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Autossuficiente: O mais recente de arquitetura e notícia

O que é uma Zona de Baixa Emissão?

O desestímulo ao uso de carros particulares é uma medida fundamental para o enfrentamento às mudanças climáticas, melhoria da qualidade do ar e redução dos sinistros de trânsito. As cidades precisam encontrar maneiras de reduzir o tráfego e priorizar o bem-estar das pessoas, além de considerar os impactos ambientais e sociais do uso do automóvel, oferecendo opções de transporte que gerem menos emissões de carbono.

Recentemente, as zonas de baixa emissão (LEZ, na sigla em inglês para low emission zones) têm se tornado uma estratégia popular em diversas cidades do mundo e as ações implementadas nessas áreas são eficazes para as pessoas dependerem menos dos carros, a partir da oferta de alternativas de transporte mais limpas, econômicas e acessíveis.

Projetos multiuso: espaços híbridos para um futuro sustentável

Semelhante a um camaleão que muda de cor para se misturar com seu ambiente, a arquitetura deve constantemente evoluir e se adaptar às demandas em mudança. Há algumas décadas, as casas costumavam ser associadas apenas à vida privada e ao descanso, enquanto os espaços de trabalho eram exclusivamente projetados apenas para isso: trabalho. Era comum que cada uso fosse separado em seu próprio quarto, tornando espaços fechados e rígidos a norma padrão para os arquitetos seguirem. Isso é, é claro, até que novos padrões de vida e trabalho tenham borrado essas fronteiras para responder às tendências contemporâneas.

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Inteligência artificial como aliada na descarbonização da arquitetura: da concepção à apropriação dos edifícios

Por muito tempo, a sustentabilidade foi vista como sinônimo de tecnologia no meio arquitetônico. A eficiência era diretamente relacionada a aparatos tecnológicos inovadores que cobriam as edificações de parafernálias. Hoje em dia, entretanto, o conceito de sustentabilidade abrange cada vez mais diferentes estratégias que estão relacionadas também ao reconhecimento de técnicas vernaculares e materiais locais como primordiais para a criação de edificações sustentáveis e neutras em carbono.

No entanto, independente da técnica ou dos materiais utilizados, o denominador comum é a busca pela diminuição da pegada de carbono de nossas arquiteturas, uma situação que exige mudanças na forma como os edifícios são concebidos, construídos e operados.  Ou seja, retornar ao vernacular ou utilizar o aplicativo de última geração são estratégias que, apesar de muito diferentes, desejam chegar a este mesmo lugar e, por isso, são igualmente válidas.

Pesquisa revela vantagens ecológicas do home office

Com a pandemia, muitas empresas e pessoas precisaram descobrir novas formas de trabalho e o home office ganhou espaço – a descoberta da possibilidade de realizar diversas atividades à distância surpreendeu muita gente. Havia uma expectativa de que este modelo de trabalho fosse permanecer. Mas a verdade é que muitas empresas estão retornando aos turnos presenciais ou híbridos – e esta pode não ser a melhor opção para o planeta.

É possível cultivar cimento? Prometheus Materials e a transformação do concreto

A inovação prospera quando pausamos para observar, questionar e reimaginar o mundo ao nosso redor, transformando desafios em oportunidades de progresso. A natureza, em particular, serve como uma rica fonte de inspiração. Ao observá-la, estudar seus desafios cotidianos e contemplar os processos existentes, podemos descobrir insights valiosos que inspiram soluções inovadoras. 

Um destes desafios atuais no mundo é a produção de concreto, um material antigo e extremamente popular. Ele também é responsável por uma parcela significativa das emissões globais de CO2 devido ao processo intensivo em energia da produção de cimento e as reações químicas envolvidas. Estima-se que a produção de concreto seja responsável por aproximadamente 8% das emissões anuais de CO2 do mundo, bombeando 11 milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera todos os dias - causando 8% das emissões anuais de CO2 e consumindo 9% da água industrial anual do mundo. Aliado a isso, temos a projeção de que o estoque de construção do mundo deve dobrar até 2060 - o equivalente a construir uma cidade inteira de Nova York todos os meses pelos próximos 36 anos, o que significa uma demanda incrivelmente crescente por cimento e concreto. Com esse cenário desalentador, temos algo a fazer? Neste artigo, conversamos com Loren Burnett, CEO da Prometheus Materials, que tem desenvolvido um material que imita processos da natureza para recriar o concreto como conhecemos.

Empurrando os limites com bambu: um estudo de caso de engenharia estrutural

Em um mundo lidando com desafios ambientais, arquitetos e engenheiros visionários estão cada vez mais inclinados a soluções mais sustentáveis. Enquanto o aço e o concreto dominaram por muito tempo a indústria da construção, o bambu está agora entrando em destaque como uma alternativa convincente. Graças à sua combinação potente de resistência, flexibilidade e sustentabilidade, tem se tornando rapidamente o material escolhido por aqueles interessados em empurrar os limites da arquitetura sustentável.

Conectado a este momento transformador no design sustentável está a chegada oportuna da série de eBooks 'Estruturas de Bambu', na qual este artigo se baseia. Atuando como um ponto de referência no campo, o primeiro volume se concentra no processo de design estrutural por trás do Templo Luum - uma aula magistral em engenharia de bambu. O guia serve como mais do que apenas um texto teórico; é um manual abrangente repleto de insights do mundo real, pesquisa de ponta e expertise prática."

Escritórios de arquitetura liderados por mulheres: projetos de habitação coletiva na exposição "Time Space Existence" em Veneza

Como parte da 6ª edição do “Time Space Existence”, o Centro Cultural Europeu (ECC) apresentou a exposição “Reconceptualizing Urban Housing”. Aberta ao público de 20 de maio a 26 de novembro de 2023, ela reúne uma variedade de escritórios de arquitetura liderados por mulheres de todo o mundo, cada um oferecendo uma perspectiva única sobre habitação coletiva, especialmente em ambientes urbanos. Os projetos em destaque apresentam abordagens da Europa, América do Norte e países em desenvolvimento como Uganda, Malásia e México.

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Como usar a agricultura vertical para uma vida sustentável

Crescendo tanto em tamanho quanto em número, as cidades em todo o mundo estão experimentando uma expansão acelerada. Com áreas verdes sendo regularmente perdidas para a urbanização ou seus efeitos — como o aumento do nível do mar ou desastres ambientais — e populações em expansão trazendo mais bocas para alimentar, as indústrias agrícolas estão em crise. Visto por muitos como solução, a agricultura vertical é a prática de empilhar camadas de cultivos uns sobre os outros, usando a mais recente tecnologia de design e engenharia para produzir mais em menos espaço.

A agricultura tradicional horizontal, no entanto, faz mais pelo meio ambiente do que simplesmente cultivar nossa comida. Os espaços verdes ao ar livre muitas vezes servem como habitats naturais, filtragem do ar e controle de temperatura para a área circundante. Ao levar o conceito de agricultura vertical para o mundo da arquitetura, podemos trazer toda a bondade da fazenda diretamente para nossa porta.

Construir sem água: um debate sobre a pegada hídrica (e a água da chuva como novo material)

É possível construir edifícios usando menos água? O ArchDaily abriu o debate sobre o tema dos recursos hídricos na arquitetura durante todo o mês de junho, convidando os nossos leitores a participarem da discussão.

Os dados do uso global da água não são encorajadores e o mercado da construção tem uma grande participação no seu consumo. Está na hora de pensar em formas de reduzir esse impacto. A necessidade de projetar edifícios a partir dessa perspectiva nos proporciona uma oportunidade única para explorar alternativas inovadoras e sustentáveis que minimizem ou até mesmo eliminem completamente o uso de água na construção.

As marés estão mudando: como proteger o oceano a partir da arquitetura

No dia 8 de junho foi celebrado o Dia Mundial dos Oceanos 2023, que teve como tema "Planeta Oceano: as marés estão mudando". O objetivo das Nações Unidas era gerar uma "nova onda de entusiasmo para cuidar e proteger o oceano e a totalidade de nosso planeta azul".

Uma nova oportunidade para refletir sobre a importância de preservar estes vastos ecossistemas aquáticos que cobrem mais de 70% da superfície da Terra — e uma oportunidade para refletir sobre como a arquitetura pode contribuir para sua proteção e conservação através do projeto de infraestruturas costeiras resilientes, do desenvolvimento de tecnologias energéticas marinhas, do design sustentável de edificações costeiras e da regeneração dos ecossistemas marinhos.

Poluição por plástico: soluções através da arquitetura

Hoje, 5 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente 2023, uma data que, entre outras coisas, formenta a busca por soluções para o problema global da poluição por plástico. O evento foi coordenado pela Costa do Marfim com o objetivo de nos lembrar da importância de nossas ações individuais em relação ao tema — e a importância de os governos e as empresas intensificarem urgentemente suas medidas.

A poluição por plástico é um problema ambiental que afeta diversos setores e a arquitetura não fica excluída. O plástico é um material amplamente utilizado na indústria da construção devido à sua durabilidade, resistência e baixo custo. No entanto, sua produção, uso e descarte inadequado têm um impacto significativo no meio ambiente. Para abordar esse problema, é importante tomar medidas em várias etapas, que incluem redução, reciclagem, conscientização e regulamentações. A seguir, apresentamos alguns projetos que abordam esses pontos.

BIG apresenta projeto de ilha experimental autossuficiente para marca de roupas canadense

O escritório BIG fez uma parceria com a marca de roupas Vollebak para criar uma proposta de ilha autossuficiente desconectada das redes de abastecimento de energia e água no Canadá. A Ilha Vollebak abrigará vários pavilhões construídos com materiais naturais e inovadores, como algas marinhas, concreto de cânhamo e concreto impresso em 3D, abastecidos por energia neutra em carbono. A ilha, localizada no porto de Jeddore, na Nova Escócia, será leiloada no Sotheby's Concierge a partir de 8 de junho. Os interessados disputarão a chance de serem donos da ilha e obterem direitos exclusivos sobre o projeto, incluindo a permissão de construí-los.

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MVRDV divulga projeto para um vale auto-suficiente na Armênia

O escritório MVRDV foi comissionado pela organização sem fins lucrativos armena Fundação DAR para o Desenvolvimento Regional e a Competitividade DAR Foundation for Regional Development and Competitiveness para desenvolver um plano diretor que irá transformar uma área de 34 mil hectares do Vale Gagarin em uma terra mais sustentável e ecologicamente diversa. Com a ajuda de mais de 10 mil espécies de plantas, instalações inovadoras e 12 mil unidades habitacionais, o vale deve se tornar uma comunidade ideal para a agricultura sustentável e o ecoturismo.

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White Arkitekter + ReGen Villages desenvolvem comunidade autossuficiente na Suécia

A White Arkitekter, em colaboração com a ReGen Villages, desenvolveu o projeto de uma comunidade autossuficiente e resiliente na Suécia, que funciona a partir de princípios de economia circular. Inspirado em jogos de computador, o projeto conta com produção de alimentos orgânicos e produção de energia de fontes renováveis, além de promover a reciclagens e contar com edifícios neutros em carbono.

Reparametrize Studio prevê o futuro da cidade inteligente do pós-guerra

O Reparametrize Studio revelou sua pesquisa em andamento “Re-Coding Post-War Syria”, um projeto que se concentra em analisar o tecido danificado das cidades do pós-guerra por meio de tecnologias de digitalização em 3D. Tomando uma rua na cidade de Zamalka, em Damasco, na Síria, como um estudo de caso, a investigação pode distinguir as áreas que precisam de reconstrução das áreas em condições úteis.

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