Desde a invenção da caneta BIC em 1950, mais de 100 bilhões de exemplares foram produzidos. Agora, 10.000 dessas canetas compõem a Estrutura BIC, um pavilhão experimental construído pela equipe do AAU Anastas, Landolf Rhode-Barbarigos da Universidade de Miami e Yann Santerre para a Associação Internacional de Estruturas Espaciais (IASS) em Amsterdã.
O escritório Cruz y Ortis, conhecido por ter passado dez anos redesenhando e renovando o Rijksmuseum em Amsterdã, concluiu recentemente o restauro da Ala Philips adjacente. Como uma adição aos grandes espaços de exibição do museu nacional holandês, concluída em 2013, a AlaPhilips receberáexposições de alto nível montadas a partir das obras do acervo do museu e também de coleções internacionais. O trabalho de Cruz y Ortiz consistiu em reorientar a entrada, acomodando diversas novas funções, e preparar as salas de exposição para as exibições temporárias que se iniciam no próximo mês. Várias intervenções do século XX foram desfeitas e corrigidas, ao passo que outras áreas foram apropriadas para novos usos.
Veja, a seguir, desenhos e fotografias da nova ala e a descrição dos arquitetos.
“A indústria da construção é uma das mais poluentes e ineficientes que existem,” aformou Hedwig Heinsman, do escritório Dus Architects, a Olly Wainwright do The Guardian. “Com a impressão 3D, o desperdício é zero, os custos de transporte são reduzidos, e tudo pode ser derretido e reciclado. Isso pode revolucionar o modo como fazemos nossas cidades.
Trabalhando com outro escritório holandês, Ultimaker, o Dus Architects desenvolveu o KamerMaker, uma impressora 3D grande o bastante para imprimir pedaços de edifícios de até 2m x 2m x 3,5m, feitos com hotmelt, uma mistura de bioplástico feita com 75% de óleo vegetal. Os pedaços podem ser empilhados e conectados como peças de LEGO, formando casas de vários pavimentos cujos projetos podem ser adaptados segundo as necessidades de cada usuário. Para seu primeiro projeto, o Dus se inspirou nas casas dos canais de Amsterdã.
O teto do Rijksmuseum, Museu Nacional dos Países Baixos, sofreu uma intervenção no dia 12 de dezembro com cinco mil luzes florescentes que formavam pistas para ciclistas.
No corredor do museu, que serve como passagem, conectando-se com as ruas que cercam o edifício, foram colocadas dez bicicletas estáticas nas quais qualquer um poderia subir para competir com os demais e ver quem pedala mais rápido. O vencedor conseguia iluminar por completo a sua pista que está no teto, criando uma bonita paisagem, justamente no primeiro pavimento do maior e mais reconhecido museu de Amsterdam.