via Wikipedia usuário: HalloweenHJB Licença CC BY-SA 3.0
Simultaneamente às iniciativas de outros países para atender as demandas de mobilidade urbana, começam as obras para transformar um pequeno, porém significativo, trecho da Avenida Corrientes de Buenos Aires - com sua concentração de restaurantes, teatros, livrarias e automóveis -, em uma via peatonal noturna, com faixas exclusivas para o transporte público.
Apesar dos benefícios que a prioridade ao pedestre oferece, deve-se questionar se essa ação aproveita do melhor modo possível o potencial da região? Como será a vida cotidiana no transcorrer da obra com esta importante artéria obstruída? Isso gera espaços de discussão acerca da gestão do processo de construção?
O ano de 2017 já passou, mas deixou-nos uma série de aprendizados e novos conhecimentos que nos permitirá enfrentar com melhores ferramentas o desafiante 2018. Que surpresas este ano nos trará?
Em um espécie de jogo de previsões, pedimos a nossos editores do ArchDaily em espanhol, que projetem, com base em suas reflexões de 2017, quais serão os temas em que ouviremos falar entre arquitetos durante no ano de 2018, que acaba de começar.
Como parte do consórcio espanhol-holandês KL AIR, os escritórios KAAN Architecten e Estudio Lamela venceram a licitação para projetar o novo terminal do Aeroporto Schiphol de Amsterdã, nos Países Baixos. O consórcio internacional também conta com a participação dos escritórios de engenharia ABT e Ineco, o artista plástico Arnout Meijer Studio e as empresas especializadas de engenharia DGMR e Planeground.
Com uma superfície de 100.500 metros quadrados construídos e capacidade para atender até 14 milhões de passageiros, o futuro terminal será implantado na continuidade dos terminais 1, 2 e 3. Sua distribuição espacial, desenho e tratamento das fachadas buscam, segundo seus autores, "a integração urbana no contexto existente da Schiphol Plaza, da estação ferroviária e deve prever ainda possíveis expansões futuras".
Sabemos perfeitamente que na arquitetura e no urbanismo, o aprendizado pode se dar de muitas formas: pense em suas maquetes, desenhos de observação, desenhos técnicos, aulas teóricas, ateliês, modelos virtuais 3D e até exercícios em realidade virtual. Nessa mesma linha, a editora a+t architecture publishers publicou 50 Urban Blocks, um baralho de cartas que busca facilitar o projeto de quadras urbanas através de 50 tipologias.
Cada carta tem 13x8 centímetros e tem impressões em ambos os lados, com versão em inglês e espanhol. Além disso, cada carta inclui uma axonométrica, uma planta geral, projeção de sombras, coeficiente de ocupação e área total construída.
A sede do Centro Canadense de Arquitetura (CCA) em Montreal finalizou no dia 11 de junho uma exposição dedicada (e comissionada) por Phyllis Lambert. A arquiteta, ativista e crítica rejeitou seu destino como herdeira do império da destilaria Seagram e dedicou-se a arquitetura por paixão.
Depois de rejeitar categoricamente um projeto de arranha-céu, seu interesse a levou a ser diretora de planejamento do icônico Seagram Building aos 27 anos. Depois de elaborar uma lista de potenciais arquitetos, incluindo nomes do calibre de Frank Lloyd Wright e Le Corbusier. Lambert escolheu Mies van der Rohe como arquiteto principal e Philip Johnson para o projeto de interiores.
Sobre sua própria retrospectiva e celebração de seus 90 anos, o jornal espanhol El Pais dedicou um artigo recordando as desavenças de sua infância e adolescência com seu pai, sua paixão pela arquitetura e sua vida marcada pelo ativismo urbano e conservacionista. A arquiteta recebeu o Leão de Ouro por sua trajetória, atribuído pela Bienal de Veneza em 2014.
José Manuel Abad Liñán, autor do artigo " La heredera de la ginebra Seagram que marcó la historia de la arquitectura", explica o ponto de inflexão na vida de Lambert.
Sem ter formação de arquiteta, Phyllis assumiu o cargo de diretora de planejamento da torre [Seagram], um enorme volume de aço, bronze e vidro erguido na frente de um espaço limpo, uma praça, o que alivia a densa Park Avenue e o pescoço de quem queira contemplar o edifício. "Meu trabalho era ter certeza de que Mies construíra o edifício que queria e evitar que qualquer coisa, ou pessoa, o impedisse", disse. O orçamento inicial "que foi ridiculamente baixo", duplicou, superando os 30 milhões de dólares.
Inspirados pelo comportamento instintivo e a flexibilidade do corpo humano para manter sua integridade física ante perturbações externas, a start-up porto-riquenha Zero Damage projetou uma estrtutura que reage de maneira autônoma nos terremotos e é capaz de neutralizar o período de vibração de um edifício.
Fundado pelo arquiteto Wilfredo Méndez e a engenheira mecânica Esmeralda Ninõ em 2016, o projeto combina parâmetros biomecânicos com princípios da inteligência artificial: a estrutura "sente", processa e reage de maneira dinâmica ao período de vibração gerado por um evento sísmico em um edifício. Este sistema é capaz de reconfigurar o projeto estrutural em tempo real, assim como o corpo humano reage ante perturbações externas que afetem seu equilíbrio.
A transformação de um convento em um conjunto de alojamentos turísticos, a recuperação de terrenos em hortas urbanas e um planejamento urbanístico decorrente de uma demanda realizada por uma organização de vizinhos, entre os vencedores da Terceira Edição do Prêmio Europeu de Intervenção em Patrimônio Arquitetônico - AADIPA. O júri, destacou a qualidade e o rigor das propostas gerais, e selecionou os 18 finalistas, os 4 projetos vencedores e as 2 menções dentro de um total de quase 200 projetos.
Hoje, na sede da COAC de Barcelona, foi anunciada a decisão do júri da Terceira Edição do Prêmio Europeu de Intervenção em Patrimônio Arquitetônico - AADIPA Os projetos vencedores são:
Vamos encarar. Todos nós gostamos de viajar, visitar novas cidades, conhecer novas culturas e experimentar novas gastronomias. Geralmente, quando voltamos para casa com cargas de roupa suja e exaustos, sentimos que precisamos de um feriado das nossas férias. Mas mesmo assim, no momento em que chegamos em casa, já estamos pensando na próxima viagem. No entanto, nem sempre podemos viajar; tempo, dinheiro ou compromissos podem acabar nos impedindo de rodar o mundo. Neste caso, podemos recorrer à Internet, mais especificamente ao YouTube.
Mate sua vontade de viajar (ou alimente ela) com os vídeos de Epic, que dão ênfase "ao que vemos cotidianamente mas que passa despercebido". Do detalhe de um guarda-corpo gótico ao skyline de uma metrópole, sente-se e percorra o mundo com estes vídeos de Epic.
Cortesía de Agnese Grigis, Chiara Oggioni y Marta Petteni
Em 2015, três arquitetas italianas - Agnese Grigis, Chiara Oggioni e Marta Petteni - viajaram ao Equador para desenvolver um projeto participativo junto à comunidade de Cachiviru, localizada no Lago de San Pablo, em Otavalo. O nome do projeto é 'Kaymanta', que no idioma Kichwa significa "daqui", e se trata de um molhe-mirante que tem como objetivo ativar uma série de processos que gerem benefícios em longo prazo para a comunidade.
A construção do Metrô de Quito e a saída do aeroporto do centro da cidade possibilitaram o adensamento e o crescimento em altura da cidade, que antes restringia o eixo vertical em função do tráfego de aviões. Atualmente, a legislação de Quito permite a construção de edifícios de 24 pavimentos.
Buscando auxiliar o fluxo de trabalho de nossos leitores, a companhia Velux compartilhou conosco uma série de arquivos em formato .DWG de diferentes modelos de aberturas zenitais. Os arquivos, que estão disponíveis para download nos links a seguir, incluem muitos detalhes e informações sobre os produtos.
Baixe os arquivos a seguir, separados em "coberturas inclinadas", "coberturas planas" e "tubos de luz".
Pela primeira vez o Prêmio Pritzker de Arquitetura foi concedido a um arquiteto chileno. Um país de 17,4 milhões de habitantes que há vários anos vem se destacando pela qualidade do trabalho de seus arquitetos. Como apontava há alguns meses um artigo do Los Angeles Times, a arquitetura chilena começou a exercer uma ampla influência em outros arquitetos ao redor do mundo através de uma série de obras pontuais, apresentando um uso impecável dos materiais e uma sensibilidade notável para com o entorno.
Em um recente artigo a equipe editorial do jornal The New York Times argumenta que a batalha contra a discriminação imobiliária [housing discrimination] e a segregação racial nos Estados Unidos está "longe de terminar". Isso após 50 anos da criação do Departamento Federal de Habitação e Desenvolvimento Urbano e 47 anos depois da aprovação da lei federal Fair Housing Act, que protege o vendedor ou comprador de uma propriedade de sofrer qualquer tipo de discriminação (racial, etária, de gênero etc.).
A desigualdade econômica "está atualmente aumentando em todo o país: à medida que mais famílias de minorias se encontram presas em bairros marcados pela pobreza, sem habitações, escolas ou trabalhos dignos e com poucas opções de sair dessas condições", comenta o editorial, advertindo, no entanto, que esta situação "não aconteceu por acidente".
Gostaria de conhecer o México e visitar Chichen Itza na Península de Yucatán, ou o Palácio de Bellas Artes e o Polyforum Siqueiros da Cidade de México, sem pegar filas ou fazer reservas? Através do Google Street View estamos publicando uma série de percurso panorâmicos virtuais de verdadeiros tesouros arquitetônicos e naturais ao redor do mundo. E o melhor: totalmente gratuitos!
Desta vez, apresentamos uma série de ícones patrimoniais do México que podem ser visitados sem que precisemos sair de casa.
Cortesía de Richard Meier & Partners Architects LLP
O escritório Richard Meier & Partners compartilhou conosco o projeto das Torres Reforma, um edifício de uso misto situado no Paseo Reforna na Cidade do México.
Para o desenvolvimento do projeto, o escritório ganhador do prêmio Pritzker associou-se com o escritório mexicano Diametro Arquitectos e espera-se que o projeto seja finalizado em 2015.
A seguir, deixamos vocês com o comunicado da impressa e com a completa documentação do projeto.