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Um sistema de transporte público é tão bom quanto seu tempo de espera

Utilizar um ônibus da Transantiago é uma experiência esteticamente pouco prazerosa. Se para você a imagem do veículo sujo, amassado, descuidado, como um velho bandoneón cujo fole está a ponto para lançar suas últimas notas (e já o fez, em algumas ocasiões, em pleno percurso) é ruim, para quem o utiliza é ainda pior.

O que deveria ter sido obra de qualquer um das centenas de bons arquitetos existentes no Chile, terminou nas mãos do Maestro Lucho. Ele foi responsável por apagar, com alguns poucos pesos, um dos muitos incêndios do lançamento da Transantiago em fevereiro de 2007. Armado com ferro, malha soldada, pranchas de zinco e pintura verde, fez aparecer, da noite para o dia, algo parecido a uma estação de transporte público onde antes havia uma casinha resignada ou com sorte, uma banquinha protegida por um teto. As construções do Maestro Lucho seriam provisorias, ajudariam a resistir à tempestade e ganhar o tempo necessário para propor soluções definitivas, a altura de um sistema integrado de primeiro mundo (ou quase).

Já se passaram dez anos de provisoriedade.

Pocket Parks: novo e compacto modelo aos espaços públicos

Nos últimos anos, órgãos públicos, arquitetos, urbanistas, designers e cidadãos têm discutido o futuro das Cidades, buscando refletir sobre os rumos que a Arquitetura e Urbanismo deverão tomar sob o emaranhado de problemas urbanos e sociais enfrentados, na tentativa de elaboração estratégica que possa ser capaz de melhorar a qualidade do espaço público e a vida dos usuários.

Contanto, alguns movimentos vêm surgindo espontaneamente na tentativa de aplicar simples ações que possam colaborar para o desenvolvimento de “novos” espaços públicos em resposta ao movimento de ocupação urbana e necessidades imediatas em que as cidades brasileiras vêm passando.

Todo grande espaço público deve ser adequado às crianças

Jaime Lerner define a acupuntura urbana como uma série de intervenções de pequena escala, altamente focadas, que possuem a capacidade de criar ou iniciar um processo de regeneração de espaços ociosos ou desqualificados.

Mais do que acupuntura urbana, a intervenção na escalonada geografia da Comuna 13 de Medellín foi uma cirurgia de peito aberto, uma ação de grande escala orientada para a mudança física e social daquele que, uma vez, foi um dos bairros mais violentes da cidade mais perigosa do mundo. 

Os guias bilíngues passeiam pelas escadas rolantes que deram fama mundial a intervenção enquanto, em uma das tantas praças remodeladas, uma equipe da CNN grava entrevistas dos locais e forasteiros que visitam um local turístico pouco provável há alguns anos atrás. Um drone sobrevoa a cena, não sabemos se é da polícia onipresente, da CNN ou dos turistas.

58 Anos de evolução no Museu Guggenheim de Frank Lloyd Wright

Este artigo foi publicado originalmente em guggenheim.org/blogs, sob o título "Wright’s Living Organism: The Evolution of the Guggenheim Museum," e é utilizado com permissão.

Em 1957, no canteiro de obras do Museu Solomon R. Guggenheim, o arquiteto Frank Lloyd Wright proclamou: "É tudo uma coisa só, integral, e não parte sobre parte. Este é o princípio pelo qual sempre trabalhei." O princípio a que Wright se referiu é a ideologia de projeto que desenvolveu ao longo de sua carreira de setenta anos: a arquitetura orgânica. No seu cerne, esse princípio era uma aspiração à continuidade espacial, em que cada elemento de uma edificação fosse concebido não como um módulo discretamente projetado, mas como um constituinte do todo.

Embora não seja a intenção de Wright por si só, é apropriado que o edifício que ele concebeu como um organismo vivo tenha evoluído ao longo do tempo. A integridade geral e a forma espiral que definem suas características permaneceram inalteradas, mas houve uma série de adições e renovações exigidas pelo crescimento e modernização da instituição.

Prefeitura do Rio proíbe novos tombamentos na região do Porto Maravilha

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, assinou no final de julho uma resolução que proíbe novos tombamentos de imóveis em vários setores da área do “Porto Maravilha”, uma operação urbana sob a forma de parceria público-privada (PPP) que abrange parte do centro histórico da cidade.

Já para as áreas definidas na Operação como Áreas Especiais de Interesse Urbanístico (AEIU), a resolução decreta que só valem os tombamentos feitos até 2009. Nas áreas dentro do perímetro da intervenção, onde ainda é possível reconhecer e preservar algum bem, o pedido de tombamento terá de ser avaliado primeiro pelo Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha. Só depois da permissão do Fundo é que o pedido poderá será avaliado pelo órgão responsável pela preservação cultural da cidade, a Rio Patrimônio da Humanidade. Vale lembrar que este Fundo é controlado pela Caixa Econômica Federal, que comprou todos os CEPACs quando estes foram lançados, com recursos do FGTS.

Dia Mundial da Fotografia 2017: as 100 fotografias que mais foram salvas por nossos leitores

Neste 19 de agosto se celebra o Dia Mundial da Fotografia, data que comemora o dia no qual a França comprou a patente do daguerreótipo, um dos primeiros processos fotográficos, e liberou-o gratuitamente para o mundo em 1839. No ArchDaily entendemos a importância que a fotografia possui no mundo da arquitetura e, por esta razão, buscamos as imagens mais populares entre nossos leitores. A seguir, apresentamos um ranking das 100 imagens que mais foram salvas nas sessões do Meu ArchDaily.

Os 3 melhores vídeos do TED-Ed sobre cidades

TED-Ed é parte da organização sem fins lucrativos TED, mundialmente reconhecida por difundir ideias de variados assuntos com o objetivo de provocar mudanças nas atitudes, vidas e, em última instância, no mundo.

Diferente do formato padrão mais comum do TED em que os autores ditam conversas sobre uma ideia, no TED-Ed são elaboradas animações que dão vida às chamadas palestras. Desta forma, os vídeos seguem sendo educativos, mas com um caráter muito mais direto e lúdico.

Então, como a cada certo tempo compartilhamos TED Talks, desta vez quisemos mostrar três palestras do TED-Ed que abordam o tema das cidades a partir de diferentes perspectivas.

Os 3 melhores vídeos do TED-Ed sobre cidades - Image 1 of 4

9 Edifícios mais intrometidos do mundo

Em 2017, muitas das maiores cidades do mundo se tornaram verdadeiras cápsulas do tempo em termos de arquitetura. Vivemos em uma era eclética, onde um loft industrial do século XIX, um conjunto do pós-guerra e um novo edifício em altura são propriedades comparativamente desejáveis. Este apetite urbano por projetos variados torna ainda mais difícil para a arquitetura atrair a atenção do público.

Devido a isso, os arquitetos muitas vezes tentam produzir projetos "icônicos" - um edifício cujo projeto é tão impressionante que atrai até mesmo a atenção de um leigo. Às vezes, essa ambição compensa e o resultado são edifícios atemporais, em outros casos, ela marca irremediavelmente o skyline das cidades. A seguir, apresentamos uma coleção destes icônicos edifícios. Será que eles serão lembrados como marcos excêntricos ou como grandes equívocos? Você decide.

Fotos da Semana: arquitetura nos lugares mais incríveis do mundo

A arquitetura permanece em constante busca de como interagir e se relacionar com a natureza. Alguns arquitetos expressam preferência por formas e materiais que contrastam com a paisagem, enquanto que outros optam pelo mimetismo e projetos orgânicos. De um modo ou de outro, a arquitetura chegou aos lugares mais remotos e incríveis do planeta. A seguir, apresentamos uma seleção de 16 fotografias de arquiteturas e paisagens de renomados fotógrafos, como Su Shengliang, Sergio Pirrone e Valentin Jeck.

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Athos Bulcão: Aproximação entre Arte e Arquitetura

Responsável por atingir o marco de maior artista em integração da arte na arquitetura no território nacional, de forma que nenhum outro artista atingiu o tamanho de sua Obra Institucional, Athos Bulcão uniu a tradição da azulejaria à inventividade da composição aplicada na Arquitetura.

A tradição ceramista, que nasce de nossas raízes remontando as origens portuguesas através dos painéis figurativos compostos por pequenos módulos cerâmicos pintados, ganhou destaque a partir do período moderno através de nova vertente trazida pela produção dos azulejos abstratos geométricos.

Sete arquitetos famosos e seus curiosos primeiros empregos

Envelhecer é, sem dúvida, importante no campo da arquitetura. Apesar do que se diz, a profissão pode pagar relativamente bem - assumindo que você já trabalha há algumas décadas. Mesmo Bjarke Ingels, provocador e criador de vídeos, que fez parte de um documentário do Netflix e fundador do ultra-contemporâneo BIG não é um milenar; com 42 o dinamarquês é nove anos mais velho do que Mark Zuckerberg.

Como resultado, é comum levar uma vida complexa antes de encontrar fama arquitetônica e muitos dos arquitetos mais bem sucedidos do mundo começaram suas carreiras em um campo completamente diferente. Se você ainda não conseguiu o seu trabalho dos seus sonhos, fique tranquilo e confira a lista dos primeiros trabalhos de arquitetos famosos.

Cada árvore importa: cidades passam a priorizar a arborização urbana

Além de contar pessoas, automóveis e quilômetros de infraestrutura, as cidades hoje começam a contar árvores. As florestas urbanas, se inseridas no planejamento dos municípios, significam mais uma ferramenta de combate às mudanças climáticas. Além disso, a artificialidade e a falta de conexão com a natureza que muitas cidades apresentam estão relacionadas diretamente a diversos problemas de saúde da população.

As árvores nas cidades sempre foram queridas pela população por embelezar os espaços públicos. No entanto, elas contribuem de maneira muito mais ampla, com impacto na sustentabilidade econômica, social e ambiental das cidades. Através de pesquisas imobiliárias, é possível perceber que as pessoas são atraídas por ruas ou bairros mais verdes, onde elas preferem viver e trabalhar. Além dos atributos visuais, um espaço arborizado pode diminuir o estresse ao criar ambientes mais calmos e propícios ao exercício físico e o transporte ativo.

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O transporte público pode ser ruim, mas jamais melhorará favorecendo o interesse privado

Na imagem consigo contar 38 automóveis cruzando de leste a oeste o Paseo de la Reforma, que de passeio tem muito pouco. São 2h da tarde, não é hora de pico mas o trânsito está, no mínimo, pesado. A velocidade não é superior aos 10 km/h, inferior ao do destemido ciclista que surge por entre os carros arriscando a pele em um ambiente em que pedalar requer habilidade.

No meio dos 38 automóveis se adverte a presença de um micro-ônibus. Com toda certeza, é ele que se desloca de forma mais lenta de todas. Desloca-se lentamente porque tem que fazer paradas contínuas para embarcar e desembarcar os passageiros, paradas particularmente contínuas no modelo escassamente regulamentado no qual se desenvolvem as rotas tradicionais de micro-ônibus na Cidade do México, onde a receita do operador depende diretamente do número de passageiros transportados. Desloca-se muito lentamente porque geralmente circula pela direita, em uma via compartilhada onde é comum encontrar outros veículos estacionados que circulam de forma lenta ou que estão esperando sua vez para virar a direita. Desloca-se lentamente porque não possui uma série de privilégios na hora de circular, apesar de ser, sem dúvidas, o mais eficiente dos modelos motorizados da foto, pelo menos quando a área ocupada por cada veículo e a quantidade de passageiros que transportam.

Museu Kolumba de Peter Zumthor pelas lentes de Rasmus Hjortshøj

O fotógrafo Rasmus Hjortshøj realizou recentemente o registro fotográfico do Museu Kolumba, projetado por Peter Zumthor em Colônia, Alemanha. O museu, construído sobre as ruínas de uma igreja gótica destruída na Segunda Guerra Mundial, foi o resultado e um concurso que tinha como objetivo proteger os vestígios da edificação gótica e criar um espaço para abrigar a coleção de arte do arcebispado de Colônia. A proposta vencedora de Zumthor mescla de modo elegante e minimalista as ruínas com a arquitetura moderna.

Nesta série de fotografia, Rasmus Hjortshøj apresenta um percurso pelo projeto de Zuthor, retratando o edifício inserido em seu contexto urbano, assim como a dedicação do arquiteto em relação aos detalhes. 

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10 Exemplos de organização arquitetônica de projetos comunitários

O projeto de um espaço que reivindique a ação humana conjunta, que deixe de lado os interesses individuais para poder tratar das questões de interesse comum, evidencia a necessidade de responder às considerações da ação do encontro.

Contar com lugares compartilhados de diversos tipos é fundamental para o desenvolvimento social das comunidades, no entanto, diversas foram as experimentações ao redor do espaço de reunião e dos espaços de serviço que os alimentam. O desenvolvimento desse tipo de encontro é uma tarefa inerente ao arquiteto em seu papel ativo, social e contemporâneo no melhoramento da qualidade de vida.

A seguir, explore uma série de projetos que exemplificam tipos de organização arquitetônica em projetos comunitários.

Como as novas tecnologias estão transformando as conversas de elevador em coisas do passado

As viagens de elevador podem oferecer uma experiência inspiradora, mas mesmo sendo indispensáveis nos edifícios modernos, os usuários enfrentam espaços extremamente compactos, os quais são projetados para se adequarem apenas aos edifícios. Os estranhos olhares para o chão ou para o rosto de outras pessoas revelam nosso desconforto com a multidão anonima dos elevadores. Não seria possível uma experiência espacial mais emocionante? As telas e projeções estão começando a ser utilizadas em elevadores, mas representam apenas o início de uma revolução na atmosfera criada durante o transporte vertical.

Como as novas tecnologias estão transformando as conversas de elevador em coisas do passado - Image 3 of 4Como as novas tecnologias estão transformando as conversas de elevador em coisas do passado - Image 5 of 4Como as novas tecnologias estão transformando as conversas de elevador em coisas do passado - Image 6 of 4Como as novas tecnologias estão transformando as conversas de elevador em coisas do passado - Image 8 of 4Como as novas tecnologias estão transformando as conversas de elevador em coisas do passado - Mais Imagens+ 7

7 Concursos anuais que todo estudante de arquitetura deveria participar pelo menos uma vez

Quando você está acostumado com o ritmo árduo na escola de arquitetura, as férias podem bater em você como a chuva em um dia quente - bom no início, mas terrivelmente irritante após algum tempo. Enquanto os primeiros dias passaram com você recuperando o do sono perdido e os episódios de Game of Thrones, você percebe que, em breve, você estará enlouquecendo com nada para absorver toda a sua energia contida.

É aqui que os concursos de arquitetura são úteis. Eles fornecem uma saída construtiva enquanto são profundamente cativantes, evitando que fosse passe o dia no Youtube vendo se o Buzzfeed carregou um novo vídeo. Além disso, o fato de você não estar mais limitado pelo seu professor de projeto ou pelo currículo da escola, permite que você experimente de forma criativa. Com diversos concursos internacionais acontecendo o tempo todo, você pode escolher de acordo com seus interesses individuais e da quantidade de tempo que deseja dedicar. No entanto, o grande número de concursos disponíveis pode também ser altamente confuso. Aqui, listamos sete das mais prestigiadas competições anuais de arquiteturas abertas aos estudantes:

Vídeo de drone mostra a construção do projeto M50 de Heatherwick Studio em Xangai

No mais recente vídeo do #donotsettle, Wahyu Pratomo e Kris Provoost apresentam imagens impressionantes de um dos projetos mais curiosos de Xangai, o M50. O edifício de 300 mil metros quadrados projetado pelo Heatherwick Studio consiste em uma massa topográfica urbana dedicada a abrigar programas mistos.

Vídeo de drone mostra a construção do projeto M50 de Heatherwick Studio em Xangai - Image 8 of 4Vídeo de drone mostra a construção do projeto M50 de Heatherwick Studio em Xangai - Imagem de DestaqueVídeo de drone mostra a construção do projeto M50 de Heatherwick Studio em Xangai - Image 7 of 4Vídeo de drone mostra a construção do projeto M50 de Heatherwick Studio em Xangai - Image 3 of 4Vídeo de drone mostra a construção do projeto M50 de Heatherwick Studio em Xangai - Mais Imagens+ 4

O que o arquiteto pode aprender com a natureza para enfrentar os desafios do futuro?

O que o arquiteto pode aprender com a natureza para enfrentar os desafios do futuro? - Image 5 of 4
© Mert Kilcioglu and Cenk Gencer. ImageProjeto realizado por Mert Kilcioglu e Cenk Gencer durante AA VISITING SCHOOL AMAZONAS

A partir de 25 de agosto, a floresta amazônica mais uma vez será anfitriã de um workshop de Arquitetura Flutuante liderado por especialistas em biomimética e ex-alunos do WDCD, Marko Brajovic e Nacho Marti, professor da AA. Desta vez, o curso também estabeleceu um objetivo novo e emocionante: gerar ideias para o WDCD Climate Action Challenge.

O entorno do Convento de Carmo pelas lentes de Fernando Guerra

Continuando com nossa série de publicações de fotografias de Fernando Guerra de obras icônicas, temos hoje o projeto de Álvaro Siza para a revitalização do entorno do Convento de Carmo, na cidade de Lisboa.

Fachada de cobogós do Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro

Alunos do DAU/ PUC-Rio foram convidados pelo arquiteto Pedro Campos Costa para criar uma peça de cobogó para ser instalada na fachada da expansão do Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro.

Cobogó é um elemento vazado criado no Brasil na década de 1920 e amplamente explorado no movimento modernista brasileiro. O desafio era criar um design com forte apelo contemporãneo, mas que ao mesmo tempo evocasse a tradição protuguesa. A fachada construída foi o resultado de um workshop realizado na PUC-Rio entre 18 de agosto e 3 de setembro de 2016.

Fotos da Semana: materiais que tornam detalhes construtivos objetos de desejo

Arquitetos são aficionados por detalhes construtivos. É por isso que as fotos desta semana são dedicadas exclusivamente à arte do encontro entre materiais e a diversidade de composições fotográficas que se pode obter a partir deste enfoque particular. Nesta ocasião, fotógrafos como Joel Filipe, Marie-Françoise Plissart e Adria Goula nos apresentam junções de madeira, aço, concreto, ladrilhos e tijolos em diferentes combinações e encaixes. 

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Cidades mais ativas e segurança viária

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A segurança viária e redução das mortes e lesões no trânsito têm sido encaradas como prioridade em diversos lugares do mundo. A OMS (Organização Mundial da Saúde), inclusive, definiu esta como a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020, na qual governos de todo o mundo se comprometeram a tomar novas medidas para reduzir em 50% os níveis de mortalidade e lesões de trânsito nesses 10 anos.

A redução da velocidade nas vias é utilizada como ferramenta essencial para diminuir mortes e lesões. No Brasil, cidades como São Paulo e Curitiba implementaram, nos últimos anos, perímetros onde é regulamentada uma velocidade máxima baixa, como as Áreas 40 e Áreas Calmas, respectivamente. Essas medidas têm como objetivo melhorar a segurança dos usuários mais vulneráveis do sistema viário, pedestres e ciclistas, buscando a convivência pacífica e a mitigação de atropelamentos na área. Em São Paulo, essas mudanças se mostraram efetivas: 2015 foi o ano com menor número de mortes desde 1998, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Infelizmente, com o abandono de parte dessas medidas pela nova gestão, assiste-se agora a um novo aumento: no primeiro semestre de 2017 houve 23% mais óbitos de pessoas a pé e 75% de pessoas pedalando, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Seis princípios para tornar as cidades mais seguras a partir do desenho urbano

É assustador o fato de que 1,25 milhão de pessoas morrem a cada ano em acidentes de trânsito. Diversos fatores contribuem para esse alto índice, porém a maneira como as cidades são construídas é a principal responsável por esse cenário. E se um guia prático pudesse ajudar as cidades a salvarem mais de 100 pessoas por dia? O Nossa Cidade deste mês tratará do tema Segurança Viária. Para começar, apresentamos as soluções propostas pela publicação O Desenho de Cidades Seguras.

Elaborado pelo WRI Ross Centro para Cidades Sustentáveis, o guia fornece aos gestores e projetistas um compilado de orientações e exemplos de intervenções no desenho viário que ajudam a reduzir os acidentes e as mortes no trânsito. O Brasil é, atualmente, o quarto país que mais mata no trânsito. Essas fatalidades custam cerca de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Outras economias emergentes como México, Indonésia, Turquia e China também têm grandes prejuízos econômicos com as mortes no trânsito. São também nos países de baixa e média renda em que 90% das fatalidades em acidentes ocorrem.

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