Iwan Baan

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE FOTÓGRAFO

É melhor abrir seu próprio escritório de arquitetura ou trabalhar como funcionário? A opinião dos leitores

No início deste mês, publicamos um artigo onde lançávamos a questão “é melhor abrir seu próprio escritório de arquitetura ou trabalhar como funcionário?” e convidávamos nossos leitores a contribuírem com suas opiniões acerca dessas duas possibilidades de caminho profissional na arquitetura.

Tratando-se de escolhas, sempre haverá prós e contras em ambas as decisões e nossos leitores, através dos mais de 60 comentários em nossa página e no Facebook, confirmam isso, defendendo tanto a liberdade de se ter seu próprio escritório como a oportunidade de adquirir experiência quando se trabalha como funcionário em alguma firma estabelecida.

Compilamos, abaixo, algumas das opiniões mais relevantes dadas pelos leitores; reflexões que nos ajudam a identificar algumas dúvidas e questões enfrentadas por aqueles profissionais que vivem a indecisão sobre qual rumo seguir e também por estudantes que ainda não decidiram qual caminho tomar depois de formados.

O sucesso por trás da arquitetura: Como o BIG se tornou tão... grande?

Nos últimos anos, o sucesso crescente de Bjarke Ingels e sua empresa BIG tem sido difícil de não notar. Para um escritório que tem apenas 10 anos de existência, o número e alcance dos seus projetos é surpreendente; para lidar com a demanda, a empresa tem crescido e emprega hoje cerca de 300 pessoas. Este crescimento, porém, não aconteceu por acaso. Neste artigo, originalmente publicado em DesignIntelligence como "The Secret to BIG Success" Bob Fisher conversa com o CEO da empresa e a sócia Sheela Maini Søgaard a fim de descobrir o plano de negócios por trás do fenômeno BIG.

BIG é provavelmente o melhor nome do mundo para uma empresa.

O Bjarke Ingels Group (BIG) parece ter um impacto desproporcional em tudo o que faz. A empresa de arquitetura com sede em Copenhague vira convenções e hipóteses de cabeça para baixo e combina possibilidades contrastantes em maneiras escandalosamente ousadas, criativas e lúdicas. Projetos como Via na West 57th Street em Nova York e a Usina Amager Bakke em Copenhague são bons exemplos: o primeiro, um prédio de apartamentos em forma de pirâmide que desafia a floresta de torres retangulares em torno dele, e o segundo, uma usina de reciclagem que funciona como uma pista de esqui e solta fumaça em forma de anel.

O mundo tomou conhecimento. Seja através de elogios ou críticas e meios empresariais e culturais arquitetônicos tendem a utilizar um tom heroico ao descrever o trabalho da empresa: radical, ambicioso, ousado, confiante. Em suma ... BIG.

O sucesso por trás da arquitetura: Como o BIG se tornou tão... grande? - Mais Imagens+ 4

Studio MK27 entre os vencedores do LEAF Awards 2015

Studio MK27 entre os vencedores do LEAF Awards 2015 - Imagem de Destaque
Ribbon Chapel / Hiroshi Nakamura & NAP Co. Ltd. Cortesia de LEAF International

Foram recentemente anunciados os vencedores do LEAF Awards 2015, honraria fundada em 2001 com o intuito de homenagear projetos de arquitetura inovadores em 13 diferentes categorias dedicadas a aspectos específicos a construção, incluindo melhor projeto de fachada, melhor edifício futuro e edifício público do ano. Entre os vencedores desta edição do prêmio está o escritório brasileiro Studio MK27, liderado por Marcio Kogan.

Conheça os vencedores, a seguir.

Críticos comentam a Bienal de Arquitetura de Chicago

Críticos comentam a Bienal de Arquitetura de Chicago - Imagem de Destaque
Imagem de Chicago do ensaio fotográfico de Iwan Baan. Imagem © Iwan Baan

Na semana retrasada, a Bienal de Arquitetura de Chicago abriu para mais de 31.000 visitantes e com muito alarde, por uma boa razão - trata-se do maior evento de arquitetura no continente desde a Exposição Universal de 1893 , com mais de cem expositores de mais de trinta países. Com um tema tão ambíguo como "O Estado da Arte da Arquitetura", e com a esperança de fazer a bienal, de acordo com diretores Joseph Grima e Sarah Herda, "um espaço de debate, diálogo e de produção de novas idéias", o evento certamente geraria opiniões igualmente abrangentes. Leia mais para descobrir o que os críticos têm a dizer sobre a Bienal.

Complexo Habitacional do OMA e Ole Scheeren vence o prêmio "World Building of the Year 2015"

A cidade vertical projetada pelos escritórios OMA e Buro Ole Scheeren em Singapura, conhecida como The Interlace, foi eleita o Edifício do Ano 2015 ao fim do World Architecture Festival (WAF). Elogiada por ser “um exemplo de pensamento arquitetônico ousado e contemporâneo”, segundo o diretor do WAF, Paul Finch, o projeto é o oitavo a receber a honraria e é considerado pelo júri uma “abordagem nova e radical em relação ao habitat contemporâneo em um ambiente tropical.”

Além do edifício do ano, também foram anunciados os vencedores das categorias Projeto Futuro, Paisagem, Projeto de Pequena Escala e o Color Prize. Conheça os vencedores, a seguir.

Julia Peyton-Jones se afasta após 25 anos na diretoria da Serpentine Gallery

Julia Peyton-Jones anunciou que se afastará da diretoria da Serpentine Gallery no em meados de 2016. Nos 25 anos em que assumiu o cargo, Peyton-Jones ajudou a criar o Serpentine Gallery Pavilion e presenciou a abertura da Serpentine Sackler Gallery de Zaha Hadid Architects.

Ground Control: Como o concreto transforma nossa relação com a terra

O concreto sempre possuiu uma estreita relação com a terra; como material preferido para a criação das fundações dos edifícios, um dos seus usos mais comuns é efetivamente como o substituto mais viável para a terra. No século XX, a capacidade do concreto de transformar nossa interação com o solo foi levada a outro nível. Na medida que tanto arquitetos como engenheiros exploravam as oportunidades que oferece a combinação do concreto armado e da mentalidade modernista, foram feitas várias tentativas de substituir a terra de uma maneira mais dramática: através da criação de uma nova base, separada do chão. O exemplo mais difundido entre estes foi a autopista elevada que surgiu em todo o mundo, e a mais relevante para os arquitetos, as "ruas no céu", baseados em obras como a Robin Hood Gardens de Alison e Peter Smithson. Newcastle oferece um exemplo de cidade sobre esta teoria, iniciando um ambicioso plano para tornar-se a "Brasília do Norte" por meio da criação de uma rede elevada de passagens de pedestres totalmente separada dos automóveis. O projeto foi abandonado na década de 70 e estas ideias foram implementadas apenas em pequenas partes.

Depois da dramática queda do modernismo na década de 70 e 80, o projeto de reinterpretar o solo com concreto foi, em grande medida, esquecido. Claro que os arquitetos ainda utilizaram o concreto nos seus desenhos, mas estavam felizes com a relação puramente tradicional com a terra: seus edifícios era entes discretos que estavam assentados sobre a terra, e nada mais. Entretanto, este material explorado em profundidade no livro de 2001 de Stan Allen e Marc McQuade: Landform Building: Architecture's New Terrain, nos últimos anos demostrou que os arquitetos estão dispostos a trabalhar, uma vez mais, o solo com novas e emocionantes formas. Nos anos posteriores à publicação do Landform Building, esta tendencia se intensificou, como demostram os seguintes três projetos.

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É melhor abrir seu próprio escritório de arquitetura ou trabalhar como funcionário?

Para muitos arquitetos, ter seu próprio escritório é o sonho que guia suas carreiras. Em um campo como o da arquitetura, a ideia de ter liberdade para aceitar os projetos que mais lhe interessam e a liberdade criativa de tomar a decisão final em uma proposta parece o modo ideal de trabalho. Contudo, basta perguntar a qualquer arquiteto que fundou seu próprio escritório e ele provavelmente lhe dirá que ter sua própria firma não é algo tão romântico quanto parece e demanda muito esforço (não de projeto) para alcançar o sucesso. Na esteira da recessão dos últimos anos, muitos descobriram isso do jeito difícil, tornando autônomos sem necessidade e tendo que usar sua criatividade para conseguir ganhar algum dinheiro. 

Grace Farms / SANAA

Grace Farms / SANAA - Mais Imagens+ 31

  • Arquitetos: SANAA
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  7
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2015
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  1212 Studio, 9Wood, American Floor Covering, Ann Sacks, Armani Restoration, +39

Sou Fujimoto serve de inspiração na Fashion Week de Paris

Na Fashion Week de Paris deste ano a maison suíça Akris mostrou sua coleção de primavera/verão 2016: uma montagem de vestes baseada na obra do arquiteto japonês Sou Fujimoto.

O diretor criativo da Akris, Albert Kriemler, foi apresentado a Fujimoto pelo fotógrafo Iwan Baan quando trabalhava na Université Paris-Saclay. Com grande admiração, Kriemler foi então influenciado pela obra do arquiteto: "Tenho admirado a obra de Sou Fujimoto e sua abordagem única em relação à arquitetura há algum tempo [...] Há arquitetos cuja visão é próxima à essência da moda - criar uma relação entre o corpo e o ambiente que ajude os seres humanos a viver confortavelmente."

As peças da coleção foram organizadas em grupos que correspondem a projetos arquitetônicos específicos - vestes perfuradas lembram a House of Hungarian Music:

Diller Scofidio + Renfro vence concurso para projetar a Escola Juilliard em Tianjin

O escritório Diller Scofidio + Renfro (DS+R) foi selecionado para projetar a nova Escola Tianjin Juilliard. Mesma firma responsável pela expansão da sede da Juilliard em Nova Iorque em 2009, DS+R planeja concluir o novo equipamento em Tianjin em 2018. O projeto já recebeu aprovação preliminar do Ministério da Educação da China.

Assim que for concluída, a nova escola oferecerá um curso de Mestrado em Música nas áreas de desempenho em orquestra, desempenho em música de câmara e piano colaborativo, além de um programa pré-colegial, um programa de treinamento instrumental, educação para adultos e apresentações para o público em geral.

Feliz Dia Mundial da Arquitetura!

Criado pela Union International des Architects (UIA) em 2005 - buscando destacar a responsabilidade coletiva dos arquitetos em relação ao futuro de nossas cidades - o Dia Mundial da Arquitetura é celebrado na primeira segunda-feira do mês de outubro.

Este ano, o tema eleito pela UIA é "Architecture, Building, Climate" (Arquitetura, Construção, Clima), que busca destacar o papel essencial da arquitetura, do projeto e do urbanismo na redução das emissões de gases de efeito estufa. "A grande responsabilidade dos arquitetos no mundo de hoje é cuidar dos recursos naturais do planeta, buscando diminuir a produção de lixo e reciclar. Estes profissionais devem utilizar os recursos que se encontram em nível local de maneira inovadora e simples."

Acreditamos que através de pequenas operações, baseadas simplesmente no sentido comum, os arquitetos podem fazer a diferença e gerar grandes mudanças. Convidamos nossos leitores a celebrar este dia revisitando uma seleção de projetos que levantaram esta bandeira e contribuíram significativamente na proteção de nosso meio ambiente.

MASS Design Group propõe uma "Bauhaus da África" em cúpula da ONU

No projeto e construção de muitos edifícios públicos bem sucedidos na África central e em outras partes do mundo, o MASS Design Group tem empregado e guiado milhares de artesãos locais, liderando o processo de construção e proporcionando dignidade a essas populações. Agora, o grupo deseja ajudar as comunidades africanas a liderarem sozinhas estes processos. Na cúpula das Nações Unidas realizada neste domingo, Christian Benimana, um dos diretores do estúdio de design sem fins lucrativos, apresentará planos para o que está sendo chamado de "Bauhaus da África": três centros de design que serão construídos nos próximos dez anos em localizações estratégicas do continente. Os centros oferecerão um programa educacional que tem como objetivo treinar uma nova geração de arquitetos africanos - uma força de trabalho indispensável, tendo em vista que o continente está entrando em um período de crescimento urbano sem precedentes.

Bjarke Ingels fala sobre tecnologia, empreendedorismo e modernismo em podcast com Prehype

Prehype, uma empresa de investimentos de risco, divulgou recentemente um episódio da série de podcast conduzida por Henrik Werdelin com o arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels.Tendo trabalhado com a Prehype em investimentos em tecnologia, Ingels discute sua experiência e perspectivas em relação à indústria, traçando paralelos entre empreendedorismo, desenvolvimento tecnológico e arquitetura.

DS+R divulga fotografias do novo edifício de História da Arte da Universidade de Stanford

O escritório Diller Scofidio + Renfro (DS+R) divulgou as primeiras fotografias - feitas por ninguém menos que Iwan Baan - de seu projeto para o McMurty Building na Universidade de Stanford, que será oficialmente aberto ao público no dia 6 de outubro. O edifício de 9 mil metros quadrados será inaugurado a tempo para o segundo semestre letivo de 2015 e permitirá que os alunos de Artes e História da Arte estudem juntos sob o mesmo teto. Saiba mais sobre o projeto de DS+R, a seguir.

Carnal Hall em Le Rosey / Bernard Tschumi Architects

Carnal Hall em Le Rosey / Bernard Tschumi Architects - Mais Imagens+ 22

  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  10000
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2014
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  ASCENDER Seating, Aprotec, Blumer Lehmann, VetroTech Saint-Gobain

Museu The Broad / Diller Scofidio + Renfro

Museu The Broad / Diller Scofidio + Renfro - Mais Imagens+ 15

Los Angeles, Estados Unidos
  • Arquitetos: Diller Scofidio + Renfro; Diller Scofidio + Renfro
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  11
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2015
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Hunter Douglas, Acor, Avlis-Haws, GRACE, HAWS, +18

Brad Pitt fala sobre o projeto Make It Right em New Orleans: "Tenho muito orgulho disso"

Brad Pitt fala sobre o projeto Make It Right em New Orleans: "Tenho muito orgulho disso" - Imagem de Destaque
The Float House / Morphosis, Make It Right. Image © Iwan Baan

Dez anos atrás, o Furacão Katrina passou pelo Golfo americano, devastando grande parte da cidade de New Orleans. Dois anos depois da catástrofe, após perceber que a cidade não se reconstruia, a estrela de Hollywood e entusiasta da arquitetura, Brad Pitt, lançou o Make It Right, um projeto que tinha como objetivo construir 150 casas projetadas por 20 arquitetos internacionalmente reconhecidos.

Nos últimos oito anos, Make It Right não apenas ajudou a reconstruir a região mais afetada de New Orleans, mas também começou a difundir seu trabalho nos estados de Missouri, Montana e New Jersey, com mais projetos previstos para os próximos anos. Embora a organização sem fins lucrativos tenha obtido sucesso em seus esforços, ela também enfrentou muitas críticas.

Em uma recente entrevista com NOLA, Pitt comenta algumas destas críticas, refletindo sobre o crescimento da organização e as mudanças que ela causou. Saiba mais sobre a opinião de Pitt, a seguir.

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