
- Área: 70 m²
- Ano: 2018
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Fabricantes: Cosentino, Hunter Douglas, Brastemp, Casiere, Deca, +10


Elementos metálicos vêm sendo usado na arquitetura e construção civil há centenas de anos, seja como elemento decorativo, coberturas ou mesmo para reforçar estruturas de alvenaria. No entanto, é apenas na segunda metade do século XVIII que surgem as primeiras pontes cuja estrutura era inteiramente feita em ferro fundido. Um século mais tarde, o ferro foi substituído por uma liga mais resistente e maleável, muito usada ainda hoje na arquitetura: o aço.
Mais denso que o concreto, a resistência o aço subverte seu peso e proporciona maior rigidez com menos material - permitindo a realização de estruturas mais leves e esbeltas que aquelas feitas de outros materiais, como a madeira ou o próprio concreto. Não é, de longe, o material mais usado na arquitetura residencial, entretanto, seu uso tem possibilitado a construção de alguns interessantes - e belos - exemplos de casas contemporâneas:

Desde o início dos tempos, o ser humano se reúne em volta do fogo. Os primeiros assentamentos e cabanas primitivas incluíam em seu interior uma pequena fogueira para cozinhar e manter o calor de seus habitantes. Esta tradição continuou até o presente, com lareiras e fogões assumindo os mais variados modelos e formas e proporcionando possibilidades dentro e fora de casa.
Veja, a seguir, 35 exemplos de espaços que têm o fogo como protagonista.


Escolas e instituições de ensino são estruturas complexas de projetar. Elas devem oferecer uma diversidade de espaços para aprendizado, mas também considerar atividades esportivas e recreacionais. Além de possuírem, geralmente, grandes dimensões, o maior desafio no projeto de edifícios escolares é conceber espaços que fomentem apropriações positivas pelas crianças. A seguir, compilamos 70 projetos escolares acompanhados de seus desenhos que podem servir de inspiração para seus próximos projetos educacionais.


Nascido em Artigas, no Uruguai, na segunda década do século XX, Eladio Dieste sagrou-se exímio construtor, com a maior parte de sua obra situada na capital de seu país origem, Montevidéu e em cidades adjacentes. No entanto, sua obra acabou obtendo reconhecimento mais amplo depois de sua morte, após o Massachussets Institute of Technology (MIT) reconhecê-la em 2005 por meio do trabalho teórico de Stanford Anderson. Formado em Engenharia, sua relação com o canteiro de obras e experimentações in loco permitiram-no explorar ao limite a materialidade e as possibilidades estruturais.
Com um trabalho intimamente ligado à relação entre materialidade e canteiro, desenvolveu uma rica produção arquitetônica a partir de estudos de finas cascas cerâmicas, batizadas por ele como Cerâmica Armada. Junto a esta técnica construtiva, Dieste encontrou na adoção de tijolos cerâmicos a essência à resolução estrutural requerida, dado que o material apresentava excelentes propriedades estruturais – resistente aos intrínsecos esforços de compressão; rapidez construtiva; facilidade de mão-de-obra; e que junto à inserção do aço, resistia à flexão. A partir disso, encontrou no tijolo a natureza ideal à plasticidade e desenho estrutural buscado, possibilitando vencer grandes vãos com esbeltas estruturas autoportantes, apoiadas somente nas extremidades – livres de apoios centrais, onde parede, piso e teto unificavam-se como um só corpo.
Mas por que Eladio Dieste pode ser considerado um notável construtor?