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Arquitetura e a experiência dos restaurantes e cafeterias: celebrando a culinária

Arquitetura e a experiência dos restaurantes e cafeterias: celebrando a culinária - Imagem de Destaque
Templo Deco, Elixir Bunn Coffee Roasters / AZAZ Architects . Image © Abdulrahman Bayshout

Julho é o mês em que se comemora dias como o da pizza, do panificador e do chocolate, os quais têm em comum a celebração da culinária como um princípio. A arquitetura e a culinária constroem diferentes relações, a depender da cultura local. Além disso, quando essa combinação resulta em estabelecimentos comerciais, costuma potencializar a experiência de restaurantes, cafés, padarias e bares.

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Como a inflação global afeta os arquitetos?

A arquitetura, como profissão, é cíclica por natureza. A oferta de trabalho nessa área de atuação vai e vem conforme as marés das condições econômicas e é notavelmente afetada em tempos de recessão. Todos nós já ouvimos histórias ou passamos por isso. Seja na Grande Crise de 2008 ou, mais recentemente, nos cortes feitos nos escritórios de arquitetura durante a incerteza da pandemia do COVID-19, quando os projetos foram suspensos e as novas oportunidades de negócios diminuíram da noite para o dia. Agora, dois anos depois, as empresas estão acompanhando de perto os problemas da cadeia de suprimentos global e as taxas de inflação crescentes, especialmente com o aumento da pressão para atender às necessidades de uma população urbana crescente. A arquitetura será à prova de recessão quando entrarmos em um mercado em baixa?

Arquitetura e mangá: explorando o mundo de Jujutsu Kaisen

Mangá é um termo genérico para uma grande variedade de histórias em quadrinhos e novelas gráficas originalmente produzidas e publicadas no Japão, e ao contrário das histórias em quadrinhos ocidentais que podemos estar mais familiarizados em ver impressas em cores, são publicadas principalmente em preto e branco. Manga é a palavra japonesa para quadrinhos publicados no Japão, com a palavra em si composta por dois kanji : man (漫) que significa "extravagante" e ga (画) que significa "imagens".

Diferentemente do anime, o mangá é uma mídia impressa, enquanto o anime se destaca como mídia visual desenhada à mão ou digitalmente, combinando arte gráfica, criação de personagens, cinematografia e outras formas de técnicas criativas. É notável que muitos animes são resultado de uma franquia de sucesso que começou como mangá, mas o que sempre uniu o mangá e o anime foi o uso de diversos estilos de arte em várias narrativas que foram construídas para nós consumidores seguirmos.

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Criando para a contemplação: minimalismo e ornamento no Serpentine Pavilion de Theaster Gates

Há algumas semanas, a edição deste ano do Serpentine Pavilion foi aberta ao público. Projetada pelo artista Theaster Gates, de Chicago, esta é uma obra evocativa, sua forma cilíndrica faz referência aos fornos americanos e ingleses e as casas de adobe Musgum encontradas em Camarões.

O nome do pavilhão diz muito mais ao espectador sobre suas intenções como experiência espacial. Intitulado Black Chapel, ele abriga uma sala espaçosa com bancos curvos e um óculo acima permitindo que a luz do dia penetre no espaço. É um interior bastante minimalista - projetado como um local para contemplação e reflexão. Essa qualidade do Serpentine Pavilion de Gates levanta questões particularmente interessantes: como artistas e arquitetos optam por uma abordagem “menos é mais” ao projetar espaços meditativos, mas também como esses espaços introspectivos foram igualmente aprimorados pela ornamentação.

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Habitações verticais e densidade urbana na Coreia: a história por trás da casa de cinco pavimentos do stpmj

Seul, semelhante a várias grandes cidades em todo o mundo, é caracterizada pela escassez de terras, superpopulação, preços imobiliários impressionantes e segregação urbana. Essas condições de vida forçaram arquitetos e planejadores urbanos a buscar alternativas, (re)introduzindo novos modelos de convivência, habitação de baixo custo em áreas suburbanas e empreendimentos de uso misto. No entanto, a proximidade ao trabalho, educação, comércio, instalações de saúde e transporte público, bem como infraestrutura otimizada e melhor governança sustentaram a vida dentro dos limites da cidade compacta desejável. Escondida nas ruas movimentadas de Gangseo-gu, a "Casa de Cinco Pavimentos" por stpmj é um projeto que explora a relação entre habitação unifamiliar e contextos urbanos densos, além do valor do investimento e das restrições contextuais.

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Interiores mexicanos: banheiros com banheiras e ofurôs

Ao longo dos anos, os projetos de interiores têm evoluído de acordo com as necessidades que vão se apresentando, mas sobretudo experimenta a partir das possibilidades de experiências que pode evocar no usuário. Nos últimos dois anos, testemunhamos uma mudança radical e um interesse especial por este assunto, pois a pandemia nos obrigou a prestar mais atenção à configuração dos espaços que habitamos. Isso consequentemente desencadeou projetos muito mais holísticos que procuram abordar o bem-estar do usuário, combinando cores, experiências sensoriais, tecnologia e elementos naturais que promovem a saúde.

Modernidade sagrada: explorando a arquitetura sacra no movimento modernista

Se pedíssemos a alguém que imaginasse uma igreja católica, a primeira imagem que viria à mente dessa pessoa provavelmente se assemelharia a uma catedral gótica medieval com contrafortes, arcos pontiagudos e um pináculo apontando para o céu. Pensando bem, muitos outros estilos poderiam ser facilmente identificados como arquitetura católica: as estruturas simples e grandiosas do românico ou talvez os estilos ornamentados do barroco e do rococó. Uma imagem mais difícil de associar à arquitetura sacra é a do modernismo. A Igreja Católica Romana é particularmente conservadora. O modernismo, por outro lado, é revolucionário; é racional, funcional e técnico; rejeita ornamentos e abraça a inovação. Surpreendentemente, nos anos que se seguiram ao final da Segunda Guerra Mundial, os locais de culto desafiaram as expectativas. Blocos de concreto, matérias-primas, formas angulares e estruturas expostas foram utilizadas para romper com a tradição e criar igrejas que nada tem a ver com a imagem tradicional de uma igreja. Este artigo explora a arquitetura modernista mid-century da Igreja com imagens de Jamie McGregor Smith.

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Substituindo cimento por resíduos: economia circular através da tecnologia de polímeros

Ao abordarmos sobre reciclagem de materiais de construção há algumas dificuldades a se enfrentar para um resultado realmente abrangente e efetivo. Primeiramente, uma demolição sem cuidado pode tornar o processo muito complexo, misturando produtos com destinações distintas. Além disso, nem todos os materiais contam com processos realmente eficientes para sua reciclagem ou processamento como um outro produto. Muitos ainda são caros ou complexos demais. Mas a indústria da construção, sendo uma enorme contribuidora para a produção de resíduos e a emissão de gases do efeito estufa, também tem desenvolvido múltiplas novas tecnologias para melhorar suas práticas. É o caso do projeto WOOL2LOOP, que busca resolver um dos maiores desafios na utilização de resíduos de construção e demolição com uma abordagem de circularidade.

Controle ecológico e a cidade jardim: utopia para quem?

Na virada do século XIX, uma editora britânica lançaria um livro escrito por um urbanista inglês – um livro com um título otimista. O título deste livro era To-morrow: A Peaceful Path to Real Reform, mais tarde reimpresso como Garden Cities of To-morrow. O urbanista inglês em questão era Ebenezer Howard – e este livro lançaria as bases para o que mais tarde ficaria conhecido como o Movimento Cidade Jardim. Esse movimento continuaria produzindo subúrbios verdes enaltecidos por seus objetivos nobres, mas também produziria comunidades satélites que atenderiam apenas alguns privilegiados.

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Onde foram parar os bancos e assentos públicos?

O projeto e a funcionalidade dos espaços públicos nas cidades estão sempre sob análise. Seja a acessibilidade aos parques públicos e espaços verdes, a distância que as pessoas vivem do transporte público ou as formas como os espaços podem ser projetados para tornar a vida na cidade mais segura e equitativa. Mas agora uma nova questão em uma escala menor está surgindo — para onde foram todos os assentos públicos?

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Vivendo nas alturas: por que gostamos tanto de coberturas e rooftops?

Vivendo nas alturas: por que gostamos tanto de coberturas e rooftops? - Imagem de Destaque
Projeto "The Podium". Imagem © MVRDV

Com as cidades cada vez mais verticalizadas, os edifícios têm encontrado formas de aproveitar as vantagens que as coberturas podem trazer em meio à vida urbana. Por meio de salões para festas, restaurantes, piscinas, e outros programas, a arquitetura contemporânea têm conseguido acesso à luz do sol, à ventilação natural e também à um horizonte a partir da ocupação das coberturas, tornando-as um atrativo comercial para empreendimentos residenciais e comerciais. Mas, o interesse em apreciar a cidade desse ponto de vista não é fruto apenas da verticalização, tampouco uma alternativa meramente técnica. 

Arquitetura de experiências: o triunfo dos projetos comerciais

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Greta Greener Experience. Foto © Mather&Co

As experiências oferecem a um projeto de arquitetura a oportunidade de se elevar além das entidades bidimensionais, permitindo articular personalidade e emoção de diferentes maneiras – uma estratégia bastante útil principalmente em projetos comerciais e de serviços. Por meio das experiências, as marcas podem levar seus visitantes a uma experiência imersiva que reflete seus valores, missão, história e assim por diante.

Projetando a partir do debate: banheiros de gênero neutro

“Criar uma cidade equitativa implica em que cada cidadão tenha suas necessidades atendidas”, diz a arquiteta Wanda Dalla Costa em um momento em que as metrópoles passam por muitas mudanças. Arquitetos e o público começaram a reconhecer o design de espaços públicos orientado para o gênero. Em todo o mundo, historicamente, as áreas urbanas têm sido um local de discriminação e perigo para a comunidade LGBTQ+. Por outro lado, a questão de gênero pode ser evidenciada em zonas públicas que promovam a visibilidade e interação entre as pessoas. Um árduo desafio recai sobre arquitetos e planejadores: projetar ambientes justos e espaços equitativos.

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Quais são os problemas mais comuns em obras e como evitá-los

Ao mesmo tempo que a obra é uma etapa ansiosamente aguardada pelos clientes, ela é igualmente trabalhosa para os arquitetos e engenheiros envolvidos em sua gestão, pois reserva uma série de dificuldades e desafios envolvendo projeto, orçamento e mão de obra. Com alguns acontecimentos imprevisíveis e outros tantos conhecidos, é possível se preparar para essa etapa buscando direcionar o andamento da obra para que ela seja o mais tranquila possível.

Como a arquitetura pode contribuir com o ensino?

Como a arquitetura pode contribuir com o ensino? - Imagem de Destaque
Wish School / Garoa. Foto © Pedro Napolitano Prata

A arquitetura escolar tem uma grande importância na criação de ambientes de ensino mais efetivos, principalmente na relação da pedagogia proposta pela escola e espaços mais equitativos. A partir deste pressuposto foi realizada uma pesquisa abarcando quatro escolas nas quais a arquitetura dialoga e contribui com a pedagogia adotada por cada uma delas. 

Iniciativa do Rio de Janeiro torna o deslocamento para a escola mais seguro

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Exemplo de elementos de desenho viário para priorização dos pedestres no entorno de escolas. Fonte: CET-Rio

Aproximadamente metade das crianças e jovens entre cinco e 14 anos mortas no trânsito no planeta são pedestres e quase um terço são passageiras de veículos motorizados. No Brasil, o trânsito é a principal causa de morte não-natural de crianças nessa faixa etária. De acordo com dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, somente entre janeiro e agosto de 2021, o SUS totalizou mais de seis mil crianças e jovens hospitalizados em estado grave devido a atropelamentos no país. 

Reverter  esse cenário passa por tornar as nossas ruas mais seguras e confortáveis para a caminhada, pensando principalmente nas necessidades das crianças. A cidade que atende bem a uma criança é uma cidade mais próspera e agradável para toda sua população. 

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Homomonument: a importância de um espaço de representatividade na cidade

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Homomonument in Amsterdam. Photo: Geert-Jan Edelenbosch, CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons

Quando você caminha pela cidade, você tem medo de ser você mesmo? Por mais estranha que a pergunta possa soar para alguns, ela é realidade para grande parte de pessoas LGBTQIA+, que em algum momento já foram vítimas de hostilidades ao serem notadas performando fora do padrão heteronormativo no espaço público. Se a violência parte de camadas sociais que vão além do espaço desenhado, isso não exime a importância de pensar projetos que podem extrapolar a esfera física e inserir um elementar fator simbólico e de representatividade para incluir e educar seus cidadãos. Esse é o caso do Homomonument, que há mais de três décadas se tornou uma plataforma de celebração e manifestação queer no coração de Amsterdã.

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