Kaley Overstreet

Bacharel e Mestre em Arquitetura pela Escola Knowlton do Estado de Ohio. Mestrado em Desenvolvimento Imobiliário pela Universidade de Columbia. Contribuinte Sênior da ArchDaily. Interessado no desenvolvimento estratégico de cidades em uma escala intangível. Reside em Nova York.

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Projetando a arquitetura para a geração alfa

Faz tempo que Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z dominam a conversa sobre como as diferentes gerações influenciam a arquitetura e o ambiente construído. Do planejamento urbano e tentativas de zoneamento até o grande debate sobre se os locais de trabalho devem ser completamente abertos ou com muitos escritórios, cada geração teve suas opiniões sobre como os espaços que habitamos são projetados - amplamente influenciadas pelas características socioeconômicas, políticas e tecnológicas que moldaram nossas vidas de diferentes maneiras. Olhando adiante, o que podemos esperar? Entra a Geração Alfa, a primeira geração nascida inteiramente no século XXI.

Não pense pequeno: uma breve história da arquitetura de Chicago

Chicago, a cidade dos ventos, a Chi-Town ou a segunda cidade. É um lugar conhecido por muitos nomes, mas para arquitetos e urbanistas, é famoso por sua história, que nos deu alguns dos edifícios mais conhecidos e avanços importantes que ajudaram a moldar outras cidades nos Estados Unidos. Desde seu início, Chicago tem servido como um centro arquitetônico inovador.

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Pioneiras da arquitetura: o legado de Natalie De Blois

Em 21 de janeiro de 1958, três mulheres participaram como competidoras em um episódio do popular programa de televisão “To Tell the Truth”, um jogo de perguntas em que se tentava adivinhar quem era cada um dos competidores. O apresentador revela que se trata de uma arquiteta, que ela já projetou um hotel Hilton, é casada e mãe de quatro filhos. Cada uma das mulheres, vestida formalmente com saias lápis e blusas, se apresenta como Natalie De Blois. Enquanto os palestrantes revelam sua falta de conhecimento sobre arquitetura, apenas disparando perguntas sobre Frank Lloyd Wright, pergunta-se “Qual é o nome do prédio que foi demolido para construir a Union Carbide?” A verdadeira Natalie De Blois, na época arquiteta sênior da SOM, responde com firmeza: “Hotel Margery”.

Quando pensamos em mulheres que foram conhecidas como pioneiras da indústria, é surpreendente que muitas vezes falamos sobre aquelas com quem pudemos interagir no cotidiano de trabalho ou com quem tenhamos aprendido algo. Natalie De Blois foi uma pioneira moderna das mulheres arquitetas na força de trabalho e, embora seu legado tenha começado há apenas setenta anos, mudou significativamente a maneira como as mulheres podem participar da profissão hoje.

O lixo de uma cidade não é seu tesouro: como Nova York está lidando com seus resíduos?

A cena é quase idêntica, não importa em que bairro de Nova York você esteja. Sacos de lixo e outros objetos grandes se amontoam em calçadas estreitas, esperando sua vez de serem levados pelos trabalhadores e caminhões de lixo. Grandes roedores buscam abrigo em suas casas temporárias de plástico, alimentando-se de restos descartados, sendo comum serem avistados pelos moradores da cidade de Nova York. A cidade que nunca dorme tem um problema maior do que as luzes piscando e as ruas barulhentas: é todo esse lixo que fica nas calçadas.

O desenho urbano pode ter sucesso através de movimentos comunitários?

Existem deficiências significativas na forma como as cidades em todo o mundo operam e atendem as pessoas que vivem nelas. Burocracias e outros processos limitantes que direcionam publicamente nossas cidades ao futuro são muitas vezes o que fazem com que as mudanças aconteçam em um ritmo tão lento que, quando uma questão é abordada, mais cinco surgem em seu lugar. Com o tempo, a sociedade passou a aceitar que quando os sistemas que temos em vigor não fazem muito para atender às nossas necessidades, isso nos força a recorrer a alternativas de mudança. Algumas questões urbanas encontraram as melhores soluções após o início dos movimentos sociais e a formação de grupos de base.

A luta contra a expansão urbana e os princípios do novo urbanismo

A forma como planejamos nossas cidades, subúrbios e comunidades rurais é um conjunto de objetivos em constante evolução, essenciais para a criação de cidades sustentáveis. Não apenas precisamos considerar o que está dentro dessas áreas, mas também projetar os limites entre cada uma delas, onde o urbano encontra o rural, e onde o rural encontra os pequenos subúrbios. Nos últimos anos, os urbanistas têm prestado muita atenção à expansão urbana, ou ao que acontece quando as cidades crescem rapidamente para fora dos centros urbanos. O que acontece quando as cidades parecem "se espalhar" fora de controle, e os princípios de planejamento por trás do Novo Urbanismo são capazes de transformar a expansão urbana em comunidades equitativas?

Consertar as calçadas é viável para as cidades do futuro?

Se você mora em uma área urbana, suburbana ou rural, há uma boa chance de que usar uma calçada, de alguma forma, faça parte de sua rotina diária. Seja atravessando uma calçada para chegar ao seu carro em um estacionamento ou andando vários quarteirões em seu trajeto até o centro da cidade, as calçadas são essenciais para criar locais seguros para os pedestres distante das ruas. Mas o que acontece quando as cidades não se responsabilizam pela manutenção das calçadas e elas são deixadas sob cuidado das pessoas que apenas as usam?

Como projetar e construir uma cidade que beneficie a todos?

O grande debate começa: como projetamos e construímos uma cidade de forma que todos se beneficiem? Naturalmente, você já tem uma posição nessa guerra urbana. Ou você é um NIMBY, acrônimo de “Not In My Backyard” (não no meu quintal, em tradução livre), o que significa que você se opõe a novos empreendimento em seu bairro; ou você é um YIMBY, “Yes In My Backyard”, e é pró-desenvolvimento, seja qual for seu motivo. Mas essas siglas não descrevem os problemas reais que levam as pessoas a se posicionarem de um lado ou de outro desse infinito cabo de guerra do “Não construa isso!” e “Sim! Construa isso!”

Um mergulho na história das piscinas públicas

O final da temporada de verão é geralmente marcado por multidões que correm para as piscinas públicas para aproveitar seus últimos dias na água. As piscinas públicas são muito mais complexas do que apenas espaços cercados, barulhentos e com cloro. Uma história delicada e muitas influências socioeconômicas estão sob a superfície e ditam quem pode nadar. O que acontece quando as piscinas se tornam propriedade privada e uma espécie de símbolo de status, e quando estes espaços públicos deixam de atender a todos?

O que acontece quando os espaços públicos não têm banheiros públicos?

No campo do design, muitas vezes falamos em garantir que haja espaços públicos suficientes para atender a uma comunidade. Discutimos a necessidade de parques públicos para que as pessoas tenham acesso a espaços ao ar livre. Pensamos no transporte público e em como nossa dependência cada vez menor de carros ajudará a garantir um planeta mais saudável. Mas e quanto aos espaços públicos que nos faltam? O que acontece quando não temos banheiros públicos suficientes?

O impacto dos festivais de música: trazendo mais do que som e multidões às cidades

Acampar vários dias em barracas e sufocar sob o sol quente do verão para estar a 100 fileiras de seu artista musical favorito? Provavelmente é a época de festivais de música. À medida que o ano chega ao fim, com os festivais de música voltando a todo vapor após um hiato do COVID-19, é importante entender o impacto socioeconômico que eles têm nas cidades que os hospedam, e que vão muito além do show final. O entretenimento de curto prazo e os benefícios financeiros superam as desigualdades urbanas de longo prazo que eles podem agravar?

Tendências no design de interiores: o retorno dos nichos rebaixados

Tendências no design de interiores: o retorno dos nichos rebaixados - Imagem de Destaque
The Wing Coworking Space. Imagem © Tory Williams via The Wing

Mesmo com todas as estranhas tendências de design de interiores residenciais voltando, você provavelmente não esperava pelos nichos rebaixados. Este conhecido recurso de design da década de 1970 é ao mesmo tempo retrô e moderno, que proporciona um lugar confortável para relaxar e uma fuga completa das distrações da televisão e do cinema. Em vez de um design que suporta e favorece uma conexão digital, ter uma grande área para sentar e, literalmente, conversar, pode ser o espaço que todos precisamos.

Quando a arquitetura embarcou na era dourada da aviação

Quando a arquitetura embarcou na era dourada da aviação - Imagem de Destaque
Ilustração TWA. Imagem © Domínio público, via Wikimedia Commons

Quando os primeiros aviões comerciais decolaram, o mesmo aconteceu com a arquitetura. Como muitos outros momentos de avanço tecnológico, o fascínio por voar pelos céus foi uma forte influência para os movimentos de design dos últimos cinquenta anos. Não apenas em termos de como projetamos aeroportos e pensamos na experiência dos passageiros das companhias aéreas, mas na estética da aviação, e como os tecidos, texturas e detalhes sofisticados influenciariam nossas vidas no solo.

Como a conexão com a internet afeta a desigualdade urbana

Se você está lendo isso agora, ou já leu um artigo no ArchDaily, é porque você estava em um lugar que permitia que você se conectasse à internet. Pense em um momento em que você se encontrou em uma zona morta, onde a Internet estava ruim e você não conseguiu conectar seu computador ao WiFi para concluir uma tarefa, ou sem conseguir conectar seu telefone para pesquisar rapidamente no Google. Você provavelmente correu para o café mais próximo, ou lugar onde o WiFi era mais confiável, apenas para ter a sensação de estar online novamente. A internet, em um mundo ideal, é igualmente aberta a todos, proporcionando acesso ao conhecimento e a capacidade de se conectar facilmente com outras pessoas. Mas o que acontece quando você não tem internet? Como sua vida é afetada se você estiver do lado errado da exclusão digital e morar em uma área sem acesso à banda larga?

Como a inflação global afeta os arquitetos?

A arquitetura, como profissão, é cíclica por natureza. A oferta de trabalho nessa área de atuação vai e vem conforme as marés das condições econômicas e é notavelmente afetada em tempos de recessão. Todos nós já ouvimos histórias ou passamos por isso. Seja na Grande Crise de 2008 ou, mais recentemente, nos cortes feitos nos escritórios de arquitetura durante a incerteza da pandemia do COVID-19, quando os projetos foram suspensos e as novas oportunidades de negócios diminuíram da noite para o dia. Agora, dois anos depois, as empresas estão acompanhando de perto os problemas da cadeia de suprimentos global e as taxas de inflação crescentes, especialmente com o aumento da pressão para atender às necessidades de uma população urbana crescente. A arquitetura será à prova de recessão quando entrarmos em um mercado em baixa?

Onde foram parar os bancos e assentos públicos?

O projeto e a funcionalidade dos espaços públicos nas cidades estão sempre sob análise. Seja a acessibilidade aos parques públicos e espaços verdes, a distância que as pessoas vivem do transporte público ou as formas como os espaços podem ser projetados para tornar a vida na cidade mais segura e equitativa. Mas agora uma nova questão em uma escala menor está surgindo — para onde foram todos os assentos públicos?

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As origens e evolução da arquitetura gótica

A palavra “gótico” muitas vezes evoca uma descrição de casas misteriosas, ou um grupo de pessoas que têm afinidade com a estética sombria, mas o que o estilo arquitetônico gótico historicamente trouxe para o ambiente construído não poderia ser mais oposto. O gótico foi criado para trazer mais luz solar aos espaços, principalmente igrejas, influenciando projetos e construções de algumas das edificações mais emblemáticas do mundo.