1. ArchDaily
  2. Sustentabilidade

Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

A casa como pele: trazendo Hundertwasser para o século XXI

“Eu sou tolerante. Mas revolto-me. Acuso. É a minha obrigação. Estou sozinho. Por trás de mim não há qualquer ditadura, qualquer partido, qualquer grupo, nem qualquer máfia. Nem um esquema intelectual coletivo, nem uma ideologia. A revolução verde não é uma revolução política. É sustentada pela base e não é nem minoritária nem elitista. É uma evolução criadora em harmonia com o curso orgânico da natureza e do universo.”

O parágrafo acima foi proferido em meados do século XX por Friedensreich Hundertwasser, artista e arquiteto austríaco nascido em 1928 que marcou a história da arquitetura com seu estilo único de incorporar formas irregulares e vibrantes nas obras. Seus projetos eram um verdadeiro manifesto contra a arquitetura racional e repetitiva nos quais há direito de intervenções nas janelas para os inquilinos, pisos irregulares, telhados verdes e vegetação espontânea. Como arquiteto, ele sempre colocou a diversidade antes da monotonia, acreditando no direito de cada indivíduo de modificar a sua casa e expressar sua criatividade. Porém, acima de tudo, Hundertwasser acreditava na importância da identificação do homem com a natureza e o mundo ao seu redor, abordando conceitos relacionados à vida em comunidade e ao respeito pelo meio ambiente.

Curitiba transforma aterro sanitário em usina solar

Uma usina solar instalada sobre o aterro sanitário do Caximba, desativado em 2010, é o novo símbolo de Curitiba. Apelidada de pirâmide solar, devido ao seu formato, a usina com potência instalada de 4,55 megawatts (MW) foi inaugurada na última quarta-feira (29) no aniversário de 330 anos da cidade.

O projeto integra o Curitiba Mais Energia, uma das estratégias da cidade para combater e mitigar as mudanças climáticas por meio da produção de energia renovável. O município conseguirá reduzir a emissão de duas mil toneladas de CO2 na atmosfera, colaborando assim para o cumprimento das metas da cidade de redução dos gases do efeito estufa.

Concursos de projeto: uma ferramenta para moldar a casa contemporânea

Viver em um mundo cercado pelo constante surgimento de novos desafios exige adaptabilidade, resiliência e aprendizado contínuo. Em resposta, os concursos de projeto encorajam arquitetos a pensarem fora da caixa para criar soluções inovadoras. Seja para projetos experimentais ou práticos, esses concursos oferecem uma plataforma colaborativa para promover inovação e criatividade na solução de desafios contemporâneos. Esse é o caso da Buildner, que desenvolve um espaço para concursos de arquitetura abertos para descobrir novas possibilidades arquitetônicas.

Os concursos de arquitetura da Buildner são uma ferramenta para impulsionar o progresso ao fomentar ideias revolucionárias que promovam a discussão de tópicos críticos como habitação acessível, sustentabilidade e arquitetura em pequena escala. São fundamentais para enfrentar desafios globais. Esses concursos visam inspirar a próxima geração de designers a desafiar o status quo.

Concursos de projeto: uma ferramenta para moldar a casa contemporânea - Image 1 of 4Concursos de projeto: uma ferramenta para moldar a casa contemporânea - Image 2 of 4Concursos de projeto: uma ferramenta para moldar a casa contemporânea - Image 3 of 4Concursos de projeto: uma ferramenta para moldar a casa contemporânea - Image 4 of 4Concursos de projeto: uma ferramenta para moldar a casa contemporânea - Mais Imagens+ 9

Geração de energia eólica deve bater recorde no Brasil

O Brasil registra, até fevereiro deste ano, 890 parques eólicos instalados em 12 estados brasileiros. Eles somam 25,04 gigawatts (GW) de capacidade instalada em operação comercial, que beneficiam 108,7 milhões de habitantes.

Desse total, 85% estão na Região Nordeste. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), até 2028 o Brasil terá 44,78 GW de capacidade instalada desse tipo de energia, cuja participação na matriz nacional atinge, atualmente, 13,2%. A eólica já responde hoje por 20% da geração de energia que o país precisa.

A arquitetura tropical da monção asiática

A arquitetura tropical, um termo amplamente utilizado no discurso arquitetônico, carece de uma definição consistente. O adjetivo "tropical" refere-se à zona entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, que cobre mais de 40% da superfície da terra. O calor é possivelmente a única característica compartilhada desta faixa. A zona tropical possui uma variedade de climas, desde áridos até úmidos, bem como uma variedade de contextos geográficos, sociais e econômicos. Ao contrário das zonas temperadas ou árticas, um único termo abrangente é usado para descrever a arquitetura dos trópicos.

A arquitetura tropical da monção asiática  - Image 1 of 4A arquitetura tropical da monção asiática  - Image 2 of 4A arquitetura tropical da monção asiática  - Image 3 of 4A arquitetura tropical da monção asiática  - Image 4 of 4A arquitetura tropical da monção asiática  - Mais Imagens+ 1

10 Critérios para avaliar uma cidade verde

Um levantamento da ONU, revelou que em 2018 cerca de 55% da população mundial vivia em cidades. Este número deve crescer e chegar a 60% até 2030. Se os centros urbanos vão ser a casa de tanta gente, é importante avaliar estes espaços e garantir a qualidade de vida das pessoas – um desafio quando consideramos a concentração de habitantes e o impacto que tanta gente causa.

Mas viver em uma cidade não precisa ser sinônimo de estar longe da natureza, cercado de cinza e concreto. As cidades verdes são um exemplo disso. Ao mesmo tempo que a vida em centros urbanos traz uma série de desafios, também existe a oportunidade de encontrar soluções que transformem estes espaços, promovendo mudanças importantes e necessárias na sociedade.

10 Critérios para avaliar uma cidade verde - Image 1 of 410 Critérios para avaliar uma cidade verde - Image 2 of 410 Critérios para avaliar uma cidade verde - Image 3 of 410 Critérios para avaliar uma cidade verde - Image 4 of 410 Critérios para avaliar uma cidade verde - Mais Imagens+ 3

Recife construirá jardim filtrante de 7 mil m² para despoluir riacho

Será implementada em Recife, Pernambuco, uma solução baseada na natureza para despoluir um afluente do rio Capibaribe. Trata-se dos jardins filtrantes, que consistem em um grupo de plantas aquáticas nativas que filtrarão a foz do Riacho do Cavouco. Os jardins filtrantes são considerados uma tecnologia sustentável e de fácil manutenção, e serão instalados no trecho em que o riacho corta o Parque do Caiara, na zona oeste da capital pernambucana, onde cerca de 10% da vazão da água poluída será tratada.

Governo zera impostos federais para painéis solares até 2026

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto nº 11.456 que atualiza e expande o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS). Neste, está incluído o segmento de fotovoltaicos, voltado para a produção de energia solar.

O que é compensação de carbono?

Muito se fala sobre os perigos que a humanidade como um todo irá enfrentar com os efeitos da crise climática. Enchentes mais intensas, secas prolongadas, verões mais quentes e invernos congelantes são algumas das consequências imediatas que já podemos sentir.

A causa para tais catástrofes locais é um problema global e histórico: a emissão crescente e sistemática de gases de efeito estufa (GEE) por atividades antrópicas desde a revolução industrial. Estes gases intensificam o efeito estufa de nossa atmosfera, um fenômeno natural que garante a existência de vida no planeta. O efeito estufa acentuado desequilibra ciclos naturais, colocando em risco agora não mais apenas nosso futuro, mas já o nosso presente.

Combatendo a escravidão e o trabalho infantil na arquitetura: entrevista com Sharon Prince

Desmantelar o sistema de trabalho escravo e infantil na indústria da arquitetura e construção não parece uma tarefa simples. Ainda mais em escala global. No entanto, é justamente esta a missão da iniciativa Design for Freedom (DFF), criada pela CEO e fundadora da Grace Farms Foundation, Sharon Prince, junto com Bill Menking, professor e editor-chefe do The Architect’s Newspaper.

Através de eventos e ferramentas disponibilizadas gratuitamente, Design for Freedom busca “aumentar a conscientização e inspirar respostas para interromper o trabalho forçado na cadeia de suprimentos de materiais de construção”, oferecendo caminhos para garantir a transparência e a ética no processo produtivo da arquitetura.

A trajetória dos 10 maiores emissores de carbono desde o Acordo de Paris

Muita coisa aconteceu desde que os países se encontraram em Paris, em 2015, e estabeleceram um acordo para combater as mudanças climáticas. Até aqui, mais de 196 países ratificaram ou se juntaram de alguma maneira ao Acordo Climático de Paris, representando mais de 96% das emissões globais dos gases de efeito estufa. Em paralelo, 57 países – incluindo Estados Unidos, Japão, Canadá, Alemanha e México –, também elaboraram planos de longo prazo para descarbonizar suas economias.

Projetado para durar: como criar edifícios para durar séculos

Alguns edifícios resistiram ao teste do tempo e depois de séculos ou mesmo milênios, eles permaneceram estruturalmente sólidos, reverenciados como espaços habitáveis da história e inovação humana. Alguns ainda estão em uso hoje, muitas vidas depois que seus projetistas originais morreram.

Esses edifícios, de propósito ou por acidente, foram projetados para durar. É um conceito cada vez mais relevante. A construção e operação de edifícios é responsável por uma quantidade preocupante de emissões de dióxido de carbono. O carbono incorporado que resulta da produção de materiais de construção e construção soma cerca de 11% de todas as emissões globais de carbono. De acordo com um novo livro sobre edifícios de vida longa, projetar edifícios para permanecer em pé por muito mais tempo – e sobreviver às várias voltas e reviravoltas que acompanham essa vida útil mais longa – é um novo imperativo para os arquitetos.

Estudo da NASA mostra quais são os países que mais emitem CO2 no mundo

Para calcular a quantidade de CO2 emitida por cada país do mundo, o método usado considera as emissões de cada setor da economia das diferentes nações, usando uma abordagem “de baixo para cima” em que as informações partem de dados levantados nos diferentes territórios do mundo. Mas, uma nova abordagem para responder esta pergunta usa dados de satélite da NASA.

Visões sobre a economia circular no desenho urbano

Se a economia circular está cada vez mais presente nos debates de arquitetura e planejamento urbano, é por uma razão: a população mundial que vive nas cidades crescerá para 68% até 2050. O desafio ambiental será significativo à medida que a demanda por recursos naturais, tais como materiais ou energia, aumentar, e parece que a circularidade oferece algumas oportunidades para reduzir este impacto.

Como podemos avançar em direção a um modelo mais sustentável em nossas cidades? Colocamos esta pergunta a nossos leitores e depois de analisar uma enorme quantidade de comentários e opiniões, tanto de profissionais da construção, estudantes e interessados em arquitetura, foi uma surpresa encontrar coincidências e visões sobre políticas e programas que incentivam o consumo responsável e a colaboração entre diferentes setores.

A seguir, conheça os pontos de vista mais recorrentes.

Suíça testa painéis solares em trilhos de trem

A energia solar é uma das fontes energéticas que mais cresce no mundo. Indo além das instalações em telhados ou grandes usinas, diversas inovações têm surgido para aproveitar o potencial energético da luz solar. Uma iniciativa recente, neste sentido, vem sendo implementada pela startup Sun-Ways, que vai implantar painéis solares removíveis ao longo de trilhos ferroviários na Suíça.

O que são infraestruturas vivas?

O significado de infraestrutura já é amplamente conhecido pela população em geral, tendo como definição simplificada um conjunto de serviços fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico de uma região, tais como saneamento, transporte, energia e telecomunicação. Os exemplos corriqueiramente apresentados sempre dizem respeito a estruturas físicas construídas pelo homem, entretanto, uma nova concepção de infraestrutura vem surgindo nas últimas décadas impulsionada, principalmente, pela urgência da reconciliação entre humano e natureza para a sobrevivência das espécies.

O que são infraestruturas vivas? - Image 1 of 4O que são infraestruturas vivas? - Image 2 of 4O que são infraestruturas vivas? - Image 3 of 4O que são infraestruturas vivas? - Image 4 of 4O que são infraestruturas vivas? - Mais Imagens+ 4

Por que o Sul Global precisa de referências diferentes de sustentabilidade?

Enquanto os governos do mundo lidam com as crises ambientais, a indústria da construção civil corre para reavaliar o projeto sustentável e desenvolver novas formas de medir sua eficiência. Consequentemente, os sistemas de certificação de edifícios verdes (GBCS) começaram a ganhar força no século XX para avaliar e promover práticas de construção ditas sustentáveis. No entanto, o chamado Sul Global enfrenta desafios distintos na construção de cidades sustentáveis. Suas nações em desenvolvimento exigem abordagens diferentes para projetar arquiteturas apropriadas, econômicas e inspiradoras para um futuro promissor.

Por que o Sul Global precisa de referências diferentes de sustentabilidade? - Image 1 of 4Por que o Sul Global precisa de referências diferentes de sustentabilidade? - Image 2 of 4Por que o Sul Global precisa de referências diferentes de sustentabilidade? - Image 3 of 4Por que o Sul Global precisa de referências diferentes de sustentabilidade? - Image 4 of 4Por que o Sul Global precisa de referências diferentes de sustentabilidade? - Mais Imagens