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Practice 2.0: 10 Anos de Smart Geometry

Por: Daniel Davis & David Fano do CASE

Este ano marca o décimo aniversário da Smartgeometry. Para arquitetos, esta foi uma década de inovações constantes e pouca estagnação. Neste artigo revemos o sucesso da Smartgeometry e nos perguntamos por que a indústria da construção não está acompanhando a tecnologia.

Os incentivadores originais da Smartgeometry - Lars Hesselgren, J Parrish, e Hugh Whitehead – trabalharam juntos no YRM (agora parte do RMJM) no final da década de 80. Juntos ajudaram a introduzir a modelagem paramétrica e a geometria associativa no campo da arquitetura, e testemunharam como análises estruturais de três dimensões em estágio inicial e detecção de conflitos em estágio avançado podem mudar o nossa forma de trabalhar. Ainda em 2003, perguntaram-se desiludidos: "Por que mesmo depois de dez anos ainda não podemos sequer nos aproximar da capacidade que tínhamos então?" [1]. Em outras palavras, por que a indústria da construção falha em manter o passo, ou pior, fica para trás. Foi uma questão que inspirou a primeira conferência da Smartgeometry, e é uma questão que ainda ecoa uma década depois.

MECANO: Módulo de Emergência para Catástrofes Naturais / IGEO-UM FADAU

O Instituto de Investigación en Diseño y Georeferenciación, (IGEO) conduzido pelo arquiteto Alejandro Borrachia, pertencente a Facultad de Arquitectura, Diseño, Arte y Urbanismo da Universidad de Morón apresentou MECANO (módulo de emergência para catástrofes naturais) em BATIMAT 2013.

Como eles explicam: "Após os recentes acontecimentos na cidade de Buenos Aires, na área de Ciudad de la Plata, em relação às fortes chuvas e, consequentemente, a terríveis inundações que se seguiram; Ficamos comovidos pelo o que aconteceu - pelas imagens transmitidas em todo o mundo, pelos testemunhos, e por uma campanha de solidariedade que atraiu centenas de milhares a colaborar - e nos propusemos, desde o instituto de pesquisa, a criar e construir um modelo de moradia transitória que dá ao público uma solução rápida frente a esse tipo de desastre. Nós pensamos que devemos atender não só à falta de abrigo para todas as pessoas que foram desprovidas de suas casas, mas também incorporar à proposta seus objetos, roupas, utensílios, ferramentas, memórias e tudo o que acompanha o viver de uma família. Portanto, esta casa também é um ótimo lugar para armazenamento."

Mais detalhes desta proposta a seguir.

Museu Kunsthaus Graz produz a energia que consome através de painéis solares em sua cobertura

A cidade austríaca de Graz possui seu próprio museu de arte, e um bastante singular, diga-se de passagem. Projetado por Sir Peter Cook e Colin Fournier, o Museu Kunsthaus Graz - conhecido dentre os locais como o "alien amigável" - é um marco arquitetônico no centro da cidade que age como uma ponte entre o histórico e o moderno.

Apesar da forte imagem que transmite exteriormente, o impacto ambiental que causa é muito pequeno, já que sua forma orgânica é composta por 1288 painéis fotovoltáicos de acrílico semitransparente, que produzem a energia necessária para seu funcionamento.

Mais informações e imagens a seguir.

Museu Kunsthaus Graz produz a energia que consome através de painéis solares em sua cobertura - Arquitetura CulturalMuseu Kunsthaus Graz produz a energia que consome através de painéis solares em sua cobertura - Arquitetura CulturalMuseu Kunsthaus Graz produz a energia que consome através de painéis solares em sua cobertura - Arquitetura CulturalMuseu Kunsthaus Graz produz a energia que consome através de painéis solares em sua cobertura - Arquitetura CulturalMuseu Kunsthaus Graz produz a energia que consome através de painéis solares em sua cobertura - Mais Imagens+ 9

Arte e Arquitetura: As "Fachadas Fechadas" de Luigi Bonaventura

O fotógrafo italiano Luigi Bonaventura, com sede em Nova York, apresentou recentemente a série "Behind the Edge", composta por vibrantes e repetitivas fotografias de fachadas de hotéis existentes na praia de Jesolo, em Veneza.

Mais imagens e informações da proposta, abaixo.

Arte e Arquitetura: As "Fachadas Fechadas" de Luigi Bonaventura - Image 1 of 4Arte e Arquitetura: As "Fachadas Fechadas" de Luigi Bonaventura - Image 2 of 4Arte e Arquitetura: As "Fachadas Fechadas" de Luigi Bonaventura - Image 3 of 4Arte e Arquitetura: As "Fachadas Fechadas" de Luigi Bonaventura - Image 4 of 4Arte e Arquitetura: As Fachadas Fechadas de Luigi Bonaventura - Mais Imagens+ 5

2ª Edição do Concurso para Estudantes de Arquitetura Latinoamericanos

Poucos momentos da vida profissional apresentam a mesma liberdade com a qual se pode projetar durante a formação. Cada trabalho representa horas de dedicação, aprendizagem e paixão pela arquitetura. O Taller de Integración Latinoamericano (TIL) reconhece isso e convida os estudantes de arquitetura do mundo todo nascidos na América Latina a participar do Prêmio Anual de Arquitetura TIL 2014, dado ao melhor projeto realizado durante 2013 por estudantes latinoamericanos de arquitetura em universidade dos cindo continentes.

O TIL foi criado em 2009 em Buenos Aires para criar uma sinergia entre as faculdades de arquitetura da América Latina, desenvolvendo atividades de extensão e intercâmbio acadêmico, entre elas o Taller MHI, o Concurso TIL 2012 e o C.L.A. 2013.

Conheça os detalhes a seguir.

Estreia em Chicago o "Divvy Bikes", novo sistema de aluguel de bicicletas

No final de maio, Nova York inaugurou a Citi Bike, seu novo sistema de aluguel de bicicletas. Em 28 de junho foi a vez de Chicago estrear seu próprio sistema de compartilhamento, chamado Divvy Bikes. As primeiras estações abertas foram as mais próximas das estações de metrô e do centro, enquanto as outras se localizam em áreas residenciais, escolas, escritórios e áreas comerciais.

Cinema e Arquitetura: “A Procura do Pancho”

Neste fim de semana apresentamos em Cinema e Arquitetura o documentário “A Procura do Pancho” dirigido por Christopher Bisset, dedicado à vida e obra de Amancio d’Alpoim Guedes (Pancho Guedes). O filme ilustra a viagem de um solitário estudante à cidade de Maputo, enquanto busca a Pancho; um arquiteto, escultor e pintor português que passou a maior parte de sua vida em Moçambique, onde desenhou e construiu mais de 500 edifícios.

Uma maneira diferente de mostrar a obra mais emblemática e neste caso pouco conhecida de um arquiteto. Veja como o protagonista descobre cada um dos edifícios e se apropria deles ao visitá-los e desenhá-los em seu caderno.

Mais informações abaixo.

O Príncipe: a conspiração de Bjarke Ingels

Versão da publicação original Thresholds 40: “Socio-” (2012)

Poucos arquitetos da atualidade atraem tanta atenção e inquietação quanto Bjarke Ingels. Recém-chegado a Nova Iorque, o autoproclamado futurista empreende sua forma particular de Destino Manifesto, ensinando os próprios arquitetos americanos a trabalhar no país.

Se seu trabalho é taxado de superficial e oportunista, tais críticas não bastam para relacionar a persona expansiva de Ingels às suas impetuosas intenções formais. Na economia atual, Ingels de algum modo sai impune após propor um edifício piramidal ocupando o perímetro da quadra no centro de Nova Iorque, um píer em looping em St. Petersburg, Flórida e um centro de artes em Park City, Utah, em formato de pilha de toras torcida. Tudo isso com seriedade. Porque então seu modus operandi é considerado medíocre por tantos da própria classe?

Certamente, Ingels aproveita e transforma o aspecto "social" e os arquitetos americando deveriam fazer o mesmo. Então, ao estilo das teorias conspiratórias em busca de segredos, vamos à lousa, ou melhor, ao diagrama...

Parte da resposta pode estar na sua qualidade populista, ser e ao mesmo tempo transformar o social.

Do Industrial ao Artesanal: o Truque do Modernismo

Essa imagem foi publicada em abril de 2013 no artigo “Como o Modernismo ficou quadrado”, com co-autoria de Michael Mehaffy. Ela foi reproduzida várias vezes com as reimpressões do artigo original, e em ensaios de outros autores que discutem nossas ideias.

E ainda assim, a imagem acima reaparece subsequentemente com uma nova legenda que contraria completamente os fatos e muda nossa mensagem original. Editores e autores bem intencionados elegeram a nova legenda "Do Artesanal ao Industrial", que coincide com a ortodoxia modernista na evolução de estilos históricos de desenho. Eles não estão de nenhuma maneira pressionando o modernismo (estando interessados, ao contrário, na minha crítica do projeto modernista): é simplesmente que o dogma é tão convincente na nossa civilização que a troca dos rótulos se torna automática, uma resposta condicionada.

Estudantes japoneses projetam e constroem uma casa de palha aquecida através de compostagem

Um grupo de estudantes japoneses da Universidade de Waseda projetaram e construíram uma inovadora casa de palha aquecida através de compostagem agrícola. Durante os meses frios, a palha seca se converte em adubo para a calefação, e os odores resultantes deste processo são manejados através do método japonês bokashi. O composto natural pode gerar até 30º C de calor durante até 4 semanas.

Mais informações e imagens a seguir.

Estudantes japoneses projetam e constroem uma casa de palha aquecida através de compostagem - Image 1 of 4Estudantes japoneses projetam e constroem uma casa de palha aquecida através de compostagem - Image 2 of 4Estudantes japoneses projetam e constroem uma casa de palha aquecida através de compostagem - Image 3 of 4Estudantes japoneses projetam e constroem uma casa de palha aquecida através de compostagem - Image 4 of 4Estudantes japoneses projetam e constroem uma casa de palha aquecida através de compostagem - Mais Imagens+ 3

Arte e Arquitetura: Estruturas Flutuantes por Andy Welsh

Hoje apresentamos o trabalho do artista britânico Andy Welsh, através da série "Estruturas Flutuantes". Esta proposta visa distorcer a imagem tradicional dos edifícios fotografados, para mostrar que estes "podem adquirir uma personalidade totalmente nova, quando capturados fora do contexto e manipulados digitalmente".

Mais imagens abaixo.

Arte e Arquitetura: Estruturas Flutuantes por Andy Welsh - Image 1 of 4Arte e Arquitetura: Estruturas Flutuantes por Andy Welsh - Image 2 of 4Arte e Arquitetura: Estruturas Flutuantes por Andy Welsh - Image 3 of 4Arte e Arquitetura: Estruturas Flutuantes por Andy Welsh - Image 4 of 4Arte e Arquitetura: Estruturas Flutuantes por Andy Welsh - Mais Imagens+ 4

Elevator B(ee): um arranha-céu / colmeia para resgatar abelhas em perigo de extinção

O grande declínio da população de abelhas selvagens tem preocupado especialistas nos últimos anos. Com o objetivo de proporcionar um melhor habitat para seu desenvolvimento e preservação, um grupo de estudantes de arquitetura da Universidade de Buffalo projetou e construiu um "arranha-céu" de aço composto por painéis perfurados parametrizados que permitem a ventilação e iluminação natural em seu interior.

Mais informações e imagens na sequência.

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Uma liturgia do consumo: Os detonadores de transformação na cidade

Frente a retirada, a desarticulação e o gradual enfraquecimento da indústria na região metropolitana (de Buenos Aires), no começo da década de 1980 iniciou uma nova fase de transformações territoriais sobre os espaços que esta retirada oferecia. Uma importante e acelerada modernização se levou a cabo na distribuição comercial, que ocupou os espaços que a indústria tornou ociosos.

Por uma parte, se incorporou inovação tecnológica e organizacional no comércio de varejista e, por outra parte, se implantaram sociedades com capitais internacionais. Os novos centros de comércio tenderam a adotar a forma de megarecintos desvinculados do espaço público, que privilegiaram o uso do automóvel particular através de uma eficiente conexão com a rede viária.

Cinema e Arquitetura: "Medianeras"

Hoje em Cinema e Arquitetura apresentamos "Medianeras" (2011), filme do diretor argentino Gustavo Taretto.

Como explica seu diretor, o filme é construído sobre quatro pilares: a cidade (neste caso Buenos Aires), caótica, imprevisível mas também atrativa / a solidão urbana, a convivência diária com desconhecidos perfeitos, que são indiferentes entre si / a incomunicação, a tecnologia, pensada para nos conectar, paradoxalmente nos separa / a busca do amor, a dificuldade de duas pessoas que vivem na mesma quadra e são "almas gêmeas" se encontrarem. Além disto, o roteiro do filme possui ótimas cenas para quem gosta de arquitetura. Diálogos que nos apresentam um pouco sobre a arquitetura de Buenos Aires e outros que refletem o papel da Arquitetura no cotidiano das pessoas. Mais informações e o trailer oficial do filme em seguida.

Cinema e Arquitetura: "Medianeras" - Imagem de DestaqueCinema e Arquitetura: "Medianeras" - Image 1 of 4Cinema e Arquitetura: "Medianeras" - Image 2 of 4Cinema e Arquitetura: "Medianeras" - Image 3 of 4Cinema e Arquitetura: Medianeras - Mais Imagens

London Calling: Arquitetura pública, de dentro para fora

Por sua natureza, a arquitetura possui uma presença pública óbvia e poderosa. Independentemente de sua função, os edifícios constituem o pano de fundo material da vida pública; o projeto de cada edifício impacta a cidade e a experiência daqueles que nelas vivem e trabalham. A arquitetura, no entanto, é mais que um cenário. Enquanto que alguns edifícios "icônicos" agem como objetos, muitas vezes vaidosos para exibir aspirações e egos de arquitetos e clientes, o espaço dentro e ao redor desses edifícios é, como nos demais, público: compartilhado, usado por comunidades de pessoas, com efeitos psicológicos e emocionais em muitos de nós. Pense em lojas pequenas e grandes, bancos, escritórios e muitos outros que, mesmo sendo privados, desempenham papéis importantes na vida pública cotidiana.

É o interior destes edifícios coletivos que tem sido progressivamente rebaixado conforme arquitetos e clientes trabalham juntos para maximizar o impacto de seu exterior. Ora, a vida de um edifício público, seja ele um tribunal ou um shopping center, não cessa uma vez que adentramos neles.

Pensamento Panorâmico / Buckminster Fuller

Disciplina Pensante

Eu irei revisar dois ou três modos em que me disciplinei em tentar pensar de uma maneira mais adequada sobre o que nós sabemos do nosso Universo e o que pode estar acontecendo, e em tentar ter as coisas um pouco mais proporcionadas. Nessa instância, eu gostaria de mostrar uma imagem da nossa galáxia Via Láctea.

Projetistas não entendem de ciência (e isso é perigoso)

Os projetistas hoje em dia parecem amar as novas idéias oriundas da ciência. Eles as assimilam como analogias, metáforas e, em alguns casos, ferramentas para gerar novos projetos surpreendentes. (Algoritmos de informática e formas virtuosas são exemplos disto). No entanto, metáforas sobre a complexidade da cidade e suas estruturas adaptáveis não são a mesma coisa que a complexidade real da cidade.

O problema é que esta confusão pode causar resultados desastrosos. Pode inclusive contribuir para o lento colapso de toda uma civilização. Podemos pensar que a diferença entre metáfora e realidade é tão óbvia que nem vale a pela mencionar. Mas ainda assim tal confusão permeia o mundo atual do design e arquitetura, e se espalha a partir daí para a cultura geral. Ela desempenha um papel fundamental na expectativa delirante de que as metáforas poderiam dar origem a realidade.

Psiquiatras falam disso como sendo uma confusão conhecida como "pensamento mágico": se nossos símbolos forem bons o suficiente, então a realidade os acompanhará. Nas mãos de projetistas isto se torna algo muito perigoso.

Mais após o intervalo...

Arte e Arquitetura: Instalações / Esther Stocker

Até que ponto pode-se alterar o espaço arquitetônico?

Espaço. Esse conceito tão assumido na arquitetura. Esse germe gerador de toda a essência e hamonia arquitetônica. Projetado desde a estaticidade idealizada da mente do arquiteto, qualificado pela luz, ativado pela presença humana, variante.

E se a percepção deste espaço se altera? O que acontece quando a arte se mistura com a arquitetura numa única abstração? Hoje entramos no conceito de Instalação de Arte Contemporânea. Nesta disciplina artística, a obra se compõe por uma interação indissociável entre o próprio espaço como meio e o fato a expressar. Assim, encontramos projetos que utilizam como meio a paisagem natural (em inglês, land art), o entorno urbano (instalação urbana), o próprio espaço arquitetônico de exposição, como é o caso.

Obra com vocação de mudança: o resultado será diferente dependendo do espaço em que ele se situe e o diálogo com ele mesmo. Por sua vez, o rígido espaço construído mudará sua linguagem e expressão graças a suas entranhas criadoras de experiências sensoriais.

Dentro desta disciplina, apresentamos a obra da italiana Esther Stocker, que altera a leitura da arquitetura que a abriga através da confusão, influenciada pelas correntes cubistas.

Cinema e Arquitetura: "L'Architecture d'aujourd'hui"

"L'Architecture d'aujourd'hui" ("A Arquitetura de Hoje" - tradução livre) é a mais antiga revista de arquitetura na França. Fundada por André Bloc em 1930, teve papel fundamental na propagação do discurso e imagem da arquitetura moderna. Nesse mesmo ano, a revista produziu uma série de documentários dirigidos por Pierre Chenal, apresentado em Paris em Maio de 1931.

Hoje em Cinema e Arquitetura apresentamos o documentário intitulado "L'Architecture d'aujourd'hui", focado no trabalho de Auguste Perret, Robert Mallet-Stevens e Le Corbusier, que também foi co-roteirista do filme.

Mais informações a seguir.

"Star" Architects: a história de 4 arquitetos que chegaram a Hollywood

Nos últimos anos, canais de informação como The New York Times e CNN têm caracterizado as lutas dos arquitetos citando estatísticas de desemprego extremo que atingem 13,9% para os recém-formados, o mais alto dentre todos os cursos nos Estados Unidos. Muitos escritórios de arquitetura ainda estão relutantes em contratar novos arquitetos em tempo integral para suas equipes, e muitas vezes os estudantes e recém-formados continuam sem trabalho. Cerca de 40% dos licenciados em Arquitetura têm buscado trabalho fora da profissão de arquitetura, e o Conselho Nacional de Arquitetura relata que atualmente existe 26.850 alunos matriculados em cursos de arquitetura, podemos supor que ao longo dos anos seguintes 10.000 novos arquitetos irão seguir seus caminhos em outras ocupações.

Um dos campos mais criativos e bem vistos que podem oferecer a um arquiteto, de uma ampla gama, é a indústria cinematográfica. E, de fato, aqueles com antecedentes de arquitetura têm feito a transição para a indústria do cinema há décadas. Nossa linha do tempo mostra exemplos de pessoas que estudaram arquitetura que têm desfrutado de um enorme sucesso na indústria do cinema nos últimos 80 anos, como atores, cenógrafos ou diretores.

Leia mais sobre suas histórias (incluindo como Jimmy Stewart passou da arquitetura para o cinema) após o intervalo... 

Arborizando Arranha-céus: entrevista com Lloyd Alter

Com conclusão prevista para o fim do ano, Bosco Verticale, do Boeri Studio, será a primeira floresta vertical do mundo. O projeto conquistou diversos adeptos, assim como detratores. Sobre essa polêmica, Lloyd Alter - arquiteto, entusiasta do design sustentável e editor-chefe do site Treehugger, chamou-o de "o render que gerou mil posts em blogs".

E talvez nenhum outro blogueiro tenha causado tanta comoção na comunidade arquitetônica quanto Tim De Chant, que implorou "podemos, por favor, parar de colocar árvores em arranha-céus”? O artigo de De Chant iniciou um turbilhão de comentários dos leitores do ArchDaily, debatendo vigorosamente, contra e a favor, a ideia de colocar árvores em edifícios.

Para chegar ao centro da questão conversamos com o próprio Lloyd Alter sobre florestas verticais e os verdadeiros desafio e ganhos que apresentam. Lloyd é um contribuidor frequente para publicações como Inhabitat e The Huffington Post; Também leciona na Ryerson University of Interior Design.

Para além do High-Line: reimaginando espaços públicos em nosso futuro urbano


Aqueles entre nós que estão envolvidos com a construção de cidades são frequentemente requisitados a realizar feitos complicados. Construir um arranha-céu de 632 metros de altura e nele o elevador mais alto e rápido do mundo, funcionando em velocidades superiores a 60 km/h. Construir um centro de processamento de dados em Houston que produz sua própria eletricidade (útil durante um furacão) e aproveita a água pluvial. Ou simplesmente projetar um edifício de escritórios que faça as pessoas felizes por ir trabalhar.

Mas um dos maiores desafios que encaramos hoje requer, talvez, uma de nossas melhores habilidades: criar espaços abertos que englobem todos, ou seja, feitos para todos.

Como disponibilizar para as pessoas nas cidades espaços públicos (parques, jardins, praças, mesmo ruas amplas e arborizadas) de convivência, respiros urbanos em nossos ambientes cada vez mais ocupados e disputados? 

Mais sobre a visão de David Gensler a respeito da reutilização dos espaços públicos a seguir.

China propõe arranha-céu pré-fabricado: revolução ou loucura?

O mundo da arquitetura se inquietou com a notícia de uma empresa de construção civil chinesa que planeja construir o edifício mais alto do mundo - e que o fará em apenas 90 dias utilizando prioritariamente técnicas de pré-fabricação.

A construção da torre de 838 metros de altura na cidade de Changsha, chamada Sky City One, estava prevista para começar em junho.

Após o projeto ter sido anunciado, conversamos com Christian Sottile, Diretor da Escola das Artes Construtivas da Savannah College of Art and Design, que nos apresentou sua visão do por que o projeto é um retrocesso para a vivência de arquitetura e urbanismo.

Mas nem todo mundo é tão cético frente ao Sky City One. Stan Klemanowicz, arquiteto e urbanista da Project Development Associates, de Los Angeles, contatou nossa equipe para esclarecer porque o projeto é, na realidade, algo revolucionário. Ele nos permitiu publicar sua resposta à crítica do Mr. Sottile.

Leia as opiniões divergentes de Sottile e Klemanowicz na continuação...

Cinema & Arquitetura: "Play Time"

Esta semana revisitamos um clássico, uma obra prima de Jacques Tati. No filme, Tati retrata o impacto problemático do modernismo na cidade e a forma como as pessoas interagem dentro dela.

O ambiente cuidadosamente pensado do filme mostra características do movimento moderno na época: repetição e regularidade (resultado da industrialização) são representados desde os menores objetos nos interiores até a escala do plano urbano da cidade. Aprecie este grande filme e conte-nos sua opinião sobre o olhar de Tati sobre o modernismo.

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