O uso do bambu na construção ainda não é generalizado. Esta é a razão pela qual Eleena Jamil propõe o uso deste material sustentável em diferentes configurações, resultando em uma estrutura resistente, leve e permeável.
Este projeto, um pavilhão urbano na Malásia, construído principalmente com anéis circulares de bambu, explora as diferentes possibilidades do material linear com uma variedade de medidas e tipos de junções.
https://www.archdaily.com.br/br/889543/pavilhao-temporario-na-malasia-busca-conscientizar-sobre-o-bambu-como-material-de-construcaoAD Editorial Team
O projeto de Natura Futura Arquitectura para uma estufa no clima quente subtropical de Nayón, Equador, é uma proposta que aborda o uso de recursos materiais locais na construção de estruturas produtivas de baixo orçamento para o desenvolvimento do coletivo.
O projeto, materializado com bambu, madeira e plástico de estufa, baseia-se na figura geométrica básica do triângulo, propondo setores com níveis distintos de iluminação para diferentes tipos de culturas.
Essa frase chamou a atenção durante a palestra de Neil Thomas no curso Bamboo U, que ocorreu no mês de novembro de 2017 em Bali. Neil é diretor do atelier one, escritório de engenharia estrutural de Londres, que entre seus projetos de destaque estão palcos e cenografias para Rolling Stones, Pink Floyd e U2; instalações de arte de Anish Kapoor e Marc Quinn; o Gardens by the Bay, em Singapura, entre tantos outros. De alguns anos para cá, o engenheiro tem se aprofundado no estudo sobre o bambu, suas propriedades estruturais e suas mais diversas potencialidades.
O escritório VTN Architects divulgou seu projeto para o Restaurante Ting XI Bamboo em Xiamen, na China, que já está com as obras bem encaminhadas.
Localizado em uma área arborizada próximo ao centro da cidade costeira de Xiamen, o escritório o bambu - material com o qual já tem familiaridade - para criar um espaço interno flexível capaz de abrigar uma diversidade de eventos.
A construção em bambu dos estudantes da Academia Bezalel, em Jerusalém, é uma proposta que aborda a construção em escala real e a experimentação com materiais como recurso para impulsionar os projetos arquitetônicos.
O projeto, um pavilhão de bambu suspenso, permite ser reutilizado com diferentes configurações em diversos lugares a partir de seus vínculos de cordas e peças impressas em 3D.
O objetivo principal do BambooU build and design course é promover o bambu como material de construção sustentável e fornecer conhecimento para arquitetos, designers, construtores, engenheiros e carpinteiros de todo o mundo com o intuito de valorizar este material e aumentar seu uso.
A versão de 2017 do curso convidou seus participantes a fazer parte de uma oficina de carpintaria básica, na qual os artesãos indonésios - liderados por I Ketut Mokoh Sumerta - ensinaram a construir a base de uma estrutura simples em Bambu, sem usar outros materiais e experimentando com o corte e junção de peças diferentes.
Veja o processo desta construção abaixo.
https://www.archdaily.com.br/br/883697/aprendendo-conexoes-basicas-em-bambu-com-artesaos-indonesiosAD Editorial Team
A cúpula do Anfiteatro Prof. Junito Brandão na PUC-Rio abriga um espaço de 17 x 12m em um total de 200m² de área coberta.
A estrutura foi projetada sobre o embasamento desenhado previamente pelo arquiteto Carlos Pingarrilho e sua forma foi desenvolvida através do método Form-finding, que utiliza modelos físicos em escala e modelos computadorizados em interação.
Uma equipe de arquitetos de Florença, Itália, venceu o concurso para projetos em bambu da CAMBOO, evidenciando o material por suas qualidades construtivas sólidas e sustentáveis. Realizado em Phnom Penh, no Camboja, o festival CAMBOO procurou encontrar um projeto inovador para um pavilhão emblemático como peça central durante o evento. Os arquitetos Roberto Bologna, Fernando Barth, Chiara Moretti e Denny Pagliai venceram 125 outras propostas com seu pavilhão "Hyperbamboo", que foi escolhido pelo "uso inteligente e bem pensado do bambu como material de construção".
Como parte da segunda Bienal de bambu realizada em outubro de 2016, a cidade de Solo em Java Central recebeu uma ponte pública de bambu, cortesia de Indonesian Architects Without Borders (ASF-ID). Conectando o mercado de Pasar Gede e o Forte Colonial holandês Vastenburg, a estrutura de bambu de 18 metros oferece uma revitalização da vida do rio na histórica cidade indonésia. Através do rio Kali Pepe, os residentes de Java podem atravessar a ponte de pedestres em sua trilha que varia em largura de 1,8 a 2,3 metros.
Em setembro do ano passado, a primeira Bienal Internacional de Arquitetura de Bambu foi realizada na pacífica vila de Baoxi, na província chinesa de Zhejiang. Com curadoria do artista local Ge Qiantao e do arquiteto George Kunihiro, o evento promoveu a construção de 18 estruturas de bambu, projetadas por 12 arquitetos, dentre os quais Kengo Kuma, Vo Trong Nghia, Anna Herringer, Li Xiaodong e Veves de Simon. Com o objetivo de explorar o potencial deste material sustentável na arquitetura contemporânea, as estruturas foram construídas como elementos permanentes que continuaram servindo a cidade após o final da Bienal.
Nesta série de fotografias, o fotógrafo Julien Lanoo registrou os resultados do evento, apresentando as estruturas sob o pano de fundo rural montanhoso.
O escritório VTN Architects (anteriormente conhecido como Vo Trong Nghia Architects), revelou planos para o Son La Cerimonial Domes, uma série de 5 estruturas de bambu que irá abrigará a recepção e espaço de refeições para um complexo hospitalar projetado pelo VTN.
Vo Trong Nghia Architects (VTN Architects) revelou planos para um resort remoto localizado em uma praia privada numa pequena ilha no Arquipélago Ca Ba do Vietnã. O resort exclusivo consistirá em uma série de estruturas construídas a partir do material mais utilizado pela empresa, o bambu, e pode acomodar até 160 convidados. O resort estará localizado a 2 horas do aeroporto mais próximo e acessível apenas por barco, garantindo que os visitantes sejam tratados com uma experiência exclusiva no ambiente tropical da ilha.
A materialidade de um edifício é aquilo com o qual nossos corpos fazem contato direto. a fria alça de metal, a parede quente de madeira e a dura janela de vidro criariam uma atmosfera completamente diferente se fossem, por exemplo, uma maçaneta de vidro, uma parede de fria e uma janela de madeira. A materialidade é tão importante quanto a forma, função e localização - ou melhor, inseparável de todos os três.
Here we’ve compiled a selection of 16 materials that should be part of the design vocabulary of all architects, ranging from the very familiar (such as concrete and steel) to materials which may be unknown for some of our readers, as well as links to comprehensive resources to learn more about many of them.
Sabemos que a história é escrita por aqueles que vencem e impõem seu próprio relato. Também sabemos que o relato do ocidente é o da Europa e Estados Unidos, enquanto o resto dos atores são minimizados ou inviabilizados; chineses e japoneses durante a Segunda Guerra Mundial; com o Império Otomano na Europa do século XVI e com as maiorias raciais na leitura da independência latino-americana. O mesmo ocorre com a arquitetura.
Temos insistido que o boom do Hemisfério Sul não se apoia unicamente em uma obra nova, mas também no reconhecimento de uma nova arquitetura inviabilizada e aparentemente não digna de ser publicada em revistas nos anos 1990. Este cenário mundial mudou com o surgimento de uma humanidade multipolar, mais local. Globalizada mas heterogênea, acelerada mas desequilibrada. Não há países vermelhos ou azuis, mas uma ampla paleta de cores explodidas, como num quadro de Pollock.
Isto serve de preâmbulo para ponderar os melhores edifícios de 2016 de acordo com a opinião do crítico britânico Oliver Wainwright, que elaborou um mapa mundi delimitado por Nova Iorque (a oeste) e a cidade norueguesa de Utoya (a leste), com a exceção de Birzeit, na Palestina.
O escritório Vo Trong Nghia Architects divulgou o projeto The Signature Spa em Phu Quoc, a maior ilha do Vietnã. Localizado num entorno de vastos bosques e praias de águas cristalinas, o spa será parte da ampliação de um hotel cinco estrelas. Os arquitetos buscam criar "um lugar compacto e autônomo de descanso, onde pode-se se imergir na reserva do manguezal e, ao mesmo tempo, permanecer acomodado dentro de uma estrutura de bambu".
No final do século XX a área urbana de Hong Kong cresceu até se tornar um dos lugares mais densos e verticais do planeta, com o maior número de edifícios com mais de 152,4 metros de altura no mundo. No entanto, ao invés de utilizar as estruturas de alumínio ou de aço como as que são utilizadas na construção de andaimes na Europa e no Hemisfério Oeste, a maioria dos arranha-céus construídos em Hong Kong (assim como em boa parte da Ásia) utiliza um sistema de andaimes construído com bambu.
Para criar as estruturas, a equipe de obra amarra o bambu com braçadeiras plásticas. A equipe também usa a estrutura de bambu como patamares para escalar o edifício. Apesar de algumas restrições de segurança, as equipes são capazes de construir até 305 metros quadrados de andaimes de bambu por dia.
Confira a série de GIFs e imagens que mostram como a estrutura funciona. E se você estiver interessado em conhecer mais sobre materiais construtivos, conheça nosso Catálogo de Produtos.