Em uma entrevista para a rede alemã Deutsche Welle, o Pritzker e mais novo vencedor do Leão de Ouro em Veneza, Paulo Mendes da Rocha, comenta que transferir a capital federal do Rio de Janeiro para o cerrado foi um grande tropeço político. Todavia, o arquiteto reforça que "isso não tem nada a ver com a obra de Niemeyer, que é altamente criativa".
Para o arquiteto, no lugar da construção de uma nova capital no interior do país, teria sido muito mais útil construir, na época, outras cidades menores: "A navegação da grande rede hidroviária do Brasil e as ligações necessárias e fáceis de imaginar entre o Atlântico e o Pacífico obrigariam à construção de inúmeras cidades com uma utilidade mais interessante do que aquilo que já estava feito, que era a capital no Rio de Janeiro".
Com mais de seis décadas de atuação nas artes plásticas, a artista franco-brasileira Marianne Peretti, reconhecida internacionalmente por suas monumentais contribuições à cidade de Brasília, é homenageada uma grande exposição dedicada à sua vida e obra. A mostra, intitulada “A Arte Monumental de Marianne Peretti” exibe, no Museu Nacional da República, na Capital Federal, mais de 30 trabalhos, entre projetos em tamanho real, esculturas de grandes proporções e projeções de vitrais da artista, a única mulher a integrar a equipe de Oscar Niemeyer na construção da Capital do Brasil, o Distrito Federal.
Mais uma vez o fotógrafo de arquitetura Gonzalo Viramonte compartilhou conosco uma série de seus trabalhos, desta vez, sobre a Concha Acústica de Brasília. Esta obra de 1973 tem autoria de Oscar Niemeyer e consiste em uma plataforma com uma cobertura de concreto cuja geometria se dobra sobre si mesma -- literalmente como uma concha sobre a Praça Duque de Caxias.
https://www.archdaily.com.br/br/783845/codhab-prorroga-o-prazo-para-a-realizacao-de-inscricao-no-concurso-nacional-de-projetos-para-a-unidade-basica-de-saudeEquipe ArchDaily Brasil
O Studio Gang Architects foi selecionado pelo Departamento de Estado dos EUA para projetar a nova Embaixada do país em Brasília. Escolhido dentre uma lista de seis finalistas, o escritório liderado por Jeanne Gang venceu a comissão por sua "forte e coesiva abordagem em equipe, com mais de vinte anos de experiência colaborativa executando projetos com complexas restrições em locais desafiadores", destacou o relatório.
Nas últimas duas décadas, a paisagem tem sido apontada como modelo e meio para a cidade contemporânea. Durante esse tempo, uma série de práticas arquitetônicas e urbanas alternativas têm surgido em toda a América Latina. Muitas destas práticas exploraram as implicações ecológicas e territoriais para o projeto urbano. A emergência destas práticas têm coincidido com transformações sociais e políticas em muitos países em toda a região. Landscape as Urbanism in the Americas reúne uma série de discussões sobre os potenciais para a paisagem como um meio de intervenção urbana nos contextos sociais, culturais, econômicos e ecológicos específicos das cidades latino-americanas.
A mostra O vazio e o habitado ocupa a Referência Galeria, em Brasília, até o dia 12 de março. A exposição traz trabalhos dos fotógrafos Haruo Mikami, Kazuo Okubo, Marcelo Feijó, Márcio Borsoi, Vitor Schietti e Zuleika de Souza que se debruçam sobre o tema Brasília e suas formas de ocupação.
Apresentamos a seguir uma série de fotografias de Gonzalo Viramonte que retrata uma das obras mais emblemáticas de Oscar Niemeyer: a Catedral de Brasília. Viramonte é também formado em arquitetura pela Universidad Nacional de Córdoba e exerce a profissão paralelamente aos trabalhos de fotografia.
Sua relação com a fotografia começou quando viajava de bicicleta por pequenas cidades e paisagens naturais da Argentina. Seu trabalho fotográfico pode ser visto em sua página no Flickr.
Planejador, preservacionista e pensador moderno, Lúcio Costa (27 de fevereiro de 1902 - 13 de junho de 1998) é o responsável pelo plano de Brasília, de 1957, que fez da capital nacional um monumento do modernismo. De personalidade firme e muitas vezes controversa, as contribuições de Costa para a arquitetura brasileira ajudaram a definir o modernismo nacional que continua até hoje a influenciar a arquitetura contemporânea produzida no Brasil.
ATUALIZAÇÃO: A elaboração de projetos de arquitetura passará a receber os incentivos fiscais previstos pela Lei Rouanet. A decisão foi tomada neste mês pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) e aguarda publicação no Diário Oficial da União para começar a valer, o que deve acontecer até meados de março deste ano. Apenas a etapa de projeto será contemplada, e não a construção. Todavia, não há exigência quanto à finalidade do projeto, podendo ser espaços culturais, edifícios comerciais, prédios residenciais ou mesmo casas. A única condição é que seja realizado concurso público para eleger a proposta vencedora, que pode, este também, receber incentivos da lei.