

Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes [Parte 2] / Carlos Leite

Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes [Parte 1] / Carlos Leite

Aula São Paulo: "Um novo modelo de cidade: prosperidade, equidade e sustentabilidade" / São Paulo - SP

Lançamento do livro: “ Cidades Sustentáveis – Cidades Inteligentes – Desenvolvimento sustentável num planeta urbano” / São Paulo - SP