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ArchDaily Topic 2023 O Laboratório do Futuro: O mais recente de arquitetura e notícia

O laboratório modernista do futuro: explorando a arquitetura de Le Corbusier e Louis Kahn na Índia

No início de 2022, a curadora Lesley Lokko anunciou o título da 18ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia: O Laboratório do Futuro. A intenção do tema é destacar o continente africano como protagonista do futuro, um lugar “onde todas essas questões de equidade, raça, esperança e medo convergem e se aglutinam”. Como o continente de urbanização mais rápida, a África é vista como uma terra com potencial, mas também repleta de desafios, onde questões de equidade racial e justiça climática são tratadas com um impacto significativo no mundo em geral.

No entanto, no final dos anos 1950, outro laboratório do futuro estava se formando, onde as novas ideias do modernismo produziram projetos monumentais e estruturas urbanas completas em uma escala sem precedentes: a Índia. Em busca de uma imagem moderna e democrática, o país recém-independente acolheu mestres da arquitetura ocidental como Le Corbusier e Louis I. Kahn e confiou a eles uma ampla gama de encomendas, desde o traçado urbano de Chandigarh e seus principais edifícios governamentais até universidades, museus e projetos domésticos de menor escala. O resultado é uma mistura de culturas influenciando-se mutuamente para gerar resultados inesperados.

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Temas emergentes na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023: destaques dos pavilhões nacionais

Desafiando o público a pensar de forma diferente e mais empática, a bienal de Lesley Lokko é uma representação autêntica de um assunto altamente complexo. Inaugurada em 20 de maio, a 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia, intitulada O Laboratório do Futuro, já provocou discussões em todo o mundo.

Ao adotar uma perspectiva mais ampla sobre a arquitetura, a exposição desloca seu foco para a disciplina em si, em vez de apenas para a profissão. Não se trata apenas de "construir edifícios", explica a curadora ao ArchDaily. Em vez disso, busca-se questionar nossa compreensão convencional da arquitetura e, com isso, das exposições arquitetônicas. A Bienal de 2023 é um laboratório em todos os sentidos da palavra, uma plataforma global de experimentação e um espaço para explorar novas ideias diante da falta de locais que nos permitam fazê-lo. "Ela empresta sua estrutura e formato de exposições de arte, mas difere da arte em aspectos críticos que muitas vezes passam despercebidos", afirma Lesley Lokko.

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Representando a África na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023: conceitos e abordagens recorrentes

A 18ª Exposição Internacional de Arquitetura, com curadoria da arquiteta, educadora e romancista ganensa-escocesa Lesley Lokko – que também é fundadora e diretora do African Futures Institute (AFI) em Accra, Gana – foi aberta ao público em 20 de maio e ficará em exibição até 26 de novembro. Intitulada O Laboratório do Futuro, a Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano destaca pela primeira vez o continente africano como uma força líder na formação do mundo que está por vir, e a curadoria de Lokko leva os participantes a questionar as noções tradicionais sobre o que o futuro pode trazer e como será a arquitetura.

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Colaboração entre culturas: uma ferramenta para imaginar o futuro da África

À medida que a Bienal de Arquitetura de Veneza apresenta sua 18ª edição intitulada O Laboratório do Futuro, ela se concentra na África como um lugar para testar e explorar possíveis soluções para o mundo. De acordo com a curadora Lesley Lokko, a Bienal explora conceitos arraigados como clima, direitos à terra, decolonização e cultura. Isso nos desafia a questionar como a história da África pode ser uma ferramenta radical para a imaginação e nos lembra da declaração de Stephen Covey: "Viva fora da sua imaginação, não apenas da sua história". O título da bienal é provavelmente a questão mais ambiciosa dos últimos anos e nos obriga a revisitar todas as fronteiras das sociedades históricas do continente, explorar a influência das fronteiras coloniais impostas sobre elas e examinar as identidades que surgiram disso. Devemos considerar como essas identidades podem ser instrumentos de criatividade e, mais importante, reconhecer que cada sociedade africana tem um ponto de vista específico. Esse ponto de vista anseia por colaboração intercultural como uma ferramenta poderosa para a imaginação.

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Cidades como laboratórios vivos: os projetos de smart cities para Amsterdã, Singapura e Barcelona

Cidades são uma tela para a criatividade arquitetônica e o dinamismo da vida urbana. Nos últimos anos, elas assumiram um papel adicional: o de laboratórios vivos para uma arquitetura e um urbanismo inovadores. Cidades internacionais tornaram-se terrenos experimentais para a tecnologia arquitetônica, com práticas sustentáveis e princípios de design centrados no ser humano sendo testados e refinados. Essa mudança de paradigma não apenas transformou os aspectos físicos dos ambientes urbanos, mas também redefiniu a relação entre arquitetura, comunidade e o ambiente construído.

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Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 como uma experiência de cura: entrevista com Lesley Lokko

Durante a abertura da 18ª Exposição Internacional de Arquitetura, o ArchDaily teve a oportunidade de conversar com a curadora geral do evento, Lesley Lokko, sobre suas primeiras impressões e os principais temas desta edição da Bienal. Com a participação de 63 pavilhões nacionais, 89 participantes e nove eventos paralelos na cidade, a Bienal de Arquitetura de Veneza é um dos eventos internacionais mais importantes da disciplina. A conversa focou na abordagem de Lokko em relação ao tema central da exposição, que encara a África como um "Laboratório do Futuro", o desejo de trazer autenticidade e empatia para o discurso arquitetônico, e a oporunidade de oferecer espaço para vozes que historicamente não foram ouvidas em exposições globais.

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Guia de arquitetura de Veneza: 15 atrações históricas e contemporâneas na cidade italiana dos canais

Construída em um conjunto de 118 pequenas ilhas na rasa Lagoa de Veneza, a cidade de Veneza, na Itália, tem cativado a imaginação de arquitetos e turistas há séculos. A área é habitada desde a antiguidade. Teve grande poder financeiro e marítimo durante a idade média e o período do renascimento, como comprovado pela rica arquitetura que caracteriza a cidade até hoje. Com influências dos estilos bizantino, gótico e renascentista, a cidade representa um palimpsesto de narrativas arquitetônicas, sobrepostas que influenciaram umas às outras. Veneza também se tornou uma grande atração para arquitetos atraídos pela La Biennale di Venezia, que reúne pavilhões nacionais, exposições e eventos sobre temas urgentes relacionados à profissão.

Além da Bienal, Veneza em si é um museu ao ar livre para amantes da arquitetura. Como a cidade é conhecida por seus edifícios históricos, as intervenções modernistas e contemporâneas adicionam uma nova camada de interesse, com muitos arquitetos contemporâneos trabalhando com o tecido histórico, como a intervenção e reabilitação da Fondaco dei Tedeschi da OMA, ou a restauração da Procuratie Vecchie de David Chipperfield, um dos edifícios que definem a Piazza San Marco. Além do que a cidade tem a oferecer, o local da Bienal de Veneza também é marcado por intervenções de arquitetos famosos como Carlo Scarpa, Sverre Fehn e Alvar Aalto, tornadas permanentes devido às suas qualidades excepcionais.

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O poder das emoções: como o espaço nos comove?

“O sabor da maçã está no contato da fruta com o paladar, não na fruta em si”, disse uma vez Jorge Luis Borges. O gosto não é algo em si, sua experiência é o resultado de um encontro. Da mesma forma, as emoções não estão contidas na arquitetura, mas são sentidas apenas a partir do encontro do corpo com o espaço, quando este se torna um lugar. Como o ambiente afeta o modo como nos sentimos? Essa é a pergunta que move a dupla de artistas e cineastas Ila Bêka e Louise Lemoine em seu mais recente empreendimento, o livro The Emotional Power of Space, que será lançado no dia 17 de maio em evento que antecede a abertura da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023.

Time Space Existence 2023 prevê novos caminhos sustentáveis para o futuro

Organizada e sediada pelo Centro Cultural Europeu (ECC), uma organização sem fins lucrativos comprometida em promover cultura por meio de intercâmbios internacionais, a sexta edição da exposição Time Space Existence "chamará a atenção para as expressões emergentes de sustentabilidade em suas diversas formas, que vão desde um foco no ambiente e paisagem urbana até as conversas em curso sobre inovação, reutilização, comunidade e inclusão".

Arquitetos, designers, artistas, acadêmicos e fotógrafos de 52 países se reunirão para explorar e contemplar os conceitos filosóficos de tempo, espaço e existência, por meio de diferentes meios e perspectivas diversas. Destacando um total de 217 projetos, a exposição ficará disponível de 20 de maio a 26 de novembro de 2023, no Palazzo Bembo, Palazzo Mora e nos Jardins da Marinaressa, em Veneza, durante a Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023. Ao longo dos seis meses de abertura, a exposição será complementada por um programa de palestras, conferências e workshops.

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Qatar apresenta documentário sobre cinco novos projetos culturais na Bienal de Veneza 2023

Na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia, o Qatar Creates apresentará o documentário Construindo uma Nação Criativa no ACP - Palazzo Franchetti, de 14 de maio a 26 de novembro de 2023. Esta será a primeira vez que as mais novas instituições culturais do Qatar receberão destaque fora do seu país de origem.

ELEMENTAL, Herzog & de Meuron, Office for Metropolitan Architecture (OMA), Philippe Starck e UNStudio são apenas algumas das empresas de arquitetura internacionalmente renomadas que estão trabalhando com Qatar Museums para estabelecer cinco novas instalações culturais no país. As novas construções serão supervisionadas pela organização Qatar Museums, responsável pela manutenção e expansão dos ativos culturais do Catar por meio da gestão da crescente rede de museus, locais históricos, festivais e instalações de arte pública do país.

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