O Instituto Goethe de São Paulo seleciona dez projetos para o seu espaço de residência Goethe na Vila, localizado na Vila Itororó, no bairro da Bela Vista. Serão escolhidos dez projetos que serão executados defevereiro a dezembro de 2017. O instituto oferecerá uma quantia de até R$ 12 mil reais para cada projetoselecionado.
Os interessados devem apresentar um projeto de dinamização e experimentação do espaço na “Casa 8” da Vila Itororó, imóvel que integra o complexo que reúne 37 casas construídas na década de 1920. Um júri selecionará esses projetos a partir do interesse das propostas com a cidade e com as relações que ali se constroem.
Primeiro Lugar "Ugandan LGBT Youth Asylum" por Enrico Chinellato e Jacopo Donato. Imagem Cortesia de Bee Breeders
A Bee Breeders, organizadora de concursos internacionais de arquitetura, anunciou recentemente os três vencedores e as seis menções honrosas de seu concurso Centro de Asilo a Jovens LGBT de Uganda. Inspirado pelo recente ativismo na Uganda, a Bee Breeders promoveu o projeto de um centro comunitário para acolher a comunidade LGBT que foi afastada de seus ambientes familiares. O júri buscou projetos focados em integração social, não isolamento, celebrando aqueles que criaram "um centro comunitário, não uma prisão".
A Naomi Milgrom Foundation lançou os planos para o projeto de Bijoy Jain, fundador do Studio Mumbai, para o MPavilion 2016, a versão australiana do programa dos Pavilhões da Serpentine Gallery, grande sucesso em Londres. Continuando os conceitos que conduzem os trabalhos do Studio Mumbai, o pavilhão utilizará um processo que Jain descreve como "Lore", uma exploração sobre a arquitetura artesanal e simplicidade construtiva centrada na relação entre o fazer e a conectividade humana.
Segundo Caetano, "o que está em execução vai permitir que exista uma rede muito importante" de ciclovias na região. "Já não somos um mau exemplo para a Europa" e "já não é por faltas de ciclovias que as pessoas não andam de bicicleta", comentou o presidente da FPCUB.
A maior etapa do projeto Governors Island Park, "The Hills", foi inaugurado no último dia 19 de julho. Projetado pelo escritório West 8, o parque de 10 acres de área apresenta uma topografia ondulante que oferece aos visitantes locais de mirante e áreas lúdicas de estar.
Como parte da cobertura do ArchDaily sobre a Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das exposições e instalações à mostra no evento.
Qualquer arquitetura é exibicionista. Exposições não são simplesmente locais para apresentação da arquitetura, são locais para a incubação de novas formas de arquitetura e novos meios de se pensar sobre arquitetura [1] – Beatriz Colomina
Uma bienal de arquitetura pode ser mais do que um local para apresentar e celebrar o status quo da produção arquitetônica. O estado de exceção da Bienal é sua distância espacial de onde as pessoas normalmente tentam abrir espaço para examinar e questionar criticamente as condições da produção e do trabalho cotidianos. Contudo, tecnologicamente falando, hoje em dia é possível mais do que nunca antes, no entanto, nos anos recentes, a latitude criativa dos arquitetos têm sido bastante refreada por uma enorme —e crescente—pressão de regulamentações e regras. Contra este cenário, a exposição arquitetônica tem se tornado cada vez mais um meio relevante para uma prática crítica da arquitetura. Compreendido nestes termos, uma exposição não é mais apenas um local para representar arquitetura ex post facto, como ainda é vista hoje em dia. Em vez disso, o fato de que a autonomia do espaço da exposição e sua distância do mundo “real” da arquitetura pública e privada, tem um potencial que está sendo cada vez mais reconhecido e utilizado. Exposições estão se tornando um local para pesquisar e produzir uma prática arquitetônica experimental e crítica: um local não para a apresentação de produtos finalizados, mas para a produção de conteúdo. As limitações e licenças simultâneas para se vivenciar, emprestados pela exposição focado no objeto de pesquisa, permitindo a emergência de novas ideias, interpretações e significados. Isto remete a se questionar o suposto limite entre arquitetura e exposição. Investigação se torna uma forma de apresentação.
Shigeru Ban, nascido em 5 de agosto de 1957, é um arquiteto japonês vencedor do Prêmio Pritzker 2014 por sua significativa contribuição às inovações na arquitetura e filantropia. Sua habilidade de em aplicar conhecimentos convencionais em diferentes contextos resultou uma obra caracterizada pela sofisticação estrutural e uso de técnicas e materiais pouco convencionais.
O que Frederic Chopin, Alexander Calder e as Montanhas Beartooth, em Montana, tem em comum? Um dia longo de verão no Tippet Rise Art Center busca fazer as conexões audíveis, visíveis, e tangíveis.
Fundado pelos filantropos e artistas Cathy e Peter Halstead e inaugurado em junho de 2016, o Tippet Rise começou - e em grande parte permanece - como uma fazenda de trabalho. Ele se estende pelos 11.500 acres de colinas e planaltos aluviais do sudoeste.A oeste estão as nevadas Montanhas Beartooth. A leste, as colinas dão lugar às pradarias douradas que se estendem até o horizonte.
Nesta paisagem privilegiada, os Halsteads e equipe tem inserido estrategicamente enormes esculturas ao ar livre de Alexander Calder, Mark di Suvero, Stephen Talasnik, além de três obras especialmente encomendadas ao escritório espanhol de arquitetura Ensamble Studio. E escondido em uma pequena depressão perto da entrada da grande fazenda, o edifício LEED Platinum Olivier Barn serve tanto como acampamento base para os visitantes como uma sala de concertos de ponta.
Novas imagens do HOUSE VISION Tóquio 2016 foram divulgadas desde que o evento foi inaugurado ao público há algumas semanas. O tema deste ano, "Co-Dividual: Dividir e Conectar / Separar e Juntar", explora como a arquitetura pode criar novas conexões entre os indivíduos e como as habitações japonesas podem adaptar variações culturais através de implementações tecnológicas.
A exposição deste ano irá apresentar projetos residenciais de renomados arquitetos japoneses, como Sou Fujimoto, Kengo Kuma, Shigeru Ban e Atelier Bow-Wow, cada um deles em parceria com alguma grande companhia que os auxiliará a implementar novas estratégias em projetos habitacionais.
Confira, a seguir, as imagens do evento e dos pavilhões.
O artista JR -- mundialmente conhecido por projetos como Portrait of a Generation (2006), Face 2 Face (2007) e Women Are Heroes (2008), que, através de retratos de pessoas feitos com lentes grande angulares 28 mm impressos em grandes dimensões e colados em paredes e muros de algumas cidades, estabelecem confrontos com o público -- vem recentemente trabalhando em duas obras de grande impacto na paisagem do Rio de Janeiro.
Fundada em 1554, a capital paulista ainda conserva espaços e construções emblemáticas que contam a sua trajetória até alcançar o posto de maior metrópole do Hemisfério Sul do planeta. Camadas sobrepostas talvez não sejam a analogia mais adequada para descrever a coexistência de ícones, marcos e lugares que trazem consigo eventos pontuais e situações históricas dos últimos quatro séculos e meio que ajudaram a compor, lentamente, o emaranhado físico, psíquico e afetivo chamado São Paulo.
O site São Paulo City compilou uma lista de 15 lugares para visitar e conhecer um pouco mais da história da cidade. Acompanhe, em ordem cronológica, a história de São Paulo, a seguir:
Após quase 40 anos de negligência e uma fama nada positiva, a antiga mansão localizada na esquina da Avenida São João com a Rua Apa, no centro de São Paulo - conhecido carinhosamente como "Castelinho da Rua Apa" - está prestes a ser reaberto. A mansão foi palco de um misterioso crime que aconteceu na noite de 12 de maio de 1937, em que dois irmãos de 45 e 42 anos de idade foram encontrados mortos ao lado da mãe de 73. A autoria do crime é atribuída a um dos irmãos.
Na sua primeira exposição em Portugal realizada na Galeria Baginski, o arquiteto e artista plástico FELIPE ARTURO (Bogotá, 1979) apresentou duas instalações Variations of unifinished concrete chairs e Verso Anverso, que dá nome à exposição.
https://www.archdaily.com.br/br/792581/arte-e-arquitetura-variations-of-unfinished-concrete-chairs-por-felipe-arturoEquipe ArchDaily Brasil
Este artigo é parte da nossa nova série "Material em Foco", onde os arquitetos compartilham conosco o processo de criação através da escolha de materiais que definem parte importante da construção de seus projetos.
A Casa Mipibu, projetada pelo escritório brasileiro Terra e Tuma Arquitetos Associados, um exemplo de tipologia de construção que utiliza o bloco de concreto aparente. O projeto com 170 m2 e um programa extenso, está situado num terreno de dimensões muito usuais no Brasil. Os arquitetos consideraram a possível - e inevitável- verticalização das construções vizinhas e conseguiram compor um projeto compacto, complexo e que responde as necessidades de seu cliente com criatividade na definição do conceito e no uso dos materiais. Nós conversamos com o arquiteto Danilo Terra para saber mais sobre as escolhas dos materiais e sobre os desafios do projeto.
https://www.archdaily.com.br/br/791710/material-em-foco-casa-mipibu-por-terra-e-tuma-arquitetos-associadosEquipe ArchDaily Brasil
Mark Loughnan, Diretor do HASSEL, e David Gianotten, Sócio do OMA, comentaram: "Nossa visão para o projeto era criar espaços que promovessem o engajamento e a colaboração, atendendo as necessidades do museu e da comunidade. Queríamos que ele criasse um espaço cívico para todos, uma mistura interessante de patrimônio e arquitetura contemporânea, que ajudasse a revitalizar o Centro Cultural de Perth, ao passo que celebrasse a cultura de Western Australia no cenário mundial. O projeto se baseia na interseção de um loop horizontal e outro vertical, criando grandes possibilidades de estratégias curatoriais tanto para exposições temporárias como permanentes.
https://www.archdaily.com.br/br/792443/hassell-plus-oma-divulgam-projeto-para-o-novo-museu-de-western-australiaAD Editorial Team
Já foram mais de 35 milhões de viagens em bicicletas públicas nos Estados Unidos e nenhuma ocorrência fatal. Um estudo recente foi atrás dos motivos para as estatísticas mais favoráveis. Afinal, na terra do automóvel, são 21 ocorrências fatais com ciclistas para cada 100 milhões viagens em bicicletas particulares.
Sim, infelizmente houveram ocorrências graves com pessoas usuárias de sistemas públicos de bicicleta. Mas o que se comprovou até agora é que no geral essas pessoas, de maneira geral, envolvem-se menos em batidas, quedas e atropelamentos enquanto pedalam.