O escritório canadense de arquitetura PARTISANS, responsável pelo projeto The Orbit, acaba de receber a aprovação para a inclusão de uma nova estação de trens de alta velocidade no masterplan da mais aguardada cidade do futuro do Canadá. Projetado como uma cidade jardim inteligente na região metropolitana de Toronto, The Orbit agora estará conectada com o centro da maior cidade do Canadá através de um sistema de alta velocidade, promovendo o desenvolvimento sustentável de toda a região além de contribuir para a preservação das principais características da paisagem natural de Innisfil, 80 quilômetros ao norte de Toronto.
Vista aérea de Barcelona. Imagem via Shutterstock/ By marchello74
As autoridades municipais de Barcelona pretendem colocar em marcha uma iniciativa para ajudar a aumentar as unidades habitacionais de aluguel disponíveis na cidade. Ameaçam comprar forçosamente propriedades vazias para criar moradias mais acessíveis se os proprietários não alugarem seus imóveis vagos dentro de um determinado período de tempo.
Pólis é uma (hipotética) metrópole costeira e tem uma população crescente. No entanto, a maior parte de sua infraestrutura foi construída 100 anos atrás e carece de manutenção, sendo incapaz de atender a necessidades futuras da cidade.
Para piorar, Pólis vive os danos causados pelo aumento das inundações e erosão das áreas costeiras. Seus habitantes, em especial os já afetados pela poluição ambiental, sofrem com o calor e a má qualidade do ar resultantes da atividade industrial e do trânsito congestionado.
https://www.archdaily.com.br/br/944159/planejamento-integrado-de-solucoes-baseadas-na-natureza-a-chave-para-a-resiliencia-urbanaLisa Beyer e James Anderson
Dubrovnik, Croácia. Drone photo by @spencerdavisphoto
Algumas das características mais comumente atribuídas às praças estão relacionadas à presença de pessoas no espaço e aos usos que são atribuídos a ele, como, por exemplo, locais de convivência, práticas esportivas, turismo e manifestações. Estes diferentes usos, que muitas vezes vão além daqueles previstos no projeto, estão diretamente ligados ao nível do solo, onde as pessoas circulam e vivenciam o espaço. Vistas sob uma perspectiva aérea, por outro lado, as praças podem revelar outras características relacionadas ao seu desenho arquitetônico e sua inserção no contexto urbano.
A mobilidade se apresenta como uma das questões centrais de indagações e investigações sobre as cidades e os processos de urbanização.
Pensando nisso, somado aos conteúdos propostos pela pós-graduação Mobilidade e Cidade Contemporânea, ocorre o ciclo de debates on-line “Mobilidade em Tempos de Crise: Os desafios e o novo futuro da mobilidade urbana frente à crise política, econômica, social e sanitária”.
PROGRAMAÇÃO
PAINEL 3 – qui – 16.07
Mobilidade ativa é a solução? Com Glaucia Pereira (Multiplicidade), Hannah Machado (Vital Strategies) e Nabil Bonduki (FAU-USP)
mediação: Marta Lagreca | Escola da Cidade
CONVIDADOS
Glaucia Pereira | Multiplicidade - Bacharel em Física (USP), mestre em Administração de Empresas
Após 13 anos de esforço coletivo a Ronald Lu & Partners anunciou a conclusão da primeira fase do Tianhui TODTOWN: o primeiro empreendimento orientado pelos conceitos do TOD na China. O projeto que promove a sustentabilidade, o transporte de massa e o senso de comunidade em Xangai leva o conceito de Desenvolvimento Orientado ao Transporte Público (TOD), importante no desenvolvimento das áreas urbanas da China, para o próximo nível.
A mobilidade se apresenta como uma das questões centrais de indagações e investigações sobre as cidades e os processos de urbanização.
Pensando nisso, somado aos conteúdos propostos pela pós-graduação Mobilidade e Cidade Contemporânea, ocorre o ciclo de debates on-line “Mobilidade em Tempos de Crise: Os desafios e o novo futuro da mobilidade urbana frente à crise política, econômica, social e sanitária”.
PROGRAMAÇÃO
PAINEL 2 – qui – 09.07
O futuro do transporte público está ameaçado? Com Ana Odila Souza, Clarisse Linke (ITDP) e Olívia Aroucha (SPTrans)
mediação: Tácito Pio | Escola da Cidade
CONVIDADOS
Ana Odila Souza - Graduada pela Escola Politécnica da USP e pós-graduada em
O escritório de arquitetura liderado por Stefano Boeri acaba de apresentar seu mais recente projeto: um bairro sustentável as margens do rio que atravessa a maior cidade e capital da Albania. O Tirana Riverside, como está sendo chamado, será o primeiro projeto de escala urbana da Europa a ser desenhado para atender alguns requerimentos específicos que surgiram após a crise de COVID 19, incorporando soluções tecnológicas para promover um ambiente mais seguro e sustentável, concebido para atender rigorosas normas de sustentabilidade definidas pelo Governo Albanês e autoridades locais.
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Cidades como Paris foram reformadas e qualificadas no século 19 com pretexto de enfrentar doenças. Foto: Alexus Goh/Unsplash
Cidades e epidemias têm uma relação intrincada. Ao longo da história, cidades se constituíram como locais propícios à disseminação de doenças. Centros econômicos, sociais e culturais, vocacionadas para conectar ideias e desenvolver soluções, responderam às epidemias com inovação. Mas a melhoria do espaço urbano – com saneamento e fornecimento de água, construção de parques e espaços abertos, melhores condições de transporte – frequentemente veio acompanhada da recriação da cidade precária nas periferias.
https://www.archdaily.com.br/br/939978/planejamento-urbano-e-epidemias-como-doencas-do-passado-transformaram-as-cidadesFernando Corrêa, Luis Antonio Lindau, Henrique Evers e Laura Azeredo
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the city of Homs in Syria. Image via Shutterstock/ By Fly_and_Dive
Em um contexto de disputas políticas e econômicas que se desdobram em conflitos armados e consequentemente em destruição, as novas tecnologias surgem como uma solução, proporcionando uma oportunidade única para que possamos reconstruir estas cidade de forma mais equilibradas e sustentável. Ao longo da história da civilização humana, inúmeras cidade, países e até continentes inteiros tiveram que ser reconstruídos uma e outra vez por causa de guerras. Por incrível que pareça, o século 21 não será diferente.
Entretanto, nem tudo será como antes, principalmente devido aos avanços tecnológicos. Novas tecnologias estão pouco à pouco transformando a maneira que vivemos e também a forma como projetamos e construímos nossos edifícios e cidades. Com a inevitável incorporação da Inteligência Artificial em nossos processos de projeto e construção, a industria da arquitetura e da construção civil jamais será a mesma. Estas inovações transformarão para sempre o ambiente em que vivemos, e principalmente, a maneira como nos relacionamos uns com os outros. E esta mudança não necessariamente é algo negativo, muito pelo contrário. Uma vez conscientes disso, a IA poderá ser uma importante aliada dos arquitetos, ajudando-os a construir um mundo melhor para todos nós.
New Iorque, NY / EUA - 12 de maço de 2020. Imagem via Shutterstock/ por hector de jesus
Na medida em que o distanciamento social se torna a nova norma na luta contra o COVID-19, é difícil seguir a regra dos dois metros de distância nas cidades densas. A urbanista Meli Harvey desenvolveu um mapa de Nova Iorque que mostra a largura das calçadas da cidade, destacando as áreas onde o distanciamento social pode ser mantido.
Luanda, Angola. Imagem de mbrand85, via Shutterstock
Este artigo é um exercício de observação e análise das diferentes formas de ocupação e uso do solo em tecidos urbanos informais ou autoproduzidos nos arredores de Luanda, e sua relação com o centro urbano consolidado da capital angolana.
David Chipperfield Architects e Wirtz International Landscape Architects venceram recentemente um concurso em Berlim para converter a antiga zona industrial de Georg-Knorr-Park em um vibrante bairro residencial e comercial.
Conjunto habitacional do MCMV em Juazeiro do Norte, Ceará. Via Caos Planejado
Um dos problemas estruturais da sociedade brasileira é o crescimento excessivo da mancha urbana das cidades, comumente denominado de “espraiamento”, que resulta em uma ocupação urbana de baixa densidade. Essa ocupação dispersa dificulta a provisão de serviços públicos e compromete a qualidade de vida dos moradores, pois não gera demanda suficiente para o transporte de massa e induz à adoção do automóvel particular como modo de deslocamento. Para reverter esse quadro, a política urbana procura aumentar a densidade da cidade existente, seja construindo edificações novas nos lotes ociosos, seja recuperando edificações degradadas nas áreas centrais. No entanto, tal como atualmente concebida, a política habitacional favorece o espraiamento urbano.
Praça Raul Soares, Belo Horizonte. Foto de Luiz Felipe Silva Carmo, via Unsplash
O planejamento urbano é uma ferramenta valiosa para líderes municipais alcançarem o tão almejado desenvolvimento sustentável. Ajuda-os a formular objetivos de médio e longo prazo que reconciliam uma visão coletiva com uma organização racional de recursos para alcançá-la.
Na era moderna, seja na teoria ou na prática, a ideia de separação espacial entre casa e trabalho estava relacionada à divisão sexual tradicional de homens e mulheres e ao seu papel na vida cotidiana. Com base nos primeiros pensamentos feministas na arquitetura, este artigo discorre sobre a mudança do papel das mulheres no século XX e seu impacto no espaço construído.
Vista aérea de São Paulo. Foto de Sergio Souza, via Unsplash
As aglomerações, do ponto de vista natural, representam uma nucleação semelhante ao “modelo gravitacional”, onde os fluxos de energia e matéria seriam “otimizados”, através da aproximação e articulação – o centro urbano. Etimologicamente, como sabemos, pólis, do grego, indica o caráter coletivo e político da formação do espaço urbano.
https://www.archdaily.com.br/br/934846/complexidade-e-alta-entropia-em-que-medida-ainda-e-possivel-planejar-a-cidade-no-seculo-xxiJosé Augusto da Silveira